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sábado, 20 de janeiro de 2018

Marmitas e Índia...tudo a ver.


Vale a pena ler de novo
post de 2014


Na reta final dos "preparamentos" pra viajar e não to tendo tempo pra nada...
Como sou fã da Cora Ronai, acho uns minutos pra ler o que ela escreve.
E hoje repasso pra quem não viu a coluna dela no Globo o texto brilhante sobre um assunto que convivo direto em Bodhgaya. Marmitas...to duidinha pra ver o filme.
Já aconteceu de eu não poder comparecer a um acontecimento em Bodhgaya e chegar pra mim marmitinhas com o que foi servido na festa. Carinho total dos meus amigos indianos...saudades demais!!!!!


"O menos indiano dos filmes indianos

O serviço de entrega de marmitas de Bombaim ainda não foi reconhecido pela Unesco, mas é, com certeza, uma das maravilhas do mundo moderno: todas as manhãs, chova ou faça sol, cerca de cinco mil dabba wallahs recolhem em casa e entregam no escritório, com a máxima pontualidade, quase 200 mil marmitas; à tarde, percorrem o caminho inverso. Como fazer para que a ...comida preparada por determinada esposa chegue ao respectivo marido numa das cidades mais congestionadas e caóticas do planeta é um daqueles mistérios indianos que ninguém explica, ainda mais porque boa parte dos dabba wallahs é analfabeta, e guia-se apenas por sinais e códigos de cores pintados nas marmitas.

A margem de erro do serviço é praticamente zero, e ele já foi alvo de estudos acadêmicos, documentários e reportagens nos mais importantes jornais e revistas. Recebeu certificado de qualidade ISO 9001 e até o Príncipe Charles, da Inglaterra, fez questão de conhecer os dabba wallahs na sua visita à Índia.

o O o

Parênteses semântico: "dabba" é marmita em hindi. Na Índia usa-se também o termo "tiffin" para as quentinhas empilhadas, tanto que a entidade que reúne os entregadores milagrosos de Bombaim atende por Mumbai Tiffin Box Supplier's Association. Já "wallah" é o sufixo que se usa junto com um substantivo para designar certas profissões: chai wallah, por exemplo, é, em tradução quase literal, "o cara do chá". Um dos bons filmes da dupla Merchant Ivory, que conta as aventuras de uma trupe mambembe de atores ingleses nos anos finais do Raj, chama-se, justamente, "Shakespeare wallah".

o O o

Tipicamente, um dabba wallah recolhe, ao fim da manhã, um determinado número de marmitas, e as leva, de bicicleta, até a estação de trem mais próxima. Lá, as dabbas são separadas por destino e embarcadas num vagão especial. Em cada estação subsequente, há wallahs para receber, encaminhar e, finalmente, entregar as refeições, ainda quentinhas, aos destinatários. Os dabba wallahs são autônomos, trabalham em cooperativa e a profissão passa de pai para filho; os lucros são repartidos entre todos, sem distinção de função, e correspondem a um salário mensal aproximado de oito mil rúpias, coisa de uns R$ 300. O serviço existe há 124 anos e só saiu do ar uma vez, em 2011, quando os dabba wallahs se juntaram a um movimento de greve geral pelo fim da corrupção na Índia. Coitados.

o O o

É um raríssimo erro de entrega de marmita que põe em ação a história de "The lunchbox", um dos filmes mais delicados e simpáticos que vi nos últimos tempos. Sajaan Fernandes (Irrfan Khan, que fez Pi adulto em "A vida de Pi", lembram?) está a um mês da aposentadoria. Trabalha num escritório de contabilidade das antigas, cheio de papéis e de aborrecimentos, e está longe de ser a alegria da festa. É viúvo, solitário, mal humorado e muito mais velho do que os seus anos. Como não há nada de ruim que não possa piorar, ele ainda tem que conviver com o insuportável novato Shaik (Nawazuddin Siddiqui), que em breve assumirá o seu cargo.

Na outra ponta da cidade vive Ila (Nimrat Kaur), jovem, bonita e casada com um marido que não a merece. Ela passa os dias conversando pela janela com a tia que mora no andar de cima, cuidando da filha e tentando inventar receitas que despertem um mínimo de entusiasmo naquele marido sem remédio. Mas, um dia, a comida deliciosa de Ila vai parar, por engano, na mesa de Sajaan. Que, ao contrário do marido chato, raspa a marmita. Ela descobre o erro, e no dia seguinte manda um bilhetinho para o desconhecido que tanto apreciou os seus pratos; ele responde, reclamando do sal. A partir daí começa uma curiosa troca de bilhetes -- e uma bela amizade, ainda que à distância.

A conversa com Ila e a boa comida não chegam a transformar Sajaan no campeão de popularidade da firma, mas suavizam as suas arestas e promovem, de certa forma, as suas pazes com a humanidade; os bilhetes de Sajaan preenchem as tardes de Ila e põem uma pitada de sonho numa vida sem perspectivas.

"The Lunchbox" foi escrito e dirigido pelo estreante Ritesh Batra. É inegavelmente um filme indiano, mas está a léguas de distância do que se entende por "filme indiano" -- dura apenas 105 minutos, não tem números de canto e dança e é tão sutil na forma quanto no conteúdo. Ou seja, passa ao largo de Bollywood, embora faça, aqui e ali, umas referências gentis ao velho cinemão.

Infelizmente, peguei esta verdadeira jóia em fim de carreira no circuito carioca. Quando voltei do Marrocos, amigas que conhecem a minha paixão pela Índia e pelo cinema indiano insistiram para que fosse assisti-lo -- mas, entre obras em casa, braço quebrado e todos os acontecimentos que cercaram a minha reentrada na atmosfera, só consegui tempo agora, no feriadão.

"The Lunchbox" resiste bravamente no Laura Alvim e no Espaço Itaú, em dois míseros horários. Se vocês ainda não assistiram, não deixem essa última chance escapar".

(O Globo, Segundo Caderno, 24.4.2014)
Obrigada Cora ...bjos

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

RAZÃO MAIOR PRA EU CONTINUAR NA ÍNDIA



Sempre tem alguem perguntado porque estou na Índia e não o Brasil. Dei a resposta definitiva aqui:
http://oquevivipelomundo.blogspot.com.br/2012/10/ta-no-blog-agora-nao-respondo-maisrs.html

Mas vou voltar a este assunto porque ainda existem pessoas que não conseguem entender.
Este trailler do filme IT'S A GIRL - "É uma menina"  mostra muito bem porque me interesso tanto pela causa da mulheres indianas. Um dos vários motivos porque estou lá. Porque quero tanto que nossas meninas sejam respeitadas, reconhecidas, incentivadas, valorizadas.
Na PREMAMETTA já é visível nestes dois anos a diferença, a mudança que rolou na auto-estima delas.
Os computadores são um dos melhores termômetros do quanto elas se dão conta de que não são em nada diferentes dos meninos. A diferença é só no físico. Elas estão descobrindo que são tão inteligentes e tão capazes quanto eles.
Isso só me estimula, me anima e me faz querer cada vez mais e mais ajudar minhas queridas meninas.

Faça por favor uma programação. 

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Primeiro dia de "cinema" na escola da Premametta

É realmente uma pena eu não ter podido fazer mais fotos do que fiz. Cada carinha, cada expressão...mas a câmera é mais forte do que o filme. Eles param de ver o filme pra fazer pose e aí perde a graça e a espontaneidade.
Mas vale a pena curtir, mesmo as fotos que não ficaram tão legais!

 Faltando uns 600 metros pra chegar na escola o motorista do tuc-tuc já vai parando e colhendo criança...é muito engraçado. Andar nem que seja por alguns metros comigo no tuc-tuc é uma festa pra eles.
Aquela ponta de óculos, sou eu...rs

 E todos querem subir pra sair na foto

 E começa o filme!

 Primeiro, coloca em cima da mesa o lepitopi...ficou baixo...põe cadeira...tá baixo ainda...traz um tijolo! 
Agora ficou ótimo!!!!

 Eu mesma ri da minha improvisação

 Mas pra ver essas carinhas, faço qualquer negócio!

 Filme sobre a história de Ganesha

 A atenção foi ficando maior e o povo foi levantando

 A energia solar descendo o bambu!

 Tamo numa chiqueza de dar gosto. Luz dia-e-noite agora!

 Esta foto não ficou boa, mas não podia deixar de mostrar as expressões das meninas

 Boca aberta o tempo todo....rs

 Estacionamento de chinelos na porta de entrada...adoro!

 E a turma começou a levantar...

 Mais e mais

 Olha a torcida!

 Os tijolos hoje foram de grande valia. Seguraram também o vento na cortina

 E a recompensa que não tem preço!!!

Não tem mesmo dinheiro no mundo que pague isso!

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E VAMU QUI VAMU!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

E lá fui eu ao cinema! Filme bollywoodiano

Sempre tive curiosidade de ir ao cinema aqui, mas nunca deu tempo. Mais uma das vantagens de vir pra ficar o tempo que quiser.
Ontem fui ver um filme que não tenho idéia do nome , e não entendi uma palavra sequer. Mas, o enredo deu pra entender. 
Começo pelo filme. De ótima qualidade, bem dirigido, atores super bons, nenhum canastrão e minha surpresa maior. O som do filme e do cinema é ( ou são? ) de excelente qualidade. Se eu falasse esta língua, tenho certeza de que haveria de ter entendido tudo.
A platéia de adolescentes. O filme começou as 15:30h e foi até umas 18:30 horas. 300 rupias o ingresso. Indaguei se não era caro pra negada e o Anup disse que todo mundo tem uma graninha pra ir ao cinema. Trabalham e todos super arrumados. Muito mais rapazes do que moças é claro, mas elas também vão. Indo comprar o ingresso, perguntei pro Anup. Você tem certeza de que atrás dessa confusão tem um cinema? Ele só ri e responde:
- Claro que tem! 
Chegamos cedo e fomos a uma lanchonete beber alguma coisa pra esperar o tempo passar, no fresquinho do ar condicionado.
Tinham umas 20 mesas grandes. Umas 3 mulheres. Depois chegou uma família, que pelas roupas dá pra ver que são viajantes. Tipo calça Lewis. Já vi que roupa de marca aqui não é prioridade. Aliás a moda deles ainda tá nos anos 50, fora o sari que deve datar de sempre.
Cada hora descubro uma comida mais gostosa aqui. Nesta lanchonete, comi ma espécie de panqueca com um interior não identificado, uma delícia. Esqueci de tirar foto. Todos comiam com as mãos. Arroz, frango, caldo, o que for. Comem com as mãos. Ou colher. Fazem uma trouxinha de tudo e vão comendo. É tão natural, que não dá aflição. Nada de comer derrubando tudo. Uma habilidade danada.



Bilheteria



Aí fomos pro cinema. O prédio deve ser da década de 50, 60,  comparando com nossa arquitetura. Cinema daqueles grandes com porta de sanfona de ferro, com galeria e tudo. Lugar marcado. Tem lanterninha que leva a gente pro lugar.
Detalhe; o motorista do tuc-tuc que nos levou, sempre com um amigo, foi junto. Fiquei no meio dele e do Anup e o outro do lado. Difícil de ser atacada aqui...rs.
Já tinha começado e o filme e continuava entrando gente, e o lanterninha sem a menor cerimonia ilumina a cara da gente o tempo todo. Achei até que tava meio que tomando conta das mãos do povo...rs.
De repente, lá vem ele, com um cara com uma daquelas bandejas de baleiro, cheio de copos e entrega um pra cada pessoa. Me ofereceu e eu disse, não tenkis, sei lá o que é isso? No claro já é difícil de aceitar, no escuro então! Fazia parte do kit-ingresso.
Era Coca-Cola, que aqui tem esse nome mas não é a Coca conhecida no mundo. É uma coisa deles. Vou me informar sobre isso.
Com 1 hora e meia de filme ascende a luz. Quinze minutos pro povo dar uma esticada.
E depois, mais uma hora e meia de filme. Pensei que não fosse aguentar, por não entender a língua mas até que foi divertido. O ator principal era muito bom, e tinha hora que parecia que eu entendia o que ele dizia...rs. Coisa de quem já foi viciada em cinema. Antecipa as falas.
A maior aventura mesmo, foi a ida e a volta de tuc-tuc. Uma coisa posso garantir: o motorista indiano é o melhor que já conheci, o mais hábil, com melhor reflexo. Enfim, quando vier aqui nem esquente a cabeça. No final dá tudo certo.
E duvido que algum brasileiro consiga dirigir aqui, de primeira, sem bater 5 minutos depois.

Detalhe fashion do nosso piloto e co-piloto

Nada melhor do que rir. Aliás, numa situação assim não tem outra saída...rs

Chegando ao hotel, agradeci a ele e perguntei se ele sabia quem era Indiana Jones. Queria fazer uma gracinha, comparando as duas aventuras. 
Nunca tinha ouvido falar. Nem o Anup.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O francês rindo dele mesmo

Conversando ontem com uma amiga francesa ri muito da piada do momento por lá; quem disse que o francês é mau humorado é porque não teve tempo de conhecer algum por mais tempo. Eu rio muito com meus amigos e eles adoram o nosso senso de humor.
Este ano tem filme francês cotado pra ganhar o Oscar. 
O Artista, Diretor: Michel Hazanavicius
Elenco: Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman, James Cromwell, Penelope Ann Miller, Missi Pyle, Beth Grant, Ed Lauter, Joel Murray, Bitsie Tulloch, Ken Davitian, Malcolm McDowell.
Foi filmado em preto e branco e é mudo, como todo mundo que gosta de cinema já sabe.
 A piada é assim:
 - É bem capaz da gente levar o OSCAR este ano. 
Por que?
Porque americano só aguenta francês de boca fechada.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Hora do mito cair em si....pena!



É de conhecimento geral minha paixão pela atriz Júlia Roberts. Gosto mesmo! Gosto dela também fora das telas. Já vi várias entrevistas. É engraçada, espirituosa, gozadora, ri dela mesma, e além de tudo tem o sorriso mais bonito e a gargalhada mais contagiante do mundo.
E tem filme novo dela na praça. O último que vi foi Comer, Rezar, Amar, que lógico não é o melhor filme do mundo, mas gostei muito. Me deixou feliz. Adoro sair do cinema feliz, contente, querendo ter vivido aquilo que acabei de ver na tela.
Já de há muito quero passar uns tempos em um Asrham. O filme me impulsionou mais ainda. To indo no final do ano que vem.
Voltando ao novo filme. Não vi ainda e se chama "Larry Crowne - O Amor Está de Volta".
Bom, as dona Júlia que continua fresca e bela tá com 43 aninhos e o Tom Hanks seu parceiro no filme com 54.
Não é que o filme tava programado pra entrar no circuito de verão americano, entrou e retiraram rapidinho? Por que? Porque ele tão velhos pra ser filme de férias escolares. Já foram bons nisso e não são mais. Então, pra não cair em amargura, os produtores correram e retiraram o filme de cartaz e vão voltar com ele depois das férias, quando a meninada já estiver trancafiada  nos estudos e quando seus pais, tios e amigos dos pais e dos tios retomarem sua rotina de ir ao cinema. Que coisa, não meu senhor!
Como diria um amigo meu. Mas, que coisa mesmo! Roliude não fez bem as contas, ou dormiu no ponto, o que é raro, mas não fez a previsão certa.
Americano adora pesquisa, então assim que o filme não deslanchou eles fizeram uma e descobriram que o público pagante e ouvinte era da faixa de 50 anos. A meninada tá mais querendo é ver efeitos especiais, vampiros sugando o sangue da mocinha ou Hary Porter fazendo não sei o que, porque nunca vi um filme sequer da série. Não que seja contra essa doideira coletiva, mas porque não me interessei pela saga.
Mas, voltando a querida Júlia, talvez seja o momento de pensar que a comédia romântica não seja mais o forte dela. Sei lá o que ela poderia fazer, mas foi um susto pra acordar e cair na real.
Quem dá grana pra cinema é jovem. Quem leva dinheiro pras grandes empresas são os jovens, a garotada.
Uma linda mulher, hoje, não sei se seria a delícia que foi há 21 anos atrás!
Acho que não...
Snif!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nada melhor do que estar desencanado do mundo!

Estamos nós aqui, tranquilas, costurando, lá pelas 7 da noite, tudo ainda mais calmo do que já é, quando minha amiga ouviu um som diferente e foi até a janela ver do que se tratava. Pelo olhar de espanto, pensei:
- Coisa boa não deve ser!
Perguntei o que era e ela disse que tinham dois caminhões parados em frente, mais uns carros, luzes piscando, pessoas falando alto - neste silêncio de doer os ouvidos que faz aqui, imagine -  então me levantei também pra ver.
Ela disse:
- Espero que não seja povo despejando lixo na nossa casinha, porque acontece muito de pessoas colocarem um monte de tralha do lado de fora das casinhas de lixo reciclável e irem embora sem a menor cerimônia (povo voltando das estações de esqui de Megève e Chamonix).


São estas as casinhas de lixo, no primeiro plano da foto. As pessoas do vilarejo colocam todo o lixo aí; tudo separadim.

Pois bem. Ficamos ainda um tempo olhando pela janela e era um tal de entra e sai da carreta do caminhão, leva e trás de coisas que não dava pra ver direito o que era. Só comentei:
- Se são ladrões ou contrabandistas de alguma coisa (pelo leva e trás de um caminhão pro outro) eles não tão nem um pouco preocupados em se esconder. Talvez seja esta a tática pra não levantar suspeita. Fazer muito barulho...rs.
Como, no dia anterior, o corpo de um homem morto a facadas, tinha sido encontrado na cidadezinha do lado ( o progresso e a modernidade chegando a Saint-Nicolas-la-Chapelle ) já tá todo mundo de ouvido em pé.

Enfim, voltamos pra nossa costura, o povo enfiou um carro no caminhão, cascaram fora e a paz voltou a reinar.

Pela manhã, ficamos sabendo que, a turma "suspeita", era uma equipe de filmagem que tinha passado o dia todo filmando pela redondeza e, em frente à casa, filmaram a cena de um Rolls-Royce passando pela estrada. No volante, o ator Rowan  Atkinson, vulgo Mr. Bean.
Perdi a chance de conhecer um Rolls de perto.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...