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terça-feira, 27 de abril de 2021

Preparando o próprio enterro com muito humor.

Este causu é daqueles, que contando custamos a  crêr.
Minha amiga querida, que mora nas montanhas do alpes franceses, foi com o marido, muito prevenido, pra ele comprar um buraco pra se ajeitar depois de morto. 
Foi só de compania.

Foram atendidos por um senhor muito símpático, que mostrou suas cartela de ofertas. Como dizia meu amigo que trabalhava na Funerária da Santa Casa:
- Por favor o senhor pode me acompanhar até o show room, que vou lhe mostrar o que temos de novidades em matéria de caixões.
Isso também lógico,  na maior seriedade, como se tivesse mostrando um carro último modelo, sonho de consumo de qualquer ser vivo.



Continuando...

- Temos alguns túmulos com vista pras montanhas, vista pra planície, e tem unzinho, que dá mesmo pro pequeno riacho que corre no vale. Lindo, por sinal o riozinho,  com água limpinha e gelada.
Quem pode querer mais do que isso?  Descansar pra sempre, na horizontal, sem vizinho pra encher o saco, todos os habitantes com o mesmo objetivo,  que é o sossego,  mesmo que não tenha sido por opção, mas, já que alí estão !
O marido escolheu o que melhor lhe convinha, combinaram tudo, acertou, pagou,  e  já se preparando pra sairem, vira o vendedor, com a maior seriedade do mundo, também como meu amigo da Funerária, como se tivesse oferecendo um champagne da melhor qualidade pergunta pra minha amiga:
- A senhora não quer aproveitar e comprar o seu também? A prefeitura tá com um promoção pra quem compra dois. Tá valendo muito a pena.
Ela nem pensou duas vezes antes de responder polidamente e cair fora daquele lugar:
- Não, obrigada, não tô pensando em morrer tão cedo!


 
postado em  23/10/2010 
 
 
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O primeiro velório a gente nunca esquece



O primeiro velório de que me lembro ter ido foi do meu avô paterno. Pra mim e pro meu irmão foi uma festa. Me lembro perfeitamente de nós dois correndo pela casa, rodeando o caixão colocado no meio da sala de estar, e meu irmão fazendo cócegas nos pés dele, porque o vovô tinha uma risada tão boa, tão alta e tão contagiante, que fazia rir quem tivesse junto, e na pequena cidade que ele morava ela era ouvida de longe.  E meu irmão não entendia porque seu vovô não ria mais das cócegas que ele fazia. Eu devia ter uns 4, 5 anos.
Já pulando pros meus 15, 16 anos, foi a vez de  perder a primeira pessoa querida. E sofrer. Foi a mãe de uma grande amiga e colega de escola. A gente era muito grudada. Coisas de estudar juntas, dormir uma na casa da outra, e a mãe dela era uma fofa. Ela morreu muito rápido dando um baita susto em todo mundo.
Não sei se já tinha ido a um cemitério antes desta morte. Talvez não e você vai entender porque.
Me lembro de ter saído da escola e ido direto pro cemitério. Só Deus sabe porque fui sozinha. Cheguei lá e comecei a procurar minha amiga e as outras amigas da escola que tinham ido na minha frente. Andei, andei, e vi ao longe um amontoado de pessoas, apressei meu passo, porque pelo visto já tava atrasada. Cheguei devagarinho e fiquei um pouco distante meio sem saber o que fazer.
Depois de alguns minutos, comecei a ver que não reconhecia as pessoas. Eu não conhecia todos os parentes da família e nem todos os seus amigos, mas tava esquisito porque não reconhecia ninguém. Olhei todos que pude e nada! Comecei a achar que tinha alguma coisa errada.
Foi aí que cheguei perto de alguem e perguntei o nome da pessoa que estava sendo enterrada. Era o Sr. não me lembro. Me deu um pavor, uma aflição danada por já ter perdido um tempão velando o defunto errado. Se já tava atrasada, agora então é que não veria nada, nem poderia dar meu último adeus pra minha amiga. Saí desesperada procurando outro amontoado de gente, e só então percebi que havia vários amontoados. Não somente eu havia perdido uma pessoa querida naquele dia. Muitos outros também.
Até hoje, não tem uma vez que vou a um cemitério,  ( e olhe que agora  já são dezenas de vezes!)  que não me lembro desta cena e deste dia, e penso:
- Só me lembro de que outro alguem morreu quando venho aqui.
O mesmo acontece com os hospitais. Quando estou lá sofrendo por alguem é que me lembro que outros tantos também estão.
Mas ainda bem que é assim, porque senão a gente não ia ter tempo de dar uma risada nesta vida!
Cada coisa no seu tempo e na sua hora.

E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

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