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quarta-feira, 11 de julho de 2018

CONVENTO DA PENHA - ES


UM LINDO LUGAR PRA PASSEAR

Indo a Vitória ou em qualquer lugar perto de Vila Velha, não deixe de visitar o Convento da Penha.
Aliás, o Espírito Santo é um estado cheio de lugares lindos a serem visitados e só Deus sabe porque seu governo não divulga.
Uma pena!
Fica minha dica.














Devoto subindo de joelhos a escadaria do 
Convento.




Precisamos nos dar as mãos e descruzar os braços.

E se você sentiu vontade de ajudar 
Pense em nós

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domingo, 10 de abril de 2011

Você já veio a Vila Velha? Não? Então venha!


Este final de semana viemos pra Vila Velha, no Espírito Santo, rever queridos amigos. Hoje logo cedo, depois do delicioso café da manhã, regado a tudo que eu amo, e muito mais, saimos pra comprar o peixe do almoço. No cardápio, muqueca capixaba, pirão, arroz branco, muqueca de banana. Fomos até a Cooperativa Mixta de Pesca Parque da Prainha. Um trabalho super legal entre pescadores, vendedores que dividem tudo irmãmente. Entregamos os peixes e camarões escolhidos pra serem limpos e fomos da uma volta pela Prainha. Neste local, desembarcaram os holandeses há mais de 500 anos atrás.


Os barcos que saem de madrugada, a essa hora, já de volta,  repousavam nas águas tranquilas da baia.


No alto do morro, cercado pela mata linda, branquinho e imponente fica o Convento da Penha. Você sabe o que quer dizer Penha? Acha, que é  nome de Nossa Senhora quiném eu? Pois é. Estamos enganados. Penha quer dizer uma pedra grande, enorme, uma montanha de pedra. Origem da palavra penhasco. O convento foi contruido no alto de um penhasco. Informação do querido amigo Roberto.


Adorei o nome do Barco: Sou eu. Quer dizer tanta coisa...rs.


Do lado de lá fica Vitória, a capital do estado. E os prédios construidos ao longo da praia, dão pros felizardos dos moradores uma visão maravilhosa do verde da mata lá do outro lado, dos barcos, do movimento dos pescadores, das gaivotas. Uma visão, que dá prazer voltar pra casa no final de um dia de trabalho, sentar numa varandona e ficar no dolce far niente.


Apesar de toda a beleza e conforto de uma grande cidade, Vila Velha tem ainda um ar de cidade pequena do interior, acolhedora, calma, aqui parece que não rola stress.


Mata danada de bonita! A gente não se cansa de olhar.


Voltamos pra ver a quantas andava o nosso almoço. Tava lá, fresquinho, sendo preparado pelas mãos super hábeis do pessoal da limpeza. Olhaí a turma esperando sua vez.


E o nosso, quase pronto pra cair de bunda na panela de barro.


E dá-lhe prosa, risos, curiosidades da francesa, perguntas, suspresas. Eitia dia produtivo!


Cantinho gostoso pra descansar.


E o outono capixaba tá tão lindo quanto o mineiro. Flor pra todo lado.


Olhe que linda a Casa da Memória. Pena, que tava fechada. Visito da próxima vez.


Esta praça fica bem perto da prainha. E a Igreja tem quase a mesma idade da chegada dos holandeses.


E a França foi apresentada ao coloral. O urucum dos índios.


  A meninada ajuda o cliente a levar pra casa a compra do dia em carrinhos de mão. Muito legal. Tinham vários meninos como este aí trabalhando. E ganhando sua graninha numa boa.

 Amanhã eu continuo a mostrar nosso passeio.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Leila Diniz, muito obrigada por ter me ajudado a ver o caminho da liberdade

FELIZMENTE, JÁ AMEI MUITO E ESPERO AMAR MAIS AINDA
Obrigada por ter existido
Obrigada pela grande mulher que foi.
Obrigada pela simplicidade que você passou.
Obrigada pela naturalidade com que você viveu.
Obrigada pela leveza, beleza, simpatia, pureza de alma, amizade, lealdade, franqueza, visão de mundo.
Eu poderia encher páginas e páginas falando sobre Leila Diniz. Tive a grande felicidade de tê-la conhecido em Marataízes-ES, num carnaval da minha adolescência. Só fui apresentada a ela, não nos falamos nada mais do que um Oi ! Tudo bem? mas ela nunca soube que, naqueles 4 dias, eu a observei de longe e mais admiradora ainda me tornei. Mais fã. E, naqueles dias, ela ficou com o carioca mais gato, mais gostoso da praia, e, nem por isso, fiquei com inveja dela. Ela podia!
A Leila já era a Diniz conhecida pelo Brasil todo. Amada por muitos e olhada de lado por outros, e alguns até hoje não conseguiram chegar perto daquela mulher que viveu a liberdade total que um ser humano pode viver, sem "empurrar". Sem violentar.
Me lembro da famosa entrevista dela no Pasquim. Pra quem não teve a sorte de tê-la conhecido ou nem sabe que existiu esta entrevista, ou a própria Leila, vou dar um gostinho do que foram aquelas declarações, em plenos anos 60.  A entrevista completa tá no link, lá no final.
A atração, na época, foram os asteriscos, colocados no lugar dos pqp, porra, tesão, caralho, tomar no cú, palavras que não eram ditas nem escritas com a naturalidade de hoje, muito menos pela boca de uma mulher. Na época, ela só tinha 24 aninhos.

"TARSO. Mas você passou muito tempo sendo a mulherzinha do Domingos, professorinha, etc.
LEILA. Não foi muito tempo, não. Eu comecei com o Domingos lá por 62, fins de 61. Me lembrar de data é (*) pra mim. Eu era professora mas zoneava bastante por aí. Eu conheci o Domingos porque namorava um rapaz de teatro, o Luis Eduardo. Naquela época, ele estava fazendo a peça do Domingos. “Somos Todos do Jardim de Infância”. Eu estava voltando ao namorinho com o Luis Eduardo mas conheci o Domingos e dei aquela decisão. Durante a peça, eu já estava na do Domingos, não é? Daí a gente juntou, teve aquela zorra toda…Porque eu sou solteira, não é? Sou casada (*).b Eu fiquei com o Domingos sendo professora, e ainda estudando porque estava fazendo o clássico à noite. Eu ensinava de dia. Fiquei com o Domingos uns três anos, durante um ano e meio eu ainda era professora, depois já era atriz. Como a gente era muito duro, o Domingos escrevia para a “Manchete”; jornal (*) a quatro, escrevia peças e aquelas coisas, a gente não ganhava dinheiro nenhum e eu ganhava pouco também como professora, então fui fazer anúncio.. Trabalhei numa agência de modelo e fiz figuração de filme pra (*), aqueles filmes americanos todos alucinantes. Ganhava um dinheiro por fora. Não foi através do Domingos. Entrei fazendo ponta em Grande Teatro Tupi, Teatrinho Trol e etc. Puxa! Teatrinho Trol naquela época! Eu acho que estou ficando velha. Bem , aí fiz “Todas as Mulheres do Mundo”; quando a gente fez o filme, já estava separado."

"JAGUAR. Dizem que ele fez o filme com a intenção de apanhar você de novo.
LEILA. Não foi não. Não acredito. Foi uma coisa que o Domingos precisava botar pra fora. Realmente ele gostava de mim ainda, estava me querendo ainda – mas eu sabia que era melhor a gente ficar separado porque se a gente ficasse separado, agente tava salvando um amor. Isso pode ser bonito demais mas é verdade. Tanto é que salvou: a gente ainda se ama mas se estivesse junto, estava dando porrada um no outro, estava se odiando."
(Quer uma fala mais atual, 50 anos depois?)

"SÉRGIO. Aquela festinha de aniversário no final, era o ideal da vida de vocês, do Domingos e sua?
LEILA. Seria, se a gente continuasse casado, tudo bacana. Meu, não foi tanto é que eu me mandei e não fiquei casada com ele. Se fosse eu estava lá e tinha sete filhos
Não tenho nenhum. Mas tem muitas coisas: aquela festa de Natal, por exemplo. Eu nunca tinha ido à festa de Natal; detesto. Eu não conhecia Domingos, conhecia só de Teatro Jovem, aquela badalaçãozinha. Eu soube que tinha um cara dando uma festa de Natal pros amigos , sem mãe, nem avó, nem tia chorando e resolvi ver. Cheguei às oito da noite, e perguntei: É aqui que tem uma festa de Natal? Nunca tinha visto o cara, não é? Ele estava evidentemente sozinho, que festa de Natal não começa às oito da noite, ele disse: tem mas não é agora, é depois, todo mundo vai à ceia com os pais depois vem pra cá. Eu disse: ah bom, se é assim vou ficar aqui e esperar. Ele disse: tá legal, eu vou sair, depois volto. Aí ele saiu, foi pra casa da mãe dele e eu fiquei, embrulhando os presentes dos amigos dele. Mais tarde, começou a festa e nós nem nos vimos. Ele galinhou com todo mundo, eu galinhei com o mundo, não teve nada. A gente simplesmente se encontrou. Ás seis da manhã, eu inteiramente de porre dormindo numa poltrona, ele estava inteiramente de porre dormindo no chão. Como estávamos dormindo os dois, resolvemos dormir juntos."

"SÉRGIO. E você se casou de novo, depois com alguém?

JAGUAR. Quantos casos você já teve, depois da separação?
LEILA.Casos mil; casadinha nenhuma. Na minha caminha, dorme algumas noites, mais nada. Nada de estabilidade."

"JAGUAR.Vamos a uma comparação: você diria que o Domingos é o José Mauro Vasconcelos do cinema brasileiro?
LEILA.Vai a (*) que te (*). Não tem nada a ver. O Domingos é mais bacana."

"JAGUAR. Mas você não está entusiasmada com esse “show”que você vai fazer no Poeira?
LEILA. Eu estava dizendo que sou uma pessoa sem sentido porque meu sentido é esse: eu gosto de me divertir, pô. Esse “show”, “Tem Banana na Banda”, vai ser divertídérrimo, Eu, Maria Gladys e Aninha – pode ter uma coisa mais engraçada? Millor, Maciel, uma patota que a gente adora, escrevendo. Eu vou me vestir de baiana, eu vou morrer de me divertir e isso vai me dar alguma coisa como atriz também."

"JAGUAR. Vai ter ’strip-tease’?
LEILA. Não sei. Se tiver eu também faço, pô. Vai ser uma zona total. É como o negócio de fazer o filme em Parati. A gente foi fazer esse filme em Parati. A gente foi fazer esse filme em Parati e eu nem sei o quanto eu vou ganhar. Ainda nem fez o contrato. O filme já acabou e nós vamos dublar agora. Mas a gente estava em Parati. Era Nélson dirigindo. Arduíno, Bigode, Aninha, Isabel, cachaça, peixe, aquela zona; andar descalça, não pentear o cabelo, fazer cena do jeito que a gente resolve… Meu papel não existia, não é? Nélson inventou; ele inventa sempre um papel pra mim. Ele diz que agora eu vou estar sempre nos filmes dele porque ele gosta muito do meu estouro."

"TARSO. Você gosta de mulher?
LEILA. Gostei de mim , quando fui tomar banho pelada da noite e tem aquela água que fica brilhando com a lua. Você quer morrer: fica com aquelas gotinhas prateadas no corpo; divina e maravilhosa. Parati é alucinante. Ainda mais com aquela patota."

"TARSO.Quer dizer que o pessoal da televisão tem exigências não profissionais? Ficam querendo faturar as moças, é isso?
LEILA.Não está mais tanto assim, não. Já esteve muito. A mim, nunca quiseram, porque eu mando logo tomar no (*). Quando eu quero eu vou com o cara. Comigo, não tem esse negócio de ninguém querer, não. Quer dizer: pra mim, não tem. Talvez tenha para as mocinhas que estão começando, eu não sei, não. Tem é muita zona em volta que não é negócio do (*), que talvez fosse até mais fácil, você chegava lá e pronto, afinal (*), não é tão ruim mesmo. O que tem é toda uma paparicação que é desagradável, entende? Você tem de jantar com fulano, conviver com sicrano, bater papo, tomar uisquinho, nhem, nhem e tal. Isso existe muito mais do que dar. Está até fora de moda esse negócio de (*)."

"SÉRGIO. Você é uma mulher extraordinariamente bonita e faz papéis “sexy” no cinema. Em conseqüência, você recebe muitas cantadas aí pelas ruas, nos bares da vida, praias, etc?
LEILA. Recebo muitas. Aliás acho uma (*) fazer papel “sexy”. O negócio não tem nada a ver com fazer bonequinha, carinha, etc. O negócio é outro: um negócio de pele, olho, um negócio que eu não sei bem o que é, não. Mas recebo cantada sim. É muito engraçado. Às vezes, enche. Em São Paulo, você recebe muito mais.Se eu quisesse (*), eu estava rica. Em São Paulo, o que liga pro hotel é industrial, fazendeiro, etc. pra dizer: companheiro, o caso não é esse, não é bem assim, etc. Eu fico danada. Um dia disse para um cara: meu amigo, se você por acaso me encontrasse, fosse ao cinema, fosse jantar, etc. eu até podia dar pra você, mas assim não. O cara naquelas de vamos e tal, aí já fica chato paca, não é? O cara querendo pagar fica uma (*), deve ser um (*) de cama."

"SÉRGIO. Uma pergunta meio piegas: você foi professorinha e…
LEILA. Professorinha uma (*). Fui professora."

"SÉRGIO. Está bem. Você tem saudade daquele tempo? Gostaria de apagar tudo e voltar a ser professora?
LEILA. Não gostaria de apagar nada da minha vida."

"SÉRGIO. Criança é chata então?
LEILA. Nada chato, não. Eu amo crianças. Há muito folclore ao redor disso, mas eu gosto muito de crianças. Mas eu gostei de ser atriz e seria muito difícil voltar a ser professora. Eu deixei de ser professora por covardia, porque eu tinha que brigar muito com os pais,e com os diretores do colégio. Porque eu n!ao estava em Summerchilll, não, mas em minha sala, cada um fazia o que queria. Eu me lembro, que, em uma ocasião, teve um aluno eu – eu ensinava no maternal, ensinei maternal, jardim de infância e primeiro ano -, bem esse aluno chegou pra mim e… Bem, eu tenho uma relação com crianças muito boa, consigo chegar e dialogar com elas. Na minha sala eu aboli a mesa da professora, não existia, minha mesa era igual ã deles, minhas coisas eram guardadas como as deles, eu mexia nas coisas deles, tanto quanto eles mexiam nas minhas, não tinha problema. Agente trocava lanche, eu levava coca-cola e eles gostavam mais do que leite e a gente trocava, eu fazia a maior zona. As mães, porém, não gostavam. Bem aquele aluno meu estava cheio comigo, não sei por que, virou pra mim e disse: sua (*)! Foi aquele silêncio, todo mundo ficou me olhando pra ver o que que a professora ia responder. Eu fiquei com vontade de rir e ri. Aí eu disse: (*) é você, está ouvindo seu cocô. Foi aquela zona: porque, falando com criança eu adapto meus palavrões pros deles. Palavrão de criança é (*) cocô, xixi, titica, etc. Então foi uma semana na sala que eu só falava de (*): sua (*) pra cá, seu (*) pra lá, (*) sem parar, cocô pra lá, xixi pra cá… A diretora entrava na sala e ficava horrorizada. Mas depois de uma semana, todo mundo deixou de falar (*) porque a (*) deixou de ser excepcional, ficou inteiramente desmoralizada. O que, aliás, é uma pena. Mas eu adoro crianças. Gostaria de ter uns vinte filhos pra fazer minha escolhinha em casa."

"JAGUAR. E você já está imunizada contra isso?
LEILA. Qual nada! Quebro a cara toda hora. Mas eu só me arrependo das coisas que eu não fiz. Das coisas que fiz, não me arrependo de nada. Só me arrependo do que deixei de fazer por preconceito, problema e neurose. Já amei gente, já corneei essa gente e elas entenderam e não teve problema nenhum. Somos todos uma grande família."

http://www.semcortes.com/?p=131 aqui a  entrevista na íntegra. Vale a pena conhecer melhor a Leila. Em pleno século XXI, ela tá completamente em dia.

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