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terça-feira, 6 de abril de 2021

Circulando. Circulando pela espiral que é Paris.

Se você pegar um mapa de Paris, pode ser até o mapa do metrô, vai ver uma espiral. Pra entender como são divididos os bairros e porque o bairro 3 fica ao lado do bairro 11 ou porque o 10 é ao lado do 19, é muito simples.
Ache o bairro 1, bem no meio, pois foi onde a cidade começou. E como toda cidade, à medida que foi crescendo, as casas, o comércio, tudo foi girando em torno daquele miolo.
Girando, girando, surgiu o bairro 2 e foram numerando sempre em círculos no movimento horário, até chegar ao bairro 20. Aí pararam. Por que? Não tenho a menor ideia. Vou procurar saber.
Só sei que, a partir deste delineamento, tudo que ficou fora destes 20 bairros, tá fora de Paris. É o subúrbio parisiense.
Francês ama falar que mora fora de Paris. É chic! Paris é muito poluída, barulhenta, eles dizem. Deixe eles virem aqui...
Pra fazer o povo circular, eles possuem 14 linhas de metrô, que transportam uma média de 5 milhões de pessoas por dia. São quase 200 quilômetros de trilhos dentro de Paris, 350 estações e uma média de 1.000 vagões, nas horas de maior movimento.
Um dia estava indo pro trabalho e, quando cheguei na minha estação, ela tava com um movimento fora do normal porque, depois de um tempo, você passa a conhecer tudo. Até pelo barulho do trem você sabe se ele tá chegando ou saindo da estação.
Tinha mais povo que de costume. Caras que eu não conhecia. As pessoas passam a ser quase sempre as mesmas, pegando sempre os mesmos vagões. Explico porquê: cada um vai no vagão que pára mais próximo da saída que lhe convém.
Muito macete que a gente pega com o tempo.
O trem demorou, demorou e, depois de um bom tempo, começou a circular normalmente e, aos poucos, a estação voltou ao normal.
Num caso desses, a gente já sabe: ou alguém pulou na frente de algum ( não é anormal não, meu senhor) ou alguém resolveu nascer ou era uma greve. O que também é normal. Neste dia era um bebê que resolveu nascer, bem na hora deu pegar no batente.
Quando foi à noitinha, tô eu voltando pra casa e já tinham vários funcionários do metrô distribuindo panfletos, com a explicação do porquê do atraso pela manhã.
As linhas competem entre elas em tudo. Melhor serviço, limpeza, pontualidade, tudo.
Eu ri lendo o papel, porque lá não tem essa da gente inventar que o pneu do ônibus furou, o motorista brigou com o passageiro e foram todos pra delegacia, o ônibus bateu numa moto e aí atrasou tudo, então resolvi voltar pra casa.
Lá é preto no branco. O metrô atrasou? Tudo bem, amanhã você trás o comprovante.
Da mesma forma é quando você tá viajando de trem pelo país. Se, por um acaso, houver um atraso acima de X minutos (tem as regras), quando o trem chega ao destino, você vai ver todo mundo indo em direção ao guichê de vendas de bilhetes, cada um com o seu em mãos, pra ser carimbado e ser restituído do valor da passagem (também com suas regras, valor integral ou proporcional).
Não dê bobeira. Espero que seu trem não atrase mas, se acontecer, corre lá e peça seu reembolso.
O povo paga um imposto muito alto, mas sabe dos seus direitos, luta por eles e vê pra onde tá indo a grana.
 
 post de 18/01/2009
 
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

SAINDO DO TREM COM A CABEÇA NA LUA E O CORAÇÃO EM FESTA

Há mais ou menos um mês, comecei a postar no Intagram posts e causus antigos do blog. E estou muito feliz porque o retorno dos amigos tem sido muito bom. E a alegria não é só porque estão lendo minhas histórias. As pessoas estão lendo. Isso é ótimo. Algumas que são minhas amigas já conhecem muitos destes causus mas tem também a turma que não me conhece e que não tem saco de ficar procurando pelo blog à fora coisas pra ler.

Então, junto com posts novos, vou alternar posts antigos também aqui.

Espero que vocês gostem.

 

 sábado, 21 de abril de 2012

Saindo do trem com a cabeça na lua e o coração em festa

Resolvemos sair de Varsóvia pra Budapeste de trem. De carro a gente ia ficar muito cansada. E foi uma festa. A maioria das garotas nunca tinha andado de trem e muito menos em vagão-leito. 
Como tava todo mundo muito cansado não demorou muito pro sono chegar e foi um ronco só. O balanço do trem nina a gente.Pra variar, quem mais dormiu fui eu. De manhã todos já tinha tomado café e tava todo mundo pronto quando me acordaram. Levantei correndo, comi correndo e já estávamos chegando em Budapeste.
Quando fui me arrumar pra dormir, espremi minhas coisas como pude, porque a cabine é bem apertadinha, e coloquei minha bolsa em um armarinho.
No nosso vagão tinha um rapaz grandão e muito simpático que arrumou as camas, desarrumou, serviu café, ajudou a carregar e descarregar nossa tralhas, um amor e muito simpático.
Chegamos, descemos tudo e fomos andando pela plataforma todas contentes. O nosso vagão era um dos últimos e como a gente não tinha pressa fomos indo tranquilamente. Quando chegamos no prédio principal da estação, uma amiga disse:
- Peraí que vou fazer uma foto deste teto, que ele é muito lindo.
No que eu disse:
- Vou fazer também.
Fui pegar minha câmera e...puta que o pariu! Esqueci minha bolsa dentro do trem. Só tinha dentro dela, todo o meu dinheiro pra viajar até julho, cartões de crédito, passaporte e só Deus sabe mais o que. Entreguei minha mochila pra ela e disse:
- Vou voltar no trem pra buscar minha bolsa.
E voltei agora andando rapidinho. A última parada era Budapeste, e quando cheguei na plataforma, não tinha mais ninguém no trem. Lá longe eu vi uns dois senhores apitando e o trem já se preparava pra ir sei lá pra onde. Recolher na garagem, talvez...rs.
Aí eu comecei a correr e o trem a andar bem devagarinho. O nosso vagão era o 356 e quando cheguei no 354 pulei dentro do trem, porque era mais seguro correr dentro dele. Acredite se quiser, mas quando cheguei no nosso vagão a porta tava fechada com cadeado. Nosso rapaz já tinha terminado seu trabalho e trancado tudo. Fiquei aflita, e corri pra porta de saída e felizmente ela tava aberta. Coloquei o corpo pra fora e o trem andando mais rápido agora. Aí eu vi vindo lá longe o danado. Tranquilo com sua pasta numa mão e uma sacola na outra. Gritei pra ele que eu  tinha esquecido minha bolsa dentro da cabine e que ele precisava me ajudar a parar o trem. Ele riu, levantou a sacola e disse:
- Ela tá aqui.
Saltei do trem sem nem pensar como deveria fazer porque ele já tava andando agora bem mais rápido. Felizmente não sai catando mamona, mas me deu um pouco de medo. O coração tava batendo mais forte.
Me encontrei com o moço e ele me entregou a sacola. Além da minha bolsa, tinham duas garrafas de suco e minha pasta de dentes.
Ele falou pra mim:
- Olhe por favor pra ver se tá tudo correto.
Abri o primeiro ziper da bolsa e percebi que ele nem havia aberto, porque tava tudo como eu sempre deixo. Agradeci muito a ele, andei um pouco, tirei 10 euros da carteira, voltei e entreguei pra ele despistado, ( porque a gente nunca sabe se tá fazendo o certo em terras estranhas ) estendendo a mão e cumprimentando ele. Ele abriu a mão, e junto veio um sorriso bem grande, e me agradeceu.
 Foi bom.

Nós e as nossas trouxas esperando o trem pra ir de Varsóvia pra Budapeste.

E lá vem vindo ele lindo e loiro

Esta indicação pra mim é a cara de filme de guerra. Como fotografei de dentro do trem, ficou do lado de fora a direção do nosso destino 

Do lado direito o corredor e do esquerdo as cabines. Nós pegamos 2 cabines. Duas meninas em cada uma. Fiz umas fotos mas elas ficaram ruins demais.

sábado, 14 de junho de 2014

A CAMINHO DA ÍNDIA...ÚLTIMA PARADA



Lá vai uma boa dica pra quem viaja aqui na Europa.
Na semana que saí de Genève pra Paris os trens estavam de greve e 3 em cada 5 tavam parados.  Recebi imeio da SNCF dizendo que o meu trem tava na lista dos parados.  O horário de saída seria 14:19 h
O que fazer numa hora assim? 
Não esquentar a cabeça. Se tem algum trem rodando tá bom.
Olhei a lista e tinha um às 11:12 h
Fui pra estação ele chegou na hora, entrei, escolhi um assento e abundei-me. Como eu, tinham várias outras pessoas na mesma situação.
Daí a pouco chegaram 4 pessoas e eu no assento de uma delas. Troquei pra outro e não chegou mais ninguém pra me incomodar.
A fiscal passou mais tarde conferindo as passagens, registrou na maquinhinha a minha, desejou boa viagem e cheguei linda e loira em Paris 2 horas antes do planejado.
Em Paris táxis em greve. Nada na estação de Lyon. A fila tava grande e os moto-táxis nadando de braçada. Um atrás do outro pegando o povo. Como eu tinha duas bagagens não dava pra ir de moto. E como o povo perde a paciência rapidim, a fila foi encurtando, encurtando, e logo peguei um mané que me pediu pra sentar na frente se eu não me importasse, e que não colocaria o taxímetro pra rodar pro caso de ser pego pelo povo que fazia greve.
Por mim tudo bem. Preço combinado, viemos proseando e ele disse que quem começou a greve foram os taxistas e o pessoal dos trens aproveitou pra fazer mais zona ainda no trânsito.
Enfim, aqui como aí no Brasil e em qualquer lugar do mundo, os tempos não estão fáceis.
Sempre tem alguem reinvidicando alguma coisa.



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terça-feira, 9 de julho de 2013

Unidos pra valer Moscou e eu

Cheguei no hotel aqui em Moscou, liguei o computador, já resolvi algumas coisas, copiei fotos, falei no skype, e não mais que de repente me dei conta que uma grande parte da graça de lugares novos escafedeu-se com o advento dessa tal de internet. Sentada aqui trabalhando, poderia estar sentada em qualquer lugar do mundo, fazendo a mesma coisa.Tanto em BH quanto Bodhgaya, Saint Nicolas, Paris ou Moscou,  tudo ficou igual. E ainda tem gente que tem medo de se perder....não viaja por medo
Mas vamos ao que interessa. 
Ouvi de amigos que já aqui vieram alguns palpites sobre tudo. O povo e a terra.
Até agora nada tá batendo.
Povo. Segundo as informações o povo é arisco, sério, seco, "corre da gente" quando falamos com ele, hostil.
Como comigo sempre é diferente, olhe a hostilidade!
No aeroporto, perguntei no guiché de informações pra moça sobre trem e ônibus. Ela não falava inglês, e pelo pouco que nos comunicamos optei pelo trem. Logo, um senhor me informou que o trem é ótimo e onde comprava o ingresso. Fui, super bem sinalizado, comprei e o bilhete que já vem com o direito de usar o metro.
Trem super confortável, parece com os trens franceses.
Tava procurando um lugar na janela pra fazer fotos. Não tinha. Sentei do lado de um padre, compenetradíssimo com seu livrinho de reza....Assim que coloquei minha mochila na poltrona ele já se virou todo gentil e pegou minha malinha pra colocar no bagageiro....daí pra frente o bicho pegou. Ele nunca tinha falado com brasileiro e muito menos qualquer pessoa da América do Sul. Me cravou de perguntas e discutimos muito sobre fé, Deus, religião, quem é Deus pra mim, o que Deus pensa de mim, no que eu disse que Deus era doidim comigo porque me dá uma vida boa dimais da conta, o que eu penso delo, como vizualizo ele, ele pirava com minhas respostas, disse que sou católica mas não concordo muito com muitas coisas da cabeça da Igreja,  como ser contra o aborto, sou a favor, problemas com gays, sou mais gay que muitos deles,  contra camisinha, contra conceptivo em geral. Ele pirava e ficava nervoso tentando encontrar palavras pra dizer o que queria, escreveu meu nome e disse sem sotaque algum, ele se chama Alecsay, nasceu na Ukrania, estuda em Moscou, deu tempo preu falar sobre meu blog, anotou o nome, meu nome, tudo que eu dizia ele escrevia. Parecia até espião, só não é porque seria o espião mais indiscreto e sem tato da Rússia...rs
Falei do meu trabalho na Índia, perguntou se eu falo do meu Deus pros indianos, eu disse que eles já tem Deus demais e não se interessam e eu não tava lá pra falar sobre religião, que brasileiro meio que caga pra religião.
Me deu o imeio dele, falei do tanto que é bom conhecer uma cidade com um nativo, mas ele devia ser muito ocupado senão a gente podia andar um pouco, comer, tomar um café, aí ele me deu o telefone, quem sabe, vou ligar e ver, e chegou a estação do metro e ele ficou nervoso porque o "nosso tempo" tava acabando, disse que não viu o tempo passar (uns 45 minutos) e pegou minha mala, tiramos foto, me acompanhou até a plataforma do metro, me deu o mapa dele, mostrou onde eu deveria descer e acho que pressentiu que eu ia lascar um beijo nele, então saiu disparado me abençoando com um gesto de cruaz com a mão, mas se pudesse teria feito uma cruz com dois dedos, excomungando essa aparição do mal na vida dele...rsss...ufa! 
Fim até agora da história do padre.
Aí entrei no metro, desci na estação certa, sem problemas, fui pelo instinto e achei a saída pra rua porque não existe naaadaaaa escrito em outra língua que não seja russo.
Na rua mostrei o endereço prum carinha num riquichá de rico (daqueles que mostrei a foto em Paris) e  ele queria me cobrar 300 rublos pra ir até o hotel que eu sabia que era perto. Vi no Goggle. Disse pra ele que paguei 320 rublos pra vir do aeroporto com trem e metro e tava caro. Ele não cedeu, dei até logo e disse: então fique aí vendo o povo passar. Inté.
Mesmo assim ele me deu a direção da rua. Perguntei a uma moça se tava no caminho certo ele disse que sim e ainda parou uma outra pra se certificar.
Já na rua, não encontrava o número. Aliás não é fácil de saber o que é o numero da casa. Perguntei prum rapaz, que bateu alguma coisa no celular e me mostrou a direção contrária que a moça tinha dado. Voltei...andei uns 50 metros e ele veio correndo atrás de mim, todo esbaforido dizendo que se enganara, era pra onde eu tava indo mesmo, pediu  desculpas e eu voltei.
Mai na frente um crioulo me vendo com o mapa na mão, perguntou se precisava de ajuda, e me mostrou a porta do Hotel, um tico pra frente.
Entrei e minha amiga já tava nervosa achando que eu demorei. Disse que tive muita prosa até chegar. Ela veio de táxi, pagou 60 dólares. Eu, com estas histórias todas, paguei 320 rublos ou seja, 10 dólares.
O Hostel é muito legal, achei no http://www.booking.com/
 o gerente já tá íntimo, já fomos juntos ao super mercado e compramos comida e frutas e Dadá ronca enquanto escrevo e vai dormir até umas 10 da noite porque vamos à meia-noite à praça do Kremlim pra ver o por do sol.
E quem quiser que conte outra....
Ah! Veja os dois filminhos do Hostel.
Nosso quarto e a copa-cozinha


Boa noite e inté Paris!

 Eu em Munich a caminho de Moscou

 O padre e eu, 15 minutos depois da gente se conhecer...íntimos!
Ele não enxerga um palmo na frente do nariz e disse que os óculos tavam no bolso. Disse que bolso não precisa de enxergar nada. Ele riu.
Vaidoso...se arrumou pra foto. Ajeitou cabelo e tudo. Deve ser por isso que não usa  óculos

 Chegando de trem à estação de metro, MOSCOU.

 O Alecsay que fez a foto


Bilhete do metro com direito a todo transporte

 Bonitinho e já arisco com medo de mim...rs

 Já dentro do metro

 Escada rolante de perder de vista. Enoooooooooorrrrmeee!!!

 Fofura vendendo flores na entrada do metro. Perguntei se podia fazer a foto. A cara estava e continuou da mesma maneira que saiu na foto.

 Rua do nosso Hostel




sábado, 20 de abril de 2013

EU SÓ QUERIA ENTENDER!

 Índia

França

 Índia

França

França

Índia

Índia

PREÇO DE BILHETE DE TREM 1ª CLASSE DE GAYA PARA NOVA DELHI-ÍNDIA - 989 km, com direito a jantar e café da manhã - deitado
 Rs 1.742,47  o que equivale a R$ 63,00 ou U$ 31.0

PREÇO DE BILHETE DE TREM 2ª CLASSE DE PARIS PARA CHAMBÉRY - FRANÇA - 572 km sem direito a refeição alguma - sentado
97,00 EUROS o que equivale a R$ 254,00 ou U$ 130.0

PS.: conheço o trem que vai pra Delhi. Já fiz esta viagem. É super confortável, lençóis branquinhos e cobertores limpos, serviço muito bom e pessoal cheio de atenção.
Conheço muito bem esse caminho que vai pra Chambéry. O trem é ótimo, pontual, tem serviço de bar legal e super caro como em todo trem europeu.
Deve haver uma explicação pra essa diferença tão grande de preço!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

No trem indo de Patna pra Calcutá

 E na lista de computador do moço que confere os bilhetes tem até a idade da gente. E pra piorar a Eliana disse:
- A sua e a minha idade estão com um ano a mais...rs

 Mesa de trabalho e comilança. Eu tava quiném meu irmão na praia. Antes do vendedor anunciar o seu produto eu já levantava o braço e dizia:
- Quero.
Fiquei com medo de ficar arrotando choco depois de tanta mistureba, mas o estomago nem tium! Até agora.Melhor esperar mais um pouco.

 Esse biscoito Globo aí, eu passei

 Tô ficando craque em fazer foto desfocada e adorar o resultado..hehehe...

 Alguem aí segura o olhar deste moço? Eu não.E ele ainda me agradeceu por ter feito a foto.
Vi este olhar em Auschwist

 Este garoto estava em outro trem. Numa parada ele pulou pro nosso. Deve estar agora lá em Goa

 Aí a Eliana falou:
- Tá vindo alguem lá atrás se enfiando em baixo das cadeiras e varrendo. Eu não tinha sossego com a câmera. Era esta figura não identificada. Varreu, varreu, deixou o vagão limpo, ele mesmo continuou imundo e voltou pedindo sua grana. Todo mundo deu. O melhor era a chuquinha no topete. Vai entender porque!


 Eu já tô preta quiném carvão, imagine o que não sofre este albino! Só hoje eu vi dois.

 
 Irmã fazendo a irmã ficar mais bonita ainda pra se encontrar com a mãe que está doente e mora em Calcutá. Veio a família toda. E muito mais fiquei sabendo com ela falando pra mim em hindi.
Tô ficando o cão pra deduzir.

Depois foi a vez dela retocar as unhas. E mais maquiagem completa chegando em Calcutá.

 Esta aí cantava no maior, seguindo a música . Uma fofa.

Pouco antes de chegar ela apagou. Eles sempre apagam nesta hora.

 E em todas as estações  multidões de pessoas. Em Calcutá, metade do bilhão tava lá.

 Varrer entre os trilhos com vassoura sem cabo. Dá procê ou aperta? Temperatura?
46º

Amei a experiência. Trem confortável, pontualidade britânica, pessoas educadas, banheiro inacreditavelmente limpo até o final da viagem, pessoas alegres, comilança, crianças brincando sem encher o saco, ninguem com cara que tava incomodado. Da próxima vez onde puder ir de trem, tô indo. E ele buzina quiném os carros. Quase o tempo todo.
Muito bom!

sábado, 21 de abril de 2012

Saindo do trem com a cabeça na lua e o coração em festa

Resolvemos sair de Varsóvia pra Budapeste de trem. De carro a gente ia ficar muito cansada. E foi uma festa. A maioria das garotas nunca tinha andado de trem e muito menos em vagão-leito. 
Como tava todo mundo muito cansado não demorou muito pro sono chegar e foi um ronco só. O balanço do trem nina a gente.Pra variar, quem mais dormiu fui eu. De manhã todos já tinha tomado café e tava todo mundo pronto quando me acordaram. Levantei correndo, comi correndo e já estávamos chegando em Budapeste.
Quando fui me arrumar pra dormir, espremi minhas coisas como pude, porque a cabine é bem apertadinha, e coloquei minha bolsa em um armarinho.
No nosso vagão tinha um rapaz grandão e muito simpático que arrumou as camas, desarrumou, serviu café, ajudou a carregar e descarregar nossa tralhas, um amor e muito simpático.
Chegamos, descemos tudo e fomos andando pela plataforma todas contentes. O nosso vagão era um dos últimos e como a gente não tinha pressa fomos indo tranquilamente. Quando chegamos no prédio principal da estação, uma amiga disse:
- Peraí que vou fazer uma foto deste teto, que ele é muito lindo.
No que eu disse:
- Vou fazer também.
Fui pegar minha câmera e...puta que o pariu! Esqueci minha bolsa dentro do trem. Só tinha dentro dela, todo o meu dinheiro pra viajar até julho, cartões de crédito, passaporte e só Deus sabe mais o que. Entreguei minha mochila pra ela e disse:
- Vou voltar no trem pra buscar minha bolsa.
E voltei agora andando rapidinho. A última parada era Budapeste, e quando cheguei na plataforma, não tinha mais ninguém no trem. Lá longe eu vi uns dois senhores apitando e o trem já se preparava pra ir sei lá pra onde. Recolher na garagem, talvez...rs.
Aí eu comecei a correr e o trem a andar bem devagarinho. O nosso vagão era o 356 e quando cheguei no 354 pulei dentro do trem, porque era mais seguro correr dentro dele. Acredite se quiser, mas quando cheguei no nosso vagão a porta tava fechada com cadeado. Nosso rapaz já tinha terminado seu trabalho e trancado tudo. Fiquei aflita, e corri pra porta de saída e felizmente ela tava aberta. Coloquei o corpo pra fora e o trem andando mais rápido agora. Aí eu vi vindo lá longe o danado. Tranquilo com sua pasta numa mão e uma sacola na outra. Gritei pra ele que eu  tinha esquecido minha bolsa dentro da cabine e que ele precisava me ajudar a parar o trem. Ele riu, levantou a sacola e disse:
- Ela tá aqui.
Saltei do trem sem nem pensar como deveria fazer porque ele já tava andando agora bem mais rápido. Felizmente não sai catando mamona, mas me deu um pouco de medo. O coração tava batendo mais forte.
Me encontrei com o moço e ele me entregou a sacola. Além da minha bolsa, tinham duas garrafas de suco e minha pasta de dentes.
Ele falou pra mim:
- Olhe por favor pra ver se tá tudo correto.
Abri o primeiro ziper da bolsa e percebi que ele nem havia aberto, porque tava tudo como eu sempre deixo. Agradeci muito a ele, andei um pouco, tirei 10 euros da carteira, voltei e entreguei pra ele despistado, ( porque a gente nunca sabe se tá fazendo o certo em terras estranhas ) estendendo a mão e cumprimentando ele. Ele abriu a mão, e junto veio um sorriso bem grande, e me agradeceu.
 Foi bom.

Nós e as nossas trouxas esperando o trem pra ir de Varsóvia pra Budapeste.

E lá vem vindo ele lindo e loiro

Esta indicação pra mim é a cara de filme de guerra. Como fotografei de dentro do trem, ficou do lado de fora a direção do nosso destino 

Do lado direito o corredor e do esquerdo as cabines. Nós pegamos 2 cabines. Duas meninas em cada uma. Fiz umas fotos mas elas ficaram ruins demais.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Trem indiano resgata o luxo dos marajás. Quero conhecer

Isso é o que eu chamo de juntar a fome com a vontade de comer. Minha vontade de voltar à Índia é constante. Toda hora tô me lembrando de alguma coisa que quero conhecer ou rever. Aí, dou de cara com essa reportagem  que só fez aumentar mais ainda meu desejo. Sei que não é barato, os pacotes são muito caros, mas sei também que a gente não precisa embarcar nessa de pacote completo. Já passei o pedido pro meu querido agente em Delhi, o Hari, e assim que ele me responder repasso pra você todas as dicas. Não quero ficar viajando pelo país todo em um trem assim. Mil vêzes fazer de carro os passeios com o motorista dos meus sonhos que é o Satpol. Só queria uma viagenzinha de uma noite e uma manhã. O suficiente pra conhecer e curtir essa maravilha. E comer, claro, todas as delícias que der conta...rs

O texto abaixo é da reportagem. Navego tanto por essa internet à fora, que me esqueci de  anotar o nome do jornal e agora não encontro nem a poder de reza braba... terei mais atenção da próxima vez.

"Como o próprio nome diz, o Maharajas’ Express – trem turístico que cruza parte do território da Índia – é um tipo de transporte onde a extravagância e os excessos fazem parte do charme da viagem. Afinal, ele não é feito para qualquer viajante.

Com 14 vagões, dois restaurantes e um lounge bar, o trem conta com interiores onde a suntuosidade e a quantidade de ornamentos combinam com o vibrante design externo, fazendo com que os passageiros sintam-se realmente como marajás.





Exclusivamente turístico, o Maharajas’ Express oferece uma série de pacotes de viagem, como a “Royal Sojourn”, que inclui sete noites com serviço completo e ida-e-volta desde Delhi, passando pelas cidades de Jaipur, Kota, Ranthambore e Agra.



Além de se encantar com as paisagens da Índia, os hóspedes se vêem mergulhados em uma experiência única, quase uma volta no tempo, com o decór que combina charme e decadência, onde reinam os estofados, os móveis em cerejeira escura, as plantas exóticas. O staff, com seus integrantes sempre vestidos com turbantes dourados, é um capítulo à parte.
A viagem no tempo, porém, é para poucos: os preços dos pacotes de viagem variam de 6 a 20 mil dólares."


Mais uma vez repasso o site do Hari. Tudo que você precisar e quiser fazer na Índia, é com ele.


hari.mangal (skype)


Olhe o Hari aí no escritório dele em Delhi. Maior simplicidade. Você não acredita o que pode sair daí em matéria de serviço legal e boas idéias.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...