Ao mortos, assassinados covardemente do CHARLIE HEBDO,
À França, tão amada. Paris eterna. Carcassonne. Bordeaux. Paul. Cannes, com o Promenade des Anglais.
Nantes... A linda Tours, com seus telhados de barro preto e suas saladas inesquecíveis. Bayone, tão espanhola quanto francesa, com a culinária que une os dois países,...Le Havre e Calais. Dijon e Lyon.
Como esquecer as três vezes que lá estive, com minha eterna ex-esposa sempre amada, vendo o encanto com os olhos que registravam locais, sabores, pessoas e paisagens na máquina fotográfica que ninguém perde e todos tem? A memória. A Paris dos restaurantes gregos. Da margem direita do Sena. De Notre Dame. Marais e Quartier Latin. Sentado nas mesinhas de fora dos cafés com uma flute de vinho barato em maões , vendo os locais levarem as baguetes sob o sovaco sem nenhum papel a embalá-los. Os franceses que se recusavam a falar ingles (e a gente SABIA que eles falavam!) exigindo que a comunicaçao fosse em francês - até saber que éramos brasileiros! Aí, o carinho aflorava. A loucura das rótulas de transito no Arco do Triunfo. À época, o enxame de japoneses em museus e no Champs Elysèes. O anoitecer com os bares se repaginado para a noite, com seus garçons de avental branco, impecável na vestimenta. As livrarias abertas onde se passa HORAS lendo livros novos que ninguém se incomoda. O trânsito caótico e o estacionamento sobre as calçadas. A alegria. A LIBERDADE.
Não, nenhum país merece ser vítima do sectarismo e da violência.
E menos ainda a FRANÇA. Pela história. Pela cultura que influenciou o período mais profícuo de produção artística em todo o mundo, nos tempos dito modernos.
Minha paixão por Portugal é atávica. Nasci lá, mesmo sendo carioca e tendo nascido no RJ.
Minha adoração por New York é quase que poética e assustadoramente avassaladora.
Meu amor por New Orleans é fruto da mistura da cultura negra, espanhola e francesa, que deu forma ao jazz e à cozinha creoule.
Minha adoração pela França é mais racional. É pelo que ela é.
Todo ser humano deveria conhecer ao menos, Paris. Entenderia melhor a evolução da humanidade. A influência no restante do mundo. Só lá os artistas ( a lista seria imensa: de Sartre a Comte-Sponville, de Degas a Levbreve, de Baudelaire a La Fontaine) além de ser a terra de acolhida de exilados. Sejam estes políticos ou da vida. Que buscavam em Paris razão para existir, como no rock, como Jim Morrisson do The Doors que buscava se achar e lá morreu, nesta busca.
A França é - sempre será - o berço de uma civilização que fez da Igualdade, Fraternidade e LIBERDADE a razão que cada um aprende antes mesmo de saber escrever.
Não merecia.
Esta música - sim, sou cada vez mais musical - é uma homenagem minha aos sacrificados nesta bestialidade desumana que se abateu sobre a França. E por isto, sobre o mundo.
À França, tão amada. Paris eterna. Carcassonne. Bordeaux. Paul. Cannes, com o Promenade des Anglais.
Nantes... A linda Tours, com seus telhados de barro preto e suas saladas inesquecíveis. Bayone, tão espanhola quanto francesa, com a culinária que une os dois países,...Le Havre e Calais. Dijon e Lyon.
Como esquecer as três vezes que lá estive, com minha eterna ex-esposa sempre amada, vendo o encanto com os olhos que registravam locais, sabores, pessoas e paisagens na máquina fotográfica que ninguém perde e todos tem? A memória. A Paris dos restaurantes gregos. Da margem direita do Sena. De Notre Dame. Marais e Quartier Latin. Sentado nas mesinhas de fora dos cafés com uma flute de vinho barato em maões , vendo os locais levarem as baguetes sob o sovaco sem nenhum papel a embalá-los. Os franceses que se recusavam a falar ingles (e a gente SABIA que eles falavam!) exigindo que a comunicaçao fosse em francês - até saber que éramos brasileiros! Aí, o carinho aflorava. A loucura das rótulas de transito no Arco do Triunfo. À época, o enxame de japoneses em museus e no Champs Elysèes. O anoitecer com os bares se repaginado para a noite, com seus garçons de avental branco, impecável na vestimenta. As livrarias abertas onde se passa HORAS lendo livros novos que ninguém se incomoda. O trânsito caótico e o estacionamento sobre as calçadas. A alegria. A LIBERDADE.
Não, nenhum país merece ser vítima do sectarismo e da violência.
E menos ainda a FRANÇA. Pela história. Pela cultura que influenciou o período mais profícuo de produção artística em todo o mundo, nos tempos dito modernos.
Minha paixão por Portugal é atávica. Nasci lá, mesmo sendo carioca e tendo nascido no RJ.
Minha adoração por New York é quase que poética e assustadoramente avassaladora.
Meu amor por New Orleans é fruto da mistura da cultura negra, espanhola e francesa, que deu forma ao jazz e à cozinha creoule.
Minha adoração pela França é mais racional. É pelo que ela é.
Todo ser humano deveria conhecer ao menos, Paris. Entenderia melhor a evolução da humanidade. A influência no restante do mundo. Só lá os artistas ( a lista seria imensa: de Sartre a Comte-Sponville, de Degas a Levbreve, de Baudelaire a La Fontaine) além de ser a terra de acolhida de exilados. Sejam estes políticos ou da vida. Que buscavam em Paris razão para existir, como no rock, como Jim Morrisson do The Doors que buscava se achar e lá morreu, nesta busca.
A França é - sempre será - o berço de uma civilização que fez da Igualdade, Fraternidade e LIBERDADE a razão que cada um aprende antes mesmo de saber escrever.
Não merecia.
Esta música - sim, sou cada vez mais musical - é uma homenagem minha aos sacrificados nesta bestialidade desumana que se abateu sobre a França. E por isto, sobre o mundo.
Ps.: Com um beijo especial pra Michette, nossa amiga em comum, em nome do meu amor por todos os franceses.