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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Procurei, procurei, mas não encontrei

Você sabe o que é procissão? Já ouviu falar? Tem alguma idéia? Não? Não duvido.
"Olha lá vai passando a procissão, se arrastando quiném cobra pelo chão..." (G.Gil-1.965)

Quando eu era criança, acompanhar procissões nos principais feriados da Igreja Católica era um evento. Tinha gente que fazia roupa nova pra ir à procissão. Tô brincando não! É verdade. Isso faz parte de um tempo tão distante, que parece fazer parte da minha imaginação.
Me lembro que quando morava na rua Pernmbuco, a procissão começava não sei onde, mas subia a nossa rua toda até a Praça Diogo de Vasconcelos, depois descia pela Cristovão Colombo, entrava na Rua Alagoas e findava na Igreja da Boa Viagem. Uma verdadeira maratona. E os cânticos eram tristes, melancólicos. Era bem pesado  o ambiente. Aliás, igreja católica pra mim é sinônimo de tristeza, sofrimento, silêncio, olhos baixos, resignação. De vez em quando a gente sentia o cheiro de cabelo queimado. Era uma vela que tinha chamuscado o cabelo de alguma pessoa. As filas eram kilométricas. E, como toda boa fila, as pessoas colam umas nas outras. Pelo menos, era. Não tô falando de hoje. Não frequento mais igreja. Nenhuma delas.
Ontem, li em algum lugar sobre a procissão de Nossa Senhora. Hoje é feriado em Belo Horizonte. Só aqui. Dia da Ascensão e ele é dedicado a Nossa Senhora da Boa Viagem, a padroeira de BH.
Quando comecei a ouvir os cânticos, desci pra ver e fotografar.
Foi daí que saiu o título do post de hoje. Eu procurei e não achei. Não existe mais a procissão da minha infância. Pelo menos aqui na Boa Viagem.
Não sou boa pra fazer estimativa, mas calculo,  que não tinham mais que uma 300 pessoas na praça. Muito triste. Tentei enxergar nos rosto das pessoas alguma fé e compaixão dos meus tempos de procissão. Não achei. Tinha um padre falando, e ele lembrava aos poucos que lá estavam, que breve começará a ser construída a sonhada ( não sabia que BH tinha este sonho)  nova catedral de BH.
Dei uma pesquisada e descobri, que vão sim construir uma igreja enorme em 2.012.  O templo foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e representa um sonho antigo da Igreja Católica em Minas Gerais. De acordo com o arcebispo metropolitano de BH, dom Walmor Oliveira de Azevedo, a obra será em uma área de fácil acesso para os fiéis, às margens da Avenida Cristiano Machado, na Região de Venda Nova. A construção deve ficar em torno de R$ 75 e R$ 100 milhões. Estão aguardando as doações.
Capacidade da nova Igreja,  20.000 pessoas.
Que será da linda catedral atual? Eu acho que ela deve comportar bem mais que 300 pessoas. Se hoje os fiéis tivessem sido convidados a entrar, não teriam lotado a igreja.
Pena!



Este é o projeto do Niemeyer pra nova Catedral.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Rezar em São Paulo - segunda parte

Continuando. E pra quem não leu o porque do post, repeti a introdução.

De repente, não mais que de repente me deu vontade de conhecer São Paulo. Se eu não conheço? Sim, conheço um pouco, ja fui lá várias vêzes, mas agora quero conhecer melhor. Fuçar. E lendo a folhaonline, dei com esta dica que repasso pra você. Achei super legal e tá tudo mastigadim. A idéia veio do filme Comer, Rezar Amar, que a linda da Julia Roberts fez. Li o livro, achei chato, vi o filme, achei meio seção da tarde, mas, o prazer de ver a Julia atuando e rever muitos dos Caminhos por onde andei, valeu. E muito.

REZAR

Depois da Itália,a escritora segue para um "ashram" na Índia, uma casa de retiro espiritual que recebe pessoas do mundo todo interessada sem se encontrar com Deus. Por aqui, também é possível aquietar-se, meditar e aprender mais sobre as religiões. Conheça dez desses locais:

Catedral Ortodoxa

A onipotente arquitetura da catedral, construída na década de 1940, chama atenção: além de ser um exemplo de construção bizantina, o templo foi erguido como uma réplica da Basílica de Santa Sofia, uma das principais catedrais de Istambul. O interior possui pinturas de artistas de diversas partes do mundo, e o grande destaque é o iconostácio (região que separa o altar do restante da igreja) feito em mármore e com 65 ícones.


R. Vergueiro, 1.515 - Liberdade - Sul. Telefone: 5579-3835.
segunda a sexta: 9h às 13h e 15h às 18h
sábado: 10h às 13h
Missas
domingo: 10h30


Centro da Cultura Judaica

O espaço cultural, que tem a finalidade de difundir o patrimônio cultural judaico, sedia extensa programação --não apenas ligada estritamente à religião. É possível curtir shows, exposições de diversos artistas, oficinas e também um café localizado no interior do local.


Centro da Cultura Judaica - r. Oscar Freire, 2.500, Pinheiros, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3065-4333. Ter. a sáb.: 12h às 21h. Dom. e feriados: 11h às 19h. Dia 3: fechado. The Exotic West: até 17/12. Ter. a sáb.: 12h às 19h. Dom.: 11h às 19h. Sala de leitura: The Mobile Archive: até 17/12. Ter. a sáb.: 12h às 19h. Dom.: 11h às 19h. Térreo: The Viel Suite - Izhar Patkin: até 24/10. Ter. a sáb.: 12h às 19h. Dom.: 11h às 19h. Classificação etária: livre.


Igreja Martin Luther (Catedral Luterana)

Inaugurada em 1908, a construção centenária representa a primeira igreja luterana da cidade. Também considerado o primeiro templo em estilo neogótico da capital, possui um exemplar raro do órgão alemão Walcker, além de ter vitrais coloridos conservadíssimos.



Av. Rio Branco, 34 - Campos Elíseos - Centro
domingo: 10h15

Igreja da Ordem Terceira do Carmo

O templo foi construído em 1632 por um grupo de leigos, formado na maioria por descendentes dos bandeirantes. Além das paredes de taipa originais, mantém o altar em madeira do século 18, imagens das fases de Cristo do século 19, entre outras relíquias.


Av. Rangel Pestana, 230 - Brás - Centro. Telefone: 3242-8361.
segunda a sexta: 8h às 17h
sábado e domingo: 8h às 12h
Missas:
segunda a sexta: 12h15
sábado e domingo: 9h

Mosteiro de São Bento

O imponente mosteiro nasceu humilde: era, em 1598, uma pequena capela, erguida pelo frei beneditino Mauro Teixeira. As missas com órgão e canto gregoriano são bastante famosas. No primeiro domingo de cada mês, o lugar oferece um brunch.


Lgo. de São Bento, s/ nº - Centro - Centro. Telefone: 3328-8799.
segunda a sexta: 7h às 19 h sábado e domingo: 6h às 12h e 16h às 18h
Missas:
segunda a sexta: 7h, 13h e 18h
sábado: 6h e 7h
domingo: 8h30, 10h e 18h
Órgão:
domingo: 10h
Liturgia das Horas c/ Canto Gregoriano:
segunda a sexta: 7h, 11h45 e 17h25
domingo: 10h e 16h55
Padaria:
segunda a sexta: 7h às 18h
sábado: 8h às 12h
domingo: 11h às 11h30
Missa em latim:
domingo: 18h30

Museu Anchieta

A exposição em cartaz trata das transformações ocorridas no Pátio do Colégio ao longo dos anos. Por meio de telas, objetos e fragmentos das antigas construções, é possível conhecer a trajetória do sítio histórico. Vale a pena visitar a cripta, que conserva parte da construção original do colégio dos jesuítas.


Pça. Pateo do Colégio, 2 - Sé - Centro. Telefone: 3105-6899.
Ingresso: R$ 1 a R$ 5 (grátis p/ menores de sete anos, maiores de 60 anos, deficientes e aposentados).
terça a sexta: 9h às 16h45
sábado e domingo: 9h às 16h30

Museu de Arte Sacra de São Paulo

No museu, está em cartaz uma exposição permanente que abriga cerca de 800 objetos vindos de capelas e igrejas de todo o país, entre os quais, imagens, pratarias, pinturas, altares, mobiliários e artigos em ouro. Destaque para o Presépio Napolitano, que reproduz uma autêntica vila italiana, além da cena da Natividade.


Av. Tiradentes, 676 - Luz - Centro. Telefone: 5627-5393.
Ingresso: R$ 2 a R$ 6 (grátis p/ menores de sete e maiores de 65 anos).
terça a domingo: 10h às 17h30 (c/ permanência até as 18h)

Museu da Bíblia

Diferentes formatos e traduções da Bíblia podem ser conhecidos nesse museu. Entre os mais importantes está a versão de King James que, a olho nu, pode ser confundida com uma simples folha de papel cinza, mas, com o auxílio de uma lupa, descobre-se que é a Bíblia inteira impressa em letras pequeninas. Há também uma versão em braile, com 38 volumes, que pesa cerca de 40 quilos.


Templo Budista Zu Lai

Se a ideia é fugir do estresse da capital, uma dica é visitar o templo budista, que fica a 40 km do centro da cidade. É o maior da América Latina e possui diversos jardins, lagos e esculturas que corroboram a aura "zen". Além das áreas verdes --ideais para exercícios de meditação--, conta com uma loja que vende lembranças budistas, e, aos domingos, um restaurante oferece almoço vegetariano.


Estr. Fernando Nobre, 1.461 - Parque Rincão - Cotia. Telefone: 4612-2895.
terça a sexta: 12h às 17h
sábado e domingo: 9h30 às 17h

Templo de Meditação Fo Guang Shan

Localizado no bairro da Liberdade, no centro da cidade, o templo é um daqueles redutos de tranquilidade difíceis de encontrar numa metrópole como São Paulo. No interior, que possui decoração típica budista com diversas imagens e um caprichado altar, o clima é de paz absoluta --é lá onde se realizam as reuniões de meditação abertas ao público. No local, também são ministrados cursos diversos, de temas como culinária vegetariana, idioma chinês e thai chi chuan.


R. São Joaquim, 460 - Liberdade - Centro. Telefone: 3207-0662.
terça a sexta: 10h às 20h
sábado: 10h às 17h
Meditação 90 min.
quarta: 19h30 (R$ 90 p/ mês)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Plagiando o filme...comer, rezar, amar.

Achei nos meus guardados estas fotos que achei super legais, e repasso pra quem não viu. A igreja foi vendida e foi transformada nessa casa linda, clean, zen.Olhe que legal que ficou. Você moraria aí?

Adorei a sala de jantar conjugada com a cozinha. Ampla, clara. Já enxergo meu povo circulando e a festa rolando.
Deixaram alguns vitrais, que deram um toque muito interessante. Pra quem tá construindo, dá pra tirar algumas ou muitas idéias.

Eu, que sou chegadinha em casa cheia, já coloquei na minha cabeça trocentas coisas neste banheiro. Além de mim, claro, linda e loira nesta banheirona. Só nos sais e espumas.

Adorei o espaço. Colocaria mais quadros e, por que não, uns tapetes jogados aqui e acolá...enfim, já viram que tô mudando tudo. Mas, o prédio ficou dez.
Olhe que charme de escada.

A porta e algumas paredes em vermelho ficaram muito bonitas. Contrastou lindamente.
Que teto maravilhoso. E a madeira recortada. Parecendo renda. Uau!

Vidro e madeira. Não tem erro.

O quarto lembra um claustro. Com charme e conforto. Mais quadros nas paredes...rs. E um kilim no chão pra esquentar os pezinhos e os olhos.

Abrindo totalmente as portas o ambiente vira um só. Muito legal.


À noite então...ficou bonita demais.
Pátio pra estacionar e jardim. Pra que céu?... rs... rs... rs ...

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Paixão pela foto e perdidamente apaixonada pelo "ao vivo"

A primeira vez que vi uma foto da Catedral de Colônia, na Alemanha, pensei : "quero conhecer". Fiquei encantada com a suntuosidade dela.

E fui !

Tava passeando pela Europa e, não me lembro de onde vinha, mas me lembro como se fosse hoje : desci do trem na estação e, andando poucos passos fora dela, o que vejo? A Catedral. Levei o maior susto ! Dava pra ver de lado, porque a estação de trem fica atrás, mais pra baixo dela.

Foi muito engraçado porque, no mesmo segundo, virei de costas.

Não era assim que tinha sonhado em vê-la.

Como ela é enorme, imponente, pensei em chegar pela frente, pro impacto ser como sonhei. Quase corri na direção contrária. Tava cansada, queria me livrar da mochila, me instalar no albergue que tinha o endereço, um bom banho, depois sair pra conhecer o objetivo da minha estada naquela cidade.

Fui andando, com o mapa na mão, procurando um ônibus ou trem que me levasse ao albergue.

Me lembro que tava embaixo de uma ponte, ou viaduto, e parou um carro do meu lado com uma senhora.

Mochileiro, com mapa na mão, tá perdido. Ela perguntou se eu procurava albergue, eu disse que sim e mostrei o endereço pra que ela me ajudasse. Até hoje, não sei como nos entendemos porque ela só falava alemão e, eu um inglês fraquinho de dar dó. Até hoje, dá dó. Bom! Entendi que o albergue que eu procurava tava fechado, reformando, mas "entre aqui que te levo em outro".

Uma das vantagens de viajar sozinho, que adoro, é numa hora dessa. Você resolve e dá certo ou se ferra sozinho e fim. Com mais alguém, já vem o tal do" será que vamos, podemos confiar, não acha perigoso?" e a carona já cascou fora.

Eu pulei dentro do carro e lá fomos nós.

E ela foi me mostrando a cidade, não parava de falar e não adiantava eu falar, em inglês, que não entendia o que ela dizia. Imagino que nem ela, o que eu dizia, porque continuava no mesmo ritmo. Falei em português, em francês e, por fim, deixei rolar.

O mais interessante é que, como o inglês e o alemão têm muita palavra igual ou muito semelhante, às vezes eu entendia alguma coisa, fazia ligação com o gesto do dedo apontando, tentava entender alguma placa, realmente entendia e, aí, ela se entusiasmava mais ainda, porque achava que eu tava entendendo tudo.

Peleja!

E rodamos e rodamos e de, repente, ela entra num caminho pequeno, estaciona num pátio, sai do carro já carregando a minha mochila, eu na maior falta de graça mas, com aquele jeito alemão despachado dela, nem deu tempo deu pegar primeiro. Foi comigo até a recepção, me apresentou pra moça e juro que, no minuto que me virei pra abrir a bolsa da mochila pra pegar meu passaporte e entregar pra moça, ela desapareceu.

Quiném fumaça. Sumiu! Ainda fui até a porta, olhei no estacionamento e nem sinal.

Às vezes, penso que muitas das pessoas que me ajudaram nos "caminhos por onde andei" eram anjos disfarçados de gente.
Esse albergue, que não me lembro mais o nome, foi um dos melhores que já fiquei na minha vida. E tava vazio, então fiquei sozinha em um quarto, chiquérrimo. Pena não me lembrar do nome.

E depois saí, fui conhecer a Catedral e me apaixonei, mais perdidamente ainda, por ela, ao vivo. Ela é tão linda por dentro quanto por fora. Assisti uma missa de domingo. Foi lindo! Nem insisti em tirar foto, porque ela fica em uma praça pequena e minha câmera, na época, não captava além da altura da porta principal. Se você não tem uma câmera maravilhosa, compre o postal. Vale muito mais !

Eu dou sorte com igrejas. Depois conto o que aconteceu em Luzern, na Suíça.

Quando forem conhecer essa maravilha, prestem atenção as marcas deixadas pela Segunda Grande Guerra Mundial, nas paredes externas. Não foram restauradas de propósito.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...