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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Caminhando pelas ruas de Varsóvia

Achei Varsóvia mais densa que Budapeste. Mais pesada. A cidade é também muito linda! Sofreu demais na segunda guerra. Foi praticamente derrubada.  Vi fotos do antes e do depois de bombardeios, de fazer chorar.
Mas foi reerguida. Tá lá, imponente, bonita, alegre. Mas é como se ela sempre estivesse com um pé atrás.
Será que cidade tem memória?


O calçamento das ruas é uma maravilha. Pedras que também já tivemos e hoje estão cobertas de asfalto.
Dentro do gueto


Tem muitas casas com pinturas lindas que conseguiram se salvar da selvageria da guerra.


Amo esse tipo de construção. Parece um puxadinho, mas acho que não é. Deve ter sido planejado assim. Vai saber!

Isso aí não é falta de cuidado. É  só pra gente não se esquecer...

O que restou do muro que separava o gueto do resto da cidade.

Torre de sentinela. Lado de fora do muro.

Li esta placa e me lembrei na hora do Lech Walesa e de um causu que adoro.
Então ele foi eleito Presidente da Polônia. Num determinado momento foi convidado a ir aos EUA com sua mulher, Danuta. Eles tiveram uma penca de filhos. Se não me engano, eram oito.
Bão, chegando nos isteites repórteres grudaram neles como abelhas no mel. Afinal era uma novidade um líder sindical virar presidente.
Foi aí, que uma repórter mais americana impossível, fez a pergunta esperada por milhares de americanos: 
- Dona Danuta, agora, que a senhora é uma primeira dama, que os tempos de penúria, pobreza e dureza acabaram e que a senhora está aqui nos EUA, poderia nos dizer qual o seu maior sonho de consumo?
No que Dona Danuta respondeu cheia de entusiasmo e desapontando aos milhares que esperavam anciosos pela resposta:
- Dormir uma noite inteira sem interrupção.
Com oito filhos isso devia de ter acontecido a última vez há no mínimo 20 anos atrás.
Amei a resposta. Pra quem tava esperando ela dizer que queria comprar, comprar, comprar sei lá o que, foi um tapa na cara. Uma lição. Quer dizer, acho que não foi lição coisa nenhuma. Vejam só no que deu a terra do tio Sam.

E por de sol é uma beleza em qualquer lugar do mundo!


A cidade tava super tranquila, porque muita gente viajou no feriado de Páscoa




A cor de tijolo esquenta, ilumina, alegra

E com a luz do sol se pondo vira essa maravilha!


Tem nada melhor numa viagem do que sentar num café como esse, descansar os pesinhos, tomar um chocolate, ver o povo passar...



E a noite foi chegando no gueto de Varsóvia!

Quando caiu a noite a gente tava ainda no gueto...eu podia ouvir o som das botas dos soldados batendo forte nas pedras. E o barulho dos cascos dos cavalos também vieram a minha mente, como se eu tivesse vivido aquilo tudo! O coração ainda tava muito apertado com tudo o que tinha visto em Auschwitz.
Brabo!


terça-feira, 24 de abril de 2012

Mais imagens da nossa viagem


Relógio de uma Igreja de Praga

Dentro dela

Eu, inventando moda de fazer foto de fotógrafo profissional...rs

Teto da mesma Igreja ainda em Praga

Lá, como em qualquer lugar do mundo, os vândalos não respeitam nada

Adoro estas lanternas de rua...

Pracinha que descobri andando sem rumo pelas ruas de Budapeste

Esta árvore parece um pé de alface gigante. Muito linda!


Arquitetura de babar, em Budapeste

Sentar no final da tarde com os amigos e jogar conversa fora neste café da pracinha...não tem preço!

sábado, 21 de abril de 2012

Saindo do trem com a cabeça na lua e o coração em festa

Resolvemos sair de Varsóvia pra Budapeste de trem. De carro a gente ia ficar muito cansada. E foi uma festa. A maioria das garotas nunca tinha andado de trem e muito menos em vagão-leito. 
Como tava todo mundo muito cansado não demorou muito pro sono chegar e foi um ronco só. O balanço do trem nina a gente.Pra variar, quem mais dormiu fui eu. De manhã todos já tinha tomado café e tava todo mundo pronto quando me acordaram. Levantei correndo, comi correndo e já estávamos chegando em Budapeste.
Quando fui me arrumar pra dormir, espremi minhas coisas como pude, porque a cabine é bem apertadinha, e coloquei minha bolsa em um armarinho.
No nosso vagão tinha um rapaz grandão e muito simpático que arrumou as camas, desarrumou, serviu café, ajudou a carregar e descarregar nossa tralhas, um amor e muito simpático.
Chegamos, descemos tudo e fomos andando pela plataforma todas contentes. O nosso vagão era um dos últimos e como a gente não tinha pressa fomos indo tranquilamente. Quando chegamos no prédio principal da estação, uma amiga disse:
- Peraí que vou fazer uma foto deste teto, que ele é muito lindo.
No que eu disse:
- Vou fazer também.
Fui pegar minha câmera e...puta que o pariu! Esqueci minha bolsa dentro do trem. Só tinha dentro dela, todo o meu dinheiro pra viajar até julho, cartões de crédito, passaporte e só Deus sabe mais o que. Entreguei minha mochila pra ela e disse:
- Vou voltar no trem pra buscar minha bolsa.
E voltei agora andando rapidinho. A última parada era Budapeste, e quando cheguei na plataforma, não tinha mais ninguém no trem. Lá longe eu vi uns dois senhores apitando e o trem já se preparava pra ir sei lá pra onde. Recolher na garagem, talvez...rs.
Aí eu comecei a correr e o trem a andar bem devagarinho. O nosso vagão era o 356 e quando cheguei no 354 pulei dentro do trem, porque era mais seguro correr dentro dele. Acredite se quiser, mas quando cheguei no nosso vagão a porta tava fechada com cadeado. Nosso rapaz já tinha terminado seu trabalho e trancado tudo. Fiquei aflita, e corri pra porta de saída e felizmente ela tava aberta. Coloquei o corpo pra fora e o trem andando mais rápido agora. Aí eu vi vindo lá longe o danado. Tranquilo com sua pasta numa mão e uma sacola na outra. Gritei pra ele que eu  tinha esquecido minha bolsa dentro da cabine e que ele precisava me ajudar a parar o trem. Ele riu, levantou a sacola e disse:
- Ela tá aqui.
Saltei do trem sem nem pensar como deveria fazer porque ele já tava andando agora bem mais rápido. Felizmente não sai catando mamona, mas me deu um pouco de medo. O coração tava batendo mais forte.
Me encontrei com o moço e ele me entregou a sacola. Além da minha bolsa, tinham duas garrafas de suco e minha pasta de dentes.
Ele falou pra mim:
- Olhe por favor pra ver se tá tudo correto.
Abri o primeiro ziper da bolsa e percebi que ele nem havia aberto, porque tava tudo como eu sempre deixo. Agradeci muito a ele, andei um pouco, tirei 10 euros da carteira, voltei e entreguei pra ele despistado, ( porque a gente nunca sabe se tá fazendo o certo em terras estranhas ) estendendo a mão e cumprimentando ele. Ele abriu a mão, e junto veio um sorriso bem grande, e me agradeceu.
 Foi bom.

Nós e as nossas trouxas esperando o trem pra ir de Varsóvia pra Budapeste.

E lá vem vindo ele lindo e loiro

Esta indicação pra mim é a cara de filme de guerra. Como fotografei de dentro do trem, ficou do lado de fora a direção do nosso destino 

Do lado direito o corredor e do esquerdo as cabines. Nós pegamos 2 cabines. Duas meninas em cada uma. Fiz umas fotos mas elas ficaram ruins demais.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...