Além do seguro-viagem obrigatório, de 30.000 Euros, para a Comunidade Européia (Tratado de Schengen), agora também há este obrigatório, pra Austrália.
Um dos principais destinos mundiais para intercâmbio, a Austrália passou a adotar nova regra para a emissão de
visto de estudante. De acordo com a embaixada australiana, é obrigatória a contratação do Overseas Student Health Care (OSHC), um seguro de saúde com a mesma duração da permanência total no país, não somente para o período dos estudos. O OSHC é operacionalizado por seguradoras locais e dá ao estudante o direito de utilizar o sistema Medicare Benefits Schedule (rede pública australiana). "O seguro tem que ser contratado na Austrália, através da escola que, por sua vez, deve apresentar um documento comprovando a contratação. A nova regra vale desde o início do mês de julho", explica Ana Santana da Schultz Vistos, empresa especializada em vistos consulares.
Embora obrigatório, a cobertura do seguro é restrita. Cobre serviços hospitalares e não-hospitalares, prescrição de remédios e utilização de ambulâncias, porém, em todos os atendimentos, o estudante terá que arcar com parte do pagamento, tendo como base a tabela da Medicare Benefits Schedule. Em atendimentos não-hospitalares, por exemplo, o usuário arcará com 15% do custo. No entanto, para quem pretende viajar com uma segurança a mais, a dica é complementar com a contratação de um plano de assistência em viagem, mais completo. Há vários planos de assistência oferecidos no Brasil, por isso é muito importante que o viajante pesquise e escolha o mais adequado, aquele que atenda suas necessidades, custo-benefício e, principalmente, o tempo de permanência. "Além de cobrar à parte por atendimento e não ter atendimento em português, o OSHC deixa de fora questões importantes como fisioterapia, oftalmologia e odontologia, por isso é importante complementar", explica Luciano Bonfim, gerente comercial nacional da VitalCard Assistência em Viagem. "Um dos planos da VitalCard mais indicados neste caso é o Long Stay que cobre até 14 meses e oferece cobertura mundial com central de atendimento em português, repatriação sanitária e atendimento em caso de gripe H1N1", reforçou Bonfim.
Informação passada por um amigo que trabalha com intercâmbio. Quer saber mais? Entre neste link.