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quarta-feira, 10 de maio de 2017

APRENDENDO TODO DIA COM OS INDIANOS

Aconteceu indagurinha.
Tô eu num tuc-tuc e na nossa frente outro tuc-tuc com cinco pessoas. O piloto e mais quatro homens, passageiros.
Aí tinha uma subida meio íngreme. O tuc-tuc bem que tentou, mas não conseguiu subir e foi voltando. Devagar, voltando, voltando.
O motorista do meu saiu pra segurar o da frente, mas mesmo assim ele bateu de leve no nosso.
Aí eu te pergunto. Em qualquer país ocidental qual seria a continuação desta história?
Cada um vai ter uma resposta. Aqui em Bodhgaya foi assim.
Os quatro homens desceram e junto com meu motorista empurraram o tuc-tuc morro acima, subiram de novo e continuaram seu caminho.
Meu piloto voltou, assumiu novamente o comando e a pilotagem do nosso e chegamos ao meu destino lindos e loiros.
Daria fotos ótimas, né não?
Por que não fiz?
Por dois simples motivos.
1º- A ocidental aqui ainda não se acostumou com as reações dos indianos diante de qualquer situação.
2º - Tudo acontece tão rápido, que não dá tempo nem de pensar em fotografar.
 
Fim.
 
 
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sexta-feira, 28 de abril de 2017

MORRENDO PELA BOCA E PELA IGNORÂNCIA

 
 
Lendo esta reportagem sobre a poluição com arsênico da água aqui no Bihar, onde estou no momento, me faz refletir sobre a necessidade a obrigação do indiano em se casar e ter filhos. É uma obrigação. Como se a gente tivesse vindo a este mundo pra procriar.
E não importa se o sujeito tem condições financeiras de arcar com uma família. Tem que casar e ter filhos. Casar pra ser feliz, compartilhar, ter uma mulher como companheira, ter prazer no sexo, isso nem passa pela cabeça. O importante é ter filhos.
E então nascem os filhos aos milhares e são jogados nas ruas nus ou semi-nus, comendo o que encontram no chão e bebendo desta água poluída, imunda, das poças de rua.
Vejo pais trabalhando na roça o dia todo e filhos de 1, 2 anos entregues a crianças de 4, 5 anos sozinhas em casa. E vão comendo o que encontram, ou nada.
Esse é o conceito de familia.
E vai discutir sobre isso!
Ainda mais eu que sou uma pária na sociedade aqui. Quase uma dalit. Nem casei, nem tive filhos. Uma pobre coitada!...rs
O Anup tá passando por esta situação. Os dois irmãos mais velhos já se casaram, agora tem ele e o mais novo e o sobrinho mais velho e por aí vai. E ele tá empatando a fila. Como no Brasil dos anos 50, os filhos se casam pela ordem de idade.
Toda semana a mãe vem com uma foto de alguma mulher "boa pra casar", mostra pra ele e ele tá tentando, não derrubar esse costume cultural, porque sabe que é impossível, mas pelo menos adiar.Mas não vai ser por muito tempo, porque a mãe é chantagista. Aliás, chantagem é um mal mundial de mãe.
Não posso morrer sem ver seus filhos, ajudar a criar. Ok. Depois não vai poder morrer sem ver os filhos do outro filho, do neto e dos mais sei lá quantos netos.
Valha-me Deus.
As vezes sentamos com ela pra explicar que ele vai se casar e dar netos pra ela, só tá tentando primeiro contruir o seu futuro, pra que possa ter tempo e condição de educar seus filhos, senão eles vão se juntar ao grupo que bebe água nas poças e anda nu arrastando a bundinha pelada no chão imundo.
E ele só tem 28 anos.
Segundo a mãe daqui a pouco ninguem mais vai querer casar com ele.
Muito velho...rsrsrs...
 
Vejo esta cena quase que diariamente. Os maiores conseguem bater a bomba pra beber a água, que não é tratada. Mas, os pequenos chegam e bebem a água das poças que se formam no em torno da bomba. Pior ainda.
De partir o coração.
Em nossa escola as crianças bebem água de cisterna, que também não é tratada. É tanta necessidade, que tem coisas que nem digo nem peço ajuda. Um filtro tipo industrial seria o ideal.
Quem sabe um dia teremos...
 
 
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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Outros povos, outros costumes, outra cultura = diferentes padrões de beleza

Dos assuntos que mais gosto de discutir, posso enumerar vários. Mas, preferido dos preferidos é sobre povos, cultura, gosto, bom gosto, mau gosto, ridículo, lindo, charmoso, cafona.
Dependendo do lugar onde me encontro (geograficamente falando) tudo muda. Ou, pra não ser muito exagerada, muito muda.
E adoro usar uma frase que geralmente finaliza o meu argumento. Pergunto:
- Quando você tomou banho e se aprontou antes de sair de casa hoje, você escolheu roupa, sapato, penteado, cores, perfume, juntou isso tudo, colocou em você e saiu radiante se achando linda, não foi?
- Foi.
- Pois é. Eu também. Ela também. Ele também. Então meu bem, não existe mau gosto, não combinar, exagero, discrepância. Existe gosto. E pra cada um ou em cada lugar, ele é diferente.
Uma das coisas que mais aprendi pelos Caminhos por onde andei, foi respeitar o jeito e a forma de ser do outro. E brigo comigo mesma quando me pego olhando atravessado pra alguém por estar usando alguma coisa que´seja muito diferente de mim. Que qui eu tenho com isso?
Catei pelos caminhos da internet estas fotos maravilhosas de povos e pessoas pra ilustrar este assunto. Aos meus olhos, todos,  sem exceção, são lindos. Muito lindos. Cada qual no seu quadrado.

Roupas folclóricas sempre são bonitas!

Sinta a altivez deste homem portando seu cocar!

Veja a riqueza desta roupa!

Sou apaixonada  pelos cabelos deste povo de uma região do continente africano. Eles se enfeitam com barro. Se embelezam, se pintam e ficam maravilhosos  lambuzados de barro. Não é o máximo!

Mais lindos do que os sorrisos destas crianças, são sua maneira de vestir. Me lembram crianças brasileiras da década de 50. Amo!

Ainda quero conhecer essa terra e me vestir com as cores da Mongólia. Paixão!

Aqui no ocidente isso teria um nome. Over. Na Ásia tem outro. Linda! Ricamente vestida.

Pode existir um contraste mais bonito?

Tribos, tribos, tribos!

Homem e animal prontos pro desfile. Orgulhosos de suas cores e seus costumes.

Este grupo dispensa adjetivos. Beleza de brilhos e cores de doer os olhos

Duas figuras distintas e o mais natural possível. A beleza está na saúde exalando pelos poros e sorrisos


A mistura de cores fortes, lenços, aventais e bordados fez este grupo dar mais vida  ao cenário

Os adornos que fazem tudo. Nus, eles enfeitam e cobrem parte do corpo só com colares e pulseiras.

Mais lindo não tem!

Não achou bonito? Pois ela se sacrificou a vida toda pra ficar linda pro seu homem.

As pessoas da tribo de Omo, ficam lindas enfeitadas com frutas, penas, flores, tintas e plantas da sua região

A beleza cigana. Quem já não sonhou fazer parte desta tribo?

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...