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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Um pokim de la Savoie, nos Alpes Franceses

As mudanças acontecidas nos últimos 100 anos nesse mundão vasto de Deus, são impressionantes.
Quando falo sobre a década de 80 por exemplo, é como se estivesse falando de acontecimentos da idade da pedra, mas pra mim tudo está tão vivo em minha memória como se fosse ontem.
Década de 50, 60, 70, 80, 90 do século passado fazem parte da minha vida, minha vivência, fazem parte do que me tornei.
Aqui em Saint Nicolas la Chapelle fico a cada dia conhecendo mais um tico sobre a vida desse povo. Gente é gente em qualquer lugar do mundo, mas costumes e hábitos fazem a diferença.
 
Veja algumas diferenças e mudanças ocorridas desde que foram feitas estas fotos.
 
 Estas crianças eram chamadas ramoneurs o que quer dizer, limpadores de chaminé. Todas as casas tinham chaminés e elas eram grandes, mas não o suficiente pra entrar um adulto e limpar as paredes onde se formava uma crosta de resíduos de carvão.
Elas entravam e limpavam. As vezes acontecia de se prenderem no meio daquela poeirada e morrerem. Não dava tempo de puxar a corda que era amarrada a eles.
Imagine isso em nossos dias!
E os ramoneurs de la Savoie eram requisitados pra trabalhar na França inteira. Ir pra capital, Paris, era o ápice da "carreira".
 
 Aqui, eles lindos e "limpinhos" esperando a visita de um rei de sei lá onde. Esqueci.
 
 Esta cena acho o máximo.
Nas fazendas, as vacas e familias viviam e dormiam na mesma peça.
Elas ajudavam no aquecimento do ambiente.
 
 Veja esta cena.
Hoje, com todos os apetrechos próprios pro esporte eu já acho uma pelaja simplesmente andar na neve, imagine esse povo escalar montanhas vestidos assim. Além do frio que deviam sentir.
Os sapatos me assustam. Como conseguiam?
E o chapéu era peça indispensável.
Muito doido.
 
 Jogos olimpicos de inverno de 1924
De óculos! E terno!
 
 Vendedora de tecidos.
O interessante é que a Michette diz que a região da Savoie não é enorme, mas as diferenças sim. Aqui por exemplo, predominava o preto.
Já mais pro alto tudo era muito colorido.
Eu iria ser uma grande cliente desta loja.
Tecidos lindos do jeito que eu gosto.
Cor, muita cor!
 
 Joias e bijus.
Outra paixão minha. Amo tudo.
Já tentei comprar uma Croix de Savoie.
Muito caro. Ainda não deu.
 

 Crianças na Igreja.
Hoje em dia sumiram as roupas e as crianças assim como os adultos, das Igrejas.
Impressionantes como na França existem tantas igrejas e tão poucos católicos!
 


 Amo as roupas. Claro que nada prática pros dias de hoje, mas são lindas mesmo assim.
 

 Mulher rendeira...olê mulher rendá...
 
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Indianos sendo observados por uma brasileira

Horta da Luzia Indiana

Estas observações não são do indiano de toda a Índia. Como em todo país, as pessoas são diferentes dependendo de cada região. Falo mais sobre o povo com quem estou convivendo, do norte da Índia, gente muito pobre e muito simples.

E, nem por um momento, estou criticando ou debochando. O meu respeito por todos eles é tão grande quanto o meu amor.

 -  Indianos são curiosos pra cacete...os olhos estão o tempo todo ávidos por saber o que tá acontecendo, o que você tá falando, fazendo, vendo no lepitopi... às vezes é muito engraçado às vezes dá vontade de dar uns gritos pra espantar o povo.

- Indianos resolvem seus problemas sem te perguntar sua opinião. Ex: quero sorvete de baunilha. Ele traz salada de frutas e diz que o sorvete não é bom.

-  Não importa a hora do dia, ele aceita comer o que você oferece. Pode ter acabado de almoçar que almoça de novo. Se não come o que você ofereceu, aceita e dá pra alguém que vai comer. Não enjeita nada. O mais interessante é ter almoçado e comer com o mesmo apetite de quem está há dias sem comer...vai entender!

- Eu tô no meu quarto vendo TV. Se chegam duas ou três pessoas, uma delas com certeza vai pegar o controle remoto e mudar de canal e outra logo pega o controle desta e muda também. O que eu tava vendo nunca é o que eles querem ver. Pedir permissão? Isso não existe aqui.

-  Agradecer e falar por favor, são duas palavras que aqui ainda não chegaram. Quando é pra dizer obrigado, ele fazem uma cara parecida com cara de que gostaram, mas eu nunca sei.
Param na estrada e já vão dizendo: "Onde fica xxx ?" A pessoa fala, fala, e, antes mesmo de terminar, quem perguntou já entendeu e arranca o carro. É inacreditável. Eu sempre grito com a cabeça pra fora:
-  Thank youuuuu!

-  Em qualquer restaurante, não existe muito uma ordem pra trazer os pratos. Pode ser café da manhã ou uma refeição. A sobremesa vem junto com a comida e já tomei vários cafés da manhã que o chá chegaou sempre no final e eu comi o pão sem ele. Se esquecem um prato e você reclama, você já pode estar terminando de comer  e aí então o prato aparece. Como se fosse a coisa mais natural do mundo!

-  Qualquer autoridade por mais simples que seja desorienta o indiano. Ele não sabe como agir, quer muito agradar. Resquícios de colonização? E se eu falo mais forte ou tento expor meu pensamento, por ser mulher, viro atração. Eles não estão acostumados com mulher "aparecendo". E se assustam.

-  Me constrange caminhos serem abertos pra eu passar, uma pessoa se levantar pra eu sentar ( não é como dar lugar pra uma pessoa no ônibus) como se eu tivesse mais direito de sentar do que ela.

-  Se você vai comer na casa de um indiano, vai comer sozinho. Os donos da casa ficam te assistindo comer. Eu não estou aqui pra mudar hábitos e costumes, mas fui a um jantar outro dia e falei pro casal:
"Vocês não vão comer? Por favor, sentem-se conosco e comam." O dono da casa logo foi servido pela dona da casa e comeu feliz mas ela não veio. Mas já foi um começo. Da próxima vez, peço pra ela vir também.

-  No próximo picnic da escola vou convidar as mães. Vai ser uma boa oportunidade pra falar com elas, pra elas brincarem com os filhos, cozinharmos juntas. Eu sou de uma geração que viveu e batalhou pra  que a mulher tivesse os mesmos direitos e deveres que os homens. Vivi intensamente os anos 60, 70 e 80 do século passado. Não acho que vou prejudicar mostrando pras mulheres aqui o caminho das pedras. Elas também tem direito.

-  Na escola já percebi que tudo que se pergunta pra criança em relação à família, só pergunta do lado masculino. Nome do pai, profissão do pai, quanto ganha o pai. Ninguém tem mãe. E no entanto, eles são loucos e respeitam imensamente a mãe. Fora que, culturalmente, é "obrigação" do filho cuidar da mãe. Principalmente se o pai morrer.

-  Cada dia mais sinto parecência do Brasil com a Índia. Agora aqui deve estar lá pelo final  dos anos 60, inicio de 70 que o Brasil viveu. Aquela fase de hipocrisia sexual, de fingimento, de falso puritanismo. Fazer amor com a esposa e trepar com a amante. Homem com todo direito de fazer sexo a hora que quiser e mulher ser só o objeto de penetração. Eu pergunto sem pudor sobre as minhas curiosidades. Sim, as meninas indianas "oferecem o tuiuiú pra continuarem virgens". Você já viu este filme, não é? Eu também. Homem é cheio de maldades nos olhares, cumplicidades, atos, mas as mulheres a gente não vê. Estão em casa ou na escola. Da escola pra casa e vice-versa.

-  As mães ainda escolhem esposas pros filhos. Claro ! Elas tem acesso ao interior das casas e os rapazes não tem. Elas procuram nas moças disponíveis as qualidades que acham interessantes pros filhos e indicam. Se depois de casados eles se apaixonarem, vai ser uma sorte!

- Monges - eles são um termômetro, quiném caminhoneiros...onde eles estão comendo pode ir que é bom e barato.
Se não estão fumando, estão falando no celular. Monges adoram uma moto!

- Indianos ficam envergonhados quando o assunto é sexo...mas muito curiosos. Evidente que já sei os  nomes da "geraldina" e do "isidoro" na gíria  indiana e já ensinei também em português. E é um perigo, porque eles aprendem e é pra sempre enquanto eu me esqueço e pergunto toda hora...rs

- Outro dia fiquei muito furiosa com uma recepcionista de um lugar e soltei, brava, um "puta que o pariu!" Um amigo recebeu um telefonema da moça enquanto voltávamos pra casa e ela queria saber o que eu tinha dito...rs. Ele respondeu que eu tava brava com ele. Parece Iraque onde os intérpretes nunca diziam o que a gente falava e sempre amenizavam a história.

- Todas as besteiras que falo o tempo todo, já foram incorporadas no vocabulário dos amigos : Vai cagar! Menino chato! Tomar no cu! Abre seu olho comigo! Nem fudendo! Tô de olho em você.
Mas a que mais pegou foi "chicletes". Eles andam grudados o tempo todo; os amigos não se desgrudam. Falam no celular o tempo todo também e onde um tá aparece outro logo porque a comunicação é constante. Então apelidei o povo de "chewing-gum". Tem do numero 1 ao 6...e eles se tratam pelo número : "O chewing gum 6 vem te buscar"...rs

-  Acho que indianos não sabem o que é intimidade. Conversam todo e qualquer assunto na frente de qualquer pessoa. Já ví em restaurante, várias vezes, enquanto o garçom servia, escutava a prosa da mesa e dava palpite. E era ouvido! O que mais me espanta.

- Indiano também não sabe o que é privacidade em relação a papel. Não importa qual seja, se abro um papel eles vem ler junto. Tenho  que espantar ou fecho a folha e espero eles desconfiarem e saírem de perto. Hoje recebi uns livros que uma amiga mandou pras crianças. Abri o envelope e um amigo foi na maior naturalidade retirando os plásticos. Eu fico rindo por dentro...olho abestalhada e rindo!

- Já expliquei que, por mais amigo que seja, no Brasil a gente tem semancol. Dependendo da conversa, sai  de perto pra fumar um cigarro, tomar um café, vaza! Aqui é exatamente o contrário : eles ficam pra saber da história. E o melhor : já expulsei, literalmente, pessoas do meu quarto porque queria conversar ou fazer contas em particular, elas foram sem o menor problema e voltaram com a mesma cara. Não ficam chateadas.

- Indiano adora mandar. Aprendeu também com o colonizador. Qualquer Mané que tem sapato, manda no de havaianas.

- Não adianta você aqui querer comprar 3 ou 4 bananas, ou maçã...o vendedor coloca mais até completar 1kg....e fim de papo.

- Indiano acha que bater na porta não é suficiente pra avisar que tem alguém querendo entrar. Ele bate e entra, se você der sorte, porque nem sempre bate e vai entrando. Portanto, se você não quer ter surpresas, tranque sempre a porta do quarto do hotel quando vier aqui.

- Como em qualquer lugar do mundo, turista é explorado. Tem muita coisa que já sei de cor o preço, então nem discuto. Uma que gosto de brincar é com piloto de tuc-tuc e riquixá...sei quanto custa ir a qualquer canto de Bodhgaya. Por exemplo : do Mahabodhi Templo até em casa são 30 rúpias. E já conheço vários pilotos. Ontem peguei um desconhecido e perguntei o preço pra provocar. Ele disse na maior cara dura: 200 rúpias. Eu falei pra ele : "não sou turista não, pago 20. Quer?" Quis. Mas dei 30 quando cheguei no hotel. Também não vamos exagerar...rs.

E a lista é enorme...Vou colocar aos poucos proce não ter uma overdose....rs

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