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domingo, 17 de setembro de 2017

O Saara...indescritível

Depois de Marrakesch rumamos pra conhecer o Saara.
Não sei se você sabe, mas em árabe, SAARA quer dizer, deserto...rs
Então quando dizemos deserto do Saara, já viu, né?...rs
A programação foi assim.
Quatro dias partindo de Marrakesch.
Dormir duas noites em hotel e uma noite no deserto em uma tenda.
Qualquer passeio tem várias opções de preço e conforto.
Optamos pelo médio.
Existe no Marrocos uma cadeia de montanhas que se chama Atlas e que viajamos acompanhando ela.
Muito linda.
Primeira parada foi na Gorge de Dadés.
Uma maravilha de lugar. E ficamos em um hotel muito bom que foi construido entre duas montanhas de pedra enormes. Em um desfiladeiro.
Visitamos o Vale das Rosas.
Estivemos em casa de berbés, o povo que vive no deserto.
Aprendemos como é extraido o óleo de Argan,
Visitamos lugares onde foram feitas cenas de vários filmes conhecidos como Lawrence d'Arábia, Gladiador, Game of Thornes.
O Marrocos "vende" cenários. Existem regiões que tanto podem servir como deserto, como cidades da idade méda, cenas em outros planetas...rs
 
Filminho mostrando como se extrai o óleo de Argan
 
Filminho feito do terraço de um hotel no deserto com a lua quase cheia

https://youtu.be/ImjHDeJ9dlc
Eu no bugre indo pra tenda. Camelo, tô fora!

https://youtu.be/E1MY79HSe70
Ainda eu no brugre

Pra não virar overdose, escrevo depois sobre a experiencia de dormir no deserto.
 







 







 
 














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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Causus do Marrocos. Já tem...rsrs

 O Galo pode ter perdido o jogo aqui no Marrocos, mas ganhou o amor do marroquino.
Eles são completamente apaixonados por futebol e pelo Atlético Mineiro
Todo mundo fala sobre futebol quando dizemos que somos brasileiras.

E ACREDITE SE QUISER

Hoje quando disse prum sujeito na rua que era brasileira sabe o que ele disse bem claro e alto:
- Chuuupaaa Maariaaa!


ps: esqueci de dizer que aqui tem um rua que ficou conhecida como rua Atlético Mineiro.
Torcida poderosa.

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Aí, minha amiga Dadá cismou de tomar um vinho.
O mussulmano não bebe (só escondido em casa) e então não tem lugar algum pra comprar.
A não ser em hotéis e pra turista consegue-se álcool.
A gente já tava andando há algum tempo com um senhor super simpático que nos apresentava a cidade.
Perguntei pra ele sobre um hotel legal pra gente poder  comer, descansar e ela tomar o tal vinho.
Ele falou um nome, repetiu, e eu achei que tava pronunciando legal.
Entramos num táxi depois de muita pechincha e falei o nome do hotel e o mané desceu o cacete. Depois de andar um bom pedaço e pediu o endereço do hotel. Eu disse que não tinha e que alguem só tinha me indicado pelo nome.
Aí ele muito esperto disse. Me dá então o telefone do hotel.
Não tenho nada moço, só este nome.

Ele ligou pra não sei quem que também não pode informar, a Dadá já ficando nervosa  então falei pro motorista.
Esquece esse hotel.
Nos leve em qualquer um que você conheça que tenha o que queremos.
Ele ficou todo feliz, saiu em disparada e alguns minutos depois estacionou na porta de um hotel. Era o que a gente procurava.
Só que quando ele disse o nome, a pronuncia não batia em nada com o que eu havia dito.

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 Tô impressionada com a limpeza das ruas em Marrakesch. Não importa se é em frente ao palácio do rei ou no centrão cheio de gente.
Completamente limpo.
 
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Tão bunitim!
As pessoas levam os pães velhos, duros e colocam nestas mesas nos passeios. Quem tem cabrito, galinha, carneiro, o que seja, pega o quanto precisa e leva pra alimentar seus bichos.

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Já coloquei nome na comida marroquina
Por fora, bela viola....
Comida aqui é bonita mas sonsa. Pra quem é louca pela comida indiana como eu, posso dizer que essa é ruim. Sem sal, sem tempero e seca.
Tipo. Vamos a um restaurante marroquino? Não, tanks.




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Turista sofre. O povo faz o que quer da gente.
Cada mico de dar gosto.



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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Causus e mais causus dos tempos vividos no deserto


Foram tantos... a gente não pensa no momento, mas muito do que  acontece em nossas vidas, deveríamos anotar. O tempo passa e a gente se esquece.
Adoro me reunir com os amigos dos tempos que trabalhei no deserto, pra gente se lembrar de causus, acontecimentos e rir muito. Tem muito causu de chorar também, mas destes a gente não quer se lembrar. Pra que? Não vai mudar nada, e, só vai fazer apertar o coração. Ao passo, que os causus engraçados, continuam engraçados e cada um que conta um "conto acrescenta mais um ponto".
Hoje me lembrei de alguns e vou contar antes que me esqueça de novo.

Peão de obra comigo no avião, num vôo Bagdá-São Paulo, cortando caminho pela Dinamarca. Trocentas horas de vôo. Serviram mais uma refeição e ele me pergunta:
- Será que tamo almoçando, tomando café da manhã ou jantando?
E eu respondi.
- Sei não, mas come, porque  não sabemos quando virá o próximo rango.

No mesmo vôo, ele me entrega o câmera, e fazendo pose com a bandeja recém-servida me diz:
- Tira uma foto minha com "a janta".
Quase não consigo, de tanto que achei engraçado.

No tempo da guerra contra o Irã, a maior diversão da negada, era esperar todo mundo dormir, silêncio absoluto no deserto, só cortado pelo ruido forte dos aviões que passavam de vez em quando. Então era o momento de pegar um montão de pedras e jogar em cima dos nossos alojamentos. A parte externa era de lata, e o barulho das pedras caindo, era tal e qual uma rajada de metralhadora. Sacanagem das brabas. Muita gente saiu correndo pelo deserto depois desta metralhada. Principalmente os recém-chegados, que eram os mais premiados e os melhores alvos.

Mais uma de susto. Os acampamentos eram cheios de quebra-molas pro pessoal não desembestar na velocidade. Então neguinho ficava acordado, só pra pegar caminhão caçamba vazio na madrugada, e passar zunando por eles. Outro barulho infernal de metralhadora, que também fez muita gente sair correndo pelo deserto à fora.

Outra boa, era peão fazendo conecção na Europa.
Peões éramos nós todos, antes que você diga que tô sendo preconceituosa.
Depois de tanta confusão que arrumaram, foi criado pela Iraq Airwais um vôo direto. Rio-Bagdá.
Inverno rigoroso em Londres, por exemplo. Neguinho tinha saído do Maranhão, 38 graus na moleira. Chegava no Hotel em Londres, tomava um banho e saia pra dar umas voltas como se tivesse em casa. Não dava 20 passos e voltava quiném uma bala.
- Que porra de frio é esse?
Nunca tinha ouvido falar em inverno, muito menos em neve e continuava com o traje que tinha trazido do verão maranhense.

Outra. Saia do Hotel pra reconhecer o terreno e fazer umas comprinhas. Com nossa moeda, que na época era o Cruzado. Não conseguia comprar nada e voltava pro Hotel reclamando.
- Raio de dinheiro esse, que não vale nada mesmo! Ninguem aceita!

Vários, no meio do caminho, tipo Londres, Kopenhage, queriam voltar. Desistiam da empreitada. E saiam a caça da rodoviária mais próxima. Muitos voltaram pro Hotel, pelas mãos da polícia.

Outros que voltaram pelas mãos da polícia, eram os que saiam sem ter noção de onde estavam, nem mesmo o país, e muito menos um cartão do Hotel. Depois de muito perder, eram rebanhados pela polícia local, que entrava em contato com nossa Embaixada pra saber quem eram aqueles ET's.,  e pra onde deveriam ser devolvidos.



Me lembro de um grupo grande que viajou comigo, almoçando em um Hotel em Roma.Veio a entrada, ninguem comeu, esperando o resto. Os garçons retiraram os pratos intactos. Veio o prato principal, que também não foi tocado, esperando o arroz e o feijão. Quando os garçons vieram retirar, quase apanharam. - Além de não trazer nada direito, vem tudo pingado e ainda levam sem esperar a gente comer!
A sobremesa foi devorada quase ainda na mão dos garçons.

Peão já na época de vir embora pro Brasil, depois de mais de ano enfurnado no deserto:
- Tem dois dias que não como. Deste lugar, não quero levar nem a merda!

Peão mais preto que urubu falando antes de voltar pra casa:
- Esse lugar acabou comigo. Quando cheguei aqui, era lourim de olho azul!

Uma coisa eu nunca entendi. Todo peão tinha na sua bagagem sabonete Phebo. Daquele preto.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pelo deserto afora...da África ao Oriente Médio...só beleza e alegria!

Saimos do  Cairo às  5 da manhã,  todo mundo pingando de sono, pulamos no carro e cada um se acomodou como pode pra dormir. Com a arrumação pra sair do hotel, eu despertei, então, resolvi fotografar o amanhecer do dia no deserto. E acho que fiz fotos legais. Fui fazendo a cobertura até chegar no Mar Vermelho, em Eilat. 



Paramos pra tomar café da manhã. Apesar do sono, ainda rimos muito com os sanduiches de queijo parmesão comidos às 7 da madrugada, embrulhados no papel higiênico. A fome faz coisas!



O nosso piloto Alef (sempre dou sorte com motoristas), super simpático, prestativo e, toda vez que eu ia fazer uma foto, ele diminuía a velocidade do carro. Deixei de fazer muitas, porque, senão, a gente tava na estrada até agora.


Tem umas partes deste deserto,  que me faz lembrar muito a saída pra Ouro Preto; qquela região de minério.


Aeroporto em pleno deserto, quase chegando a Israel.


Olhe que beleza de montanha ! E cheia de cores puxadas pro tom de rosa. Linda!


Ilha de Santa Catarina. Segundo a turma de mergulhadores, que ficamos conhecendo, o lugar mais lindo do mundo pra mergulhar.


Este mar, rachando de azul, quando chega perto da praia, é verde claro. Bonito demais da conta.


Nil comprou um tapete no Cairo, chiquérrimo, feito em seda, e olhe ele aí com a sacola do tapete. Linda também. Patricia comprou outro mais simples, mas eu reivindiquei uma sacola e fui atendida...rs.


E dá-lhe fila pra sair e entrar dos países. Num percurso de uns 400 metros, fomos revistados e tivemos os passaportes verificados, umas 5 vezes.

De volta pra casa. Até domingo vamos curtir bastante este país maravilhoso.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...