Tô agradando de voar com a Delta. Pode não parecer, mas os aviões são espaçosos e o pessoal é muito simpático, solícito e gentil. Impossível estas três palavras não virem juntas...rs.rs.rs. Só uma reclamação. A tarifa pra trocar a data de um bilhete é muito alta. Bem maior do que a média.
Não precisou de pedir a pose. Já tava pronta.
Quem tá embaixo deste mundo de nuvens, custa a crer, que acima delas brilha um sol maravilhoso e existe um céu azulzim.
Já de manhãnzinha, os primeiros sinais de terra à vista. Europa velha de guerra!
Montanhas cobertas de neve dos Alpes suiços, segundo o piloto. Acho que ele tava no primeiro vôo sob seu comando. Não parava de dar notícias, e nem sempre eram novas. O que pode ficar acontecendo numa noite escura sobre o Atlântico? Ele repetia o tempo de vôo, horário de chegada, temperatura em Nice, minha escala pra seguir pra Paris. Não fui só eu que notou. No final o pessoal já se entreolhava, quando ouvia o sinal de que lá vem um aviso, pensando:
- O que será que ele vai repetir agora? Qual será a velha nova?
Primeiras águas azuis mediterrâneas na costa da França.
A neve vai sumindo quando o mar se aproxima.
Não é à toa, que muita gente escolhe esta costa pra vir passar suas férias, ou mesmo morar. É uma beleza só.
Os iates da negada esperando pra navegar. E amanhã, todos estarão nas Caras da vida!
Acho este Hotel uma marmota só. Detonou com a beleza da praia. Quem tem casa atrás dele, deve ter ficado numa alegria .... Derrepente o mar sumiu!
Já seguros, em terra firme. Será que ainda podemos continuar usando estes termos?
Sei não!
E o buraco do tatu com seu túnel do tempo, se prepara pra nos recuperar.
Esta fofura foi com seu papai me buscar no aeroporto de Paris. Como eu disse no texto abaixo, minha mala não apareceu na primeira hora.
Muito amor. Amor de criança. Buscar pessoas em aeroporto não é o sonho de uma criança de 7 anos. A não ser pela possibilidade de ganhar mais um presente que o Papai Noel mandou...rs.rs.rs.
Quando ele viu que a mala não aparecia, foi bom demais. Me rodeou, rodeou e lascou a pergunta feita depois de muito bem articular dentro da sua cabeçinha:
- Tinha alguma coisa importante dentro da mala?
E eu, só pra sacanear.
- Minhas roupas. Como vou poder tomar banho e me trocar. Cê tem alguma coisa pra me emprestar?
Ele riu um risinho amarelo. E vi que nova tentativa seria feita.
- Tem alguma coisa pra Julie ? (amiguinha dele )
Sacaneando de novo.
- Pra Julie? Acho que não. Só uma roupas minhas mesmo.
O coitadinho murchou. Amuou na cadeira e não queria mais prosa. Devia de estar pensando.
- Que tiro n'água! Perdi meu tempo!
E o mais engraçado, foi quando a recepcionista nos pediu pra segui-la e identificar a mala que ia ser explodida, aí ele criou alma nova. Saiu quiném um foguete atrás dela. Pela ordem, ela, ele, o pai e eu.
Outra decepção. A mala não era a minha.
E nem quando ela apareceu eu disse nada. Voltou pra casa caladinho, foi chegando e procurando um brinquedo pra nele afogar as mágoas.
Abri a mala, embrulhei o que tinha trazido, e fui lá no quarto dele levar. Ele me olhou com uma cara de:
- Como é que eu não me acostumo com esssa sacana!
E adorou as bobaginhas. Qualquer coisa alegra criança. Acho, que o que eles mais amam é ver o papel de presente.
E o bom humor e a alegria voltaram pro rostinho do danadinho.