Mostrando postagens com marcador restaurante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador restaurante. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Refugiados do TIBET aqui em Bodhgaya

Hoje dei um passeio pelo território tibetano aqui em Bodhgaya.
Tem mercado muito lindo, super organizado, com verduras, legumes e frutas de excelente qualidade.
Tem também um galpão muito grande onde eles vendem roupas, tênis e tralhas. Muita tralha. Fui sonhando que iria encontrar um lugar como o que tem em Kathmandu, no Nepal, que só tem produtos do Tibet, artesanato, tapetes, mas só vi pachiminas e o resto tudo made in China.  Muito plástico, roupas de inverno no estilo ocidental.
Não tem jeito mesmo o mundo Globalizou e todos querem fazer parte usando o que vêm na tv, cinema, revistas. Não sei se é bom ou ruim, só sei que é irreverssível.
Pra mim é uma pena, porque o que mais amo quando chego em uma terra é ver o que eles tem de diferente. Tenho visto pelos Caminhos por onde andei, tudo muito igual.
Tem aqui também uma série de restaurantes e cafés, um colado no outro.

Já colocam preço fixo, pra ninguem encher o saco pechinchando...rs

As pachiminas são bonitas mas a qualidade bem duvidosa


Escolhi este restaurante pra comer, pela cortina que amo...não tendo nenhuma indicação, fui pelo que gosto. 
Cores do Tibet!
Quis andar sozinha pra fazer exatamente o que queria. Com os amigos eles vão me empurrando pro que eles querem, ou acham que é o melhor...rs


Onde oferece de tudo eu tô correndo...rs



Se fosse na nossa terra, teria um grande cartaz escrito: 
Breve o mais moderno shopping da cidade!

Que vai ficar tal e qual esse aqui

Dentro do restaurante que escolhi. As cores refletem um colorido lindo ao ambiente. Era cedo e não tinha ninguém. Só eu. 
Amei!

Tirei um rapaz da televisão, que veio todo gentil falar comigo. Pelo que senti ele faz todo o trabalho. Vê tv, recebe o cliente, anota o pedido, vai pra cozinha, faz a comida, serve, some, e só voltou quando eu chamei pedindo a conta, paguei, recebeu, me deu o troco, riu muito feliz com a gorjeta que dei, agradeceu, agradeci e saí deixando ele assistir sua tv em paz.
Preço do que comi, R$ 3,00

E o querido Dalai Lama sempre presente...se os deuses me ajudarem vou ter o grande prazer de conhecer essa figura fantástica agora em dezembro.
Ele vem a Bodhgaaaayyyaaaaa!!!!
Vamo lá, Ganesha! 
Conto com você!

Não é lindo o lugar? A maior simplicidade refletida lindamente pelas cores


Pedi arroz e frango com Cury e legumes. Como a colega de vez em quando mas tenho me arrependido logo em seguida.  No quesito carne nem ela, que ainda era tolerada, tá descendo legal. Melhor parar total.
Tava muito gostoso e senti falta da pimenta indiana. A comida do Tibet quase não tem pimenta.


Você compraria um pacote de viagens nessa Agência? Não? Pois pode comprar sem medo. As aparências enganam. E muito!

Ali, não sei o que vai rolar, mas, lá vem cachorro grande!

Tô dentro! Quero ver o que será isso.
Falou em paz, falou bonito!

Valores! Valores!
Essa mesa velha boa pra tacar na fogueira, aqui merece corrente e cadeado.
Amanhã será uma mesa de trabalho, talvez com frutas e legumes em cima, ou roupas, ou malas e colares.

Templo todo enfeitado pra mais um festival, mais um agradecimento aos Deuses

Já consigo identificar as caravanas...sei se vieram do Nepal, SriLanka, Japão, China, Tailândia...e também já sei de quem não gosto de forma alguma. Triste dizer isso, mas tem povo querendo tomar o lugar que foi da Inglaterra por muitos anos...sempre que posso eu alerto as pessoas!
Por que os povos querem sempre mais e mais!

Você tem coragem de dizer que não ficou lindo!!!

 E pra finalizar o passeio, dois presentinhos pra mim mesma...rs


A Premametta Escola e a Premametta Hospital precisam muito de sua ajuda.
Como fazer pra ajudar?
Deposite em minha conta do

HSBC
IEDA DIAS
BANCO 399
AGENCIA 1561
CONTA 0831621 tudo junto sem dígito
CPF 156643506 44

NOSSAS CRIANÇAS E NOSSOS PACIENTES AGRADECEM DE CORAÇÃO

sábado, 19 de maio de 2012

Nalanda - que nome mais lindo! E que história!

Fui ontem a Nalanda. Como vou voltar com minha amiga que chega no final do mês pra segunda parte desta viagem, não entrei nas ruínas daquela que é considerada uma das primeiras universidades com campus e tudo que tem de mais legal em uma universidade dos nossos dias.
A biblioteca de Nalanda, conhecida como Dharma Gunj (Montanha da Verdade) ou Dharmagañja (Tesouro da Verdade), era o repositório mais famoso do conhecimento budista no mundo naqele tempo. Sua coleção continha centenas de milhares de volumes e era  tão extensa que queimou por cerca de mais de 6 meses, quando incendiada pelos invasores turcosA biblioteca teve três principais edifícios tão altos quanto nove andares de altura, Ratnasagara (Mar de Jóias), Ratnodadhi (Oceano de Jóias), eRatnarañjaka (Delighter de Jóias).
E o homem conseguiu destruir isso tudo.Mas deixa este assunto, que volto nele quando voltar a Nalanda.
Pra você já ir tendo uma idéia, olhe as fotos que fiz nas ruas, estrada, parques que visitei ontem e hoje.

 Não consigo me acostumar com esse povo solto em cima de ônibus e caminhão. Acredite que ontem vi um sujeito sentado num sofá de todo tamanho em cima de um ônibus? Ele amarrou o sofá naquela grade lateral e veio sentado como se tivesse em casa vendo Esporte Espetacular.
Talvez a inspiração pra "Priscila", tenha saído daqui.
Eu perco muita coisa. Não dá tempo de fotografar. Já pensei em dar um plantão na beira da estrada. Mas tenho que dar sorte no dia.

 Fomos almoçar neste restaurante em Nalanda. Chegamos e estavam lavando tudo, numa daquelas faxinas de sábado. Falei:
- Não vai rolar, vamos pra outro.
O proprietário:
- Podem se sentar e fazer o pedido.
E continuaram a faxina no mesmo rítmo, lascando água pra todo lado, inclusive nos nossos pés. Como o calor é saarístico, seca um minuto depois. E comemos uma comida muito gostosa. 
O motorista estacionou o carro atrás do restaurante. Quando saímos, fiquei conhecendo o  lado B. Melhor continuar saindo pela porta de entrada....rs.
Se você faz o gênero que sente nojo de tudo e escolhe muito o que vai comer ou beber, definitivamente o seu lugar não é a Índia. Tente outra praia.

 Amei as cores do Restaurante.

 A faxina

 Não gostou da pia pra lavar as mãos na saída? Sabe, que na estrada ninguém lava. Uma falta de propósito sem fim. Não importa o que estivesse fazendo. Antes de comer não se lava as mãos. Mas capricham na saída, porque comem com as mãos.
Voltando à pia. Você achou estranha, né? Pois saiba que ela foi escolhida com todo esmero e foi tão desejada, tão sonhada, como aquela cozinha com design italiano que você tanto quer.

 Isso é o que chamamos cá pra nós, de "uma peça muito rara"!

 Desta vez não teve erro. Acertamos direitim.

O guia local leu 937, mas eu acho q tem um 1 escondido aí.

 Os indianos procuram conservar os jardins e arredores dos seus locais turísticos o mais bonito possível

 Como eu estou fazendo o caminho de Sidharta, não resisti e fui conhecer mais este.Mas vou ter que voltar. A visita foi muito superficial. Uma gruta onde ele ficou por muito tempo meditando. Contarei mais detalhes no próximo post.


 Esperei muito pra tirar esta foto sem ninguém, mas não deu. É um entra e sai sem fim. 
Mas gostei deste resultado.

 Este é um templo que fica aos pés de uma montanha que tem uma mina de água quente. Agora no verão tava pelando. No inverno deve até ser gostoso. Foi um dos lugares mais úmidos que já fui em minha vida. Pior do que Cataratas do Iguaçu. Quando saí de lá, pensei que alguem tinha despejado um balde de água em mim e eu nem tinha visto. 
A cidade vem tomar banho aqui, lavar roupa, relaxar. Homens, mulheres, crianças, todo mundo junto. Tinha muita gente nua. Homens principalmente, mas as mulheres tomam banho com um pano fino enrrolado, então...
A criançada faz uma festa.
Tem uma piscina com a mesma água, mas numa espécie de gruta com uma boca  de entrada daquelas que amo. Tem que abaixar pra entrar. Devido a eminência de não sobrevivência, não entrei. Vamos ver na volta se animo a pelo menos colocar a cara lá dentro.

 As fontes vistas de cima. Tem várias saídas de água e ficam uns manés tentando enrolar a gente pra ganhar dinheiro. Vi um deles arrancando 200 rupias de um japa, então quando ele veio pro meu lado já disse que não queria. Te faz repetir uns mantras. Essas coisas pra dar sorte. Já tô com sorte demais, preciso não. E ele insistia, insistia, por fim falou que não ia cobrar nada ele era sei lá o que. Pra ficar livre falei os OM que ele pediu. Quando estava subindo a escada pra vir embora, ele veio atrás pedindo dinheiro. Eu disse:
- Eu só aceite porque você disse que não tinha que pagar.
Ele voltou no mesmo passo.


O sino é enorme e falta descobrir sua origem.

 Essa trinca aí, não tava planejando boa coisa. Falavam sem parar e chegou a sair um arranca-rabo, que eu desfiz, fotografando.

 Adorei o jardim a moda antiga.

 Tomamos o café da manhã de hoje neste restaurante parecido com entrada de casa de vó de antigamente.

Rodeei o restaurante seguindo as flores e dei de cara com essa fofura.

O sol estourando mamona e ele tranquilo, suadinho e com uma foice na mão podava a grama. Abriu um sorriso quando me viu e eu elogiei as plantas dele. Ficou feliz e começou a falar os nomes das flores. Buganville é praticamente a mesma palavra. Aliás, flores e pedras são fáceis de falar no mundo todo.

Impressionante a facilidade com que esse povo fica agachado o dia todo. Também, com esta magresa! Tô achando que mulher indiana deve ter parto normal na sua quase totalidade. Vou investigar,.


Saída de escola. Pelo visto tem cara de faculdade. O povo tá bem crescidinho. Mas, de uniforme? Mais uma investigação.

Parece um arranjo de mesa. 
Lindo!

E as flores nesta época esturricada do ano, me lembram muito as nossas flores do cerrado. Nem sei se existe esta no Brasil, mas me lembrei.

http://www.shunya.net/Pictures/NorthIndia/Nalanda/Nalanda.htm



E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

 M amãe vai gostar. Faça uma linda surpresa pra ela. Dê um colar de presente e prestigie o artesanato caseiro feito pra ajudar um grande pro...