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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

TÁ DIFÍCIL. OU MELHOR DIZENDO, NUNCA ESTEVE FÁCIL

 

Hoje acordei animadinha pra escrever aqui no blog.

Estamos tocando e dando conta da nossa vida, vai covid na minha família e amigos, volta covid, mas graças à vacina ninguem ficou mal ou precisou ser hospitalizado, a escola segue seu rumo, finalmente estão cascalhando a estradinha que passa em frente da escola, a reforma continua direitinho dentro das nossas possibilidades, enfim, o tsunami parecia estar se acalmando. No meu mundo.

Parecia.

Mas no mundo de todos o bicho não para de pegar.

A gente não vai se acostumar a não se surpreender com as merdas que o ser humano é capaz de fazer.

Acabei de ler um comentário no twitter de uma pessoa dizendo " como ainda pode haver guerra"! e eu respondi, que ela nunca deixou de existir. Enquanto houver ser humano, ganância, amor ao poder, dinheiro em jogo, falta de amor ao próximo, falta de compaixão, as guerras continuarão. Guerra não é só com bombas, mísseis e armas em geral. 

Como existem diferentes tipos de guerra!

Enquanto houver ser humano haverá guerra.

E cada vez mais a gente quando pensa que não tem por onde piorar, descobre que tem sim.

E como!

Eu tenho fé e acredito em muitos Deuses.

Que eles nos protejam.


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quarta-feira, 2 de junho de 2021

AUSCHWITZ E TREBLINKA CONTINUAM BEM AQUI. E ALÍ. E LÁ.

As disputas pelo poder, a seca, a fome, vão empurrando as pessoas de lá pra cá. Elas tentam encontrar um lugar pra sobreviver. Fogem da lama e caem no atoleiro. Fogem de uma guerra e caem no deserto sem recurso algum de sobrevivência.
Sempre que a conversa cai nos campos de concentração da Segunda Guerra, com aquele mundo de judeus, prostitutas, ciganos, homosexuais presos e sendo submetidos a toda espécie de sofrimento e tortura, a indignação maior vem quando pensamos o porque esse povo não se rebelou, não chutou o pau da barraca, já que estavam todos condenados, já que não havia saída, uma grande rebelião daria pelo menos pra muitos,  a liberdade.
E pouco mais de meio século depois, continuamos a ver povos serem massacrados de todas as formas sem terem pra onde ir ou como fazer pra se livrar de seus algozes. Quem está muito por baixo perde as forças.
E  mais uma vez, ou melhor, como sempre, o mundo continua calado. Poucas vozes se levantam pra ajudar essa gente no grito deles. Eles tem que contar com o grito alheio.
Força ali não existe.
 
Não precisamos ir tão longe pra ajudar estas pessoas. Basta ajudar o que está do nosso lado. Sempre pensei assim. Se cada um ajuda seu chegado, o abraço fica largo e o mundo vira um aconchego só. 
Sonho meu? 
Pode ser. 
Mas sonhar e fazer não custa nada. Esta semana ouvi uma frase do Jorge Amado e adorei:
- Eu acredito na amizade e a exerço.
Simples assim!
                                  
Vista aérea do campo de refugiados de Dadaab, Quênia
 
Escola em Dagahaley, no campo de refugiados de Dadaab, Quênia 
 
Crianças no Vale do Jequitinhonha

Estas pessoas olham em volta, a vista gira 360º e não veem nada. Não tem um rio, não tem verde, não tem o que ser feito pra que eles possam trabalhar e continuar a viver. Só com muita ajuda dos povos que tem muito pra dar, eles terão um mínimo de dignidade humana.

O que me tira o prumo em todas estas fotos, é o olhar. O olhar é sempre o mesmo. Uma mistura de indignação, tristeza, desesperança, espera.
 
 Crianças no acampamento Ifo,  campo de refugiados de Dadaab, Quênia .

Não dá vontade de carregar essa broinha pra casa e dar muito carinho, muito beijo, roupa limpa, caminha, cobertor?

Esta não é a idade pra já estar com este cenho franzido deste jeito!
 
 Encarar este olhar por mais do que alguns segundos, é uma tarefa difícil
 
 Menina do Vale. 
Do nosso Vale! 
Bendita altivez!

Atendimento em tenda-ambulatório em Dadaab, Quênia
 
 Todos os olhares são de espera!

Tomara que tenha sobrado alguma gota d'água

Já viu na sua vida uma foto mais solitária que esta?
 
 Postagem mais atual que nunca  
 
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sábado, 14 de abril de 2012

Não dá pra esquecer...

A cada banho quentinho e delicioso que tomo seja num hotel 5 estrelas ou 2, a cada refeição que como na hora que quero e o que quero, a cada presentinho que compro pra um amigo, a cada dia de sol lindo, ao meu direito de ir e vir, a cada criança que vejo brincando livre, correndo, sendo feliz juntos com seus pais, a todas as pessoas agasalhadas no frio e no vento, continuando suas vidas, a cada medicamento que posso comprar e usar e curar o meu mal, a todos os amigos que vejo rindo e felizes em uma mesa de bar, a toda prosperidade e as obras que vejo sendo feitas a cada esquina demonstrando o valor e o trabalho de um povo querendo se reerguer, a cada história que nos comove e nos faz chorar por pessoas que nunca vimos, histórias estas contadas por quem viveu e jamais se esquecerá o que passou, a todas as igrejas que entrei e jamais pedi alguma coisa e só agradeci  e a todas as  coisas que  nem tenho capacidade de expressar através da escrita, NÃO DÁ PRA ESQUECER ISSO....não preciso chorar a cada lembrança e sofrer, mas jamais me esquecerei, que o meu dever e a minha obrigação é ser feliz em primeiro lugar, e a partir daí,  tentar fazer, quem me cerca feliz. E acima de tudo, darei o meu sangue pra que isso nunca mais aconteça. Eu sei que o mundo ainda tá  cheio de Auschwitz-Birkenau 
 Denunciar é minha obrigação.
Estas são apenas algumas das 1.200 fotos que fiz em Auschwitz-Birkenau


















quinta-feira, 27 de outubro de 2011

E o prisioneiro de guerra virou meu amigo


Este causu aconteceu na época da segunda guerra mundial.  Achei super interessante, principalmente pela minha ignorância em relação a assuntos de guerra. Confesso que não me interesso muito. E a constatação de que toda guerra é de uma estupidez fora do normal. E mais ainda. Quem está ali lutando, matando,  não é necessariamente uma pessoa má ou ruim. Vamos ao caso que você vai entender.

Um casal francês morava com os filhos em uma cidadezinha do interior da França. Nos Alpes franceses. E o marido foi convocado pra lutar na guerra. Partiu pra Alemanha. E lá ele se tornou prisioneiro de guerra.
Neste meio tempo sua mulher que havia ficado sozinha com os filhos pequenos, estava em apuros pra cuidar sozinha de tudo. Da  pequena propriedade e dos filhos.
Aí entra uma parte da história, que eu nunca tinha ouvido falar e por isso tô contando pra você. Achei interessante demais.
Ela pediu autorização pro governo ( ou exército ou quem fosse de direito) pra lhe ceder um prisioneiro alemão pra ajudá-la nas tarefas da fazendinha. E lhe foi cedido um prisioneiro de guerra alemão.
Você sabia disso? Sabia desta possibilidade? Eu não.
Continuando.
O alemão começou a trabalhar  e o marido dela  que tinha conhecimento do fato,  depois de um tempo escreveu uma carta  a esposa dizendo que gostaria  que o rapaz fosse tratado da mesma maneira que ele estava sendo tratado na Alemanha.
A primeira coisa que eu pensei quando ouvi isso  foi: tempos de guerra, prisioneiro, ele deve estar comendo o pão que o diabo amassou. Certo? Errado.
Ele pedia que ela tratasse o moço muito bem, porque apesar de prisioneiro de guerra, ele estava sendo muito bem tratado pelos alemães.
Bom, passou-se o tempo, terminada a guerra, cada um voltou pro seu país pra sua casa.
Este casal teve mais um filho e sabem quem foi convidado pra ser o padrinho do filho? O alemão. Eles ficaram super amigos, se frequentavam sempre.
O menino tornou-se um grande amigo do seu padrinho. Hoje este senhor ainda vive na mesma região e acredite se quiser. Se encontra com seu padrinho sempre que pode.
Ano que vem quando for à França, vou dar um jeito de me encontrar com este senhor. Quero muito que ele me conte os causus do seu padrinho. E se puder conhecer o padrinho então!  Ui! Vai ser muito legal. Haja história! Haja causu pra contar.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...