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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Não perdendo o humor nem nas situações mais difíceis


Acabei de receber de um querido amigo a Revista Rose, que foi lançada na França este mês. Já falei sobre ela aqui. A idéia da revista é de uma moça que já teve câncer. Tem muitos artigos interessantes e vou passar pra você a medida que for lendo.
Pra começar, vou repassar um artigo com comentários feitos por médicos, amigos, maridos e vizinhos de pessoas com câncer. Sem drama, a Revista conta o quanto tem pessoas sem noção neste mundo. Tanto leigos como profissionais. Começo com um artigo mais leve, porque até nas situações mais duras a gente não pode perder o humor.Parece história inventada, livro de piada. Mas de qualquer forma, receber uma noticia desta, deixa a gente sem ação sem palavras. Então o melhor neste caso é ficar calado, dar um abraço apertado na pessoa e deixar as palavras pra mais tarde.

- Câncer de seio?
- Ah! Isso não é nada!

A primeira coisa que meu marido me disse quando eu contei que estava com um câncer foi:
- Merda, não vão aprovar nosso pedido de empréstimo pra comprar a casa.  (Isabelle; na hora eu não disse nada. Me separei dele quando terminei a quimioterapia.)

- Pode ter certeza. Não é possível que a senhora  tenha um câncer, porque o quisto é tão grande, que se fosse o caso a senhora, já estaria morta!  (Um técnico de laboratório falando pra uma paciente. Foi confirmado o câncer e ela foi operada.

- Ah! Você está com um câncer? Cuide-se bem, porque quando a gente não tem saúde, não tem nada. ( uma vizinha falando pra Ester)

- Ah! Não senhora, tenha dó! Vai chorar? Francamente, na sua idade! Eu atendo todo dia mulheres doentes que tem menos de 30 anos. A senhora já tem 64.  (Falou o oncologista de Jocelyne no dia do diagnóstico)

- Você ta com câncer? Rapidinho seus problemas com o peso vão terminar. Você vai emagrecer muito com a quimioterapia!  ( falou uma professora, colega de Mathilde )

- O que? A senhora quer detalhes sobre os produtos usados na quimioterapia? Pra que? A senhora  não é médica, não vai entender nada! (oncologista e professor de filosofia em Toulouse, falando pra Roselyne, sua paciente)
- Bom, a senhora está com um câncer no seio. Na sua idade, provavelmente é hormono-dependant. A gente se encontra dentro de duas semanas no bloco cirúrgico pra fazer a mastectomia. A senhora não quer aproveitar pra tirar os ovários, já que vai fazer uma cirurgia? ( o cirurgião de Céline, falando pra ela na sua primeira consulta)

- Você vem pro jantar? Nos convidamos um amigo que tem um câncer mais grave que o seu.

- Você sabe, o câncer pode ser até uma sorte. O que não mata te faz mais forte.
- Ok, mas e se eu morrer?
- Bom...

- E nada de engravidar nos próximos meses...a menos que você esteja querendo deixar órfãos! ( o oncologista de Marie-Line)

-Um câncer nos ovários? Se você tivesse me escutado quando tinha 16 anos, não teria saído com aquele carinha cabeludo que tocava bateria...quando a gente dorme com o planeta inteiro, um dia minha filha, pagamos pelos nossos erros.  (a mãe de Valérie falando pra filha doente)



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