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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

LEVANDO O CARIOCA PRA CONHECER O MAR

Você sabia que tá cheio de carioca que nunca foi à praia? Não conhece o mar?
Quando morei em Meudon, na França, cidade que fica há 20 minutos de Paris, conheci uma portuguesa que morava há mais de 20 anos lá e nunca tinha ido à Paris. Ela me achava completamente louca, quando eu pegava as crianças pra passar a tarde num parque em Paris. Era como se eu tivesse indo pra Saturno.
E a grande maioria do povo que vive aqui em Bodhgaya também nunca saiu da cidade. O mais longe que esta turma que carregeui ontem pra Nalanda já foi, foi em Gaya, que fica há uns 18 km.

 ( não vou repetir toda a história, porque já contei tudo no post acima )

Por sinal o irmão mais velho do Anup, Yogender, este de camisa rosa, abortou o passeio em Gaya. Nestes poucos minutos já tinha devolvido a alma. Voltou.
O carro foi lotação completamente esgotada...rs...dez adultos e duas crianças. Ainda bem que não tinha bagagem.
Mas foi bom demais!
Todos aproveitaram muito, comeram muito, riram muito, vomitaram muito....nada foi feito com parcimônia...rs
Vão ter causus pra contar por muito tempo.

O carro foi feito pra sete pessoas confortavelmente sentadas e com cinto. Cinto?
Só eu usei o tempo todo. Aliás mesmo que quisessem seria impossível.

O público dobrou depois de 18 km de viagem

Se enfeitar e colorir já é normal, em dia de festa a coisa fica melhor ainda.
E sair pra passear é considerado um dia de feriado.
Palavra que mais ouvi durante todo o dia: Brasil.
Todo mundo, criança, homem, mulher, novos e velhos querem saber de onde eu sou.
E tirei várias fotos com eles. Só não dei autógrafo...rs




Primeira parada pra tomar chá.

Aqui, nosso motorista Gautam, explica pro povo como usar o teleférico e o que irão encontrar lá em cima.

Carinha da mãe do Anup vencendo o desafio.
Nem por um minuto falou que não subiria.
Amou!
Todos amaram.
Foi muito engraçado. Nas descida muitas pessoas, mais velhas principalmente, saiam da cadeirinha e sentavam no chão por um momento. Pra se recompor...rs

Primeira foto pra comprovar a visita...rs

Samosas  e molhos  esperando o povo pra serem devorados


Já subi duas vezes. Tá bom. Ontem fiquei esperando o povo cá embaixo e fotografando.


Ouvindo atentos a explicação do guia sobre um dos lugares onde viveu Sidharta.


Mais uma parada no final da tarde pra comer em um restaurante de beira de estrada.
Passei o dia a maçã. Prefiro do que cair doente...rs

O cozinheiro descendo o caceta na preparação. A cozinha, um breu. Não sei como ele pode trabalhar no escuro.
Não tenho coragem de comer nada.

Uma os momentos mais esperados do passeio. O banho de água quente natural, que vem das montanhas.
Depois disso, pegar o caminho de casa. 
Exaustos e felizes.



A foto sai embaçada por conta da umidade e do calorão. Uma verdadeira sauna.


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sábado, 19 de maio de 2012

Nalanda - que nome mais lindo! E que história!

Fui ontem a Nalanda. Como vou voltar com minha amiga que chega no final do mês pra segunda parte desta viagem, não entrei nas ruínas daquela que é considerada uma das primeiras universidades com campus e tudo que tem de mais legal em uma universidade dos nossos dias.
A biblioteca de Nalanda, conhecida como Dharma Gunj (Montanha da Verdade) ou Dharmagañja (Tesouro da Verdade), era o repositório mais famoso do conhecimento budista no mundo naqele tempo. Sua coleção continha centenas de milhares de volumes e era  tão extensa que queimou por cerca de mais de 6 meses, quando incendiada pelos invasores turcosA biblioteca teve três principais edifícios tão altos quanto nove andares de altura, Ratnasagara (Mar de Jóias), Ratnodadhi (Oceano de Jóias), eRatnarañjaka (Delighter de Jóias).
E o homem conseguiu destruir isso tudo.Mas deixa este assunto, que volto nele quando voltar a Nalanda.
Pra você já ir tendo uma idéia, olhe as fotos que fiz nas ruas, estrada, parques que visitei ontem e hoje.

 Não consigo me acostumar com esse povo solto em cima de ônibus e caminhão. Acredite que ontem vi um sujeito sentado num sofá de todo tamanho em cima de um ônibus? Ele amarrou o sofá naquela grade lateral e veio sentado como se tivesse em casa vendo Esporte Espetacular.
Talvez a inspiração pra "Priscila", tenha saído daqui.
Eu perco muita coisa. Não dá tempo de fotografar. Já pensei em dar um plantão na beira da estrada. Mas tenho que dar sorte no dia.

 Fomos almoçar neste restaurante em Nalanda. Chegamos e estavam lavando tudo, numa daquelas faxinas de sábado. Falei:
- Não vai rolar, vamos pra outro.
O proprietário:
- Podem se sentar e fazer o pedido.
E continuaram a faxina no mesmo rítmo, lascando água pra todo lado, inclusive nos nossos pés. Como o calor é saarístico, seca um minuto depois. E comemos uma comida muito gostosa. 
O motorista estacionou o carro atrás do restaurante. Quando saímos, fiquei conhecendo o  lado B. Melhor continuar saindo pela porta de entrada....rs.
Se você faz o gênero que sente nojo de tudo e escolhe muito o que vai comer ou beber, definitivamente o seu lugar não é a Índia. Tente outra praia.

 Amei as cores do Restaurante.

 A faxina

 Não gostou da pia pra lavar as mãos na saída? Sabe, que na estrada ninguém lava. Uma falta de propósito sem fim. Não importa o que estivesse fazendo. Antes de comer não se lava as mãos. Mas capricham na saída, porque comem com as mãos.
Voltando à pia. Você achou estranha, né? Pois saiba que ela foi escolhida com todo esmero e foi tão desejada, tão sonhada, como aquela cozinha com design italiano que você tanto quer.

 Isso é o que chamamos cá pra nós, de "uma peça muito rara"!

 Desta vez não teve erro. Acertamos direitim.

O guia local leu 937, mas eu acho q tem um 1 escondido aí.

 Os indianos procuram conservar os jardins e arredores dos seus locais turísticos o mais bonito possível

 Como eu estou fazendo o caminho de Sidharta, não resisti e fui conhecer mais este.Mas vou ter que voltar. A visita foi muito superficial. Uma gruta onde ele ficou por muito tempo meditando. Contarei mais detalhes no próximo post.


 Esperei muito pra tirar esta foto sem ninguém, mas não deu. É um entra e sai sem fim. 
Mas gostei deste resultado.

 Este é um templo que fica aos pés de uma montanha que tem uma mina de água quente. Agora no verão tava pelando. No inverno deve até ser gostoso. Foi um dos lugares mais úmidos que já fui em minha vida. Pior do que Cataratas do Iguaçu. Quando saí de lá, pensei que alguem tinha despejado um balde de água em mim e eu nem tinha visto. 
A cidade vem tomar banho aqui, lavar roupa, relaxar. Homens, mulheres, crianças, todo mundo junto. Tinha muita gente nua. Homens principalmente, mas as mulheres tomam banho com um pano fino enrrolado, então...
A criançada faz uma festa.
Tem uma piscina com a mesma água, mas numa espécie de gruta com uma boca  de entrada daquelas que amo. Tem que abaixar pra entrar. Devido a eminência de não sobrevivência, não entrei. Vamos ver na volta se animo a pelo menos colocar a cara lá dentro.

 As fontes vistas de cima. Tem várias saídas de água e ficam uns manés tentando enrolar a gente pra ganhar dinheiro. Vi um deles arrancando 200 rupias de um japa, então quando ele veio pro meu lado já disse que não queria. Te faz repetir uns mantras. Essas coisas pra dar sorte. Já tô com sorte demais, preciso não. E ele insistia, insistia, por fim falou que não ia cobrar nada ele era sei lá o que. Pra ficar livre falei os OM que ele pediu. Quando estava subindo a escada pra vir embora, ele veio atrás pedindo dinheiro. Eu disse:
- Eu só aceite porque você disse que não tinha que pagar.
Ele voltou no mesmo passo.


O sino é enorme e falta descobrir sua origem.

 Essa trinca aí, não tava planejando boa coisa. Falavam sem parar e chegou a sair um arranca-rabo, que eu desfiz, fotografando.

 Adorei o jardim a moda antiga.

 Tomamos o café da manhã de hoje neste restaurante parecido com entrada de casa de vó de antigamente.

Rodeei o restaurante seguindo as flores e dei de cara com essa fofura.

O sol estourando mamona e ele tranquilo, suadinho e com uma foice na mão podava a grama. Abriu um sorriso quando me viu e eu elogiei as plantas dele. Ficou feliz e começou a falar os nomes das flores. Buganville é praticamente a mesma palavra. Aliás, flores e pedras são fáceis de falar no mundo todo.

Impressionante a facilidade com que esse povo fica agachado o dia todo. Também, com esta magresa! Tô achando que mulher indiana deve ter parto normal na sua quase totalidade. Vou investigar,.


Saída de escola. Pelo visto tem cara de faculdade. O povo tá bem crescidinho. Mas, de uniforme? Mais uma investigação.

Parece um arranjo de mesa. 
Lindo!

E as flores nesta época esturricada do ano, me lembram muito as nossas flores do cerrado. Nem sei se existe esta no Brasil, mas me lembrei.

http://www.shunya.net/Pictures/NorthIndia/Nalanda/Nalanda.htm



terça-feira, 20 de março de 2012

Segunda parte da viagem - Índia e Nepal

Depois de tudo acertado com a primeira parte da viagem, continuei com a organização da segunda. 
Índia e Nepal.
A princípio eu ia ficar por tempo indeterminado no http://www.rootinstitute.com
 e depois se desse tudo certo dava uma andadinha pelas redondeza antes de voltar pra Paris. Foi aí, que uma querida amiga que mora em NY, resolveu  se encontrar comigo na Índia. Como ela teria férias a partir de 20 de maio, e como era sua primeira vez por aquelas bandas, e como eu adoro não importa qual região, disse que ela podia fazer o roteiro que eu ia atrás dela, na cola.
Entramos em contato com o Hari, o fofo, 
 pra ele organizar pra gente a parte terrestre, hotéis, trem  e o voo pra Kathmandu.


E escolhemos o seguinte roteiro. Veja que chic. Pode copiar à vontade.

Ela chega em Gaya dia 29/05 e como já vou estar por lá há quase um mes, muito chic de mim vou apresentar pra ela a cidade e tudo de legal que conheci. 
Dia 31/05 saímos de carro de Gaya pra Varanasi, de lá vamos pra Patna e de Patna pra Nalanda (nome sonoro pra uma menininha, não acha?)
De Nalanda voltamos pra Patna e pegamos um trem pra Calcutá. Tô muito ansiosa pra esta parte  do caminho, porque nunca andei de trem na Índia.
De Calcutá voamos pra Delhi e chegando no aeroporto de Delhi  já pegamos o carro ( com motorista é claro,  porque é impossível dirigir na Índia ) e rumamos pra Jaipur. Depois pra Agra e voltamos pra Delhi pra pegar o voo pra Kathmandu. Ficamos cinco dias em Kath e ela volta pra NYC e eu de novo pra Gaya pra mais uma tempo ou pra França. Isso só vou decidir lá.
O Hari reservou hotéis muito legais. Só conheço o de Kath, mas pelos sites os outros são ótimos. Assim que sair de cada um passo pra você o que achei e porque recomendo ou não.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...