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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
sábado, 25 de junho de 2011
A grande Angela Maria e um causu lindio
Povo aposentado tem vários privilégios. Dentre eles, poder ver tv à tarde e assistir ao Sem Censura, com a Leda Nagle. Sempre que posso eu vejo.
E esta semana teve uma entrevistada especial. Angela Maria. Eu adoro. E não tem uma cantora brasileira que não admire ou que não diga que ela foi sua grande fonte de inspiração. Elis por exemplo começou "imitando descaradamente" como ela mesma dizia, Angela Maria. E se você tiver a curiosidade de ouvir, pegue uma das primeiras gravações dela. Verá que era mesmo tal e qual.
Pra quem não viu, vou contar o causu que a Angela contou. Bom demais!
RUA ADOLFO PEREIRA, 71 NO ANCHIETA
Na Bandeirantes, depois do Néctar da Serra, primeira rua à direita. Pronto, chegou!
Vamos trabalhar com dinheiro e cheque.
E esta semana teve uma entrevistada especial. Angela Maria. Eu adoro. E não tem uma cantora brasileira que não admire ou que não diga que ela foi sua grande fonte de inspiração. Elis por exemplo começou "imitando descaradamente" como ela mesma dizia, Angela Maria. E se você tiver a curiosidade de ouvir, pegue uma das primeiras gravações dela. Verá que era mesmo tal e qual.
Pra quem não viu, vou contar o causu que a Angela contou. Bom demais!
A Angela nasceu em 1.928, portanto tem hoje 83. Agora imagine uma menina de 16, 17 anos nos anos 40 tentando convencer a família que o sonho dela era ser cantora de rádio. Muita dificuldade. Os pais chegaram a se mudar de um subúrbio do Rio pra um lugar mais distante ainda, pra que ela não fosse até as rádios e aos programas de calouros da época, pra cantar. Era uma família muito simples, pobre, Angela por fim, pra encurtar a história, saiu de casa e foi morar com uma irmã casada, que morava no Rio e então fincou pé na carreira. A sua relação com os pais continuava legal, ela os amava mais do que tudo, e trabalhou duro pra dar uma vida melhor, com mais conforto pra eles. Ela sabia que a mãe era louca pra ter uma casa bonita, maior. Sempre gostou de morar no subúrbio. Queria continuar lá, mas, com mais conforto.
Depois de poucos anos de carreira, Angela, juntou uma grana, contratou um advogado pra fazer o negócio legalmente, e comprou uma casa muito legal pros pais. Não só comprou a casa, como mobiliou completamente, com absolutamente tudo que uma casa precisa pra ser confortável, e ainda encheu os armários do pai e da mãe de roupa nova. Só coisa bonita e comprada com o maior capricho e carinho. Até aí tudo bem, mas o mais bonitinho foi a forma que ela arrumou pra entregar aos queridos pais as chaves da casa nova.
Parênteses. Nesta altura da narrativa, a Leda segurou as mãos de Angela fazendo carinho, e ficaram assim até o final do programa, porque ela estava muito emocionada relembrando esta história. Não há nada melhor do que uma mão querida nos afagando numa hora assim. Muito lindo o ato de carinho das duas grandes amigas. E a sensibilidade da Leda em perceber a necessidade da amiga.
Continuando.
Ela teve a idéia de fazer uma feijoada na casa. Chamou a sua empregada Maria, e disse:
- Você vai oferecer uma feijoada pros meus pais. Fará o papel de dona da casa, faremos uma festa e você vai passar por uma grande fã que quer me homenagear e aos meus pais. No meio da festa eu faço o anúncio. Então, a Angela convidou dois grandes astros da época, o casal Nora Ney e Jorge Goulart, (me lembro muito bem deles e também de contar outro causu) convidou um conjunto musical e mais alguns outros amigos.
Tudo combinado, os pais apesar de envergonhados, resolveram aceitar e foi marcado o dia.
Angela buscou os pais, e quando parou o carro na porta da casa, a mãe empacou com vergonha de entrar porque achou a casa muito chic, devia ser de "gente rica" e estava com vergonha. A filha convenceu a mãe de que a gente não tem que ter vergonha de ser querido e homenageado, então entraram.
E foi um dia lindo, almoço, cerveja a contra-gosto da mãe que era evangélica, mas com muita música, canto, alegria, risos. Num determinado momento, Angela reuniu todos na sala e fez o anuncio. A mãe, quase desmaia. Segundo a Angela, ela tapou o rosto com as mãos e só dizia:
- Não acredito, não acredito.
Deve ter sido muito legal, muito emocionante.
E o pai?
O pai teve que ser socorrido por um médico que foi chamado às pressas, quase enfartou, passou mal, passou um susto dos grandes em todos, mas se recuperou e depois de recuperado aproveitou até tarde o dia mais feliz da vida dele.
E quem quiser que conte outra...
Re-Estréia, nosso primeiro Bazar.
RUA ADOLFO PEREIRA, 71 NO ANCHIETA
Na Bandeirantes, depois do Néctar da Serra, primeira rua à direita. Pronto, chegou!
Vamos trabalhar com dinheiro e cheque.
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