Este final de semana viemos pra Vila Velha, no Espírito Santo, rever queridos amigos. Hoje logo cedo, depois do delicioso café da manhã, regado a tudo que eu amo, e muito mais, saimos pra comprar o peixe do almoço. No cardápio, muqueca capixaba, pirão, arroz branco, muqueca de banana. Fomos até a Cooperativa Mixta de Pesca Parque da Prainha. Um trabalho super legal entre pescadores, vendedores que dividem tudo irmãmente. Entregamos os peixes e camarões escolhidos pra serem limpos e fomos da uma volta pela Prainha. Neste local, desembarcaram os holandeses há mais de 500 anos atrás.
Os barcos que saem de madrugada, a essa hora, já de volta, repousavam nas águas tranquilas da baia.
No alto do morro, cercado pela mata linda, branquinho e imponente fica o Convento da Penha. Você sabe o que quer dizer Penha? Acha, que é nome de Nossa Senhora quiném eu? Pois é. Estamos enganados. Penha quer dizer uma pedra grande, enorme, uma montanha de pedra. Origem da palavra penhasco. O convento foi contruido no alto de um penhasco. Informação do querido amigo Roberto.
Adorei o nome do Barco: Sou eu. Quer dizer tanta coisa...rs.
Do lado de lá fica Vitória, a capital do estado. E os prédios construidos ao longo da praia, dão pros felizardos dos moradores uma visão maravilhosa do verde da mata lá do outro lado, dos barcos, do movimento dos pescadores, das gaivotas. Uma visão, que dá prazer voltar pra casa no final de um dia de trabalho, sentar numa varandona e ficar no dolce far niente.
Apesar de toda a beleza e conforto de uma grande cidade, Vila Velha tem ainda um ar de cidade pequena do interior, acolhedora, calma, aqui parece que não rola stress.
Mata danada de bonita! A gente não se cansa de olhar.
Voltamos pra ver a quantas andava o nosso almoço. Tava lá, fresquinho, sendo preparado pelas mãos super hábeis do pessoal da limpeza. Olhaí a turma esperando sua vez.
E o nosso, quase pronto pra cair de bunda na panela de barro.
E dá-lhe prosa, risos, curiosidades da francesa, perguntas, suspresas. Eitia dia produtivo!
Cantinho gostoso pra descansar.
E o outono capixaba tá tão lindo quanto o mineiro. Flor pra todo lado.
Olhe que linda a Casa da Memória. Pena, que tava fechada. Visito da próxima vez.
Esta praça fica bem perto da prainha. E a Igreja tem quase a mesma idade da chegada dos holandeses.
E a França foi apresentada ao coloral. O urucum dos índios.
A meninada ajuda o cliente a levar pra casa a compra do dia em carrinhos de mão. Muito legal. Tinham vários meninos como este aí trabalhando. E ganhando sua graninha numa boa.
Amanhã eu continuo a mostrar nosso passeio.