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sexta-feira, 5 de março de 2010

O dia que fiz a festa no cassino e comemos toda a grana


















Estamos, eu e uma amiga, em Hong Kong.

Cidade interessante! Fui lá, antes dos chineses retomarem dos ingleses, mas, imagino, que nada tenha mudado (a turma já tá muito europeizada pra aceitar mudanças).

Não me lembro como, mas conhecemos um sujeito de Governador Valadares - que nunca tinha ido aos EUA - morando lá com a mulher e a filhinha. Me lembro que, na época, ele disse que tinham 14 brasileiros na cidade. Ele trabalhava lapidando esmeraldas; umas das pedras mais difíceis de lapidar porque é muito frágil. Se você não for muito hábil, pode deixar quebrar uma pedra super valiosa. Junto com ele, conheci mais dois rapazes, também brasileiros, e que também trabalhavam com esmeraldas.

O primeiro cara, já tinha trabalhado na Colômbia, mas não segurou a onda, porque, na época, a barra era pesada demais. Ia pro trabalho em carro blindado e só fazia trabalhar, mais nada. Tinha medo de ir até o supermercado. Cascou pra Hong Kong a convite de um milionário que conheceu na Colômbia.

Nos convidou pra jantar na casa dele e ficamos de telefonar pra avisar alguma coisa. Perguntei como fazia pra ligar, quanto custava e ele disse: "telefone aqui é de grátis, você pode entrar em qualquer lugar e pegar o telefone e ligar; só pagará se for pra fora da ilha.

Foram super gentis conosco. Moravam num apartamento mínimo e achei, o máximo, um pau comprido que ficava em pé no canto da sala. Perguntei pra que era e ele disse que, quando tinham roupa pra secar, colocavam e ajeitavam dentro de casa mesmo e depois fincavam o pau num suporte e ele ficava pra fora da janela. Todo mundo secava roupa assim. Em HK, "nossas roupas comuns dependuradas"... parecia uma vila italiana.

Adorei a cidade que tem vida 24 horas. Toda hora que você vai pra rua, o pau tá quebrando. Mó movimento.

Os dois outros rapazes nos convidaram pra conhecer Macau e a travessia seria de barco.

E foi muito legal! O barco tem cassino e foi lá que a jacú aqui resolveu apostar alguns HK dólares numa maquininha daquelas de pegar bobo.

Mas foi muito engraçado! Nunca tinha jogado e, logo na segunda moeda, a máquina danou numa barulheira, sinos, campainhas, o escambau e garrou a sair moeda de um buraco e encheu a baciazinha onde elas caem e foi derramando, e eu aparava com as mãos, e moeda caindo pra tudo quanto é lado, eu puxei a camiseta, fui espichando o pano e foi só enchendo de moeda. E eu tendo um ataque de riso e caindo moeda, os meninos catando, minha amiga catando. Uma confusão diante da fortuna inesperada.

Me levantei segurando a blusa, com aquele monte pesado sem saber o que fazer. Me indicaram um caixa e fui recuperar o resultado da confusão.Vocês podem ficar bravos, mas não adianta que não vou me lembrar. Não tenho idéia de quanto ganhei. Só sei que o resto da viagem daquele dia foi por minha conta. Tudo, inclusive o rango no barco, comendo do bom e do melhor, quiném gente grande.
Outra coisa que me lembro de Hong Kong, foi uma feira de rua que ficamos conhecendo. Na época das Olimpíadas em Pequim, as TVs mostraram tudo que o povo chinês come e todos ficaram horrorizados. E é vero! Vi pendurados todo tipo de bicho, que não tenho a menor idéia do que venha a ser, seco, defumado... Sabe desenho animado, quando um carro passa em cima de um bicho e ele vira uma plasta no chão, quiném folha de papel? Pois é, os bichos ficam assim então, pra mim, era impossível descobrir que porra era aquela. Só passeamos e não comi nada. Mas, que é muito interessante, lá isso é.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...