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quarta-feira, 1 de abril de 2020

POR QUE NÓS?

Acabei  de falar com uma amiga que mora em Paris e comentei sobre o aumento de agressão familiar aqui no Brasil nestes tempos de quarentena.
Não é uma novidade mas aumentou muito. As chamadas nas delegacias de mulheres não param.
E ela me disse que lá também.
Muito aumento. Muito mesmo.
E com as crianças também. Apanhando mais do que já apanham normalmente por lá.
Até quando esse patriarcado vai ter força?
Denunciem, denunciem, denunciem.

E também equilibrando a merda, ela disse que tá rolando muito assalto a carros carregando máscaras, álcool em gel, testes.
E tolinha de mim que por pouco tempo fiquei iludida que essa "sacudida pra ajeitar a carga" ia mexer com o coração e a alma das pessoas!
Ilusão.
Como sempre, cito a Janete Jackson nessa hora: 
- "Adulto não muda. Temos que investir em crianças".

Por estas e por todas as crianças que são a razão do nosso viver, sejamos mais responsáveis.

VAMOS FICAR EM CASA

Por favor continuem a nos ajudar.
Nossa escola está fechada, nossa Pousada sem hóspedes mas as contas continuam chegando. Como por exemplo, pagar nossos professores é uma questão de honra e responsabilidade social.

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

CAUSU DO MYANMAR - PRIMEIRO DE MUITOS

Sempre que tô em terra estranha uma das perguntas que faço é sobre segurança. Se eles tem problemas, quais são, roubo, segurança pra ir e vir. Por aí.
Quando cheguei em Mandalay final de tarde, quase escurecendo, perguntei pro gerente do hotel onde eu poderia comer e se tudo bem andar pelas redondesas sozinha.
Ele me olho com uma cara de "como assim, ir comer será que era um problema pra ela"?
Fui, comi, voltei na boa.
E nos dias em fiquei por lá esse mesmo gerente me arrumou um motorista de táxi que cobrava por dia. Fazia um planejamento do que poderíamos fazer e saíamos pela manhã, voltando quase à noite.
Quase me matou de tanto andar. 
Teve um dia que quase mato ele de tanto que ele riu de mim. Chegamos em um lugar, eu passei meu telefone pra ele e disse; você já tem ideia do que eu gosto. Vai lá, tire bastante fotos que vamos trocar. Eu vou ficar dormindo no carro.
Ele não parava de rir. Na maioria das vezes ele não ia comigo. Não fazia parte do pacote. Mas o tempo todo que estávamos no carro eu cravava ele de perguntas e ele ia respondendo na maior paciência e sabedoria.
Tô dando aula sobre Myanmar.
Quando perguntei pra ele sobre segurança ele me disse o seguinte:
Há uns 5 anos atrás, (pouco depois que a ditadura foi extinta no país, e o país foi aberto pro mundo)  uma turista alemã tava passeando de bicicleta nos arredores da cidade e a bike tinha aquela cestinha na frente e na cestinha as coisas dela. Mochila com grana e documentos.
Aí passou um ladrão de moto, roubou a mochila e voou com a moto. Sumiu. Ela ficou gritando e pedindo socorro, algumas pessoas tentaram alcançar o cara mas ele fugiu. Ela foi até a policia pra dar queixa.
Quando os policiais receberam a descrição do cara e da moto, abriram uma caça pra pegar o rapaz. Tudo foi acionado. Policias, pessoas, cartazes, sei lá o que mais. Tô resumindo porque senão vai ficar muito longo.
Só sei que o cara não aparecia e ninguém denunciava ele. Aí eles tiveram uma sacada genial. Espalharam um aviso dizendo que todos os "malandros" que tinham passagem pela polícia seriam presos se em tanto tempo o cara não aparecesse com tudo da moça.
Não demorou um dia e o mané se entregou. Deve ter sofrido pressão dos "colegas de serviço".
A partir deste acontecimento, foi feito um serviço de conscientização da população em relação a proteção ao turista. Pela TV, rádio e cartazes. Segundo o meu piloto ele não soube de mais nenhum caso até então.
O mané foi preso e cumpriu muitos anos de cadeia.
Depois disso comecei a prestar atenção e vi em vários lugares placas como estas.


Esse é o famoso "de pequenino que se torce o pepino".
O país tava abrindo pro mundo, pro turismo. Eles sabiam da curiosidade do mundo em relação a eles e às suas maravilhas. Tinham que respeitar e proteger quem iria trazer muita grana pra eles.
E foi muito bem feito o trabalho.
O povo é de uma gentileza, de um orgulho pela terra, de uma vontade de crescer, aprender, que dá gosto.
E não sabem o que fazer pra agradar a gente.
Tenho muitos outros causus. Vou contando aos poucos.

Ah!
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quinta-feira, 12 de abril de 2018

PERGUNTA AINDA SEM RESPOSTA

Quem sabe você me ajuda com esta dúvida.

Uma questão que me deixa intrigada e que ainda não encontrei quem me desse uma resposta satisfatória.
Não é possível ter uma única resposta, mas entre todos os amigos com os quais já discuti sobre este assunto, a conversa sempre termina no ar, com aquela interrogação, aquela sensação de " ainda nada resolvido".

Terminei de ler hoje o livro Prisioneiras do Drauzio Varella, e no último capítulo como que por encomenda ele trata do mesmo assunto da minha dúvida.

"Canso de escutar que a pobreza não explica a violência em nossas cidades. Citam como exemplo a Índia, país com centenas de milhões  (nota minha...hoje 1 bilhão e trezentos milhões de habitantes) de miseráveis e níveis relativamente baixos de criminalidade. Estou de acordo, mas vale analisar outros lados desta questão.
Talvez o único aspecto da violência urbana comprovado em estudos conduzidos com metodologia científica seja o dos fatores de risco. São três os principais;
1) Infância neglicenciada.Crianças que não recebem amparo familiar, atenção ou carinho e que são maltratadas ou agredidas. (nm; isso é o que mais existe na Índia por vários motivos. Inclusive necessidade dos pais saírem pra trabalhar. É muito comum e normal ver crianças de 4 anos já se virando na rua pra conseguir o que comer)
2) Falta de orientações firmes, que imponham limites ao adolescente. (nm; faz-se rir. Isso é o que de menos vemos por lá pelos mesmos motivos acima e mais ainda pela própria falta de oportunidade de educação dos próprios pais)
3) Convivência com pares que vivem na marginalidade"
(nm; aí entra um  fator que mais funciona na Índia. Punição. Errou, dançou, bobeou, infringiu a lei. Cadeia. O que falta aqui)


Não consigo chegar a um ponto que me satisfaça a resposta..
Por que em Bodhgaya, cidade de 30.000 habitantes na região mais pobre da Índia, nunca me senti ameaçada. Por que as crianças ficam perambulando pelas ruas com fome e não roubam nada. Nem uma banana. Por que um vendedor de barraca não precisa levar pra casa todo dia sua mercadoria. Simplesmente coloca um plástico por cima e amarra e quando chega no outro dia pra trabalhar tudo continua intacto. Por que na hora que ele sai pra comer ele simplesmente coloca uma cordinha amarrada de um cano ao outro que sustenta a barraca e ninguém rouba nada. (já mostrei isso aqui no blog) Tanto pode ser fruta, como bugigangas pra vender pra turista, como roupas, calçados.
Por que somos assaltados aqui em nossa terra, não reagimos, entregamos tudo que o ladrão pede e ele ainda atira e nos mata sem razão.
Por que temos além de ladrões, pessoas tão cruéis. 
Se estou andando pelas ruas de Bodhgaya com uma sacola de compras ou mesmo meu litro de água na mão, encontro um monte de criança se oferecendo pra carregar pra mim. Tanto pode ser pra ganhar alguma coisa ou mesmo simplesmente porque já me conhecem e querem me acompanhar até o hotel conversando.
Em nossa escola, quando vamos fazer uma almoço por exemplo, tenho que mandar a meninada ir brincar enquanto fica pronto, e selecionar só uns 10 pra ajudar. Todos querem participar, ajudar, colaborar.
Essa cooperação, compaixão, gentileza, carinho de uns para com os outros a cada dia que passa vejo menos no Brasil.
E a dúvida continua. 
Não é por ser pobre. Não é por não ter um tênis da moda. (Lá também existem pessoas calçando tênis caros)
Não é porque não podem comer todas as frutas, não é porque estão andando descalços e à pé.
Por que nossa miséria é tão cruel.
De minha infância até hoje, sinto que o uso de drogas contribuiu muito pra essa merda toda.
Na Índia a maioria dos estados proíbe o álcool. Eles bebem assim mesmo; sim. Proibem drogas. Eles se drogam assim mesmo; sim. Mas com bem mais parcimônia. A punição é severa. E quem é punido tem medo. Pensa duas vezes antes de aprontar uma merda.

Uma coisa é certa. Enquanto não houver para todos, sem discriminação, uma forte punição, não precisamos esperar mudanças.

Quanto a índole e mau caratismo, isso já é outra história.
E educação. Escolas boas, bons e bem remunerados professores também serão a salvação.
Não vou ver isso, minhas sobrinhas também não. Quem sabe os filhos delas. Tomara.
A impunidade, é a resposta mais próxima pra minha pergunta até agora.

nm; os sinais de interrogação e dois pontos do meu teclado sumiram.

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domingo, 24 de julho de 2011

Não tenho tanto mêdo do nosso jovem. Ele é mais previsível



"A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco – cidades onde a ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho, justiça.
Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas.
Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
A bancada vienense poderia explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
Uma foto do quebra-quebra em Vancouver se destacou e correu o mundo. Mas por ter escapado, num instantâneo, das imagens reiteradas de violência autocongratulatória. Ela mostra o australiano Scott Jones com sua namorada, a canadense Alexandra Thomas. Ele tem 29 anos, chegou ao Canadá há apenas seis meses e nem gosta de hóquei no gelo. Tentavam fugir do caos dos egos em fúria quando Alexandra foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. Jones deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo. “Pareceu a coisa certa a fazer”, explicou.
O fotógrafo Rich Lam viu apenas vultos do que pareciam dois corpos feridos no chão. E, sem perceber direito o que registrava, captou o beijo. Pronto: Alexandra e Scott viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar."


Em algum post deste blog eu falei sobre a forma de se manifestar, de se soltar, dos povos ditos civilizados ( tô quase achando que não existe este povo ). Acho que contava sobre a maneira francesa de se comportar em festas populares. Festas de rua tipo o 4 de julho, time de futebol ganhando campeonato, Festa da Música...é um desastre total. Uma violência e um perigo de dar gosto. Todo mundo pira o cabeção, bebe muito, e, consequentemente faz muita merda. Jogam bombas nas estações de metro, quebram vidraças de lojas, queimam orelhões, colocam fogo em carros. Um horror.
Quando vi as fotos destes jovens que moram numa das cidades mais ricas do mundo, mais dita civilizadas, pensei cá com meus botões; prefiro às vezes o nosso jeito tupiniquim de ser. Como aqui a gente fala alto, ri alto, canta alto, briga, xinga, incomodando muito quem tá do lado sem nos preocuparmos  com a tal  individualidade, quando nós soltamos de verdade, sobra pouca merda pra fazer. 
Este povo aí me dá mais medo.
São menos previsíveis.
Enquanto escrevia este post o pau começou a quebrar na Noruega. Como assim? Noruega? Pois é, o país conhecido pelo seu maravilhoso bacalhau, infelizmente se fez notar esta semana de uma forma nada interessante. Sei que o índice de suicídio e bebedeira por lá é muito alto. Enfim!
Mais uma vez, eu repito.
Mêda deste povo muito certinho.

Você consegue imaginar uma garota brasileira fazendo esta pose em frente a um acidente numa das ruas de nosso país?

Esta pose aí, porraqui estamos acostumados a ver quando nosso time faz um gol.

      Ou, você enxerga um outro babaca tirando foto nessa alegria toda em frente a um incêndio numa favela? Eu não.

Copiei na íntegra este artigo da Revista Piauí, meu mais novo brinquedo. Tô encantada com a revista. Já tenho ouvido falar sobre ela nos últimos tempos, mas por sei lá qual motivo nunca tinha comprado. Comprei  semana passada e dá vontade de transcrevê-la total pra você. Mas, antes que eu te empurre guela abaixo toda a revista, entre no site e pode ler tudim.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...