segunda-feira, 28 de setembro de 2020

LUTANDO PRA NÃO USAR UM LUTO ETERNO

 https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/grandes-reportagens/1293-a-vida-das-viuvas

 Não sei dizer se aqui no Brasil as pessoas ainda usam o preto como luto quando morre alguem da família. 

Já foi normal este hábito há muitos anos atrás.

Em muitos países no luto se veste branco. Na Índia por exemplo.

A diferença entre eles e nós, é que aqui, se uma mulher perde o marido ela é rodeada pela família e pelo amigos que a cobre de carinho, atenção e amor, tentando amenizar a dor da perda.

Na Índia é o contrário. A mulher é tão zero à esquerda, que quando fica viúva vira um párea da sociedade. Um encosto, um ser visto como de mau agouro.

Este link que coloquei acima mostra bem isso. A reportagem é muito legal.

Coloquei algumas frases tiradas do link pra ilustrar o que quero mostrar pra você. 

No início do ano conheci Vrindavan, a cidade de Krishna e que virou uma espécie de cidade que acolhe mulheres viúvas. Lá elas podem ter uma vida de ajuda mútua. 

A luta atual de um grupo de mulheres é para poder voltar a usar as cores que elas tanto amam. Voltar a se misturar na multidão sem a "marca, o estigma" de serem viúvas. Como se a culpa fosse delas.

Perdem o marido e junto com ele perdem o resto. Apoio da família, casa onde moram e dependendo da ignorância do povo da região, até os filhos.

Ai meu Jesus!

Nós mulheres que estamos alguns passos à frente de tudo isso, precisamos lutar pra que isso mude.

Precisamos ajudar estas mulheres. Quanto mais informarmos a todo mundo, mais pessoas vão se solidarizar e se juntar pra que isso chegue ao fim algum dia.

 "Em algumas culturas, a viuvez significa exílio, vulnerabilidade e abuso. As mulheres enlutadas começam agora a lutar por um novo estatuto".

 "Não existe lei  em nenhum lugar do mundo que criminalize o ato de tratar uma viúva como se a sua vida nada valesse".

 

 "A sua família de nascimento pode não a acolher de volta, porque não a pode sustentar ou porque já não a vê como parte da família".

 "Vamos às reuniões comunitárias para explicar que a intimidação de uma nova viúva para a forçar a abdicar da sua propriedade é proibida".

 "Informaram-na que os filhos pertenciam aos familiares. Ordenaram-lhe que não tocasse nas colheitas da família, uma vez que já não lhe pertenciam".


Mulheres Croatas que sofrem o mesmo estigma.

 "É preciso energia para cantar durante três horas sem parar, para ficar acocorado no solo duro do templo, para andar rapidamente através de ruas enlameadas em busca da próxima refeição e de chá quente".

 “A verdadeira mudança tem de ser originada na sociedade que as produziu”, diz Laxmi Gautam. Laxmi abriga regularmente algumas viúvas que não conseguem encontrar alojamento e, quando lhe perguntei qual seria a forma mais correta de rotular essas mulheres, tornou-se óbvio que já ponderara a questão. “Mãe”, respondeu. “Se não é mãe, é filha, talvez irmã. Também é esposa. Só que o marido já não está vivo".

 "Uma viúva não deve vestir-se de cores ou embelezar-se porque isso seria impróprio para o novo papel de enlutada que durará para sempre".

 "ÍNDIA - Comunidades de viúvas nos templos das cidades atraem mulheres hindus do Nepal e do Bangladesh. A viúva bengali Bhakti Dashi, de 75 anos, viveu 25 anos na parte de trás de um templo no centro espiritual de Navadwip, em Bengala Ocidental. Juntamente com outras mulheres que saíram de casa ou foram afastadas pelas suas famílias, canta orações durante horas em troca de hospedagem e comida".

 "UGANDA - Christine Namatovu e o filho Andrew confortam-se na casa de família de onde os sogros de Christine a tentaram despejar quando o marido morreu. O despejo das viúvas é prática comum nesta região. Com a ajuda de advogados, Christine reivindicou".

 "Na Índia, rapar o cabelo a uma viúva foi em tempos uma prática comum, uma forma de mostrar o fim da sua feminilidade".

 

O trabalho que fazemos em nossa 

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é de levar educação, conhecimento de direitos, informação da melhor forma possível às nossas criaças pra que elas possam ter uma vida melhor e com mais justiça.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

MORINGA EM FLOR, PRATO GOSTOSO À VISTA

 Eu sou suspeita pra falar porque adoro comida à milanesa.

Esta é a flor da moringa. É um prato delicioso.

Essa semana foi uma festa só. Todos se fartaram.














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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

APAIXONADA POR ELA

Terminei de assistir pela GloboPlay
 
TONI MORRISON - Partes de mim
 
e tô apaixonada por ela e pela escritora.
Toni é uma afro-americana que a partir de pesquisas, leituras e muito trabalho escreve seus livros contando a história do negro americano.
Como eu sempre digo, não tenho tempo de vida pra fazer tudo que tenho vontade, ler todos os livros que quero, ver todos os filmes, visitar todos os lugares, ajudar todos que precisam, enfim. Vou fazendo o que posso na medida do possível.
No documentário fiquei alucinada quando ela conta que se inspirou em Margareth Garner, outra afro americana pra escrever

Amada
 
Abrindo parênteses
A Oprah Winfrey ficou tão louca quando terminou de ler este livro que correu atrás pra falar com a Toni e pedir autorização pra fazer o filme.
E fez.
 
Beloved 
 
 (que também quero assistir)
Fechando parênteses.
 
Veja este trecho do documentário
"Margareth Garner foi uma mulher afro-americana, que nasceu escrava numa fazenda no norte do Kentucky. No ano de 1850, ela atravessou o rio Ohio congelado com a esperança de encontrar um refúgio. O dono da fazenda a encontrou depois de algumas semanas.
E em vez de voltar submissa ela cortou a garganta da filha mais velha e na volta de barco tentou se afogar com o filho mais novo.
A criança se afogou mas ela sobreviveu.
Os argumentos na audiência dela estavam divididos entre acusá-la de homicídio ou destruição de propriedade. Se ela fosse acusada de homicídio a Nação teria que reconhecer que ela e os filhos eram seres humanos".
 
Não é uma pauleira?
 
Vale a pena assistir ao documentário. Quanto aos livros, assim que for lendo passo pra quem se interessar.
 
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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

O CORAÇÃO CAINDO JUNTO

E lá vem o progresso sem dó nem piedade derrubando o que encontra pela frente.
Quando recebi estas fotos meu coração doeu.
Sem a menor necessidade foram derrubados três lindos coqueiros que sempre fizeram parte desta paisagem.
Eles poderiam muito bem terem sido poupados.
A estradinha poderia ter feito um pequeno desvio.
Muita pena!
Não sei se eu conseguiria, mas já consegui tanta coisa naquela terra as custas de muita conversa ou de uns bons berros. Eu teria tentado falar com o responsável pela obra.
Argumentaria, mostraria opções, iria à polícia, mas tentaria.
Nós brasileiros já fomos muito menos conscientes. 
Hoje estamos um pouco mais, mas indiano (principalmente do norte do país) ainda não tem noção da importância de uma árvore. O pecado que é derrubar, principalmente na região da escola que tem pouquíssimas por ser uma área de roça de cultivo.
Já pedi ao Anup pra comprar outros três já grandinhos e plantar ao lado da pousada.
A estradinha vai ajudar muito a nossa escola e a pousada. O acesso é muito ruim, cheio de buracos e não dá pra passar carro maior. Só os pequenos. Com a nova estrada até ônibus poderá trazer nossos hóspedes até a porta de nossa 
Senamura Yoga Ashram Guest House.
Mas que doeu, lá isso doeu muito.
Poderiam pelo menos derrubar os coqueiros em cima da estrada. Quanto arroz foi perdido!











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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Onde você estava no 11 de setembro? Eu me lembro direitinho.


Cada um recebeu aquela notícia de uma forma. Cada um ficou alucinado à sua maneira. Quieto, sem palavras, boquiaberto, surpreso, atônito, irado. E cada cidade reagiu também de uma maneira.

Me lembro nitidamente de como recebi a notícia. Estava ajudando uma amiga com sua filhinha de poucos meses. Ela tinha voltado a trabalhar e eu fiquei com a pequetita esperando a vaga em uma creche. Estava em Paris.

Todos os dias eu saía com ela pra dar uma voltinha, tomar um sol, brincar. Naquela terça-feira, eu estava chegando em casa depois de um destes passeios, subindo pelas escadas cheia de peso - carrinho, embondinho, brinquedos -  até o terceiro andar ( em se tratando de Paris, sem elevador, claro! ).  Quando estava abrindo a porta, ouvi o telefone tocando e larguei a tralha toda, coloquei a pequena no berço e atendi. Escutei minha amiga com uma voz de desespero, misturando francês com português:
- Atingiram o  Pentagone, acertaram o Pentagone!
- O que? Acertaram o que?
Eu não entendia o que ela dizia.  A mistura das línguas já é uma peleja, ainda mais com ela falando super nervosa. Como eu podia entender "acertaram o pantagôni"- que é como se pronuncia Pentágono em francês. E ela:
 - Liga a televisão que você vai ver.

E a televisão não foi mais desligada durante dias e dias. Parecia uma compulsão, uma hipnose. A gente não conseguia parár de ver as cenas repetidas à exaustão. Acho que foi uma forma de digerir aquela loucura toda.
Me lembro de estar assistindo um dia e apareceu um grande amigo meu, pedindo  notícias de uma prima dele que trabalhava em um dos prédios e fiquei tão nervosa que não conseguia lembrar o nome do meu amigo. Eu conhecia a prima dele, que nunca foi encontrada.

Mas, vamos pro dia seguinte, quarta-feira. Era meu dia de folga,  então fui até o centro da cidade resolver coisas minhas. Paris parecia uma cidade fantasma.
Assim como Londres, Madrid e outras grandes cidades que já sofreram com ataques terroristas, a cidade estava em alerta vermelho. Já não existia uma só lixeira pública, as ruas estavam cheias mas não de pessoas e turistas, tão comuns naquele vai e vem. Era um vai e vem de carros de polícia, sirenes e policiais cheios de armas e cães pelas ruas.
Ninguém tinha idéia do que tava acontecendo ou de qual seria a próxima vítima. Quanto a isso, todos estavam certos; outra cidade seria atacada - o quê felizmente não aconteceu (pelo menos nas mesmas proporções).
Eu tenho cá pra mim que, nem os próprios planejadores daquela coisa, tinham idéia que ia dar tão certo. E mais, imagino que tudo foi além do que eles imaginaram.
As poucas pessoas que estavam na rua, estavam assustadas e os olhares se cruzavam sempre como se qualquer um fosse suspeito.

Me lembro, também, que, dias depois, já em NY, estava em uma estação de metrô - daquelas estações de superfície - e passou um avião, logo depois outro, e todos olharam pra eles, e ficaram seguindo os dois com os olhos, até eles sumirem. Pânico total.
Presenciei também o tanto que as pessoas estavam tensas e com os nervos à flor da pele. Se uma pessoa chamasse a outra um pouco mais alto, era motivo pra todos olharem assustados. Qualquer grito - coisa mais comum do mundo em uma cidade grande - nem que fosse grito de "Cuidado! Atenção!" era motivo pra sobressalto.

Um horror !

Me preparando agora pra passar uns tempos, de novo, nas terras do tio Sam, me lembrei deste causu, nada alegre, nada engraçado, apenas mais uma experiência que tive pelos Caminhos por Onde Andei.

domingo, 6 de setembro de 2020

MUITO OBRIGADA A QUEM NOS AJUDA A AJUDAR

Foi um encontro de alegria. Cada tiukinho levou pra casa mais uma cesta de alimentos doados por nossos queridos amigos.
E a alegria de brincar nem que fosse só um pouquinho pra matar as saudades tava na carinha de cada tiuku.







Começou bem e terminou aglomerado. Eu entendo porque o governo ainda não autorizou a volta às aulas. Tem toda razão.




A sacola pesada e a alegria de levar pros pais o que ganhou.




Saudades do balanço




Achei tão bonitinho eles vestirem o uniforme pra ir à escola. Amo muito todos eles.



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