Mostrando postagens com marcador ricardo setti. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ricardo setti. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

VÍDEO: Incansável, a nossa Madre Teresa de Calcutá mineira luta para melhorar uma comunidade miserável na Índia

Meu querido amigo Ricardo Setti, mais uma vez dando força pro nosso projeto da PREMA METTA. Muito obrigada amigo, muito obrigada Rita de Souza pelas palavras.


VÍDEO: Incansável, a nossa Madre Teresa de Calcutá mineira luta para melhorar uma comunidade miserável na Índia


07/02/2013
 às 15:15 \ Tema Livre

VÍDEO: Incansável, a nossa Madre Teresa de Calcutá mineira luta para melhorar uma comunidade miserável na Índia

Prema Metta, e uma história para comover e inspirar (Foto: Ieda Dias)
Prema Metta, e uma história para comover e inspirar (Foto: Ieda Dias)
Por Rita de Sousa
A mineira Ieda Dias é uma mulher incansável. Não é freira, mas, guardadas as devidas proporções, tal qual Madre Teresa de Calcutá, tem desprendimento suficiente para acreditar – e provar – que ação, trabalho, amor e caridade pode sim transformar o mundo – com um passo de cada vez.
Em 2012 seus esforços deram fruto, e junto a uma comunidade dos cafundós miseráveis da Índia ainda não bafejada pelo surto de crescimento por que enveredou o país, e cuja situação nem chega perto do adjetivo carente, deu vida a um hospital - que é na verdade um pequeno posto de saúde.
Não está sozinha, e junto com Anup Kumar, guia turístico e ele próprio um fazedor de milagres, criou o projeto Prema Metta, e uma escola, que atende 60 crianças com a certeza que terão um futuro melhor.
A escola, uma construção modestíssima com três salas e um banheiro, é tocada com muito carinho e oferece café da manhã aos alunos — para vários, a única refeição decente do dia.
Das doações de amigos e conhecidos que recolheu em sua última visita a Belo Horizonte, sua cidade de origem, ela conseguiu colocar energia solar e ventilador de teto (lá é comum a temperatura chegar a 40 graus ou mais) na escolinha. Também doou notebooks para a escola (um) e para o professor, além de providenciar um estrado coberto com mantas, para tirar os meninos e meninas do chão batido de terra onde estudavam.
A pequena escola, porém, ainda necessita de muita coisa, como mais professores, acesso à internet, pintura…
Ali, na localidade de Pathalgarh, num distrito do mais populoso Estado da Índia, Uttar Pradesh (quase 200 milhões de habitantes), vive uma comunidade de lavradores que sobrevive, muito pobremente, daquilo que plantam.
Mesmo não sendo distante de Bodhgaya, um lugar sagrado para  peregrinações budistas vindas de todo o mundo – foi lá que o príncipe Sidarta, o Buda sakyamuni, atingiu a iluminação sentado sob a árvore Bodhi –, Pathalgarh não tinha nada parecido a uma escola pública, e o hospital mais próximo fica a horas de distância.
A pobreza leva a que crianças comecem a trabalhar aos 5 anos de idade para que as famílias sobrevivam. Essa é a realidade que Ieda vem lutando para mudar.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Oia nós de novo na VEJA online...hhheeeeeeee.....

Ontem foi o querido Augusto  Nunes que deu a força pra PREMAMETTA.  Hoje o querido Ricardo Setti. Assim nós vamu qui vamu messsssmooooo!!!!  Obrigada meus queridos e obrigada Reynaldo Rocha!



31/10/2012
 às 14:00 \ Tema Livre

História para comover e inspirar: nossa discreta e desconhecida Madre Teresa de Calcutá


A mineira Ieda e o indiano Prema Metta - que acreditam e fazem diferença - na inauguração do pequeno posto de saúde que conseguiram erguer num rincão perdido e miserável da Índia
Post do LeitorAmigas e amigos do blog, o amigo do blogReynaldo-BH, incansável batalhador pelo que acredita ser correto na vida pública e autor de muitos Posts do Leitor nesta coluna, hoje conta uma história comovedora: a de uma brasileira, praticamente anônima, que realiza, num recanto miserável da Índia, sem ajuda de governos ou de ONGs, um belo trabalho humanitário.
Guardadas as devidas proporções, uma discreta e desconhecida Madre Teresa de Calcutá.
Leiam o relato de Reynaldo:
Em meio a tantas notícias de “espertezas” e outros comportamentos de brasileiros, um pequeno gesto, um pequeno grande gesto.
Minha amiga – comentarista aqui do blog, a EIDIA – é uma mulher dessas especiais.
Que sempre se recusou a ser ativista somente frente a um teclado.
Que desconfia das ações oficiais. E mantém a capacidade de se indignar. Como todos nós.
Mas ela vai além.
O mini-posto que Ieda lutou para construir é celebrado lá, pelos locais, como Hospital
O miniposto de saúde que Ieda lutou para construir é celebrado lá, pelos locais, como Hospital
Ieda (este é o nome dela) faz a diferença. Faz da indignação, ação.
Sem rancores, bandeiras ou discursos raivosos. Faz porque entende que viver, ao final, é isto.
Ela conhece, literalmente, o mundo. Desde Paris – onde morou – à Palestina. Do Iraque aos Estados Unidos. Desde o Brasil à Índia, passando por Israel.
Ieda, em uma dessas viagens, ficou impressionada com o Brasil na década de 1950 que encontrou na Índia. Pelos costumes, pela extrema pobreza ainda muito presente apesar dos altos índices de crescimento econômico dos últimos anos e pela atroz falta de atendimento à população.
Pobreza que festeja a vida
Ao lado de um templo budista que visitava, na pequena localidade de Pathalgarh, num distrito do mais populoso Estado da Índia, Uttar Pradesh (quase 200 milhões de habitantes), no norte, ela conheceu uma comunidade de lavradores (a que pertencia o motorista que a atendia na viagem) que sobrevivem, muito pobremente, daquilo que plantam. Mas festejam a vida, com danças, cores e fé.
Ieda imediatamente, já naquele primeiro contato, resolveu que iria fazer algo. E começou a participar de um projeto idealizado pelo jovem motorista indiano, Prema Metta (mais um que acredita na utopia), que contava com um pequeno auxílio de cidadãos japoneses que haviam conhecido o local.
Ieda voltou ao Brasil e fez um movimento – solitário a início e posteriormente com apoio, embora pequeno e muito menor que o que é necessário – para angariar fundos destinados à construção de uma escola e um posto de saúde no local.
Foram leilões, doações, venda do que trouxe de lá, etc.
E aos poucos, sem NUNCA desanimar, teve a ajuda de amigos e algumas empresas de Belo Horizonte, sua cidade — desde boutiques conhecidas a cervejarias. Fez um leilão e arrecadou o que pôde.
Esta mulher chegou ao hospital com uma fratura na perna.
Esta mulher chegou ao pequeno hospital com a perna fraturada. Não existia qualquer atendimento aos habitantes a não ser a horas de distância
A sobrevivência dela? Com o próprio dinheiro. Não recebe um centavo para se manter na Índia, seja de hospedagem ou alimentação. Simplesmente porque não dá! Cada centavo tem uma destinação certa e necessária.
Energia solar, ventiladores e notebooks na pequena escola
E lá se foi Ieda. Mala com excesso de bagagem, com bonecas, livros de colorir e vários outros itens capazes de alegrar uma criança.
Em menos de um mês conseguiu, com os recursos que levantou no Brasil, colocar energia solar na pequena escola de apenas três salas. E ventilador de teto (lá é comum, nesta época, a temperatura chegar a 40 graus!).
Também doou notebooks para a escola (um) e para o professor e providenciou um estrado coberto com mantas, para tirar os meninos e meninas do chão batido de terra onde estudavam..
Mais um passo do sonho: o miniposto de saúde, que os locais chamam de hospital
E neste último sábado, 27, mais um passo do sonho foi dado. Inaugurou o que ela chama de miniposto de saúde.
E os locais denominam de hospital, pois o mais próximo fica a horas de distância. Os equipamentos médicos foram todos doados por médicos de Belo Horizonte e lojas de material cirúrgico, visitadas, uma a uma, pela Ieda. Um médico semi-voluntário, pois recebe pouquíssimo, começou a atender às pessoas.
Tenho um profundo orgulho de ser amigo de Ieda. De quem NUNCA se acomodou com a situação de injustiça. Esteja onde estiver. Que desconhece fronteiras. Que nunca julgou judeus ou palestinos. Que não acusa americanos ou iraquianos (já morou em ambos países). Mas que nunca desistiu. E nem desistirá.
Antes que a acusação – infelizmente comum – de por que não está fazendo o mesmo no Brasil, respondo por ela: já fez a vida toda! Desde a infância!
Hoje, aposentada e ganhando muito pouco, ela tem 65 anos bem vividos. Plenos e felizes. E seria como se nós, por cá, não aceitássemos a ajuda que recebemos de tantos de fora.
Era só a inauguração, mas o mini-post era tão necessário que foi preciso atendimento ali, em meio à festa
Era só a inauguração, mas o pequeno posto de saúde era tão necessário que foi preciso atendimento ali, em meio à festa
O jornal da BBC da Índia publicou reportagem com Ieda. Com foto e título: “Brasileira abre hospital!”.
Ieda – nossa EIDIA que estava sempre por cá, indignada com o Brasil – NUNCA contou (aqui ou lá) com um tostão de nenhum governo, ONG ou o que se equipare. Faz com o que tem e com ajuda de quem a conhece.
Por isso, apresento a vocês IEDA DIAS: uma BRASILEIRA que faz a diferença.
Conheça mais da Ieda visitando seu blog, neste link.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...