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quinta-feira, 29 de abril de 2021

As pedrinhas dos escravos de Jó rodando mundo

Hoje faz 30 anos que meu querido compositor e poeta do coração se foi.
30 anos!!!!!
Sem ele.
Sem seu talento.
Sem seu amor.
Viva Gonzaguinha! 
Vila Luiz Gonzaga do Nascimento, Jr

A primeira vez que saí do Brasil pra trabalhar lá fora foi em 1979. Século passado, mas parece que faz muito mais tempo do que 33 anos. Tanta coisa aconteceu neste tempo! Quanta mudança neste mundão de Deus. Mudança pra melhor, várias, e mudança pra pior também. Mas esta não é a discussão de hoje.
Vendo TV, e pelo que tenho lido e vivido ultimamente, a dança da imigração tem mudado de música.
Na década de 80 e 90 a música que reinava era a americana, inglesa, francesa e alemã. Hoje a diversidade toma conta. As pedras do antigo joguinho de crianças estão girando por terras nunca dantes pensadas.
Quando em 1980 eu iria pensar que nossas fronteiras iriam ser invadidas por povos de outros países muito mais ricos e cheios de futuro que o nosso, como americanos, ingleses, japoneses, fora toda a turma da América Latina?
Quando eu iria sonhar que cada amigo meu que chega hoje da Europa ou dos EUA, voltando agora pra ficar, fosse dar notícia de que muitos outros estavam no mesmo vôo, e com a mesma intenção? Aviões cheios de brasileiros que estavam na Espanha, França, EUA e vários outros países, agora lotam os aviões pro vôo de volta à Pátria Amada Idolatrada.
Salve! Salve!
Bendita volta!
Foi bom ter ido? Imagino que na maioria dos casos foi sim. Pra mim foi ótimo! É bom voltar? Pra grande maioria vai ser sim. Eu sempre estimulo os amigos a voltar. Quando ficamos muito tempo fora, ficamos com medo da volta. E eu animo a todos dizendo, que você não tá indo pra um país que não conhece. Tanto, que tá voltando. Voltando para casa, para junto dos seus. Para sua terra, para o seu povo. Não temos que ter medo . Da mesma forma que lutamos pra nos adaptar lá fora, a adaptação aqui vai ser lenta pra alguns, mas sempre feliz.
Mesmo agora quando a grana começou a diminuir lá fora, as chances de emprego se escasseando, se alguém me pergunta o que eu acho de partir, eu sempre dou a maior força. Força pra partir e pra retornar. Partindo temos a grande oportunidade de aprender muito. Conhecer outra cultura é a melhor forma de valorizarmos a nossa e de trazermos idéias e maneiras melhores de viver. Não esquecendo que deixamos também pra eles muito do bom que levamos conosco. Todos saem ganhando.
A ciranda e os escravos de Jó sempre vão existir e continuar com sua dança. O que sinto é que daqui pra frente, nós, brasileiros, vamos sair mais pra aprender, crescer, conhecer; e não somente pra ralar, sofrer humilhação por estar vindo de um país de terceiro mundo querendo sugar riqueza. Simplesmente querendo trocar.
Temos muito que aprender e mais ainda temos pra ofertar.

E como já cantava o meu amor Gonzaguinha, em Por aí...

"Muito que andar por aí

Muito que viver por aí
       Muito que aprender por aí
        Muito que aprontar por aí"
 
publicado em 26/012012 
 

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pequenas histórias dentro das histórias dos livros

Continuando com minha limpeza na estante de livros, retirei mais uns 50 pra doar e fui folheando cada um pra ver se tinha alguma coisa dentro. E tinha. Como tinha! De muitos já havia me esquecido completamente. Outros são verdadeiros tesouros. Eis alguns dos "marcadores de página" que encontrei, cada um com sua história.
Eu morava em Londres em 1.990 e um amigo tava indo me encontrar. No aeroporto aqui de BH ele viu o Gonzaguinha e enlouqueceu. Não por ele, mas por mim. Sabia da minha paixão. Não fez por menos, chegou perto dele pediu licença e disse que se eu ficasse sabendo que ele tinha estado no mesmo lugar que o meu ídolo e não tivesse pedido um autógrafo, este seria o nosso último Natal juntos. Ele seria morto no dia 26. Mais que depressa ganhei este presente de Natal que tenho até hoje e agora vou guardar em um lugar mais seguro.

Meus tempos de trança-trança em aeroportos à trabalho. Nunca li nem costurei tanto em aeroporto quanto nessa época. 2.006 indo de BH pra Salvador.

Só Deus entrando no meio pra me fazer lembrar onde catei esta folha.

Grande parte de quem tá lendo agora este blog não tinha nascido ainda e eu já tava catando autógrafo de um dos maiores compositores e cantores que temos até hoje. João Bosco. Grande João! Quem quiser copiar a mensagem dele eu deixo. Muito fôfo. Bons tempos. Ele ainda tinha tempo pra se dedicar a um autógrafo de fã.
1.983... e lá se vão 29 aninhos!
Hoje vi a filha dele, Júlia Bosco cantando no Estudio I. A cara do pai e uma linda voz.

Certíssima a frase do marcador da Siciliano

Vergonha! Não me lembrava de ter dado o tombo em um livro da biblioteca da Mendes Jr no Iraque. Pois dei. Na Expresso Way. Muito tarde pra devolver.

Não me lembrava também de ter assistido em Paris,  Proposta Indecente. Demi Moore,  Woody Harrelson e Robert Redford estavam todos muito bem e lindos. E a questão do filme ainda rende discussões em rodas de cinéfilos até hoje.

 
Fui levar minha amiga polonesa* pra conhecer Araxá-MG e o famoso Grande Hotel de lá. Ela amou tudo.
Um dia eu tava esperando o elevador e eis que sai de um quarto o Chico Anísio. Ia fazer um show no auditório do Hotel. Ficamos conversando como se nos conhecessemos há anos. Pode? Falou que sempre ficava nervoso antes de se apresentar, entramos no elevador, continuamos a conversar, chegando no térreo eu lhe desejei merda, ele agradeceu, riu e entrou pro teatro
Bons tempos da Carte Orange. Este modelo é antigo. Servia pra guardar os tickets do metrô na França.

*causus da polonesa

E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

 M amãe vai gostar. Faça uma linda surpresa pra ela. Dê um colar de presente e prestigie o artesanato caseiro feito pra ajudar um grande pro...