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sábado, 1 de maio de 2021

DE COMO DEIXEI DE SER INVISÍVEL DE UM MINUTO PRA OUTRO

 
Eu já conheço o trabalho da Verônica há algum tempo. E a Verônica. 
Mas ontem, revendo este filminho me lembrei de um causu que aconteceu comigo quando eu trabalhava na empresa do meu irmão, que tem uma Cozinha Industrial - Culinária Alimentação Industrial.
Meu trabalho era meio que fazer um meio de campo entre os clientes e a Empresa e entre os funcionários das cozinhas e a Empresa.
Uma apaga incêndio...rsrs... 
Eu ficava dando suporte em uma cozinha o tempo que fosse necessário. De um dia a uma semana ou às vezes meses.

Dava também suporte e treinamento durante a instalação, montagem e os primeiros dias de adaptação de uma cozinha nova.
Só pra vocês entenderem.
A cozinha em questão era de uma empresa onde a matriz e os proprietários ficavam na Itália. 
E eis que alguns diretores italianos resolvem vir a BH conhecer a filial, visitar, sei lá.
E parecia que iam receber o Papa.
O diretor me chamou pra conversar sobre o almoço que precisaríamos fazer, fora do horário de almoço dos funcionários, claro, pra turma de manda chuva.
Aqui não consigo ficar sem dar o meu palpite. Falo pra você que tá lendo, porque para esse diretor eu não tava ali pra dar palpite ou conselho. Faria o que ele pedisse e colocaria a grana no bolso da minha empresa e fim.
Mas não seria muito mais interessante que estas pessoas almoçassem junto com seus funcionários, pra realmente sentir o clima da filial brasileira?
Mas não. As pessoas ficam querendo agradar e mostrar tudo fora da realidade diária.
A cozinha era muito bem montada, moderna e boa pra trabalhar. Mas não bastava o que tínhamos. Precisei alugar louça diferente, talheres diferentes, rechaud ( Deus me defenda) e o diabo pra mostrar e fazer bonito.
O cardápio então, nem se fala! Era praticamente o inverso do que servíamos diariamente. E olhe que o cardápio dos funcionários era ótimo. Eles não economizavam.
Outro adendo meu.
Na minha opinião, se você vai visitar outro país você quer comer a culinária local. Comer o que você come em sua terra não tem graça alguma.
Mas não. Fizemos tudo do bom e do melhor, como se fosse almoço de Natal.
Vários tipos de carnes e peixes, vários pratos quentes e sobremesas.
Ficou perfeito.
E a italianada junto com a diretoria local comendo e repetindo felizes da vida tudo que tinha sido preparada pelos invisíveis funcionários da cozinha. Eu inclusive. 
E a turma falava em inglês. Imagino que nem todos falavam italiano então o inglês dominou.
Ok.
Teve uma hora que levantou um italiano pra se servir e ficou olhando pras carnes meio com cara de "o que será isso" então eu discretamente perguntei pra ele em inglês se ele queria ajuda.
Ele aceitou (sem demonstrar surpresa)  então expliquei tudo que tinha na rampa.
Ele ficou todo contente e enquanto se servia conversamos um pouco ele elogiou a comida. Como estava demorando o gerente local viu que ele conversava comigo e veio "me socorrer"...rsrs
O melhor de tudo foi quando ele viu que a conversa tava engrenada e que eu por incrível que pudesse parecer falava outra língua além do português, tava conseguindo fazer o italiano compreender e ainda rir.
Foi o que bastou pra ele me enxergar pela primeira vez, porque mesmo quando fui à sala dele pra combinarmos sobre o cardápio ele não me viu. Conversou com uma maquininha que recebia ordem.
E o pior ainda tava por vir.
O diretor italiano estava me dizendo que era de Bari e eu disse: conheço sua cidade. Muito simpática. Ele se espantou e disse sobre o pai que tinha um café não me lembro o nome, e eu disse: conheço muito e tomei café lá, fica em frente a estação de trem e amei e patatipatatá... e ele não acreditava na coincidência.
Pronto já éramos amigos de infância. E a partir desse dia virei amiga de infância do diretor local. Virei alguem. Virei gente, saí da invisibilidade.
E não pense que fiquei toda contente por isso. Vai cagar, ô cara! Continuei a tratar ele com a educação de sempre, responder perguntas mas ele insistia em ser meu chegado.
Não fui grossa, mas não me interessava em ser chegada de uma figura que me viu só porque "me equiparei" a ele no patamar social que ele achava ser o certo ou o melhor.
Exatamente como a Verônica pensa, eu penso.
Todo e qualquer trabalho é do maior valor. A gente não pode viver sozinho. A gente não pode fazer e nem sabe fazer de tudo. 
Respeitar o outro é bom e todos gostam.
 
Estou quase conseguindo.
Deus dê muita saúde e alegria a todos que estão me ajudando.
Muito muito muito obrigada.
 
 Quero agradecer aqui todos que vão me ajudar na compra das cestas básicas.

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