quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Primeira palavra do bebê. Qual foi a sua?

Entre fios linhas e tecidos, junta-se muito papo bom, cafezinho, madeleines, e lá vamos nós. E cada vez mais percebo o quanto os povos são parecidos.
Por alguma prosa qualquer, começamos a conversar sobre infância e daí a pouco surgiu a primeira curiosidade.
Qual foi a primeira palavra que você disse? Você sabe?



Minha mãe contava, que pra alegria do meu pai e pra decepção enorme dela, um dia na peleja de me ensinar a falar, naquela de;
- Fala: papai, mamãe.
Eu lasquei um sonoro e bem pronunciado: papai! Tadinha!

Uma vizinha aqui, cujos pais são chegadinhos num palavrão, usam e abusam quiném eu, ( não aqui no blog porque manero, mas de vez em quando escapole um ) de tanto ouvir os pais declamando, sua primeira palavrinha foi um bem colocado:
- Putain!
Nosso tão amigo pqp.



Me lembro de um casal amigo, que também usava e abusava das palavras de baixo calão, ( isso não parece palavrão? ) que se assustou quando viu sua pequetita tentando abrir a porta da geladeira, e não conseguindo, lascou um ( falo, mas não tenho coragem de escrever aqui ) bem falado, e, pior ainda, usado com toda propriedade. A partir deste dia, repensaram sobre o assunto. Não muito...rs.

Meu pai contava, que quando era solteiro seu vocabulário era recheado de palavrões. Aí, quando se casou achou por bem manerar, porque logo vieram os filhos e queria dar bom exemplo. Mas, segundo ele mesmo, foi um sacrifício em vão.
- Deu no que deu. Não adiantou nada!
Dizia ele quando eu soltava um daqueles bons de ser falado. Daqueles que liberam a alma. Diferente da minha mãe, que não falava nem merda.

Minha mãe contava também, que meu irmão, diferente de qualquer criança desde já pequetito, não disse nem papai nem mamãe como primeira palavra. Nós estavamos viajando de trem, e antes dos alto-falantes ou dos letreiros que hoje indicam a próxima estação existirem, lá "evinha" um moço gritando a plenos pulmões o nome da próxima estação. No que ele anunciou:
- Bauuuuuuu...
Meu irmão repetiu no mesmo tom:
- Bauuuuuuuuuuuu...
Vamos e convenhamos, muito mais fácil do que papai ou mamãe.

4 comentários:

  1. Não sei o q disse primeiro, nesta altura do campeonato acho q nem a minha mãe se lembra mais , rsss
    Mas um palavrão tem lá a sua hora,ah se tem. Eu particularmente quase n falo,lá em casa era regime que nem militar, era proibido.
    Hoje até arrisco um tiquim.
    bj

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  2. Tente mais um pouco Maga, e saberá do que tô falando. Alivia....rs
    bjins

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  3. Nossa Thel não falava. tínhamos um a Casa de Chá em Campos do Jordão que na propaganda parecia enorme, mas era um buraquinho lindo no funco do
    shopping Abernéssia. Ficava ela reinando num carinho alto, daqueles antigos que tem roda de trem, sabe qual? Lindinha,brincava com seus bichinhos e as amigas das outras 19 lojas vinham e passavam a cantilena: 'fala Papai, Mamãe!' Ela necas.
    Em frente, havia uma floricultura e minha amiga Rosa a proprietária. Ela brincava sempre ( e era o dia todo!) qdo o forno começava as funções: 'guarda prá mim o que caiu pro cachorro'. Saindo a fornada, eu chamava: ROOOOOSA! Ela prontamente atendia, fazia uma dancinha,sentava e com umas unhas lindas (que tem até hj!) jogava o cabelão loiro prá trás e dizia 'Chamou?' E dá-lhe café com o que estivesse saindo do tabuleiro.
    Um dia, eu colocava esfihas na estufa e falei pro meu amrido e nossa Ana, funcionária e comadre, é bom chamar a Rosa. Antes que pudessemos abrir a boca, a nossa até então tatibitate cria solta um sonoro, alto e claro: 'OOOOOSA!' Juro, parou o fim do shopping! Saiu gente do cabelereiro com tinta na cabeça, o senhor da malharia, as meninas da loja infantil....e Thl td , td repetia a quem pedisse:' OOOOSA!' Tb depois disso, só tirando a pilha! Igual Emíla e sua pílula falante!

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  4. Bom demais o causu Feifis...imagino, que depois disso nunca mais ninguem chamou a Rosa de Rosa...só, oooooosssaaaa!!!
    bjins

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