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domingo, 28 de fevereiro de 2021

DOIS MICOS NO MESMO TEATRO

 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dois micos no mesmo teatro



Fui ver há muito tempo atrás um monólogo do Antonio Fagundes. Muro de Arrimo.  Muito bom.
No meio do espetáculo ele disse alguma coisa que  todos riram. Muito engraçado. Só eu achei muito mais engraçado do que todo mundo. Acabaram-se as risadas e eu continuei a rir e não conseguia parar. Ria alto. E começaram os xxxssssssss....xxxssssssss...e isso só piorava a situação. 
Até que o Fagundes muito gentilmente e sorrindo parou, olhou pra mim e falou: 
- Pode rir à vontade, eu espero.
Tem um mico maior que esse?
 
Tem
 
Sobrinha foi ver o Djavan e sentou-se na segunda fileira bem no meio, bem em frente a ele.
No meio do show o sono e o cansaço foram mais fortes do que a vontade de ouvir as músicas. Dormiu profundamente. Acordou com a mãe cutucando, todos rindo, porque o fofo do Djavan tinha acabado de falar:
- Agora vou cantar uma música bem baixinho,  pra não acordar a moça que tá dormindo aqui na frente.


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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dois micos no mesmo teatro



Fui ver há muito tempo atrás um monólogo do Antonio Fagundes. Muro de Arrimo.  Muito bom.
No meio do espetáculo ele disse alguma coisa que  todos riram. Muito engraçado. Só eu achei muito mais engraçado do que todo mundo. Acabaram-se as risadas e eu continuei a rir e não conseguia parar. Ria alto. E começaram os xxxssssssss....xxxssssssss...e isso só piorava a situação. 
Até que o Fagundes muito gentilmente e sorrindo parou, olhou pra mim e falou: 
- Pode rir à vontade, eu espero.
Tem um mico maior que esse?
Tem
Sobrinha foi ver o Djavan e sentou-se na segunda fileira bem no meio, bem em frente a ele.
No meio do show o sono e o cansaço foram mais fortes do que a vontade de ouvir as músicas. Dormiu profundamente. Acordou com a mãe cutucando, todos rindo, porque o fofo do Djavan tinha acabado de falar:
- Agora vou cantar uma música bem baixinho,  pra não acordar a moça que tá dormindo aqui na frente.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

A primeira ópera a gente nunca esquece!


Nunca, até a semana passada tinha assistido a um espetáculo de Ópera! Ok. Eu também acho um absurdo. Sempre empurrei com a pança porque achava que não ia gostar. E além do mais tinha um sonho.
Na minha cabeça iria acontecer o que aconteceu com a Júlia Roberts em Uma linda mulher (meu filme de cabeceira). Nele,  nem iria acompanhada da  delícia do Richard Gere, porque nem em sonho a libriana aqui tira os pés da terra, mas, iria acontecer o mesmo que aconteceu com ela. Eu ia me debulhar em lágrimas, e,  emocionada, perceberia  que havia descoberto a pólvora. E me perguntaria indignada:   
- Porque deixei pra tão tarde!
Então uma amiga me convidou pra assistir La Bohème no Palácio das Artes. Minha chance, pensei!  E ainda por cima de grátis. Juro que fui com a melhor das boas vontades de voltar apaixonada.
Qual o que! Não vou dizer que joguei a toalha, mas só voltarei se for pra ver alguma coisa mais animada tipo Carmen, Barbeiro de Sevilha. Porque esta seu Puccini me desculpe, é muito chata!  Deus me defenda!
E fiquei arrumando desculpa pra mim mesma por não ter gostado. Desculpa pra minha ignorância. Porque quem não gosta deste tipo de cultura é taxado como tal.
O seu Puccini escreveu o espectáculo em 1.800 e pouco. Naquela época o programa era legal, porque não tinha esta montanha de atrativos que a gente tem hoje, que nem precisa sair de casa pra se divertir. Ficar em um teatro durante 3 horas vendo uma peça em 4 atos, com 20 minutos de intervalo entre eles, deveria ser o máximo da diversão. Uma maneira de sair, exibir as indumentarias novas, ver gente, exibir jóias e afins, ir até a cafeteria. E se aculturar, claro! O povo tinha paciência de ficar esperando a figura cantar ao invés de falar.
Bão sem muito estender, lá vão minhas considerações finais.
A montagem é muito legal, cenários, figurinos, orquestra, os cantores devem ser ótimos (isso não tenho ideia nem posso julgar) . E tem, como você pode ver na foto do palco, acima, uma tela com a  legenda. Ainda bem, porque percebi que o povo não usa microfone. Mesmo quem entende italiano, não deve ter entendido nada. O som da orquestra é muito mais alto do que a voz deles. Em vários momentos não ouvi a voz de ninguém,  principalmente quando a orquestra se entusiasmava.
Voltarei?
Talvez.

A música é muito bonita. Pro meu parco e pobre gosto, não precisaria da cantoria

As pessoas chegando

Lá em cima a legenda que salva a pátria

As fotos não estão boas, mas dá pra se ter uma idéia.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...