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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

VORTANU....

 

Andei sumidinha por alguns dias por motivo de mudança...rsrsrs...mudança de endereço, mudança de hábitos, recebendo amigos e família, readaptação na casa nova depois de morar por 40 anos no mesmo endereço.

Quem tá acostumado com mudança sabe da trabalheira, da canseira, e eu tive serviço dobrado porque tenho tralha demais. Não tenho muitos móveis mas tenho uma tranqueira miuda de dar gosto...ou espanto. 

Tranqueirinhas acumuladas há pelo menos 70 anos, porque o objeto mais antigo que tenho ganhei da minha vó Zebilota quando tinha uns 3 ou 4 anos, que é uma máquina de moer carne onde já moí muita batatinha cozida na minha infância, mais as outras milhares de tranqueiras adquiridas, ganhadas de presente, surrupiadas com ou sem autorização, enfim, histórias da minha vida.

Como amo receber meus amigos me mudei pra um apto maior onde eles terão mais conforto pra passar um dia ou mais. Esse era um sonho antigo.

Vou contar como começou essa história.

Quando voltei do Iraque, onde trabalhei durante 6 anos na década de 80 do século passado, um dos assuntos mais discutidos em nossa roda de amigos feita no oriente, era a ideia de morarmos juntos. 

Todos muito mais jovens, na faixa de 30 anos e a ideia que hoje já é mais comum, na época era uma inovação.

A gente ia comprar um terreno grande, construir pequenos bangalôs e no centro uma cozinha enorme junto com sala de jantar, recreação, reunião, enfim, cada um teria seu cantinho particular, mas se quisesse, quando quisesse, poderia se juntar aos demais pra comer, rir, conversar, ler, fazer o que tivesse vontade.

Teríamos gente legal pra cuidar de nós, nos levar pra cima e pra baixo quando precisássemos, enfim, uma velhice legal.

A ideia era colocar o plano em prática assim que todos já tivessem arranjados na vida, cada um feito seu pé de meia, e/ou já aposentados.

Bão.

E sempre voltava o assunto na roda nesses 40 anos passados.

Hoje, a maioria na faixa dos 60 e só eu ( ran..ram..rsrs..) na faixa de 70 e ninguem ainda acha que já tá na hora de começar a tomar providência e começar a agir.

A não ser eu e um amigo deste grupo.

No início da pandemia, conversando com este amigo eu disse:

- Olha, vamu tratar de arrumar nosso futuro antes que nossa família não deixe a gente assinar mais documento nenhum porque daqui há pouco estaremos sem o controle de nossas faculdades mentais...heheheee...

Parece exagero, mas não é não. A gente não sabe o que pode acontecer com ninguem. Não podemos contar que estaremos lindos e lúcidos daqui há 10 anos, ou 10 minutos.

E então, largamos o resto da turma pra trás e começamos a procurar um lugar pra nós dois.

O lugar já não seria mais um terreno enorme, mas um apartamento numa região central pra facilitar tudo, com uma varandinha pra gente poder tomar um sol, ter umas plantinhas, eu querendo meu quarto de hóspedes, apesar de que nunca me faltaram hóspedes mesmo morando em uma casa com um só quarto. 

Dieu merci.

Aproveitando que não poderíamos sair de casa por conta da pandemia e com muito tempo pra fazer o que a gente quisesse começamos a procurar esse cafofo.

E o mais difícil. Teria que ser um apartamento grande o suficiente pra ter conforto pro dois e ao mesmo tempo poder dividir e cada um ter seu espaço independente.

Dividir o mesmo teto só com uma porta de entrada não tava nos nossos planos. Já estamos "muito velhos" e cheios de manias cada um de nós pra um não querer jogar o outro lá na rua depois de 1 semana de vida em comum.

O que a gente queria era poder sentar num final de tarde pra ver o por do sol comendo uma pipoca, alguem pra molhar as plantas do outro se houvesse necessidade, alguem pra tomar um café da manhã junto, ou trocar uma delicadeza de uma compra ou sei lá mais o que. 

E importante, dividir despesas. Economia nesses tempos difíceis ( como se a gente já tivesse vivido tempo fácil nesse nosso Brasil! ) é muito importante e necessário.

Dividir sem estar colados.

E não é que a gente encontrou esse lugar? 

Praticamente ao lado do antigo ap do meu amigo e muito perto de onde eu morava. Foi feito pra nós.

E nem vou contar a parte canseira que foi até chegar aqui porque ninguem merece. Bota canseira nisso. E ao mesmo tempo, bota persistência e muita querência de nossa parte pra não desistirmos da negociação.

E cá estamos nós lindos cada um em sua casinha, um ao lado do outro, sabendo que temos um amigo colado pro que der e vier, mas continuando a sermos livres leves e soltos como sempre fomos.

Se você quer ver algumas fotos da casa nova, me diga que eu coloco.

Tá muito linda! Mas não vou danar a lascar foto só pra me exibir...heheheeeee.


Nesse tempo todo a minha escola não ficou de lado. A luta é diária e tive sorte, porque algumas visitas estão me ajudando. Conversar pessoalmente sobre a 

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ajuda muito.

Nossa escola tá caminhando, nossas crianças com saude graças a Deus e eu já tô me preparando pra conseguir dim dim pro final deste ano.

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terça-feira, 24 de agosto de 2021

MEUS NOVOS VIZINHOS, NOSSOS NOVOS VIZINHOS

 Quando o Anup veio ao Brasil há alguns anos atrás, além de Belo Horizonte, fomos à São Paulo e Rio de Janeiro pra ele conhecer as cidades e os amigos da

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de cada lugar.

E como todo estrangeiro ele observava tudo o tempo todo chamando minha atenção pra coisas que ou nunca havia reparado ou nunca tinha visto. Muita coisa já faz parte da paisagem e a gente não se dá conta.

E uma observação dele, além de ser muito engraçada me marcou muito.

Andando pelo calçadão de Copacabana, aquele passeio mais largo do que a rua, ele soltou essa:

- "Lugar bom pra indiano se ajeitar e dormir. Ia caber gente pra caralho (caralho por minha conta) aqui". 

E nós dois rimos muito dessa besteira.

Quem me acompanha já viu por aqui muita foto de ruas, estações de trem, em cidades grandes ou pequenas da Índia abarrotadas de gente dormindo no chão, como se estivessem em um dormitório coletivo enorme e como se isso fosse normal.

Pra indiano é. 

Na estação de trem de Gaya, já cansei de saltar pessoas pra chegar na plataforma do trem. E carregando as malas, fica mais difícil ainda. Eles ficam colados uns nos outros. Famílias inteiras.

Por que essa conversa fiada toda?

Simples.

Belo Horizonte tá coalhada de pessoas dormindo, morando literalmente nos passeios. No meu quarteirão já até cumprimento os novos vizinhos.

Tenho um amigo muito engraçado, que tem uns "vizinhos" há longo tempo que pediam a ele dinheiro toda vez que ele passava. Ele deu algumas vezes quando eles se mudaram, mas depois que fixaram residência parou, porque segundo ele, "daqui a pouco assino a carteira deles, fica mais barato".

É engraçado? Muito. Mas ao mesmo tempo não tem graça nenhuma.

Eu, como muitos brasileiros uso o riso pra suportar a dor. 

O que mais me deixa surpresa é ver os vizinhos "arrumarem" a casa. Muitos são realmente caprichosos. Então fico pensando: todo mundo já teve alguma casa algum dia. Nascer na rua não é o mais comum. Ou será que tô sonhando? Será que é?

Na minha cabeça, você vai pra rua depois de não ter mais condição de ter uma casa. As circunstâncias é que variam.

Talvez eu esteja prestando mais atenção nestes tempos de pandemia.

Mas meus vizinhos, moro no centro da cidade, chegaram há relativamente pouco tempo. Vizinhos de rua, de quarteirão, são novos.

E eu fico pensando sempre o que posso fazer pra mudar pra melhor de alguma forma a vida destas pessoas. No caso nem preciso atravessar a rua.

Estão todos no meu quarteirão.

 Já fiz post mostrando a "casinha linda" de um vizinho.

                    Até jarrinha com flor tinha. Você viu?

Peguei esta foto no Google. Tenho várias fotos parecidas com esta mas não encontrei agora pra postar. Preciso organizar minhas fotos. Penso sobre isso há mil anos.

Esse pessoal acima tá dormindo no passeio por conta do calor. Mas procê ver como as culturas são diferentes, você iria ou conhece alguem que se juntaria a você e outros amigos pra dormir assim, na rua, se tivesse muito quente?


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domingo, 9 de dezembro de 2012

Hospital muda de nome. Só não muda nosso objetivo. Ajudar as pessoas!

 
Vamos precisar mudar o nome do nosso Premametta Charitable Hospital. Não podemos usar o nome da Escola.
Coisas de burocracia, papelada e nem vale a pena explicar porque é muito chato.
Tava pensando em um nome legal em hindi.
Você quer me dar uma idéia?
Me diga em português ou inglês e o povo aqui traduz e a gente vê se rola, se fica bonito.
Pensando muiiiito no futuro, nesta nova firma que vamos abrir, constará  o nome do Hospital e poderão também ser incluidos nomes de projetos futuros que fervilham em nossa cabeça.
Mande ideia por favor.
Não tem ideia alguma, mas tá com 10 reais que pode me dar?

Deposite em minha conta do 
HSBC
BANCO 399
AGENCIA 1561
CONTA 0831621 sem dígito tudo junto
CPA 156643506 44


E VAMU QUI VAMU!!!
SEMANA PASSADA FOI PRODUTIVA DEMAIS!
ESTA QUE TÁ COMEÇANDO, PROMETE MAIS AINDA!
DEUS ME DÊ MUITA SAÚDE E DISPOSIÇÃO PRA CONTINUAR A TOCAR ESTE BONDE!
AMÉM!!!

sábado, 9 de julho de 2011

É difícil se equilibrar na crista da onda...


                  No mundo da moda então é muito engraçado. Nem cor tem vida longa. Todo ano muda.

Pra quem tá acostumado a passar por aqui, já percebeu que eu não sou exatamente o tipo de pessoa que se preocupa em escrever dentro dos conformes. Quando tenho dúvida, invento palavras. Adoro!
Tô pouco ligando se escrevo termos fora da moda. Por mais que um blog seja propriedade de alguém, eu no caso, não dá pra escrever tudo, tudo do jeitim que eu gostaria. Preciso me policiar nem que seja só um tico. Se assim não fizesse, escreveria só pra mim, o que não é o caso. Quero continuar dividindo com vocês minhas experiências adquiridas pelos Caminhos por onde andei, e a contar os causus.
Semana passada comecei a rir sozinha vendo tv e prestando atenção às palavras que estão sendo usadas atualmente. Porque palavra tem moda. Não tô falando de gíria. Esta tem moda mesmo! Sempre que passo muito tempo fora do Brasil, quando volto, nunca consigo usar a gíria que está na moda naquele momento. Gíria a gente tem que crescer com ela. Não dá pra falar se não estivermos totalmente á vontade. Na onda dela.
Mas tava falando de rir sozinha com o que as pessoas andam falando. Por falar em andam falando, graças ao bom Deus, parece que o gerúndio tá caindo de moda. Já tá indo tarde, porque é chata pra cacete esta maneira de falar.

Veja as que anotei, porque vai que de uma hora pra outra eu resolvo me modernizar, me inserir neste contexto, e não ficar como as comunidades que migraram, me incorporar para começar a fazer parte da turma que está sendo contabilizada, então preciso repaginar meu português. E nada melhor pra agregar valores e colocar em prática o meu projeto de revitalização, do que comprar um Aurélio. Um Aurélio daqueles grandões, dos baitas, de verdade. Não este dicionário fuleiro que eu tenho, incapaz de me ajudar nos momentos difíceis e de insegurança portuguesal, porque nele nunca encontro as palavras que procuro. Espero, que a turma do Aurélio esteja conectada.
Com certeza!!!

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...