Entrei no vagão do metrô e me sentei ao lado dessa menina. Mudei de lugar, porque o cheiro, apesar de bom, da comida dela era tão forte, que não dei conta. Comia de garfo e faca. A gente vê isso o tempo todo dentro dos vagões. Sempre me lembro do meu pai, que dizia que hora de comer era hora sagrada, sentar à mesa, comer devagar, falar coisas boas, e, esperar todos terminarem pra sair da mesa. Juro, que lá em casa era assim. Bons tempos, outros tempos!
Na minha frente, tava esta daí se maquiando. Saia de tudo de dentro de uma bolsinha, que tava dentro de outra bolsa, dentro da mochila. Ela pendurou o casaco e tranquilamente foi tirando tudo da caixinha de Pandora. Rimel, lápis, curvex ( juro!) base, corretivo, gloss, rímel de novo. E com o fonesinho no ouvido, como metade da população daqui, não deu noticia de nada. Nem das 3 fotos dela que tirei.
Paradinha pra fazer uma foto de uma loja linda e anotar o endereço porque quero voltar. Tenho uma saia quase igual a esta. Adoro!
Me encontrei com meu amigo na Union Square, e fomos descendo à pé a Broadway até o Village pra sentarmos neste café e comer. Ai Jesuis! Eu, pra variar queria cheesecake ( tirando a barriga da miséria, matando as saudades ) e ele quis tiramissu. Segundo ele, morador há mil anos, um dos melhores da cidade. E tava bom mesmo. Delícia. A loja tem um movimento que não pára. Entra e sai de povo o tempo todo.
Difícil escolher o que comer em um lugar deste. Tudo tem uma cara ótima.
Pra variar, me lembrei da foto depois de já ter devorado a metade do meu cheese.
Dá pena comer uma casinha linda desta! Esta tentação, fica no 243 da Bleecker Street, bem no meio do fuzuê que eu amo, que é o Village. Chama-se Pasticceria Rocco. Periga de você dar de cara com famosos que moram na região.
Dê um passeio pelo site... e programe-se pra vir comer o que achar mais apetitoso.
E advinhe o que causava o clarão atrás deste prédio? Minha paixão.
Estes vasinhos nas portas das lojas são a cara de NY...
Inútil deixar as mesas prontas. Com um frio de - 2 graus, e vento, qual o maluco que vai se sentar aí. Mas, como a cidade é famosa pelo número enorme deles, melhor não ser pego desprevenido.
Já chegando em casa.
Chegando em casa, mão quentinha dentro do bolso, dando preguiça de tirar, mas, como resistir à lua linda atrás da Igrejinha!