Um verdadeiro salto no escuro. Uma loteria. Uma escolha às cegas.
Tem que ter muita sorte pra isso dar certo.
(falo no próximo post sobre separação, divórcio e o que fica com quem quando se separam.)
Tudo vai por indicação. Um amigo ou vizinho ou parente diz que conhece uma familia boa, trabalhadora que tem uma moça pra casar.
Então é feito o convite pro pai da moça conhecer a família do moço e ele trás uma foto da vítima.
Se a conversa for acertada marcam a data do noivado. Até então o pobre futuro casal não tem ideia do que vai encontrar no dia do noivado.
Aí rola a festa e os noivos trocam algumas palavras no meio da multidão.
Perguntei pro meu amigo que vai casar.
O que você conversou com a moça?
Peguntei se ela tava bem, se a familia está bem, se ela tinha comido. Adorei o "se ela tinha comido". Total falta de assunto.
Fim
E nunca mais se viram.
Vão se reencontrar no dia do casamento daqui há 20 dias e a partir daí tá lançada a sorte. E seja o que os Deuses quiserem.
Depois de casados o folgado do cara continuará lindo e loiro em sua casa e a pobre da moça vai viver em uma casa que nunca viu, com um povo que não tem idéia de como funciona e ainda vai dormir com o coitado do outro que vai lhe fazer um filho o mais rápido possível.
É assim.
Muito triste. Pra mim, porque ele tá de boa esperando o dia de se casar.
Ela não tenho ideia. Vou conhecer no dia do casamento.
Olhe mais essa: como faço "parte da família", a mãe do Anup já comprou tecido pra fazer roupa pra todo mundo inclusive pra mim. Eu disse que não queria, que tenho roupa. Não adiantou. É um presente. Não posso não querer. Tá bom então.
Não tenho ideia de que tipo de pano é, cor, nada. Pelo menos vou ter que ir ao costureiro (homem) pra tirar as medidas então vou ver se consigo escolher pelo menos o modelo.
Ajude as meninas e meninos da
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BRADESCO
Ieda Dias
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Quando uma pessoa se hospeda em nossa