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quinta-feira, 20 de maio de 2021

Uma das maiores alegrias que tive nos últimos tempos!

Eu sempre brinco falando sério, que  tive e tenho uma vida tão boa, mas tão boa, que deveria passar a metade do dia ajoelhada em grãos de feijão pra agradecer.
E devo a muita gente esta alegria de viver a vida, e o rumo que dei a ela. Meus pais foram figuras essenciais...duas figuras simples nascidas em cidades do interior das Gerais, mas com uma visão de mundo rara pra época que educaram a mim e ao meu irmão. Sempre fui "a diferente" da turma. Graças a eles. Confiança, otimismo e respeito, são as palavras chaves da educação que recebi.
Mas, não é sobre eles que vou falar hoje. Eles estão presentes e colados em mim todos os dias. Referências da minha vida.


Tive uma professora de sociologia que marcou muito minha vida. Quando a gente é adolescente, não percebe nada, ou quase nada do que tá sendo grudado na placa-mãe da nossa cabeça, e, nem sonha com o quanto vai ser importante toda aquela informação pro resto de nossas vidas.
Neusa. Ela se chama Neusa. Umas das maiores influências que recebi na vida.Tô sempre me lembrando dela, da sua forma de dar aula sentada em cima da carteira, o que era ousado pros anos 60. Da sua maneira de ensinar de falar sobre sociologia.
"A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações."

Pense bem,  uma figura que sofreu com a ditadura militar nos anos 60, foi massacrada de todas as formas, física e mentalmente, dando aula pra um bando de adolescentes cheias de curiosidade. Era bom demais. E ficamos amigas. Era aquela professora que ia pra casa da gente, nós nos reuníamos na casa dela. E dá-lhe assuntos. Falávamos sobre tudo, sobre sua experiência no Projeto Rondon, sobre tortura, sociedade de uma maneira geral, costumes, direitos, deveres, deveres direitos.  Uma verdadeira ídola pra mim.
Depois que me formei, o rumo da vida foi tomando rumos diferentes e nos afastamos. Nunca mais vi a Neusa.
E domingo, esperando em SP o vôo pra BH,  quem eu vejo, depois de milhões de anos? Minha querida professora. Fiquei doidinha. Chamei por ela e ela não mudou absolutamente nada. Abriu um sorriso lindo e veio de braços abertos me cumprimentar. Me reconheceu? Claro que não! Mas imagino que este fato deve acontecer sempre e ela sabe que é ex-aluna. Estava com o filho, um gato, adulto. Quando a conheci ela não tinha filho ainda. Foi rápido o encontro, mas o tempo suficiente pra eu dizer a ela o tamanho da importância que ela teve em minha vida e ela me passar seu endereço, que não anotei de tão desorientada que fiquei, e esqueci o número. Só me lembro do nome da avenida. Mas, não tem problema. Ficou mais fácil encontrá-la. São Paulo é uma aldeia...rs.

Ps.: Só pra ilustrar,  um casinho entre os vários que ouvi e aprendi com a Neusa. De quando ela foi pro Projeto Rondon. Naquele tempo,  interior do Pará era o fim do mundo. Vários estudantes em uma cidadezinha daquele interiorzão de Deus e uma mulher ribeirinha começa um trabalho de parto. Já tinha vários filhos. E naquele sofrimento da criança não nascer, e dores, e gritos e desespero,  um dos estudantes, que tava no segundo ano de medicina, sem saber praticamente nada tomou coragem e foi ajudar. Não teve outra opção. Depois de muito tempo tudo findou, mamãe e bebê felizes, então este estudante resolveu conversar com o pai da criança e avisar que a mulher não poderia ter mais filhos. Outro parto ela não suportaria. Morreria. E o matuto, mais simples e ignorante impossível, virou sério e disse pro moço:
- E o que eu tenho que fazer? O que eu tenho com isso?
Parece mentira, mas quando lemos ou escutamos estes causus, ficamos sabendo que até hoje, lá nos fundões deste Brasil, mesmo com a televisão,  a informação ainda tá distante do povo. Muita coisa mudou e muita coisa precisa mudar. 
 
post de  - maio 26, 2011
 
 
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sexta-feira, 14 de junho de 2019

TUDO TEM SEU TEMPO - CAUSU NO MYANMAR


Quando estive no Myanmar, o gerente do meu hotel me arranjou um motorista de táxi que andou comigo o tempo todo. Foi um sucesso. Maior economia de tempo e dei a sorte de pegar um cara super bem humorado e cheio de sabedoria.
Batíamos altos papos.
Não sei se já contei aqui, mas teve um dia que ele riu até engasgar, quando chegamos em um determinado lugar, eu não saí do carro e disse pra ele:
- Tô morta! Não saio daqui nem fudendo. Você já me conhece, e dando meu celular pra ele falei: Vai e faz fotos bem legais. Fico aqui te esperando. Hoje vou ficar dormindo no carro. Você será o turista que sofre.
Ele riu muito dessa bobagem.
Com esta polêmica sobre as patinetes, me lembrei dele.
Não sei se todos sabem, mas o Myanmar tem relativamente pouco tempo que foi aberto pro turismo e pro mundo.
Conversando com ele sobre o trânsito de motos que é enorme, perguntei se não tinha muito acidente.
Ele disse:
- Olhe, quando foi permitida a importação em nosso país, uma das primeiras coisas que começamos a comprar da China foram as motos.
Antes todos andavam de bicicleta. Tranquilo. As motos chegaram e foi um desastre. O povo subia nelas e ia andando desembestado, trombando, caindo, se machucando e até morrendo. Foi um desastre. Não existia regra alguma e "a velocidade da moto" nem se comparava com a da bicicleta. Com o tempo, fomos nos acostumando, criamos nossas próprias regras (me lembrei dos códigos de buzina na Índia) e hoje raramente tem um acidente. Todos sabem se comportar, respeitam uns aos outros.
O que falta pra nós brasileiros em primeiríssimo lugar, chama respeitar o outro. Na rua ou na calçada. Se rolar respeito, com o tempo tudo fica bem.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

SENDO BRASILEIRO COM POUCO ORGULHO



...ebaaa!!! bora ver as meninas do futebol no Mineirão! 
Que alegria!
E junta um monte de amigos e família e pega táxi pra ir até o Move, (ônibus pro estádio) porque não dava pra ir de carro, beleza, precisamos usar o transporte público que funciona em grandes cidades e aqui também vai ser legal, mas pra ser legal, o povo que usa também precisa ser legal, então empurra-empurra pra fazer fila, empurra-empurra  pra fila andar e aparece um mané gritando "Mineirão saindo agora, quem quer?" e 
povo sai da fila de comprar o bilhete do ônibus e paga pro mané, e ele que tinha um cartão cheio de "pré comprado" passa quem pagou na frente, o cara que toma conta da roleta (comparsa?) finge que não vê, neguinho na fila grita "pouca vergonha!" e o cara da roleta finge que não houve, e entra no ônibus lotado, espremidos, que sai numa velocidade maior do que a permitida e todos gritam de alegria e festa ou de medo, e vamu qui vamu chegando perto do estádio, e o ônibus para num lugar diferente do lugar marcado no mapa, e andamos e andamos, e aí vem a primeira revista, homens pra esquerda e mulheres pra direita, e os membros dos grupos com medo de se perder, e continua o baile, chegando perto das catracas de entrada o bicho pega porque a multidão se aglomera e vira uma situação de pânico, porque qualquer pequena merda que rolasse viraria uma merda enorme, e o jogo já começando lá dentro, criança chorando, e chega um espertinho e tira a grade e passa, e todo mundo grita, e não mais que de repente torcedores retiram as grades e todos invadem em direção as catracas e aí não tem mais controle de nada, nem de revista, nem de conferência de ingresso, nem quem pagou mais ou menos vai pro lugar escolhido, quem pagou mais, senta onde dá, e bora assistir o jogo, meninas valentes, jogo bonito de se ver, mas 
 deixamos de assistir o final porque prevendo a peleja da saída saímos antes  e não mais voltamos pro dia seguinte já com ingresso comprado pra outro evento porque ninguem é de ferro pra segurar uma barra assim dois dias seguidos, enquanto ouvíamos  os torcedores aos berros cantando dentro do estádio:

"EEEUUUUU......SOU BRASILEEEEEIIIRROOOO, COM MUITO ORGUUUULHHOOOOO!!!!

Não senti orgulho de ser brasileira nesta noite.





ps.: escrevi este post com a situação narrada por minha sobrinha na época das Olimpíadas e me esqueci de postar.
Infelizmente ainda tá em tempo.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

SENDO BRASILEIRO COM POUCO ORGULHO



...ebaaa!!! bora ver as meninas do futebol no Mineirão! 
Que alegria!
E junta um monte de amigos e família e pega táxi pra ir até o Move, (ônibus pro estádio) porque não dava pra ir de carro, beleza, precisamos usar o transporte público que funciona em grandes cidades e aqui também vai ser legal, mas pra ser legal, o povo que usa também precisa ser legal, então empurra-empurra pra fazer fila, empurra-empurra  pra fila andar e aparece um mané gritando "Mineirão saindo agora, quem quer?" e 
povo sai da fila de comprar o bilhete do ônibus e paga pro mané, e ele que tinha um cartão cheio de "pré comprado" passa quem pagou na frente, o cara que toma conta da roleta (comparsa?) finge que não vê, neguinho na fila grita "pouca vergonha!" e o cara da roleta finge que não houve, e entra no ônibus lotado, espremidos, que sai numa velocidade maior do que a permitida e todos gritam de alegria e festa ou de medo, e vamu qui vamu chegando perto do estádio, e o ônibus para num lugar diferente do lugar marcado no mapa, e andamos e andamos, e aí vem a primeira revista, homens pra esquerda e mulheres pra direita, e os membros dos grupos com medo de se perder, e continua o baile, chegando perto das catracas de entrada o bicho pega porque a multidão se aglomera e vira uma situação de pânico, porque qualquer pequena merda que rolasse viraria uma merda enorme, e o jogo já começando lá dentro, criança chorando, e chega um espertinho e tira a grade e passa, e todo mundo grita, e não mais que de repente torcedores retiram as grades e todos invadem em direção as catracas e aí não tem mais controle de nada, nem de revista, nem de conferência de ingresso, nem quem pagou mais ou menos vai pro lugar escolhido, quem pagou mais, senta onde dá, e bora assistir o jogo, meninas valentes, jogo bonito de se ver, mas 
 deixamos de assistir o final porque prevendo a peleja da saída saímos antes  e não mais voltamos pro dia seguinte já com ingresso comprado pra outro evento porque ninguem é de ferro pra segurar uma barra assim dois dias seguidos, enquanto ouvíamos  os torcedores aos berros cantando dentro do estádio:

"EEEUUUUU......SOU BRASILEEEEEIIIRROOOO, COM MUITO ORGUUUULHHOOOOO!!!!

Não senti orgulho de ser brasileira nesta noite.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

ABUSO, PRECONCEITO, INTOLERÂNCIA - NÃO PODEMOS ADMITIR!


Quando aquela moça foi estuprada dentro de um ônibus, na Índia, recebi uma avalanche de mensagens de pessoas indignadas. Até parecia que eu havia participado da cena.
Ao que todo mundo me perguntava, pedia explicação, esclarecimento, eu respondia dizendo: tanto na Índia como no mundo inteiro, mulheres são estupradas. Até pelos próprios maridos. O problema é que os estupros feitos por um homem só, não são notícia. Não vendem notícia. E na Índia existe 1 milhão de pessoas a mais do que no Brasil. Consequentemente, mais problemas.
E senti, que as agressões que recebi eram indiretas. Eram de pessoas que não se conformam por eu ajudar as crianças de lá.
Sobre este assunto, nem falo mais. Enchi. Puro preconceito, intolerância.
Mas, não aceitar preconceito, abuso, intolerância, isso nunca vou me cansar de defender. Principalmente contra nós mulheres.
Infelizmente vivemos em uma era que tudo passa muito rápido e poucos verdadeiramente se compadecem diante dos problemas, e tomam em suas mãos o compromisso de fazer alguma coisa, não só no momento, mas pra sempre.
Eu sou do tipo que pega pra sempre.


Respeito, carinho e atenção, são ensinamentos que fazem parte da educação em nossa 
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

TRABALHANDO MUITO HOJE, PRO AMANHÃ SER MELHOR


A vez de Angelo


Crianças naufragaram na viagem para o futuro


No dia 11-2-2005, o helicóptero do presidente Lula desceu na comunidade de Canaã, no agreste pernambucano, ao lado da cidade de Toritama; o presidente caminhou até um grupo de crianças e agachou-se em frente a elas. Um fotógrafo captou a cena, e a foto foi publicada nos jornais. Ao vê-la, decidi visitar as crianças e, com base no que observei, escrevi uma carta ao presidente, sob o título “Estas crianças têm nome — como dar-lhes um futuro?”.
Descrevi a realidade onde elas viviam, especialmente a escola onde estudavam, reconheci que o presidente ainda não era o culpado daquele triste cenário de penúria educacional e pobreza social, mas que seria o responsável se, dez anos depois, o quadro se mantivesse; na carta sugeri dez medidas para mudar aquela realidade, seguindo as linhas do projeto que tentei executar ao longo de 2003, quando fui ministro da Educação.
Na semana passada voltei ao local e vi a tragédia resultante de dez anos de abandono da educação e falta de políticas públicas consistentes para a emancipação dos pobres.
A menina — na foto está bem em frente ao presidente — de nome Taciana, então com 6 anos, deixou a escola aos 14, engravidou aos 15 e aos 16 tem um filho com 1 ano e dois meses, chamado Angelo Miguel. Seu irmão, conhecido como Cambiteiro, estava no grupo, mas não quis aparecer na foto. Fora da escola antes dos 15 anos, tornou-se vigilante informal nas pobres ruas de Canaã, até ser assassinado.
O menino chamado Rubinho, então com 7 anos, para quem o presidente Lula parecia olhar, deixou a escola antes da quinta série e, aos 17, tem um filho de nome Natan Rafael. Seu irmão Diego, que não aparece na foto por ser então muito pequeno, hoje com 15 anos, já esteve preso; na cadeia foi jurado de morte pelos presos, esfaqueado, fugiu do hospital e desapareceu. Jailson, o que ri para o presidente, e Josivan, na ponta direita da foto, deixaram a escola antes de terminar a quarta série. Jaques, então com 9 anos, deixou a escola com 13; o menino conhecido como Nego, então com 8 anos, não estudou e tem hoje dois filhos.
Nesses dez anos, a vida daquelas crianças tornou-se uma monótona repetição de fatos e fracassos: todas deixaram a escola antes de concluir o ensino fundamental, fazem parte do exército de analfabetos funcionais que ocupa o país; todas foram trabalhar ao redor dos 15 anos, em trabalhos informais sem qualificação; tiveram filhos ainda na adolescência; nenhuma teve o futuro a que tinha direito ao nascer.
Toritama é um Mediterrâneo onde aquelas crianças naufragaram na viagem para o futuro, diante dos olhos do presidente Lula e de todos nós.
Dez anos depois carreguei nos braços Angelo Miguel, filho da Taciana, e me veio o triste sentimento de ver nele a repetição do mesmo histórico círculo vicioso que gira passando de pais para filhos, sem mudar o rumo do destino. E seria tão fácil, se garantíssemos escola com qualidade para todos de uma geração, como aquela de Canaã, dez anos atrás. Sem isto, agora é a vez de Angelo.
Cristovam Buarque é senador (PDT-DF)

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/a-vez-de-angelo-17680345#ixzz3nfk9NfLX
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 



“Assim como a escravidão e o apartheid, a pobreza não é natural. É criada pela Humanidade e pode ser superada e erradicada pelas ações dos seres humanos. Às vezes, cabe a uma geração ser grande. Vocês podem ser essa grande geração.” – Nelson Mandela

 

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

FAZENDO NADA MAIS QUE MINHA OBRIGAÇÃO

 Você não calcula a alegria das nossas crianças quando servimos maçã no lanche.
Me lembro direitim de que na minha infância maçã era fruta rara e cara. A gente só comia quando tava doente. Era um "carinho, um agrado, um dengo" .
A Índia é o Brasil de 50 anos atrás...sem tirar nem por. E uma das coisas que mais penso quando estou com as crianças, é como mostrar pra elas o caminho legal pra ser seguido. Como já passamos por este caminho, tentar mostrar o que funcionou e o que não funcionou pra nós. Povos e pessoas são diferentes, culturas são diferentes, mas em geral o básico pra ser feliz é o mesmo em qualquer lugar do mundo.
 Eu sempre questiono quando alguem diz; 
- Fulano é muito honesto.
Pra mim, ser honesto não é nada mais do que uma obrigação. Normal ser honesto. Normal respeitar o próximo, normal ajudar, normal querer bem.
Nesta era em que vivemos, valores tem mudado. Valores que não deveriam estar mudando.
Me lembro de  minha mãe dizendo sempre por favor, muito obrigada, me dê licença, me desculpe,  e me ensinando  que " ser educado, nunca vai cair de moda ".
Não é moda ser uma pessoa legal.
Não é quiném usar determinada roupa ou sapato.

Esta semana recebi um imeio de uma amiga citando uma frase ouvida em uma palestra do Trigueirinho ( que não conheço mas me interessei em conhecer )


"A gente não deve ajudar alguém, nem esperando nada em troca, MUITO menos pra se sentir feliz, fazendo o bom, consciência tranquila. Porque é isso que a gente tá aqui pra fazer". 
Mais sensato e verdadeiro, impossível!
A propósito: servimos maçã muito raramente, porque é caro e são muitas crianças e pra elas ficarem mais felizes ainda, comem pelo menos duas maçãs. Overdose...rss....
Sabe quanto custa 1 maçã?
Mais ou menos  R$ 0,60 cada.  Muito caro.
Comprando 120 maçãs gasto R$ 72,00
Veja se você pode contribuir com alguma maçã.
Nossos pequetitos vão amar!!!!
 

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Boas maneiras e respeito é bom e todo mundo gosta!



Assistindo nesta segunda-feira a Leda Nagle no Sem Censura,  antes de tudo me lembrei da minha mãe que sempre dizia:
- Educação nunca vai sair da moda!
Pra mim ela estava certíssima.

O assunto era viagem e o Fábio Arruda, que vi pela primeira vez "na Fazenda", falou de uma forma muito engraçada sobre um dos tópicos do seu novo livro,  "Etiqueta não tira férias"- educação dentro e fora do avião. E por coincidência, sempre observei o comportamento das pessoas pelos Caminhos por onde andei, nos aeroportos, aviões, onibus, rodoviárias. O que não falta é gente muito mal educada. Sem noção nenhuma do que seja dividir um espaço com o outro.

Sábado mesmo em NYC esperando o nosso vôo, ouvi mais uma vez um papo que sempre ouço nas salas de espera. Pessoas querendo contar pra quem não tá interessado em saber ( por isso falam tão alto)  todas as suas experiências em vôos, compras, cidades, mundo. É um tal de:
- NY já foi bem melhor pra isso ou praquilo. Há anos atrás (sinalizando  que já veio mais de uma vez) era muito mais fácil fazer isso ou aquilo.
- Não estou suportando estes aeroportos depois que viajar ficou acessível pra muita gente! Um horror a gente se misturar com essa gentinha!
- Olhe a bagagem daquela lá...muambeira com certeza!
- Antipatia de ter que ficar tirando sapato, passar em raio X. Antigamente era  tudo tão mais tranquilo...(outra dica de que é campeã em viajar, mas não aprendeu nada!).
E falam alto, muito alto, como se estivessem no quintal de casa.
- Fulaaaana, trás uma Coca pra mim.
E mais alto ainda, porque a outra já vai longe:
- Liiiiigth!!!

Dentro do avião também é duro na queda. Gente que espalha a bagagem de mão no bagageiro, achando que aquele espaço só a ele pertence.
Enquanto as pessoas se ajeitam pra viajar, uma das coisas mais indelicadas que sempre percebo, é já abaixar o encosto da poltrona e se esfacelar.Tipo, já me ajeitei, foda-se quem ainda não o fez. O pobre que vai se sentar atrás de uma anta desta, não consegue passar, se esforça, empurra o encosto e o outro se fazendo de bobo. Parece que sente prazer em ser mal educado. Não subir também o encosto na hora de jantar ou lanchar é outra falta de educação muito comum. Ou levantar derrepente o mesmo encosto fazendo você derrubar pra todo lado o líquido ou o que estiver tentando comer naquela falta de espaço.
E quem fica clicando no botão de chamar as comissárias, como se fosse um assunto muito urgente? As coitadas tentando ajeitar a vida de todo mundo e o mané querendo um copo d'água. Pode esperar nem um tico meu senhor?
Tô cansada de não ouvir um por favor, um muito obrigado,  em vôos. Passa a aeromoça toda gentil oferecendo bebida.
-Quer beber algo senhor?
- Coca.
Seco, sem nenhuma gentileza. Ela só está trabalhando, não é sua escrava!
A moça pergunta.
- Gelo?
- Não.
Ela entrega o copo e não ouve um grunhido sequer. Fico com vergonha pelos outros.

Outra que dá ódio. Pessoas que se apoiam no encosto da frente pra mudar de posição, ou se levantar. Você com a cabeça no encosto tentando se relaxar, derrepente uma mão arranca um tufo de seus cabelos. Dá vontade de dar um murro pra trás. E pode esperar, que o mesmo vai acontecer quando este infeliz voltar de onde ele foi. Vai de novo apoiar a mão na sua cabeça e arrancar o tufo que ficou.
Duro!
E aqueles pais que dizem pro garoto que não para de dar empurrão no seu encosto, chupes, bater os pés:
- Olha que a tia vai se zangar com você!
Me zangar com a criança, nem morta! Matar os pais já me passou pela cabeça várias vêzes.

E preciso me concentrar, respirar fundo pra não me estressar quando o avião coloca as rodas na pista e já começamos a escutar os clic-clic de cintos de segurança se abrindo.
Ontem chegando aqui em BH, um zé mané fez isso, e ouvimos na mesma hora o comissário dizer:
- Ainda não foi autorizado desafivelar os cintos, estamos taxieando. Por favor respeitem os avisos, etc..etc..
Não aguentei e disse:
- Bem feito! Podia ter dormido sem essa.
Ele, que tava duas filas na minha frente, nem olhou pra trás. Antipatia!

E os celulares? Até parece que o mané que tá esperando o viajante no aeroporto não sabe, e precisa ser informado de que acabamos de chegar, e que o aviso tem que vir de dentro do avião. Os quadros de horários dos aeroportos não são confiáveis, deve pensar este povo! Nem bem acabamos de aterrizar já começamos a ver as luzes dos celulares ( que só devem ser ligados quando você sair do avião ) e os jacus dizendo:
- Cheguei. Daqui a pouco a gente se vê.
Dãnn...
Não, desceu no meio do caminho!!! Se ligou dizendo que tava dentro do avião e partindo, pra onde pode ter indo neste tempo?
Ou:
- Fiz boa viagem. Você já tá chegando? Ah! Já chegou? Tô saindo. Eta moleza. A fila não anda. Povo lento! Não sei porque demoram tanto pra abrir esta porta!
Deve ser porque querem colocar uma escada ou um túnel pra ficar mais fácil pra você ir do avião até o prédio do aeroporto! Esta pessoas não pensam, que uma escada mal colocada pode causar um acidente horrível. Já prestaram atenção na altura da porta do avião até o chão?
Até parece que é um médico aflito, indo fazer uma cirurgia que só ele pode realizar. Última esperança do doente.
Tem que ter muita paciência mesmo.

Ainda tem a turma que me dá dó de ver chegando pra viajar com saltos altíssimos, calças coladas, botas de salto alto e fino, justas nas pernas. Depois de 10 horas apertada numa classe econômica, mal assentada, mal alimentada, calor, frio, pressurização, sem conseguir dormir, os pés chegam inchados, um pão de forma, e a negada sai mancando, ou com metade da bota desabotoada, arrastando o sofrimento pelos corredores. A vaidade causa sofrimentos inesquecíveis pra esta turma que morre mas não sai do salto. Estas cometem uma falta de educação para com elas mesmas. Falta de respeito para com o próprio corpo.

Você tem também experiências parecidas pra contar? Conte pra nós. Vamos tentar fazer com que as viagens já tão cansativas, sejam  mais relaxadas, mais amicáveis, colaborar com o colega do lado sendo gentil e prestativo. Não custa nada ajudar alguem a colocar uma mala pesada num carrinho. Pense sempre em como você gostaria de ser tratado. E faça o mesmo com o outro.

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