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segunda-feira, 19 de abril de 2021

MUITA CHATICE E POUCA SEGURANÇA

Publicado em 15/04/2012
Tomei birra dessa compania. Povo antipático. Se puder nunca mais viajo com eles. Não que eu seja uma burladora de normas. Ter  normas e regras é uma coisa e normal, chatice é outra.
Pegamos o voo de Budapeste pra Genebra. Peso admitido por bagagem por eles é de 20 kg pra uma única mala. Se quiser levar mais paga 13 dólares por kilo. Caro pra caralho. Bagagem de mão uma só e bolsa pequenina e a tiracolo pra eles é um volume. 
Bão, espremi o que pude na mala e em uma mochila. Tranquila, no quarto do hotel, coube tudo sem sobrar espaço pra um cotonete. Chego no aeroporto, me empacaram dizendo que a bolsa era uma segunda mala. Saí da fila e fui dar um jeito de sumir com ela.
Fiz um milagre e coloquei a bolsa dentro da mochila e saiu uma blusa de frio e um pé de croc.  Ela ficou quase aberta porque não deu pra fechar o ziper. 
- Tudo bem, pode passar. 
Qual a diferença que existe entre uma bolsa a tiracolo e agora dentro da mochila? Canseira.
Passo pelo raio X, antes tiro o computador da mochila.  A moça pára a esteira e fica tentando descobrir o que tem dentro dela. Mandou abrir. Aí a merda rolou. O que já tava difícil ficou pior. Tirei absolutamente tudo e ela olhou tudo. Não achou nada. 
- Pode guardar. 
- Como assim, guardar! 
Agora não cabe de novo. Quiném criança depois do parto. Não entra de volta nem a poder de reza brava.
Ficaram de fora um pé da croc, a bolsa e uma blusa. 
Hora de entrar no avião. 
- Não pode, porque você tá com três volumes. 
Imagine o meu humor a essa altura do campeonato. Sai de novo da fila, fiquei com a croc e a blusa na mão, recoloquei a bolsa na mochila e pude entrar.Com um pé de sandália na mão a moça me olhou com cara de ódio mas deixou passar e ainda me desejou uma boa viagem falando no piloto automático. Em português claro, respondi pra ela tomar no centro do tuiuiu.
Final da história.
Como estávamos viajando de carro e de trem,  usei muito meu canivete suíço e esqueci de tirar ele da bolsa a tiracolo. Ele passou e repassou no raio X e ninguém viu. Tavam mais preocupados com bolsa e bolsinha. Segurança de merda e povo babaca. 
Imagine o que não tá passando por essa segurança idiota e todo mundo viajando crente que tá tudo bem.
Pra finalizar.
Minha amiga tava com 6 kilos de excesso. Eu tinha 19 kilos na mala. Conclusão: ela usou o meu kilo de sobra e colocou o resto na mala de mão dela. Trocou pão por pão. Tudo bem pra EasyJet. 
É ou não é uma empresa idiota?
P.S.: me esqueci de dizer, que esta é a segunda e última vez que viajo por essa compania. Na primeira eles quebraram minha mala, o puxador foi arrancado, preenchi os formulários de costume e nada foi feito. 
Absolutamente NADA.
 

 A situação tá muito difícil pra quase todos deste planeta.

Imagine você como está a nossa que vivemos de doações.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Quem pensa que o Brasil não é um país sério, é porque nunca foi ao Iraque!


Quem acompanha o blog tá acostumado, mas você que chegou agora vai dizer:
- Claro que isso é invenção! Imaginação muito fértil.
Nada disso. Verdadinha da silva.
Quando trabalhamos no Iraque, assim que entrávamos no país nosso passaporte era confiscado. Chegando ao acampamento entregávamos ao depto pessoal e ele passava pro Serviço de Imigração do país. Lá eles faziam sei lá o que com ele durante um longo tempo e depois nos devolviam.
Uma vez,  antes que ele fosse devolvido pra mim precisei do passaporte pra viajar. Era urgente o assunto, então fui eu mesma ao Serviço de Imigração em Bagdad pra recuperar o danado.
Lá, como aqui, o serviço público era muito moroso. Aquele povão enrro, quer dizer, trabalhando,  e uma demora do cão pra conseguir qualquer coisa.
Cheguei  até a sala que me foi indicada, passei os dados que me pediram e uma moça começou a procurar. Abriu uma gaveta daquelas de correr, onde os passaportes deveriam estar em ordem alfabética, e foi até o fim da minha letra, voltou no começo, começou de A a Z,  de novo de trás pra frente, recomeçou do meio, do meio pra frente, de frente  pra trás, e nada. Procurou em outras gavetas, pastas, pilhas e nada.
Eu já com medo dela desistir e me mandar voltar depois, coisa que seria impossível fazer, porque já ia viajar no dia seguinte, comecei a procurar junto com ela. Tinha a vantagem da capa verde, então todo montinho que eu via, qualquer coisa verde eu mostrava e ela procurava,  e nada!
Já quase no desespero, não sei como nem porque , olhei pro pé da cadeira onde a moça se sentava, e vi quatro passaportes empilhados, calçando pra cadeira não mancar. Dois eram de capa azul, um vermelha e o outro era verde.
Viajei tranquila no dia seguinte.

terça-feira, 29 de março de 2011

Outro causu reafirmando que " na Suiça o buraco é mais embaixo...bem mais!"

A Tetê, querida amiga do peito e de estrada, me contou este causu, então pedi pra ela escrever pra eu  repassar pra você. Muito interessante saber como um país leva realmente a sério seus problemas e mais a sério ainda a forma de tentar solucionar. Lá vai:

Eidia,
Então vamos lá.

Estava voltando da minha estadia em Sampa de 5 semanas.
Peguei voo Sao Paulo - Paris e conexão em Genebra.
Estava trazendo 2 malas, uma de roupa e a outra com produtos alimentícios, tipo café, doces de vários tipos, revistas, etc.

Quando cheguei em Genebra a companhia aérea avisou que uma mala minha tinha ficado pra trás e claro que foi a de roupa...daí passando pela alfandega fui chamada para uma revista informal. Pensei, se resolverem abrir a minha mala de comidas, tudo bem, não estou trazendo nada que possa me incriminar. Mal eu não sabia, que o perigo estava na minha bolsa de mão. O funcionário da alfândega, revistou TUDO na bolsa, tim tim por tim tim e achou um relógio embrulhado com todo o cuidado. Este relógio foi comprado por uma amiga na Tailândia, claro que era falso, daí ele me perguntou se eu havia comprado o relógio na Suica, pois era de marca Suiça e se eu havia pago o TVA. Respondi que o relógio era de uma amiga, que havia esquecido no Brasil e que estava trazendo de volta.
O funcionário insistiu que se tivesse sido comprado aqui teria que provar o pagamento de TVA. Eu achando que iria me livrar dele, achei melhor já ir falando logo a verdade, que o tal relógio foi comprado na Tailândia. Êle foi logo me avisando, que entrar com relógios falsos na Suiça era pirataria e o mesmo seria confiscado. Já foi logo me munindo de panfletos sobre a tal lei que entrou em vigor em 1 de Julho de 2008, contra pirataria de relógios nacionais,  que estavam causando prejuizo de mais 2 bilhoes de francos suiços aos fabricantes nacionais. Nem tinha percebido que haviam cartazes sobre este assunto logo na entrada dos dois corredores aonde você decide se precisa ou não declarar produtos na alfândega.
O funcionário da alfândega além de confiscar o relógio da minha amiga, me encheu de panfletos sobre pirataria na Suica. Vários.
Fui liberada junto com  um documento que tive que assinar constando participar do tal evento, e, ca[i fora pra casa imaginando que o buraco era mais embaixo na Suiça. Só não imaginei o tanto!


Dois dias após o meu retorno  recebi um aviso do correio, que tinha uma carta registrada pra eu pegar lá. Fiquei pensando de quem seria pois não esperava nenhuma carta registrada. Para minha surpresa era da alfândega dizendo, que se eu quizesse recorrer e ter o meu relógio de volta, poderia, mas teria que enfrentar vários interrogatórios do fabricante do tal relógio na Suiça por ter sido flagrada com um relógio falso,  eu teria que comprovar que a compra do relógio pirateado não foi deliberada. Pode? Se eu quizesse me calar para sempre pagaria uma multa de 60 francos suiços (+ ou - $60 ) e o assunto morreria. E assim eu fiz. Paguei e me calei.

Agora recentemente voltando das minhas férias do Brasil, fui de novo chamada pela alfândega no aeroporto de Genebra para verificar o que continha a minha mala. Tenho quase certeza que era o mesmo funcionário...Toda tranquila, porque desta vez ele não me pegaria de jeito nenhum. Escaneou a minha mala e disse que eu poderia prosseguir a minha viagem pra casa. Mas não contive em dizer a ele que foi o mesmo que me parou no final de janeiro. Ele sorriu e disse:
-  À la prochaine fois.
beijos
TT

Aqui também é crime a pirataria, mas...


Nota do blog.: Qualquer coisa que você esteja carregando é de sua responsabilidade. Não adianta dizer que sua mãe pediu pra levar, é um presente, não sei o que do seu cunhado, ou tô levando pra outro não sei quem. Tá com você, te pertence e é responsabilidade sua. Se der um angu, quem irá pros tribunais será você.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ainda tesoura, alfândega, carnaval e revendo amigos



Pra findar a história da tesoura na mala de mão, quando sai de NYC pensei:
- Assim que chegar ao Rio eu tiro e passo pra mala a ser despachada pra BH. Evidente que me esqueci.
E começou tudo de novo. No que passou na esteira e apitou eu me lembrei e já fui falando:
- Já sei, tem uma tesoura.
Só que aqui não deixaram passar, voltei pro balcão de check-in e despachei a mala. Sem problemas, sem precisar pagar a mais e fui muito bem atendida pelo pessoal da TAM.
Agora, vou descobrir como funciona o pagamento de peso em excesso na DELTA e outras cias. Pra contar pra você. Paguei mas não entendi. Foi menos do que havia pensado.
Na alfândega, eu empurrava um carrinho tão cheio de malas, que custava a enxergar o caminho. O funcionário que tava selecionando a turma que seria revistada, olhou pra minha bagagem, imagino que deve ter rolado um pequeno desânimo...rs... e me perguntou:
- Você ficou fora quanto tempo?
Eu disse:
- 4 meses.
Ele só bateu a mão  fazendo aquele gesto de, passa, passa... e eu passei feliz. Não tinha nada que merecesse preocupação, mas, desfazer e refazer aquilo tudo seria um caos.

Eu sabia que o carnaval seria em março, mas estando fora, principalmente nos EUA, onde não sabem da existência desta festa, me esqueci completamente. Só no dia que cheguei é que me dei conta. E assustei! Todo mundo na maior empolgação e o espírito de folia já no ar. Mais uma vez, não vou ter tempo de pegar este "espírito".
Aproveito pra colocar a casa em ordem.
Mas, não tem um carnaval que não me lembro do Herbert Daniel, jornalista que morreu de AIDS nos anos 90. O caso é muito lindo. E comovente. Contei aqui num post em 29-03-2010.

Quando viajei, pedi pra serem desligados todos os serviços de telefone, net, internet. Vale a pena e economizo esta grana. Sempre faço isso. E, como sempre quando volto, a casa oferece um monte de defeitos. Casa parada é uma peleja. Estraga mesmo. E tudo que tem tomada, quando fica sem uso, também tende a estragar.
O moço do Velox, teve trabalho pra me conectar de novo com o mundo.

Agora, é só dar uma arrumada na papelada que acumulei nestes 4 meses fora de casa e começar a escrever e te informar sobre o que ficou pra trás, que não tive tempo de contar enquanto viajava.

Ontem, tive o primeiro encontro com amigos; alguns. A Tetê, que mora na Suiça, tá aqui e reuniu a turma que viajou pra Israel. E outros amigos e família. Foi uma delícia! A cabeça ainda zonza, não me fez lembrar de levar a câmera. Tirei algumas fotos com o cel e vou ver se dá pra postar. O assunto foi viagem e planos pra uma próxima. Sempre digo, quando chego, que não sobrou grana pra ir nem à cidade mais próxima. Tratar de economizar tudo de novo.

Neste final de semana, colo na TV pra ver os desfiles das escolas do Rio. Adoro!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Povo da imigração é carente de prosa.


Passar pela imigração nos EUA sempre é motivo de tensão. Não importa se você tá super correto,  tudo legal, passaporte, visto, muita grana no bolso, sempre fica uma dúvida quanto ao humor e boa vontade de quem vai te entrevistar.
Eu nunca tive problema aqui, sempre a entrevista vira papo, inclusive, quando estava vindo do Iraque, a curiosidade sobre o que tava fazendo por lá sempre foi grande. Como fui parar lá, era sempre motivo pra muita prosa.
Desta vez, queriam saber como rodava tanto. Queriam saber como vou e volto e fico tanto tempo, ainda mais, depois que  disse que não trabalhava. Isso é motivo pra pirar o cabeção de qualquer americano.
- Não trabalha? Como assim?
Já ouviram falar em aposentadoria? Em querer viver melhor com o mínimo de grana? Isto não existe pra eles.
Pra se aposentar acho que precisa ter uma cara de velhinho, já no final de carreira. Quando digo que me aposentei e tô vindo visitar amigos e ficar 2 meses, aí é que a coisa fica feia mesmo...rs. Qual amizade resiste há 2 meses de visita? Eles não sabem do meu truque de mudar de casa há cada semanas....hehehe.
Entrando agora mais uma vez, o Mané queria saber onde eu morava.
- Brasil.
- Brasil? Em qual cidade?
- Belo Horizonte, conhece?
- Bêêlou  Horrizonteee...São Rio Preto...
Eu.
- Belo Horizonte é Minas Gerais. São José do Rio Preto fica em  São Paulo.
- Minaxxx Dirraixxx...
Este lenga lenga não me intimida...Se começam a perguntar e você se intimida, ou fica nervoso, parece que o lado sádico deles comeca a salivar... Não dou esta chance...rs.
Enfim, depois de colocar mais uma vez minhas impressões digitais e tirar mais uma foto pra engordar o arquivo deles, veio o  "Benvindo aos EUA", e me despachou.
Dizem isso pra todos. Não pense que você tem algum privilégio.

Bão, fui pegar minha mala. Esqueci de dizer, que chegeui no final do dia, mais precisamente às 4 e 20 da tarde, e todo mundo tava voltado do Thanksgiving. Quiném retorno nosso de Semana Santa ou carnaval. Juro, que deveriam ter umas 2.000 pessoas pra passar. E tanto demora a fila dos nativos, quanto a dos visitantes. Quando este Zé me dispensou, olhei no relógio e eram 6 e 10. Puta que o pariu! Ninguém merece! Tava doida pra ir ao banheiro, mas resolvi pegar minha mala, antes, que eles explodissem ela, parada a tempo tempo na esteira. A minha e da metade do povo. So por isso não explodiram.
Quando peguei nela, um criolo super sorridente me disse:
- Demorou hein?
E eu respondi:
- 2 horas naquela fila...
E, cruzando as pernas, falei.
- Vou fazer xixi aqui.
Ele riu até e falou.
- Deixe a mala aqui que eu olho, e corre lá,  me apontando o banheiro. E lá fui eu, voltando pra onde tinha acabado de  sair. Passei quiném um foguete e ninguém disse nada.
Na volta ele perguntou:
Tá feliz agora?
E eu:
- Me sinto uma nova mulher.
Ele gargalhou de novo.
Pensa que acabou? Ainda não.

Peguei a mala e já tava saindo, ia entregar o papel da bagagem e tinha uma fila de policiais fazendo uma espécie de barreira. Um deles,( gato por sinal ) viu minha sacola e me parou. Eu tava com uma sacola de plástico do hotel em Telaviv, toda escrita em hebraico.
Olhando pra minha mala disse:
-Você tá vindo de onde?
- Israel.
- Israel?
- dãn!!
- E o que foi fazer lá?
- Rever o país e os amigos?
- Amigos? Você tem amigos em Israel?
Como vi que a conversa ia prolongar, fui avisando:
- Não falo bem inglês.
Ele:
-Seu inglês é muito bom.
Entao tá, me engana...
-Tenkiu.
E voltando à vaca fria.
Voce tem amigos em Israel?
-Tenho muitos, há muitos anos atrás trabalhei em um Kibbutz lá.
-Tabalhou? Fazendo o que?
-Trabalhei como voluntária, com crianças.
- Mesmo?
- Procê ver. ( isso não disse, só pensei).
- E Israel tá bom, notou alguma diferenca, alguma mudanca?
- Claro! Tá muito diferente, TelAviv é uma cidade linda, cheia de prédios novos, muito organizada, linda. E meu Kibbutz não mudou muito. A não ser que perdi alguns amigos. Dois morrerem.
- Sinto muito.
- Ok.
E juro, que me esquecendo que tava sendo entrevistada, fui começando a andar, tava cansada, viagem longa, e só faltou eu dizer:
- Me desculpe, mas vamos continuar essa prosa noutra hora, porque tenho que ir pra casa, tá ficando tarde.
Ele, meio decepcionado com minha falta de interesse na conversa, desejou o automático e polido  "Welcome to the USA", deu bye bye e eu vim pra casa.
Conheçe aquela história, de que quem não deve não "treme"? Pois é...nem me toquei que tava com uma sacola de Israel, que não é inimigo dos EUA, mas, que eles estão sempre atentos.
E ainda vou sair de novo e entrar daqui há um mês. Acho que desta vez eles realmente vão querer saber do meu segredo.
Não digo nem sob tortura...heheheheeeeeeeee....

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Novidades no front - viajantes de plantão leiam e anotem


Trazer câmera, celular e relógios do exterior ficou mais fácil. Duro é sair do país com o seu notebook

A partir de 1º de outubro, quem quiser comprar um celular ou uma máquina fotográfica no exterior não precisará mais declará-los. A Receita Federal reconheceu que esses objetos são de uso pessoal. No fechamento da edição de agosto da VT, na qual tratamos do tema, essas informações ainda não haviam sido divulgadas. Mas sobre a entrada de alguns produtos permanecem dúvidas. Para não ter seus produtos tributados ou barrados, esclarecemos o que deve ser declarado e o que faz parte da cota de isenção de US$ 500 (para viagens de avião) e US$ 300 (para quem chega de navio ou por via terrestre).

Leve suas notas fiscais

A Declaração de Saída Temporária de Bens foi extinta; por isso você poderá ser obrigado a apresentar a nota fiscal a Receita na volta. Não sabe onde está a nota? “Na verdade, o que é exigido é a comprovação da nacionalização, que pode ser também o selo da Anatel ou o número de patrimônio”, diz Valéria Cristina Barbosa, assessora da Receita Federal. Em outras palavras, eletrônicos nacionais passam. Mas, se o produto for importado e você não tiver como provar que foi comprado antes da viagem, é melhor deixá-lo em casa.

Câmera fotográfica e celular
Quantidade máxima: Um por pessoa
Entra na cota dos US$ 500?: Não. São considerados objetos de uso pessoal, independentemente do modelo e do valor, se estiverem fora da embalagem e usados

Lentes e outros equipamentos fotográficos
Quantidade máxima: Varia de acordo com o valor. Mas procure não trazer mais de dez e de marcas e tipos diferentes
Entra na cota dos US$ 500?: Sim. A menos que você consiga provar que comprou para uso profissional durante a viagem

Câmera filmadora
Quantidade máxima: Duas por pessoa
Entra na cota dos US$ 500?: Sim. Porém, no caso de máquinas que filmam e fotografam, vale a regra da câmera fotográfica

Notebook, videogame e outros eletrônicos
Quantidade máxima: Um de cada tipo por pessoa
Entra na cota dos US$ 500?: Sim. Para proteger o mercado nacional, o Ministério da Fazenda não liberou esses produtos

Relógio
Quantidade máxima: Três por pessoa
Entra na cota dos US$ 500?: Não. Faz parte dos novos produtos considerados de uso pessoal

Roupa e sapato
Quantidade máxima: Três de cada tipo/modelo
Entra na cota dos US$ 500?: Não. São considerados de uso pessoal, mas têm de ser condizentes com o passageiro e o tipo de viagem

Bebida
Quantidade máxima: 12 litros do exterior mais 24 garrafas do free shop
Entra na cota dos US$ 500?: Sim. Somente as compradas no free shop não são tributadas

Cigarro
Quantidade máxima: Dez maços do exterior mais 20 maços do free shop
Entra na cota dos US$ 500?: Sim. Somente os comprados no free shop não são tributados

Cosméticos
Quantidade máxima: Não há número oficial, mas é bom trazer no máximo dez unidades de um mesmo produto
Entra na cota dos US$ 500?: Não. São considerados de uso pessoal, desde que você não traga muitos produtos iguais e não condizentes com o seu perfil/sexo. Do contrário, podem ser tributados

Lembrancinhas
Quantidade máxima: Vinte produtos de até US$ 10 cada um, sendo no máximo dez iguais. Acima desse valor, 20 unidades, sendo no máximo três iguais
Entra na cota dos US$ 500?: Sim. É bom guardar as notas para provar que as miniaturas da Torre Eiffel, por exemplo, foram baratinhas, e não ter de pagar o suposto excedente de cota

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não tente falar uma língua que não conhece bem.

Principalmente em Alfândega/Imigração.

Se você chega dizendo "bom dia, boa noite, como vai" na língua do país, o funcionário entende que você fala ingles ou alemão ou frances, não importa. Aí ele pergunta: "o que veio fazer aqui? onde vai ficar? vai ficar quanto tempo?" Nessa hora você já se perdeu, não entende, e vai dizer que não fala inglês ou alemão, etc. Pro funcionário você tá mentindo, já tá dando nó cego. Como começou tão bem e de repente esqueceu a língua?

Entendeu? Esse é o raciocínio deles. Daí pra frente vai encher o seu saco e pode até não deixar você entrar no país.

Então você deve chegar falando português. Se ele quiser falar com você e não entender português, é problema dele sair e achar alguém pra traduzir. Não seu. O fato de estar indo passear na terra dele não quer dizer que sabe a língua e nem é obrigado a saber.

Depois que entrou na terra, aí é outra coisa. Tá passeando, fazendo compras, pegando um táxi, pedindo informação? É simpático e será sempre mais bem recebido se tentar se comunicar na língua do lugar.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...