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terça-feira, 29 de julho de 2014

ENSINANDO A MENINADA A FAZER XIXI DENTRO DOS CONFORMES



A foto ficou danadinha de ruim, mas vale pela carinha dos nossos professores.
Tunico pra variar tava presente, depois vem a professora de costura, a professora ajudante, os dois professores fixos e o Nagdev que é tudo. Professor, ajudante, pai e amigo de todos os alunos.
Eu e o Anup, que quando vir a foto vai ter ódio..."ninguém vai saber que sou eu"...rssss

Dia de reunião com os professores na Premametta School

 Como assim?
Aí na Índia eles não sabem como fazer xixi?
Sabem, sabem sim e fazem o dia todo. E por toda parte.
O dia inteiro vejo homens mulheres e crianças fazendo xixi pra todo lado. Na rua, numa ponte, num beco, na porta da casa, no mato, ao lado do templo.
Não importa. Deu vontade é só fazer.
Bão. 
 Então fizemos o banheiro na escola todo arrumadim com privada turca como eles gostam, chuveirim e torneira, e chuveiro e descarga. Tudo como manda o figurino.
Só me esqueci do mais importante.
Ensinar a todos como usar o toilete.
Olhe que interessante!
Nestes sete meses que passei fora daqui, eles usaram normalmente. Ninguém mais faz xixi ou cocô lá fora atrás da escola.
Mas, nem mesmo os professores perceberam o problema.
Por que?
Porque é normal.
Chegando agora, comecei a sentir que o cheiro tava forte, ruim. Tava aparentemente limpo mas cheirando xixi.
Então bastou eu prestar atenção na hora do intervalo da aula, pra ver que entram quatro, cinco meninas por exemplo e já vão fazendo.
No chão.
Eu até ri sozinha, porque pensei.
Pra ensinar vai ser engraçado, porque eles vão dizer:
- Mas nós estamos fazendo no toilete!
E eu vou dizer:
Mas o toalete pra fazer xixi é aquele buraco no chão. Não é o banheiro todo...rs
Aí, comecei a escrever os assuntos que gostaria que os professores tratassem com os alunos, pra melhorar o andamento da nossa escola.
E hoje como não teve aula, (feriado muçulmano) sentei com todos e conversamos muito.
Foi muito legal.
Pedi aos professores pra falar como falamos em casa pros nossos filhos. 
Todo santo dia. Todo santo dia.
Onde fazer o xixi e depois dar descarga e saindo lavar as mãos. A pia fica exatamente na porta do banheiro. Do lado de fora.
O indiano come com a mão, mas lava as mãos depois de comer.
Nunca vi alguem lavar as mãos antes.
Eles me acham esquisitíssima porque lavo as mãos o tempo todo.
Isso é outro hábito que estou batalhando pra colocar em prática na escola.
E escovar os dentes depois do café da manhã. Não importa se vai ser a única vez do dia, mas, pelo menos uma vez eles vão escovar.

Amanhã continuo com os outros assuntos da reunião...rss...foi muito boa!
 


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terça-feira, 29 de maio de 2012

Sem querer ficar com a bunda exposta na janela...

Tem condição de ficar relax num movimento desse?

Estamos nós vindo de Nalanda, três horas de estrada e eu querendo fazer xixi. Isso aqui na Índia não é problema pra ninguem. Homens e mulheres fazem em público sem o menor constrangimento. Restaurante, parada, posto de gasolina com banheiro? Esquece. Não existe.
O Anup pede o motorista pra parar. 
- Por que?
- Toilete.
Eu:
- Oba, onde?
- No acostamento, no mato, onde você quiser. 
Eu sei disso. Já fiz muito xixi na beira da estrada mas sempre com uma cobertura. Só que onde ele parou era uma planície. Não tinha como eu despistar .
Sai do carro e a vontade aumentou, dei uma caminhada e começaram  a parar os tuc-tucs e até caminhão, então voltei.
- Fez?
- Claro que não. Não consigo.
Toca o bonde. 
Mais pra frente a coisa foi ficando preta então pedi pra parar de novo. Desta vez tinha um morrinho sem vergonha. Melhor que nada.
Tentei me esconder atrás dele e começou de novo. Os motoristas param pra ver sem o menor constrangimento.
Me vendo voltar pro carro escuto o Anup perguntando:
- Ok?
- Ok nada, olha o tanto de gente parada lá na frente esperando eu colocar a bunda de fora. Como se a minha fosse diferente!
Senti que ele já tava perdendo a paciência quando gritou de longe:
- Ô Ieda, você tá na Índia!
- Eu sei, mas ninguém pára pra ver indiana agachada!
Entreguei pra Deus e fiz ali mesmo.
Ainda bem que a platéia não aplaudiu nem pediu bis.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mico no deserto : xixi no saco plástico !


Já falei aqui sobre a dificuldade que temos, neste planeta, em quase todas as cidades, de encontrar um lugar pra fazer xixi quando estamos na rua. Verdadeira peleja e até humilhação ficar pedindo por favor em um restaurante, loja ou bar.

Agora, imaginem vocês o que não é ficar apertadinha de vontade no Iraque. Estrutura zero! Não digo quando estávamos na estrada, porque aí era simples; o deserto, imagino, até agradecia.

Então, lá vai um big mico de uma amiga, que não conto o nome pra não perder a colega...hehehe.

Estava ela naquele calorão de 100º, esperando, dentro do carro, um amigo que foi resolver um problema em um órgão público. Aqui o sistema já é moroso, triplique então o tempo.

E foi fondo, foi fondo, calorão, vidros hermeticamente fechados pro ar condicionado não vazar uma grama, mesmo assim o suor descia rosto abaixo.

E a vontade apertando. Ela olhava pra todos os lados e não via a menor possibilidade de resolver seu problema.

E, ainda, passando o desconforto de ser observada pelo lado de fora do carro, como se ela fosse um bichinho na jaula em pleno zoo. As pessoas lá, homens ou mulheres, encaravam mesmo, porque, pra eles, éramos verdadeiros ET's.

Esqueci de dizer : essa cidade era Ramadi, que fica a 1 ou 2 horas de Bagdá. Acho que é uma das melhores do país mas as ruas são sem calçamento em sua maioria, esgoto a céu aberto na maior parte delas. Muito sujo, muito pobre. Agora, depois de todos os bombardeios sofridos pela guerra contra os EUA, não consigo imaginar como pode ter ficado. Como diz uma outra amiga, quando escuta a notícia que bombardearam alguma dessas cidades que conhecemos bem, dizendo que a cidade foi arrasada, ela pergunta: "Como assim, arrasada? O que pode ter sido feito pra piorar mais ainda?"

Minha amiga foi ficando tão louca que começou a procurar, dentro do carro, algum objeto que pudesse ajudar na solução do seu problema.

Deus seja louvado!
Encontrou!
Um saco plástico. Eita! Acertar um saco plástico já é difícil, agora imagine dentro de um carro, com calor e ainda despistando pra não ser flagrada naquele ato em público.

Pra encurtar a conversa, ela consegui. Rezou aos céus em agradecimento. Alívio total!

Ao invés de deixar o saquinho ali mesmo, tranquilo, quieto, não, a esperta resolveu se livrar dele. Pensou: "Jogo pela janela, despistado, quando ninguém tiver olhando." Afinal, mais um saco plástico, no meio daquela zona, não iria fazer grande diferença.

Deu um bom nó na boca do saco, esperou, esperou, esperou o bom momento e zápt! Mandou ver com bastante força, pra ele cair bem longe do carro.

O saco explodiu quiném uma bomba no vidro fechado, provocando uma chuva em pleno deserto, num dia de céu azulinho sem nem uma nuvem pra contar a história.

Nem precisa contar o resto, né não?
" O que dará maior satisfação à sua alma do que andar livre sem reconhecer superiores?" Walt Whitman

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...