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sábado, 12 de março de 2016

CASA E ATELIER DE RODIN - VISITA IMPERDÍVEL!!!!

Pra minha querida Jubis, que é apaixonada pelo seu August.



Hoje fui conhecer a casa do Rodin em Meudon, cidade que já se uniu a Paris há muitos anos. Pertinho.
Vindo por estas bandas, não deixe de conhecer e se emocionar.
Entrar na casa que ele viveu e caminhar pelo seu atelier é uma viagem no tempo e na imaginação.
E de quebra ver o original em bronze de O Pensador, que está nos jardins velando pelo descanso do artista e de sua companheira.





















A minha querida

#PREMAMETTASCHOLL

continua esperando sua ajuda.

Se você puder nos ajudar com qualquer quantia, mesmo que você ache que é irrisória, pra nós vai ser de grande valia.

Muito obrigada, obrigada de todo coração a quem tem nos ajudado.
Muito, muito, muito mesmo!
Deus lhes pague!!!

#PREMAMETTASCHOLL

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Primeira audição de um sucesso musical

Esta música me traz uma saudade melancólica. Saudades de 20 anos atrás. Eu trabalhava em Paris e era babá de um garotinho (já contei vários causus dele aqui).  A avó dele era a produtora, diretora, gerente, amiga, tudo que um artista precisa, de Michel Polnareff, um grande cantor e compositor francês pouco conhecido porraqui, mas muito respeitado por lá. Ela foi casada com ele e, mesmo depois que o casamento terminou, continuaram trabalhando juntos até a morte dela, no princípio deste ano. Ele quase foi junto. Período muito difícil.
Bom, mas o que quero contar, é que uma tarde ela levou uma fita cassete, uma demo pra gente ouvir a nova música do Michel, que seria lançada no verão. Queria ver se a gente ia gostar. 
Ouvimos várias vezes, eu gostei logo de cara, e constatamos que seria um grande sucesso ( como realmente foi, e é tocada até hoje), quando pegamos o pequenino abraçado com seu ursinho,  rostinho colado nele, e embalando seu neném ao som de Goodbye Marylou. Tá registrado, porque a mãe do pequeno correu e pegou a filmadora. Ele nem se abalou. Continuou a ninar o ursinho.
O vídeo não tem nada de belo, pelo contrário, mas o piano tocado pelo Michel é de uma beleza sem fim. Não achei nada melhor que este. 
Outra curiosidade é que a internet ainda não tinha entrado na moda e ele já fala de teclado, tela, mensagem, palavras sem voz e login. Já existia por lá um antecessor da internet, que se chamava Minitel.
Me lembro de ter vindo ao Brasil, falado sobre ele e ninguém conseguia entender o que era. Não consegui explicar.
Meio que explicar hoje a internet, o Google e outras loucuras mais. Parece fácil. Mas não é.




Quand l'écran s'allume je tape sur mon clavier

Tous les mots sans voix qu'on se dit avec les doigts
Et j'envoie dans la nuit
Un message pour celle qui
Me répondre OK pour un rendez-vous

Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye

Quand j'ai caressé son nom sur mon écran
Je tape Marylou sur mon clavier
Quand elle se déshabille
Je luis mets avec les doigts
Message reçu OK code Marylou

Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye

Quand la nuit se lève et couche avec le jour
La lumière vient du clavier de Marylou
Je m'envoie son pseudo
Mais c'est elle qui me reçoit
Jusqu'au petit jour on se dit tout de nous

Quand l'écran s'allume je tape sur mon clavier
Tous les mots sans voix qu'on se dit avec les doigts
Et j'envoie dans la nuit
Un message pour celle qui
Me répondre OK pour un rendez-vous

Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye

domingo, 17 de outubro de 2010

Casinho rápido, que eu adoro!

Segundo psicólogos, terapeutas, pediatras, pedagogos e outros entendedores do ser humano, a gente desenvolve tudo que tem que desenvolver, no que diz respeito à personalidade, até os 4 anos de idade.
E eu acredito que possa ser verdade.
O pequetito que cuidei dele desde que nasceu, em Paris, assimilou muito do meu jeito alegre e gaiato de ser. Não sou só eu que digo isso.
Ele é engraçado, espirituoso, gozador. Já contei aqui casos dele e dá pra você perceber o espírito que virou o jovem gatinho, que tá hoje com 21 aninhos, morando em NY e estudando cinema. Vou me encontrar agora com ele e já imagino o tanto que a gente vai rir juntos.
Cada hora me lembro de alguma coisa engraçada.

Há uns anos, estava em NY procurando trabalho, e dei o telefone da família francesa, pra americana se informar sobre a minha pessoa...rs.
Quando ela me contratou e comecei a trabalhar, me contou que ligou pra lá, e quem atendeu foi o garoto. Os pais não estavam e ele perguntou se podia ajudar.
Ela disse:
- Queria saber informações sobre a Iêda, porque estou querendo contratá-la pra tomar conta da minha filhinha de 4 meses. Você a conhece?
E ele seríssimo.
- Conheço sim, ela cuidou de mim.
Ela.
- E?
Ele.
- Tô vivo.



A viagem da gente começa com os sonhos, com a imaginação. Clique aqui e visite cidades do mundo. Dicas de tudo sobre lugares, vôos, hotéis. ( e eu ganho uns $$$$....).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Como me tornei vizinha de Wagner e Rodin-parte 2

























Então chegou o sábado e lá fui eu pra Meudon. Peguei o trem em Montparnasse e 16 minutos depois tava lá. Enquanto isso passamos por umas 3 cidades.
Segundo um amigo, eles colocam nome de cidade em qualquer povoado, pra parecer que tem muitas. Ô maldade!

Mas a verdade é que todo francês adora dizer que não mora em Paris. Morar em Meudon, por exemplo, é chic pra cacete. Eu prefiro o tititi de Republique. Esse silêncio que eles adoram, eu tô fora! Passarinho e grilo cantando? Nem morta!

Meu futuro patrão me esperava na estação. Segundo eles me contaram tempos mais tarde, ele e a patroa tinham tirado o sábado pra conversar com todas as moças que tinham telefonado e se interessado pelo trabalho. Essa era a segunda viagem que ele fazia.

Subimos por uma avenida - que depois virou o caminho da roça pra mim - e foi lá que o Seu Wagner morou com a esposa, Dona Minna Wagner.
Sempre que passava na porta da casa linda, de pedra, na avenida tranquila, ficava imaginando o compositor debulhando seu piano, dia e noite, e a vizinhança já com o saco na lua pensando: " Quando esse mané vai se mudar daqui e nos deixar em paz!"

Chegamos ao apartamento e começamos a conversar. Até então, tava em português e fui ficando sem graça, porque a patroa ficava só me olhando, então perguntei se não era melhor tentarmos falar em francês pra ela participar. Ela disse que não precisava, que tava adorando o som da nossa prosa. Então tá !

Falei de toda minha inexperiência em ser babá, nunca tinha sido, não tinha filhos, mas tinha quatro sobrinhas e trocentos amigos cheios de crianças que eu tava sempre carregando pra cima e pra baixo. Não fiquei muito tempo.
Ele olhou no relógio, porque já devia de ter outra candidata esperando na estação de trem, me levou embora, já aproveitando pra carregar a outra.
Disseram que era pra eu ligar na próxima quarta-feira pra ter uma resposta.

OK. Fui-me embora. Voltei pra capital.

Tempos mais tarde ele me contou que, quando voltou pra casa, a mulher dele disse: "É essa. Já escolhi". E ele: "Como assim, já escolheu? Você nem viu as outras, tem uma na sala esperando e mais não sei quantas pra chegar..." "Já escolhi", ela falou.

E nem na sala ela voltou mais. O pobre coitado passou a tarde de sábado falando em vão com moças esperançosas, sem poder já dispensar de cara porque não seria polido.

E eu já comecei a trabalhar na semana seguinte, na quinta-feira.

Cuidei do meu pequetito, que hoje já tem 21 anos, por alguns anos. Tempos depois, eu tava morando em NY, quando eles me acharam lá e me fizeram largar meus trabalhos e voltar pra Meudon pra cuidar da irmãzinha que ia nascer. Lá fui eu e fiquei mais uns anos.
Mas, como sempre, essa já é outra história.

Ah! Essas crianças são bisnetas da polonesa.

As fotos são da casa azul de Wagner, recentemente restaurada, a avenida arborizada onde fica a casa, casarão rosa, atual Museu Rodin em Meudon e mais fotos antigas da cidade.


" E assim chegar e partir. São só dois lados da mesma viagem. O trem que chega é o mesmo trem da partida." Milton e Brant

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Como me tornei vizinha de Wagner e Rodin






Estava trabalhando em Paris, fazendo "jeune fille au pair", que é um trabalho comum pra estudantes porque dá pra estudar e trabalhar ao mesmo tempo. A gente busca a criança na escola às 4 da tarde e fica até lá pelas 8, quando os pais chegam. Ganha-se um salário pequeno, casa, rango e condução. Pra estudante é uma mão-na-roda.

Mas a grana era pouca e eu procurava outra coisa. Nessa época, éramos eu e um amigo procurando trabalho.

Todo dia saíamos cedo, a gente passava na Igreja Americana, no Centro de Estudantes ao lado da Torre, e mais uns dois lugares que não me lembro. Como eu só começava a trabalhar às 4 da tarde, dava tempo pra fazer muita "pesquisa".

Num desses dias, resolvemos dividir : cada um ia prum lado pra não perder tempo. E a gente já tava maceteado, lia duas palavras do anúncio e já via que não rolava. Esses lugares que citei, tem cartazes enormes com oferta e procura de trabalho. Muito bom !

Então, meu amigo viu um anúncio e ligou. Era um casal com um bebê de 4 meses que queria alguém pra se ocupar do embondo.

O senhor foi super simpático com ele, disse que não tinha nada contra, mas preferia uma mulher pra se ocupar do pequeno. No que meu amigo falou: "a casa oferece... rs. tenho uma amiga".

Mais tarde ele me deu o número e foi minha vez de ligar.
Meu francês, nessa época, era bem pequeno e, ao telefone, quase sumia. Com dificuldade, comecei a falar com o futuro patrão e no meio da prosa, pedi pra ele falar mais lentamente porque era brasileira e não falava bem o francês. Aí, ele me disse: "Então vamos falar em português". Alívio total !

Ele tinha morado com a família no Brasil, dos 7 aos 12 anos, tinha sido alfabetizado em português e nunca mais esqueceu.
Marcou um encontro pro sábado às 10 da manhã.

E amanhã continuo a contar como foi o encontro, e como começou essa história de amor que já dura 21 anos.

" Todos os dias é um vai e vem, tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais." Milton Nascimento e Fernando Brant

E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

 M amãe vai gostar. Faça uma linda surpresa pra ela. Dê um colar de presente e prestigie o artesanato caseiro feito pra ajudar um grande pro...