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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Muito que andar por aí, muito que viver por aí, muito que aprender por aí...*

Fico louca com o tanto de beleza que quero ver  nesse mundão velho de Deus! Esta semana fiquei conhecendo este artista super talentoso. Se você também não conhecia vai ver que beleza de trabalhos e de lugar. O Sr. Francisco mora no Recife. Mais uma cidade que ainda não fui.
Copiei a apresentação do site dele.
Veja só.

"A Oficina Brennand surge em 1971 nas ruínas de uma olaria do início do século XX, como materialização de um projeto obstinado e sem trégua do artista Francisco Brennand.  Antiga fábrica de tijolos e telhas herdada de seu pai, instalada nas terras do Engenho Santos Cosme e Damião, no bairro histórico da Várzea, e cercada por remanescentes da Mata Atlântica e pelas águas do Rio Capibaribe, a Cerâmica São João tornou-se fonte inspiradora e depositária da história do artista pernambucano."


Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand nasceu a 11 de junho de 1927,  na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco. A figura dele já dá vontade de dar um abraço apertado. Fôfo!

Olhe que maravilha de cenário! Passear por entre as obras de arte.
Que privilégio!

Uma figura dessa no seu jardim. Imagine que beleza!


Tem de tudo. Não são só esculturas.

Sempre que eu posso compro alguma peça em cerâmica. Sou encantada. Olhe que jarra mais linda! Tenho algumas. Tá faltando uma colorida na minha turma.

Meu Jesus Cristinho! Veja estes pratos. Coisa mais bela!
Tem aqui em Belo Horizonte um ceramista maravilhoso que se chama Máximo Soalheiro. Comprei pratos dele que são uma verdadeira obra de arte. Lindos demais! Qualquer dia desses vou dar um pulo no seu atelier pra fazer umas fotos e mostrar pra você.


É raro uma cerâmica que não gosto. Mas as minhas preferidas são as que tem tons em azul.

http://www.brennand.com.br/

*Por aí, de Gonzaguinha

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O dia em que quase aspirei uma obra de arte em Paris.

Este é mais um destes causus que você vai dizer: "Lá vem ela de novo!" E lá vou mesmo.
Trabalhava eu em Paris em uma Galeria de Arte. Chic, né? Pois é. Fazia faxina duas vezes por semana. Endereço mais nobre, impossível : Faubourg Saint-Honoré, pertinho do Palácio do Governo, em frente ao chiquérrimo Hotel Bristol - um cinco estrelas onde ainda vou tomar café da manhã lá um dia.

Pois muito bem. Chegou eu um dia pra trabalhar, e topo com um senhor coreano, carinha mais simpática do mundo, armando seu circo, quer dizer, montando sua exposição.
Era este aqui : Sr. Kim Tschang Yeul, nascido em 1929, na Coréia, e um renomado artista plástico, com exposições pelo mundo todo (só eu que não conhecia, mas fiquei conhecendo). Na França é muito interessante - pelo menos comigo sempre foi assim -; Sempre fui apresentada pra qualquer pessoa, como "uma amiga que trabalha conosco", e, desta vez, não foi diferente. Não me lembro mais quem me apresentou, mas me lembro da gentileza do Sr. Kim me perguntando se gostava do trabalho dele. Pode? Eu? Era de cair o queixo. Pelas fotos que coloquei aqui, que são do catálogo que ele me deu, dá pra se ter uma idéia. Parecia que as gotas estavam escorrendo da tela. E tinha tela pra todo lado.
Aí, vem a parte dolorosa: junto com as muitas telas, tinha uma performance de trabalho com areia - coisas de artista, porque, se fosse eu que tivesse feito aquilo, alguém diria com certeza: "Só tá faltando o cimento e a água". Mas, como foi o Sr. Kim, era uma maravilha.
Comecei meu trabalho - que sempre era feito com muito cuidado,  porque, qualquer que fosse a obra que eu destruísse, pagaria com a minha vida, porque grana jamais teria pra saldar a dívida.
O monte de areia no chão, não era pequeno; tinha mais ou menos uns 80 cm de altura e era redondo, tipo quase a metade de um dos salões. E, no topo do monte, tinha uma espécie de bola achatada de cristal, que, com a transparência e a iluminação perfeita da Galeria, ficava parecendo um gota gigante de água. Lindo !
Na montagem do monte de areia, esparramou um pouco de areia nos arredores e eu, muito delicadamente, fui passar o aspirador pra limpar.
Meu Jesus Cristinho! Não sei o que eu fiz, ou se o aspirador derrapou, só sei que dei uma chupada no monte, quiném mordida de maçã ou, pra ser mais dramática, quiném as escavadeiras da Serra do Curral, aqui em Belo Horizonte. O susto que levei foi tão grande, que desliguei o aspirador no mesmo segundo e já tava meio que tremendo, abrindo o compartimento pra  retirar o saco e repor a mordida no lugar, quando ouvi passos subindo a escada. Só deu tempo deu cair por terra de joelhos, e diminuir um pouco a roda de areia, puxando com as mãos e cobrindo a parte desfalcada, quando chegou o dono da Galeria - Mr. Enrico Navarra - e disse:
- Não precisa limpar com as mãos. Pode aspirar ao redor. Não tem problema.
No que eu só fiz sinal com a cabeça de ok, e fingi estar ajeitando os grãozinhos em seu lugar.
Se Mr. Navarra ler hoje meu blog, só agora vai saber que, parte do trabalho do Mr. Kim,  foi pro lixo, junto com o saco descartável do aspirador.



http://www.enriconavarra.com/
http://www.kimtschang-yeul.com/

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...