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sexta-feira, 2 de março de 2012

E a nuvem não era passageira!




Olício peça rara.
Um dia apareceu na minha sala irritado, coisa rara ou jamais vista. Hoje eu entendo perfeitamente bem a causa da irritação. 
Ele dizia que tava perdendo a paciência com os olhos. Coçava, esfregava, colocava colírio e nada adiantava. Segundo ele era como se uma nuvem não saísse da frente deles. Num momento de estupidez animal  e no limite da paciência, me disse: 
- Qualquer hora dessa pego um bombril e esfrego no olho pra ver se este embaçado passa.
Antes que a anta colocasse seu desejo em prática corri e liguei pro meu oftalmologista, que me socorria nestes momentos, e pedi pra ele ver o que tinha os olhos do moço.
Catarata.
Simples assim.
Operou e ficou bom feito côco. 
Eu também operei e nem precisei do bombril. Mas é realmente uma nuvem que tira a gente do sério.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Espalhando alegria por onde passa



Muita gente me pergunta de onde tiro tanto causu. São várias décadas de vida. Simples assim. Se você começar a pensar nas pessoas que já passaram pela sua vida, vai também ter muito causu pra contar.
Ontem veio aqui em casa um amigo de longa data me trazer uma encomenda. Tinha muito tempo que a gente não se encontrava. Foi muito bom revê-lo e me fez lembrar de um monte de causus dele.
Ele trabalha na empresa do meu irmão, onde trabalhei também, e sempre digo pro meu irmão:
- Se algum dia não tiver nada, nadinha (o que é praticamente impossível) pro Olício fazer, nem assim você deve mandar ele embora. O simples fato dele saracotear  pelas salas das pessoas, brincar com um, encher o saco de outro e abrir aquele sorriso lindo pra todos, é o suficiente pra ele merecer o salário.
E ele é de uma gentileza e delicadeza incomuns. Me disse ontem que continuo linda, que a tinta do meu cabelo ficou ótima! Quem não gosta de ouvir isso! E eu acredito nos olhos dele. Como ele gosta de mim, enxerga isso tudo mesmo.
Então vou contar pra começar, só um causu dele.
Empresa que trabalha com alimentação industrial é um  tal de "apagar incêndio" constante. Não de fogo, literalmente, mas de imprevistos, surpresas. Quando somos contratados somos informados da hora de entrar no trabalho, já a saída...
Uma tarde lá pelas 15 horas, eu tava na sala da pessoa encarregada de entre outras coisas comprar passagens pra turma viajar, adiantamento de grana, essas coisas.  
Ela chamou o Olício urgente na sala e disse:
- Corre em casa arranja sua trouxa, que você vai pegar o ônibus pra Vitória às 20 horas. 
Ele nem perguntou pra que e por quanto tempo. Inútil. Só Deus!
E ficou sentadinho lá enquanto ela fazia um adiantamento de grana pra viagem e sei lá mais o que, e nós ficamos papeando enquanto isso. 
De repente ele fala sério pra moça, com ar de preocupado:
- Anda logo com isso, porque você sabe onde eu moro, depois do Ceasa, e ainda tenho que depilar, fazer unha e sombracelha.
Isso era o que ele ouvia o tempo todo das meninas, quando elas eram convocadas praquele tipo de missão.
Dá pra dispensar uma figura dessa?
Até hoje a gente diz isso quando tá com pressa...rs... ainda tenho que depilar, fazer unha e sombracelha.
E tem muito mais causus.
Contarei.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...