As disputas pelo poder, a seca, a fome, vão empurrando as pessoas de lá pra cá. Elas tentam encontrar um lugar pra sobreviver. Fogem da lama e caem no atoleiro. Fogem de uma guerra e caem no deserto sem recurso algum de sobrevivência.
Sempre que a conversa cai nos campos de concentração da Segunda Guerra, com aquele mundo de judeus, prostitutas, ciganos, homosexuais presos e sendo submetidos a toda espécie de sofrimento e tortura, a indignação maior vem quando pensamos o porque esse povo não se rebelou, não chutou o pau da barraca, já que estavam todos condenados, já que não havia saída, uma grande rebelião daria pelo menos pra muitos, a liberdade.
E pouco mais de meio século depois, continuamos a ver povos serem massacrados de todas as formas sem terem pra onde ir ou como fazer pra se livrar de seus algozes. Quem está muito por baixo perde as forças.
E mais uma vez, ou melhor, como sempre, o mundo continua calado. Poucas vozes se levantam pra ajudar essa gente no grito deles. Eles tem que contar com o grito alheio.
Força ali não existe.
Não precisamos ir tão longe pra ajudar estas pessoas. Basta ajudar o que está do nosso lado. Sempre pensei assim. Se cada um ajuda seu chegado, o abraço fica largo e o mundo vira um aconchego só.
Sonho meu?
Pode ser.
Mas sonhar e fazer não custa nada. Esta semana ouvi uma frase do Jorge Amado e adorei:
- Eu acredito na amizade e a exerço.
Simples assim!
Vista aérea do campo de refugiados de Dadaab, Quênia
Escola em Dagahaley, no campo de refugiados de Dadaab, Quênia
Escola em Dagahaley, no campo de refugiados de Dadaab, Quênia
Crianças no Vale do Jequitinhonha
Estas pessoas olham em volta, a vista gira 360º e não veem nada. Não tem um rio, não tem verde, não tem o que ser feito pra que eles possam trabalhar e continuar a viver. Só com muita ajuda dos povos que tem muito pra dar, eles terão um mínimo de dignidade humana.
O que me tira o prumo em todas estas fotos, é o olhar. O olhar é sempre o mesmo. Uma mistura de indignação, tristeza, desesperança, espera.
Não dá vontade de carregar essa broinha pra casa e dar muito carinho, muito beijo, roupa limpa, caminha, cobertor?
Esta não é a idade pra já estar com este cenho franzido deste jeito!
Encarar este olhar por mais do que alguns segundos, é uma tarefa difícil
Do nosso Vale!
Bendita altivez!
Atendimento em tenda-ambulatório em Dadaab, Quênia
Já viu na sua vida uma foto mais solitária que esta?
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