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sábado, 15 de outubro de 2011

Tá vivo? Morreu? Quando! 50 anos? Como assim! Ele não tinha 25?



Lendo uma reportagem no jornal fiquei sabendo que Manuel Bandeira morreu em 1.968. Como assim? 1.968? Ele não era contemporâneo de Machado de Assis? Ou teria sido de Mário Quintana? Que por sinal, já morreu? Sei lá.  Como não me lembro! Não sei, fico cafusa, como dizia não me lembro quem. Será que o Brasil tava fervendo tanto com a bendita ditadura em 68, o Quartier Latin queimando em Paris, feministas colocando fogo em sutians, pílula anti-concepcional sendo comprada aos kilos, ou será que essa foi antes, que não me dei conta de uma notícia tão importante!?
É tanta informação e são tantos anos de vida, que de vez em quando eu embaralho tudo.
O que mais me confunde é saber se fulano/a tá vivo ou tá morto.
Levo cada susto!
E sobre idade então! Na minha cabeça só eu envelheço.  Nunca penso em como estará um amigo ou amiga que não vejo há muito tempo. Pra mim ele continua tal e qual como deixei na última vez que nos encontramos.
Hoje vi uma entrevista na tv com Brad Pitt. E não é que ele envelheceu? Nada a ver de não continuar bonito. Tá lindio! Nunca tinha visto ele falando, fora de filme. É simpático, engraçado, gentil, mas já vai fazer 50 anos.Como pode! Ele não tinha uns 25, 30?  Tinha. Do verbo já teve outrora. Não tem mais.
E aqueles que não sei de jeito nenhum se estão vivos ou mortos? Tipo, Gregory Peck. Lembrei dele agora. Acho que já se foi. Será? Charlton Heston. Tá vivo, né? Ou não? Todo ano na entrega do Oscar me assusto com pessoas que pra mim já tavam mortinhas da Silva, aparecerem pra receber premios ou homenagens.
Há pouco tempo trouxe de uma viagem uns agradinhos pra uma filhinha de um primo. Só soube que a filhinha já não tinha mais 5 anos, quando o pai me deu o recado dela:
- Diz pra prima que agradeço muito ela ter se lembrado de mim, mas já vou fazer 15 anos. Escova de dentes com Pato Donald não rola mais.
Olha que mico!
Jura que acontece isso com você também! Jura que já passou por situações como essa! Por favor!
 Não me deixe achar que o alemão tá tomando conta da situação.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mudou o século e pirou o cabeção da moçada.


Este é o primeiro e o último século que passo, de corpo presente, de um século pro outro. Eu e uma cambada. E acho que isso tem pirado o cabeção do povo. A passagem do século XX pro XXI ainda não foi bem digerida por muitos.
Explico! Calma!

O tempo voando, a gente com mil coisas pra fazer e não tem tempo, atividades se acumulando e nós pirando.

E o que é pior: num país quiném o nosso, onde ter mais de 30 anos já tá velho pra cacete, a coisa fica ainda mais difícil.

Vou contar um caso, mas não quero saber de gozação, porque já ouvi o suficiente... rs

Sabe daqueles casos que você poderia guardar só pra você mesmo, sem testemunha mas, de tão engraçado, não consegue e conta pra todo mundo, mesmo sendo o maior gol contra? Pois é. Então lá vai.
Com a virada do século, até quem tem só 15 aninhos, nasceu no século passado. Correto? Correto.

Lá fui eu ao médico. Consulta de, não me lembro mais o quê, talvez pra ver como anda minha memória. Então, como toda primeira vez, tem que preencher uma ficha.
A secretária novinha, mesmo pertencendo ao século passado, tava na casa de uns 20 a 22 anos.
Toda gentil, começou com as perguntas: nome, endereço, profissão, plano de saúde, CEP, imeio, data de nascimento. E eu fui respondendo. Tudo bem! Quando chegou na data de nascimento, eu disse:
" 25 de setembro de 48."
Ela olhou pra mim, como se tivesse vendo um Avatar. Olhou pro teclado do computador dela, fez que ia escrever, olhou pra mim de novo, pro teclado, pra mim, e falou com a cara de maior interrogação do mundo: "É 1900, né?" E eu, pra não deixar a moça mais sem definição do que já tava, brinquei: "Tá espantada com meu estado de conservação? Nunca imaginou que pudesse conhecer um ser do século passado e, ainda por cima, da primeira parte do século, ainda vivo, com saúde e se locomovendo sozinho...?" Ela não sabia o que fazer com a total falta de graça. Garrou a pedir desculpas e mais desculpas "Eu não quis dizer nada disso, só fiquei confusa" e foi falando e eu rindo muito e já louca pra contar o causu pros amigos.

Disse pra ela: "Por favor, nem esquente! Achei engraçado demais! Adorei essa história. Agora, tome cuidado, porque conheço pessoas que, se ouvirem uma pergunta dessa, vai ser a última que você fará. E, ainda por cima, vão sair livres no julgamento usando, como argumento, legítima defesa da honra".

Eu, como tô pouco me lixando pra honra, a essa altura do campeonato, nem ligo. Nem te ligo farinha de trigo!
Como diz meu amigo, que tá quase "parando de fumar": "Tô mais preocupado agora é em continuar respirando."

sexta-feira, 19 de março de 2010

O tempo passa, o tempo voa...


O tempo tem voado.

Imagino que, pra quem ainda não fez 18 anos, não esteja voando tanto, mas, pra quem já passou dos 40 e pra mim, que já passei dos 50, ele tá disparado. Uma flecha!

Garro a pensar nessa história de tempo... Ele não mudou, o dia continua o mesmo, os mesmos 60 minutos marcam uma hora e as mesmas 24 horas marcam o dia. O negócio é o tanto de coisa, que a gente inventa de fazer, e o tanto que tudo ficou mais longe, menos prático... e as cidades cresceram muito.

Quando eu era criança, me lembro que minha mãe me mandava no açougue, todo santo dia, fora que, nos 5 dias que ia, pelo menos 2 deles tinha retorno; se a carne não estava como ela pedia tinha que trocar. A cara grande era a minha. Naquele tempo, não pensava que o acougueiro tinha tentado me passar a perna mas, pensava que minha mãe era chata demais e eu ficava morrendo de vergonha. Mas ela tinha razão, porque o mané sempre trocava; sinal de que ela tava certa.
E ia à padaria pela manhã e à tarde.

E ia comprar, sei lá o quê, no armazém e, era só colocar o pé de volta em casa, tinha que voltar porque ela tinha se esquecido outro de sei lá o quê.

Mais tarde, cheguei a pensar que deveria encher tanto o saco dela em casa, que me fazia ir às compras o tempo todo; se livrava de mim.

Não era nada disso que eu ia contar, mas falo demais e a cabeça viaja a 1.000 por hora, então desvio da meta.

Falava sobre o tempo e hoje, pra ir à padaria, precisamos pegar o carro, garagem, estacionar, achar vaga (uma peleja que toma muito tempo). Imagine fazer, hoje, o que minhas canelinhas fizeram há 1000 anos. Fora de cogitação!

E o século passado, então? Há quantos séculos já estamos no século 21? Não parece uma eternidade? Até quem nasceu na última década do século 20, já tá velho demais. Jurássico!

Todo causu que vou contar, tenho que tomar cuidado, porque eu envelheci e fiz anos de acordo com os anos que foram passando; um a um fui acrescentando, só que tenho amigos da minha idade, que tão lá atrás. Uma mágica! Uma matemática que nem Pitágoras conseguiria decifrar.

Tenho uma grande amiga que, se quiser inimizade, é só começar a falar sobre idade. Acho engraçado, porque cago pra minha.

Então, pra sacanear, quando ia fazer 50 anos, inventei que iria fazer um convite na linha da Revista Caras. Só de pensar eu mesma ria sozinha.

Seria assim: "Vou festejar meus 50 anos, dia X próximo, e convido meus queridos amigos pá-tá-tí pá-tá-tá: fulana, 51; fulano, 54; fulana, 49; fulana, 48; fulano, 50; e colocaria o nome e idade de todo mundo.
Você recebeu o convite?
Claro que não, né? Se tivesse enviado, iria soprar minhas 50 velinhas sozinha....rrrsssss.

E tem mais!
Disse que iria deixar cestinhas de lembrancinhas espalhadas pelos jardins da festa, com fralda geriátrica, Viagra, Co-re-ga (pra segurar dentadura), bengalas dobráveis, Sustrate, pacotinhos de sal pra levantar a pressão, e mais alguns utensílios tão úteis pra quem já tá lá, mas finge que ainda não chegou.

E ainda não era nada disso que queria contar, mas espichei muito então conto semana que vem.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...