Até Luís XVI, o traçado das rua de Paris era marcado seguindo as antigas trilhas ou as estradas velhas, mesmo se este fosse o caminho mais longo. Só foi a partir desta época que foram abertas ruas cortadas através dos terrenos privados.
Sob o domínio de Philippe Auguste, foi decidido fazer a primeira pavimentação, porque o rei reclamava do fedor infecto que vinha da lama das ruas quando a charrete passava. Nos primeiros tempos, a pavimentação foi limitada às ruas mais movimentadas: Saint Martin, Saint Jacques, Saint Honoré e Saint Antoine ( que se chamava na época a encruzilhada de Paris) e também a duas pontes: a Point au Change e a Petit Pont.
Até Luís XIII, as ruas muito estreitas só permitiam a passagem a carroças e carruagens e o cavalo e a mula eram os únicos meios de locomoção daqueles que não queriam andar à pé.
As ruas antigamente eram sombrias, enlameadas, com uma sarjeta única no meio. Não tinham os passeios e os cantos laterais serviam de proteção aos pedestres. Somente sob o regime de Napoleão I em 1.805 que os passeios tomaram o lugar da sarjeta central e os cantinhos foram suprimidos.
A largura média das pequenas ruas era de três a cinco metros, e as maiores tinham de cinco a oito metros.
Os nomes das ruas não eram afixados, precisava sempre andar por muito tempo pra encontrar a rua que se queria. Contam que um escrivão suíço andou durante três horas pelas ruas procurando a rua que ele queria, até encontrar.
Até o século XVIII as ruas não tinham nomes oficiais. As primeiras placas foram colocadas em 1.728, e as casas só começaram a ter números em 1.806. Felizmente, nas ruas de Paris foram feitos vários sinais onde tinha maior circulação, porque graças a estes sinais as ruas eram "falantes", numa época onde muita gente não sabia ler.
Traduzi de um livrinho chamado " Balade Historique dans le Rues de Paris" - Passeio Histórico nas Ruas de Paris
Eu gosto de contar estes causus, porque quando a gente tá andando numa rua toda pavimentada, linda, arborizada, com um passeio bem cuidado, seja este caminhar em qualquer cidade do mundo, nos esquecemos, que até pouco tempo atrás as pessoas amassavam barro por elas.
Me lembro muito bem, que na minha infância, e olha que não nasci no século XVIII, quando íamos viajar, vestíamos as roupas mais velhas. Verdadeiros trapos. Por que? Porque a gente chegava imunda, cheia de poeira, e se fosse tempo de chuva, toda espirrada de barro.
As pessoas que viajavam mais, usavam uma espécie de guarda-pó, pra chegarem ao destino um pouco mais apresentáveis.
Eu gosto de contar estes causus, porque quando a gente tá andando numa rua toda pavimentada, linda, arborizada, com um passeio bem cuidado, seja este caminhar em qualquer cidade do mundo, nos esquecemos, que até pouco tempo atrás as pessoas amassavam barro por elas.
Me lembro muito bem, que na minha infância, e olha que não nasci no século XVIII, quando íamos viajar, vestíamos as roupas mais velhas. Verdadeiros trapos. Por que? Porque a gente chegava imunda, cheia de poeira, e se fosse tempo de chuva, toda espirrada de barro.
As pessoas que viajavam mais, usavam uma espécie de guarda-pó, pra chegarem ao destino um pouco mais apresentáveis.
Publicada em
16/02/2012 00:00
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