Esta viagem é um projeto antigo. Faz parte da minha lista já há algum tempo.
A primeira coisa que faço é marcar uma data. A princípio queria ir com o pessoal da Marcha da Vida.
http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com/2012/01/minha-proxima-marcha-marcha-da-vida.html
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Estudei muito a proposta deles e vi que pra mim não daria. Estava além da grana que eu podia gastar. Então resolvi ir na mesma época por minha conta mesmo. Vai ficar bem mais em conta.
Depois do inverno europeu, mas ainda com aquele friozinho gostoso que vai me fazer muito bem depois deste calorão sem fim do nosso verão deste ano.
Como a grana é contadinha, segundo passo, comprar a passagem. Além de ter tempo pra pagar, o compromisso fica firmado. Comigo mesma.
Comprei há uns seis meses atrás. Pesquisei e vi que ficaria mais barato comprar BH/Paris/BH, do que ir pra Praga direto. Comprei o resto da viagem a partir de Paris
E foram aparecendo os amigos querendo compartilhar da mesma emoção, que é conhecer e fazer o caminho dolorido dos judeus na segunda guerra mundial. Além desta experiência, que não é das mais leves, vai ter o lado alegre e muito bom que é pisar em terras nunca dantes pisadas. Caminhos que ainda não andei.
Já que a Polônia seria o objetivo principal da viagem o que eu poderia conhecer pela redondeza.
Praga. Claro! Não conheço ninguém que tenha ido a Praga sem ter voltado apaixonado.
Que mais?
Começamos por Praga, Cracóvia, Varsóvia e parando o tempo todo em qualquer placa que indique alguma coisa interessante pra conhecer. Vai e roda o mapa e então fechei com Budapeste.
Histórias lidas me levaram a querer conhecer a capital da Hungria. Aliás, o maior "culpado" de todos estes desejos, é sempre ele. O livro. Quando leio, viajo tanto na história contada, me transporto tanto, que chego a ficar alguns segundos meio fora do ar quando paro de ler. Parece loucura, e sinto que é mesmo, mas se o livro é batuta, fico um tempinho tentando me recompor, me situar.
Voltando a Budapeste, com suas 10 pontes, suas praças, monumentos, arquitetura linda e rever o velho
Danúbio, que ficou mais conhecido ainda por conta do seu Strauss, e que não é azul, mas é lindo.
Danúbio, que ficou mais conhecido ainda por conta do seu Strauss, e que não é azul, mas é lindo.
Enquanto entra gente e sai gente do projeto que pra mim já tá certo, é hora de comprar um guia. Pra Polônia comprei o Routard. Já tá cheio de orelhas e páginas marcadas.
Tratei de comprar o Romam do Polanski, pra reler e relembrar a sua vida em Varsóvia, nos tempos da guerra. Ele tinha 12 anos.
E amanhã continuo.