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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

REYNALDO ROCHA - HOMENAGEM À FRANÇA

Ao mortos, assassinados covardemente do CHARLIE HEBDO,
À França, tão amada. Paris eterna. Carcassonne. Bordeaux. Paul. Cannes, com o Promenade des Anglais.
Nantes... A linda Tours, com seus telhados de barro preto e suas saladas inesquecíveis. Bayone, tão espanhola quanto francesa, com a culinária que une os dois países,...Le Havre e Calais. Dijon e Lyon.
Como esquecer as três vezes que lá estive, com minha eterna ex-esposa sempre amada, vendo o encanto com os olhos que registravam locais, sabores, pessoas e paisagens na máquina fotográfica que ninguém perde e todos tem? A memória. A Paris dos restaurantes gregos. Da margem direita do Sena. De Notre Dame. Marais e Quartier Latin. Sentado nas mesinhas de fora dos cafés com uma flute de vinho barato em maões , vendo os locais levarem as baguetes sob o sovaco sem nenhum papel a embalá-los. Os franceses que se recusavam a falar ingles (e a gente SABIA que eles falavam!) exigindo que a comunicaçao fosse em francês - até saber que éramos brasileiros! Aí, o carinho aflorava. A loucura das rótulas de transito no Arco do Triunfo. À época, o enxame de japoneses em museus e no Champs Elysèes. O anoitecer com os bares se repaginado para a noite, com seus garçons de avental branco, impecável na vestimenta. As livrarias abertas onde se passa HORAS lendo livros novos que ninguém se incomoda. O trânsito caótico e o estacionamento sobre as calçadas. A alegria. A LIBERDADE.
Não, nenhum país merece ser vítima do sectarismo e da violência.
E menos ainda a FRANÇA. Pela história. Pela cultura que influenciou o período mais profícuo de produção artística em todo o mundo, nos tempos dito modernos.
Minha paixão por Portugal é atávica. Nasci lá, mesmo sendo carioca e tendo nascido no RJ.
Minha adoração por New York é quase que poética e assustadoramente avassaladora.
Meu amor por New Orleans é fruto da mistura da cultura negra, espanhola e francesa, que deu forma ao jazz e à cozinha creoule.
Minha adoração pela França é mais racional. É pelo que ela é.
Todo ser humano deveria conhecer ao menos, Paris. Entenderia melhor a evolução da humanidade. A influência no restante do mundo. Só lá os artistas ( a lista seria imensa: de Sartre a Comte-Sponville, de Degas a Levbreve, de Baudelaire a La Fontaine) além de ser a terra de acolhida de exilados. Sejam estes políticos ou da vida. Que buscavam em Paris razão para existir, como no rock, como Jim Morrisson do The Doors que buscava se achar e lá morreu, nesta busca.
A França é - sempre será - o berço de uma civilização que fez da Igualdade, Fraternidade e LIBERDADE a razão que cada um aprende antes mesmo de saber escrever.
Não merecia.
Esta música - sim, sou cada vez mais musical - é uma homenagem minha aos sacrificados nesta bestialidade desumana que se abateu sobre a França. E por isto, sobre o mundo. 


Ps.: Com um beijo especial pra Michette, nossa amiga em comum, em nome do meu amor por todos os franceses.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

JE SUIS CHARLIE

 
 Mais um texto para vc Morena, onde tento (será que consigo?) a minha dor. Real.
Mas não se matam cavalos?
Na obra genial de Horace Mccoy , um retrato da depressão dos

anos de 1930 e a Grande Depressão americana.
Era comum, à época, casais dançarem horas (e dias) a fio por
algum dinheiro, onde se esperava alguma salvação ao que viviam. A miséria e falta
de perspectiva de vida.
Uma aberração social com justificativa do desespero.
Como o mundo mudou, desde então.
Mas, hoje se matam chargistas. Em nome não mais da
sobrevivência. Mas da certeza que somente o sectarismo radical – o fundamentalismo
– pode proporcionar.
São jornalistas. Um tipo especial deles. Como um Chico
Caruso, que nos Roda-Vivas da TV Cultura faz ao vivo, o que a maioria só
conseguirá fazer – escrevendo – horas após, através de laudas escritas.
O poder da síntese. A primeira linha de gente contra absurdos
e desvios éticos. O humor aliado ao esclarecimento. A LIBERDADE exercida em
cada traço.
Mas não se matam outros?
Sim. Infelizmente sim. Terroristas não escolhem alvos. Preferem
escolher o terror de atacar a quem não se imagina ser a meta de tamanho ódio.
São inocentes. Pois estes não reagem. E assim, como em uma guerra de só um exército,
os bárbaros sabem usar a covardia.
Hoje, o fundamentalismo foi além do terror. Atingiu, com um
golpe certeiro, a liberdade de imprensa, o savoir faire de quem usa a inteligência e mordacidade para
transformar o mundo e transformar os absurdos no que são: absurdos ainda
maiores.
Mas não se matam cavalos? Sim, se matam. E a outros. Matam
seres humanos. A democracia. A diversidade religiosa. A dignidade da
transcendência.
Como em um novo conto de ficção, assistimos a realidade do
absurdo.
Agora não mais uma dança de dias em busca de alguns trocados
por sobrevivência.
Os valores são outros. O medo, terror, intimidação e silêncio
da imprensa.
A LIBERDADE de imprensa – e o direito nosso, de leitores – de
ter-se acesso por nosso arbítrio ao que ler, ver ou ouvir, é ESSENCIAL para a
continuidade de nossa história. De civilização. Da qual os terroristas e
censores insistem em não fazer parte.
Hoje não foram cavalos mortos. Foram jornalistas, na França,
por ousarem expor o ridículo da farsa e do sectarismo.
Talvez fique claro por que PRECISAMOS lutar pela LIBERDADE
PLENA da imprensa em todo o mundo. Sem controles, ameaças ou intimidações.
Afinal um dia alguém perguntou: “mas não se matam cavalos?”
para legitimar o absurdo.
Hoje a resposta é trágica. Não só. Se matam jornalistas que emprestam
sua arte e humor e recebem em troca o controle social mais intenso: a pura e
simples extinção da existência.
Sabemos como o terror é. Sabemos como ele começa. Suportamos
o crescimento em nome de valores que nos são caros. Nunca imaginamos como
termina.
Um dia, se não lutarmos TODOS os dias, a resposta será
diversa: “sim, se matam cavalos, jornalistas e quem mais se oponha ao que penso
e exijo!”.
A raiz do fundamentalismo religioso é a mesma do sectarismo
idológico. Ambas nascem de grupos que se acreditam superiores a todos os
outros. E que afirma que quem discorda é digno de ser controlado. Ou eliminado?
A história nos dá a resposta.
Hoje em Paris, mataram jornalistas especiais. Para calar o
que o jornal CHARLIE (JE SUIS CHARLIE!) representava como LIBERDADE.
Amanhã, em qualquer lugar do mundo, poderá ocorrer a mesma
prática.
Ou cavalos e jornalistas são a mesma coisa?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ÇA C'EST POUR TOI MICHETTE CHÉRIE

Uma AMIGA MINHA (na verdade da Morena), lá da França (Michette) passou a ser minha AMIGA também por um motivo diferente.
Quando meu Pepê se foi antes da hora! 
Por ela, reproduzo aqui o texto.
Meus outros 6 peludos agradecem! 

REQUIÉM PARA UM CÃO

Pepê, do amigo Reynaldo
"Cadê meu amigo Pepê, que entrou na minha vida como uma lição, um ensinamento, uma esperança no futuro? "
Texto do leitor e amigo amigo do blog Reynaldo-BH
RÉQUIEM A UM CÃO
Cadê meu companheiro que apareceu em minha vida quando eu era, sem nenhum exagero, o mais solitário que já havia sido?
Cadê meu amigo que entrou na minha vida como uma lição, um ensinamento e uma esperança de futuro?
Um cão aleijado. Ele nunca se deu bem com carros e motos. Nasceu em uma casa com todo o conforto. Foi posto para viver na rua quando a dona que o pegou filhote, morreu. E sobreviveu, com dois anos de vida, ao desafio de ser – agora – um cão de rua.
Duas vezes atropelado. Por um carro e por uma moto. Coberto de feridas foi “adotado” por seres humanos plenos de grandeza, donos de um mercadinho, que o acolheram (mesmo que do lado de fora) trataram e o alimentaram.
E eu o descobri por uma reportagem do Estado de Minas informando do infortúnio dele. Dezenas de adotantes apareceram no O Lobo Alfa.
Mas ele era meu. Ou melhor, eu era dele.
Ainda triste por mais um atropelamento e abandono, o conheci triste e cansado. Mas foi absolutamente passageiro! No mesmo dia em que convenci ao amigo Crispim que ele ERA MEU (sem saber que na verdade eu sempre fui dele), já estava alegre e pronto para reiniciar mais uma etapa da vida. Uma amiga me levou até lá (na época estava sem carro) e adotei o Pepê.
Foram quatro anos maravilhosos!
O Pepê ainda no apartamento, me ensinando que a vida recomeça. Que a alegria vence o desânimo. Sendo o cara que me ouvia, entendia (mesmo em silêncio, mas observando cada palavra como se entendesse!) e me acarinhando!
Defendendo-me de assaltos.
Quando vim para cá morar em uma mata, poucos sabem, mas Pepê foi fundamental para esta escolha.
E aqui, desde o primeiro dia (quando pulou na piscina sem saber que esta nova piscina era muito maior que a piscina do apartamento, que ele usava e abusava!), foi o dono da casa! (só voltou à piscina no meu colo, quando a Maya do Thiago mostrou que era bom! Mesmo assim, no colo!).
Quando estive em hospitais, estava o tempo todo à espera. Sempre o primeiro a me receber.
NUNCA se importou em dividir o espaço e carinho meu com outros lobos. Sejam os que vieram e ficaram, sejam os que me visitavam, como a Maya e os cães do condomínio que brincavam com ele aqui em casa.
Era especial.
Era especial
Amado pelos jardineiros! Não sei por que, amava jardinagem. Acompanhava atentamente, pulando e fazendo carinho, nos jardineiros aqui de casa, da rua e até dos vizinhos.
Recebia visitas com a cara mais alegre e os carinhos mais explícitos possíveis. Adorava idosos. Os acompanhavam pelo condomínio em troca de um afago na cabeça.
Era especial.
Cadê o falso vigia que ficava no muro de minha casa, latindo para quem passava e indo correndo, abanando o rabo, se estes passantes dessem a menor chance de contato? E passavam a ser os amigos (mais uns) do vigia que não vigiava: tentava ser amigo!
Assim, aqui na rua, são muitos os que passavam e sabiam que um mestiço de cooker com sabe-se lá o que, iria acompanha-los, lamber as mãos, fazer “gracinhas” e JAMAIS ser agressivo.
Mancava. Por vezes, muito. A dor dos atropelamentos anteriores cobrava o preço. E tomava o comprimido sem precisar sequer estar “embrulhado” em qualquer coisa que o enganasse. Ele sabia o que era e já sabia que fazia bem!
Aceitava os novos companheiros (ou antigos, como o amigo das ruas, o Hulck) sem sentir ciúmes ou disputar espaços. Sabia-se o preferido e não rejeitava os outros: antes, os acolhia.
Deixou de ser o cão que vivia dentro de casa – com a chegada do Boninho – sem demonstrar rancor ou dor. Aceitou e continuava feliz. (Bono é um spitz alemão muito pequeno e a convivência entre ambos poderia ser perigosa. Embora eu soubesse que jamais seria, tive que optar: ou Pepê seria mais um da matilha de 4 do lado de fora (com os companheiros de rua) ou seria um cão de companhia! Ela não havia nascido para isto).
Teve mais de 12 filhotes no condomínio (todos adotados) até ser castrado. E continuava namorador! Sempre foi.
Manco, corria mais que os outros! Uma vez me chamou para libertar o Hulck (que é o Lobo Alfa) de uma casa em um bairro ao lado do condomínio. Me levou até lá!
Quando eu ficava mais triste, soltava os cães à noite. Eles (os outros) saiam e voltavam. Pepe ficava com a cabeça no meu colo, no banquinho do jardim, até que eu melhorasse.
Cadê Pepê? Está ali, em frente a minha janela. Na terra, que sempre cavava para se refrescar.
Mas não late mais. Não coloca a cabeça na janela para receber o afago e ir brincar. Não irá mais pedir a carne do churrasco. Não irá mais latir para a rua, como se fosse o guardião que nunca quis guardar nada: só alegrar quem passava pela rua.
Cadê o lobo que tomou uma facada aqui no condomínio e sobreviveu? Que em uma semana já estava, de novo, nos jardins e pracinhas do pedaço? O caroneiro que pegava carona com o Thiago?
Este condomínio, para mim, está mais triste. Lua não para de ganir/chorar.
Hulck, em pleno dia, está por si mesmo no canil.
Lourinho está deitado no mesmo lugar onde Pepê ficava vigiando a rua.
Sabia-se o preferido e não rejeitava os outros: antes, os acolhia
Sabia-se o preferido e não rejeitava os outros: antes, os acolhia
E eu estou sem lugar como se fosse um cara sem rumo, criança de 55 anos, idiota para quem não sabe o que é amar estes peludos e com uma saudade que é maior – que se haja um Deus, que me desculpe! – do que senti de alguns humanos.
Pepê, não tava combinado! Eu iria antes. E você já tinha até com quem ficar!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

CANTIM DO REYNALDO ROCHA - 1

A Morena sempre me pede - Mais um carinho? - para escrever no blog dela que leio diariamente. Sobre temas diversos. OK, Morena, Suporte, então! Não se arrependa do que pediu, Caso seja o caso, bloqueie! BJS.
===============
E eu sou muito corajosa mesmo...corro um sério perigo com essa ajuda. O nível vai subir muito e se começarem as comparações tô fudida!...hhehehe...Pagando pra ver.
Bjos bjos meu querido e seja muito bem vindo!



Um dia a gente acorda e sente que algo mudou. Talvez até para continuar sendo igual. 
Se apegue a este sentimento! Descubra o que mudou! Talvez este seja o segredo oculto da nossa existência no planetinha azul.
Experimente. Tente entender os sinais. Eles estão em cada canto. Procure na natureza. Da qual você a é a parte mais importante.
Para você – como diria Descartes – se penso, existo! E se existo há algo que me faz ter que ser diverso. E valer por existir. O mundo (seu) só existe por que você existe! Faça-o valer a pena!
Alguns habitantes desta aventura chamada VIVER têm bússola e norte. Outros, a imprecisão do navegar. Mas, são todos passageiros desta viagem que temos como única coisa dada na vida!
As outras são conquistadas. Esta graça (a VIDA!) nos é ofertada sem que se cobre a conta... Talvez já a tenhamos pago. O Universo sabe. 
E aí começa um caminho que insistimos em ignorar. Acordar a cada manhã é uma dádiva. Ver uma flor nascer, um milagre. Acompanhar um lobo (os meus amigos eternos, os cães) nas descobertas e lições, uma alegria permanente.
Amparar uma criança, uma doação que ultrapassa nossa transcendência. Por que nos faz maiores do que somos.
A vida é finita. Que se perde a cada dia quando não se vive o que ela nos dá. Quando se tem a certeza – ao fim do dia – de saber-se HUMANO, um dia a mais se passou. Não deixem que seja, um dia a menos...
Seja sempre um revolucionário! Revolução é EVOLUÇÃO com sentido. Saiba o que colocar no lugar do velho. O novo há de nascer... É saber que se propõe colocar o NOVO. E não só destruir o passado, E seja um conservador ETERNO! Valores não dependem de tempo ou espaço. Desde sempre a dignidade foi (e é e continuará sendo) uma alavanca da civilização. Assim como ética, moral ou integridade. Seja conservador nisto. Conserve estes valores. Você não só nasceu com eles. Você os honra em nome de sua antecedência. De um passado que te diz o futuro. Que cada um saiba honrar o que herdou. 
O que somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Não sei. E fiz cursos para tentar ter algumas perguntas respondidas. Sempre saí deles com mais dúvidas...
O que tenho como um avanço intenso na minha pouca dimensão. Filosofia? Teologia? 
Agradeço aos mestres da PUCRJ e da Santa Úrsula. Talvez eu seja um caso perdido. Mas, nunca deixarei de ser alguém em busca das respostas. Que são me evidenciadas com AÇÕES. Como as da Ieda, Mara Gabrili e tantas outras que citei. 
Creio no ser humano. E no Universo (ou agora no Multiverso!).
Há um relógio preciso! Haverá um relojoeiro? 
Que esta certeza um dia me seja dada como Graça! É o que busco, procuro e desejo. Como maior vitória de vida. De sentido e da existência.
Sobrevivo graças a estas exposições de algo que não entendo, como a Fé, que se resume (e é maior que tudo! É o que mais desejo) da certeza do que não se vê.
Entre o que posso ter como certezas estão as transcendências e valor de ser o que se é. Simples assim.
Tenho uma filha. Minha vida. Minha razão para esta “passagem” que não sei se será breve ou distante. Mas, será eterna. Por ela. 
Acho que ensinei algo a ela. A vida (mesmo que eu já tenha me ido...) dará as respostas.
Somente posso afirmar que aprendi mais com ela que com meus cursos e doutoramentos que a vida me deu, nas academias e livros.
Aprendi a ser eu. Alguém pode ensinar isto?
Aprendi a observar com olhos emprestados as razões e amores de outros. E passei, assim, a amar a quem só sabia ter como referência. Ieda se encaixa nisto.
Minha vida se chama JOANA. Uma filha. Que me mostra que é maior do que um dia poderia eu pensar ser de mim mesmo.
São 22 anos de aprendizado! E quero mais! Preciso de mais! As lições ainda não acabaram.
Existem muitas iedas, maras, coras, adélias e marthas medeiros que estão prontas – nas joanas, como a minha – para nos resgatar. E nos ensinar a viver.
Esta é a maior prova da existência de uma lógica que vai além, de Descartes, Contè-Sponville ou até Sócrates. Não me interessa mais lógica cartesiana ou os pré-socráticos. 
Vale mais uma canção de um gênio. Das letras e musica.
São mais diretas. E pelo vivi até aqui, vale mais como o que penso e desejo.
Um abraço!

domingo, 7 de dezembro de 2014

ELE APROVEITOU ENQUANTO EU DORMIA...

Querido amigo do peito, meu irmão, meu camarada.

Você se aproveitou e enquanto eu dormia resolveu me derrubar

Reynaldo 

Rocha!

Mas eu to aprendendo...to tentando e conseguindo aos poucos 

aceitar 

elogias. Ao invés de dizer que qualquer um faria o que eu faço, hoje 

consigo 

dizer: 

- Obrigada. 

Obrigada de coração pelas suas lindas palavras. 

Um beijo cheio de 

carinho e cheio de saudade. Breve to chegando pra te lascar um 

abraço bem 

apertado.

E confesso que foi difícil chegar ao fim do seu texto. O chororô não

 me deixava enxergar suas lindas palavras.

E por falar em lindas palavras,

 é sempre bom quando você escreve algum texto pra mim, porque 

assim o blog ganha um ar profissional...rss....como sempre te digo:
- Quero escrever quinem você quando eu crescer.





Reynaldo Rocha

Bom dia!
Saudades matinais de minha amiga Ieda.
Ieda para mim representa a FÉ. Na vida e nos próprios sonhos. No ser humano. E em si mesmo. Em algum futuro...
Ela – eu acho – nunca soube o quanto me motiva. A viver.
Não é só o blog http://oquevivipelomundo.blogspot.com.br/ e o maravilhoso projeto que sonhou e está fazendo, com as mãos de uma costureira de sonhos, ser uma realidade. É mais.
É o jeito de ser. De rir sem se conter, de ser desbocada e verdadeira, de ser exemplo de MULHER sem nunca ter sido uma ativista de bandeiras. Ela só É.
A globe trotter que conhece – sem exageros – mais da metade do mundo. De Paris a Istambul. Do Iraque a New York. Morou em kibutz. Ásia ou África? Ieda esteve por lá. Não para ser turista, mas para entender o mundo. E nos explicar melhor. Ou confundir mais. Ela é assim...
E segue em frente, aposentada e com recursos que se multiplicam pelo que faz e pede. NUNCA ouvi de Ieda um pedido para si mesma. Uma obra na Índia? Para 100 crianças? Por que não no Brasil?
Ieda sabe: criança não conhece fronteiras. Crianças não conhecem a diversidade que nós temos como método de vida. Ieda não se recusa a ser uma habitante da aldeia. Que ela continua a amar.
Mas, ela é do mundo! E o mundo é dela.
A Prema Metta é uma escola nos cafundós da Índia, onde ela encontrou um sonho. E sonhou mais alto que as águias! Um local onde ter um banheiro em casa é sinônimo de luxo. Onde estudar (ou aprender), reservado a uma elite. Que lá não existe.
De início era UMA sala com UM professor.
Mas – eles ainda não sabiam – tinham e tem a Ieda.
Qual a renda desta guerreira? Será uma aposentada milionária? Sei que ela me perdoa por dizer: não chega a 2.000,00 por mês. Gasta tudo com o sonho. Como ela diz, aprendeu a viver no vermelho. Da mesma cor do coração que todos deveríamos ter.
E hoje? Há um pequeno prédio, computadores que Ieda levou do Brasil (pedia de empresa em empresa), banheiros (esta coisa simples), cozinha, alimentação diária (sim, eles também tinham FOME!), professores, higiene, pias (sim, não havia!) e acima de tudo, EDUCAÇÃO e CARINHO! Um futuro. Não de slogan, mas de ação de vida.
Ieda? Permanece morando em um hotel, onde já é da casa...
Talvez uma louca brasileira que resolveu fazer parte do mundo...
Ieda sonhou (e sonha) um sonho-desafio. De um jovem indiano, o Anup, que era guia turístico e desafiado por outro turista (um alemão), foi estudar, trocando as moedas que ganhava como guia por um mínimo (algo como R$ 10,00!) que recebia como ajuda!
E Anup entendeu que SEM EDUCAÇÃO, a comunidade em que vivia e vive, seria somente uma vila onde mulheres valiam pouco (ou nada) e os homens eram preparados para ser somente obedientes. Como os pais.
Ieda dá um exemplo: a Índia (a parte onde ela está) é o Brasil de 1950!
Ieda é uma brasileira de 2050! E fez (e faz) a diferença.
Hoje além da escola a que os alunos tratam como DELES (e é!) e alimentação diária, há um CARRO (usado pela escola e comunidade), que a louca comprou em um financiamento que assumiu sem saber como pagar! Mas, está – como sempre – sendo pago!
TODO real que Ieda recebe é demonstrado onde e como foi gasto. No blog, a gente acompanha TUDO o TEMPO TODO! Ieda faz questão, pois ela NUNCA pediu UM CENTAVO a governos ou projetos de ONGS oficiais no Brasil. Ela sempre foi decente...
Ieda é a própria ONG! Sem alarde.
Saudades da Ieda que ri muito e chora com facilidade. Que nunca conteve qualquer emoção. Que nunca faltou a quem precisa. Que divide o que tem e até o que não tem! Que tem uma palavra de FÉ sem nunca pregar a fé que tem.
E um orgulho, minha mestra Ieda, de tê-la como amiga. Sei que falta um Antônio para dizer que “não há o que não haja”! Ele estará sempre presente, assim como suas amigas (e amigos) da França, New York e daqui das Geraes. Mas, eu estarei sempre aqui, agradecendo por estar aprendendo tanto.
Faltam Iedas no mundo. Sobra o resto...
Ieda é o exemplo maior do que eu clamo para este país: o nome é DIGNIDADE! Dando, se recebe!
A antítese de tudo que dolorosamente vemos e assistimos, onde o que se faz é falso ou imoral.
Ieda é de verdade. Ieda é verdade.
E um exemplo de vida! Onde ser moral e ética é só ser human(a)o.
Obrigado SEMPRE, minha AMIGA!
Saudades!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

AI DE MIM SE NÃO FOSSEM MEUS AMIGOS!



Eu sofro com a dor de meus amigos. Mais até que com as minhas. Morena, queria te pegar no colo. Te embalar. Te aquietar a alma. Te dar forças que nem sei de onde tiraria. Eu estava esperando o fim das eleições para voltar a contatar o Antonio. Estava na minha lista de DO IT. Sabia que ele era do outro campo. E que era um amigo de minha amada amiga,. Preferi fugir do embate/debate em nome de não magoar ninguém. Não, a morte não transforma pessoas em outras. EU SEI - sempre soube - da ironia fina, cultura, inteligência e integridade de A. Azevedo. E ele se foi. Este é um dos motivos que me fazem ser agnóstico. E acreditar somente na indefinida e dolorosa existência do homem, como mais um ser vivo. Somente. Os que tem fé - Antonio tinha - tem paz. Você tem. E que você esteja certa. A mim, me resta a angústia de não ter. E você sabe, se houver algum lugar quentinho, quero ir para lá. E sei que em breve. Sua homenagem a um amigo amado é tocante. Pois somente quem não te conhece pode duvidar da força, verdade e intensidade do seu viver, do que escreve e do que sente. Sua vida é exemplo disto. Morena, sobreviva. Por tantos "antonios" que precisam de você. Eu sou um deles. E que seu amor intenso pelos amigos e caminheiros em sua vida seja sempre o mesmo. Sinto um pedaço de sua dor. Por você. E nada posso fazer. Viver é sim um exercício de alegria. Mas também de dor. Você sabe que eu sei. Lendo sua linda homenagem ao Antonio Azevedo, resta-me lembrar uma música. Que - sei - a fará chorar. E que o Antonio não concordaria por faze-la chorar. Ele a amava e não aceitaria isto. Eu, que também a amo, só quero que você seque as lágrimas. Chore, sinta e continue sendo uma mulher que faz a diferença na vida de todos nós. Um beijo imenso, saudades e sinta-se acarinhada em meu colo! 

Obrigada meu querido amigo Reynaldo Rocha 

bjos bjos bjos

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

MAIS UM EMPURRÃO DE UM GRANDE AMIGO

E COMO DIZ O QUERIDO WILSON DA NEVES:
- Ô SORTE!!!!
  • Existem pessoas que cuidam de cães e gatos abandonados e maltratados. Outras, cuidam de gente. Uns, protegem filhotes. Outras de crianças.
    E não há nada mais injusto e antinatural que tentar separá-las ou compará-las. TODAS são movidas por um sentimento maior, de fazer parte de um mundo só, de um planeta que é agredido em sua maior qualidade: a da convivência entre todos.
    Não conheço nenhum protetor de animais que não seja também um apoiador de ações para e pelas crianças. E idem o oposto.
    No Brasil, infelizmente, ações humanitárias são campo fértil para pilantragens de todos os tipos. Seja na defesa dos cães e gatos abandonados ou no socialmente (incomparavelmente) mais elevado, no cuidado com seres humanos, sejam estes idosos, doentes ou crianças. Mas o que os movem sempre é o desejo maior de um mundo um pouco mais justo. Sem crueldades ou divisões.
    Pior é quem se apegando nesta divisão criticam uns e outros. E nada fazem. Preferem a zona de conforto do teclado.
    Conhecemos a Ieda Dias. O que leva uma mulher que conhece o mundo a dedicar a vida – há alguns anos – em transformar uma escola na Índia, com 70 crianças, sem portas ou janelas, sem banheiro ou cozinha, sem luz e água encanada em uma ESCOLA que mereça esta denominação? Fé? Força de vontade? Orgulho? Necessidade de ser admirada?
    Quem a conhece sabe a reposta. Nenhuma destas motivações. Nasce dela como se fosse (e deveria ser) natural.
    Passados alguns anos, a escola tem água, luz, salas novas, cozinha com pia e fogão (antes era uma fogueira onde se cozinhava), computadores e uma interação com pais e mães que está mudando a vida de SERES HUMANOS em algum lugar.
    Por que não no Brasil? Por que as crianças AINDA não merecem ser divididas em fronteiras. São só crianças e basta.
    Como ela conseguiu isto? Com doações que ela presta contas centavo a centavo. Com pedidos de ajuda, desde espaço em mídia para obtenção de novos apoiadores, de roupas, de dinheiro e de apoio moral.
    E ela conseguiu. Contra muitos contratempos. Principalmente culturais nascidos de uma comunidade miserável no interior da Índia. Sem se preocupar com religião, viu no Natal, os meninos celebrarem o “aniversário” de Jesus, com bolos e cantigas. Do jeito que eles entenderam o que seria o Natal.
    Agora ela presta contas do que fez com as doeções. O quanto caminho. E como disse uma vez em entrevista ao site de VEJA, em entrevista ao Augusto Nunes, “se mais gente ajudar, vamos mais rápido. Senão, vamos devagar, mas vamos!”
    Ieda foi! E irá mais longe. Com a compra da van que permitirá uma fonte de renda (e suporte) à escola e à comunidade.
    Ieda não é rica. Ao contrário. Sobrevive como aposentada.
    Mas tem uma riqueza que não se mede, não se quantifica nem se acumula.
    Aquela que nasce da divisão.
    Obrigado IEDA DIAS!
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