Quando nós fomos a Araxá, ainda não tinham reformado o Grande Hotel. Sei que hoje ele voltou a ser lindo mas, na época, tava um caco. Mais decadente impossível.
Mesmo assim, minha amiga não se importou. Também, eu nem ousei falar como ele já tinha sido um dia, quem o havia frequentado nos áureos tempos (áureos tempos entrega qualquer cristão), enfim, como na Europa tá cheio de coisa velha, ela se sentiu em casa.
O hotel é imenso e, na semana que fomos, me lembro bem, éramos 18 hóspedes. Parecia castelo abandonado. Casa da família Adams. Uma peleja ! Aqueles corredores enormes, salões fechados, restaurante com meia dúzia de mesas postas e o resto empilhado lá no fundo...
No hall de entrada, todo cheio dos mármores e pilastras, a gente falava: "Ooooiiii ?" E o eco soava...um horror !
Eu era a gatinha da turma. E já era velha. Pense no resto do povo.
Adorava chegar no salão de entrada, que era super alto, enorme e gritar, pra quem estivesse na recepção:
- Sabe quando eu vou voltar aqui? Pra minha festa de 100 anos! Isso quer dizer:
NUUUNNNNCAAAAA!!!!!" Eles riam muito.
Enquanto isso, minha amiga se esbaldava.
Acordava, já colocava o roupão, íamos tomar café com ela já toda paramentada e, daí pra frente, até a hora do almoço, era pura emoção.
E fica de molho numa banheira e fica de molho na outra e agora descansa nessa tábua, porque já ficou muito de molho... e espera desenrugar um pouco... Agora entra aqui e dá-lhe massagem, pedra quente pra sei lá pra quê.... Ela até virava os "zoinho" de tanto prazer.
E era verdade! Estava nas nuvens! O apetite, que já era grande, tomou uma proporção de dar gosto. Mas como "faziam" muito exercício nela rsrsrs... ela achava que podia encher o pandeiro.
"Passa mais um bolinho branco deste pra mim, s'il vous plait " era a frase que eu mais ouvia. E tome pão-de-queijo.
Nem uma só dorzinha de barriga, nem um pum diferente. Estômago de avestruz. Tenho certeza que aqueles 15 dias deram mais uns 5 anos de vida pra ela.
Depois do lauto almoço, repouso, porque ninguém é de ferro. Roncava durante umas duas horas.
Acordava, já era hora do café da tarde. Coisa de cidade do interior. Com mesa posta e tudo.
Depois do café, tinha um passeio ao redor do hotel. Este lugar continuava lindo. Jardins bem cuidados, lago e, em cada fonte que passava, bebia um copo de água que servia pra alguma coisa. Fomos em uma época que tava tudo florido, muito bonito. Na parte externa do hotel, valia a pena fazer as caminhadas. Bem legal !
Voltando da caminhada, descansar mais um tico, porque daqui a pouco vem o jantar. Sangue de Jesus tem poder nas veias! Como diz o povo de Araxá "Nossa Senhora da Bicicletinha que me dê equilíbrio pra ficar de pé porque, depois de duas longas semanas, se caísse numa descidinha, saía rolando até chegar em Uberaba".
Fim dos nossos serviços em Araxá ! A volta pra casa. BH lá vamos nós !
A bichinha voltou encantada, nadou de braçada.
Nota: Pra limpar minha barra com o hotel, lá vai o site deles comprovando que hoje ele tá uma lindeza só. Muito bonito mesmo e chiquérrimo. Vão lá conferir.
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