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sábado, 19 de junho de 2021

DEPENDE DO PONTO DE VISTA

 Me lembro de que em uma das vezes que visitei as Cataratas do Iguaçu (sim fui algumas vezes e voltaria feliz!) fiquei conhecendo uma guia, estudante de geologia e ela me deu uma maravilhosa aula sobre a região, as quedas, vegetação e muito mais. Desta vez visitei os dois lados. Argentino e brasileiro.

A Argentina doa as águas e nós temos a mais linda vista. Também depende do ponto de vista, porque percorrer o rio em pontes de madeira e ir seguindo o caminho das águas até chegar na beiradinha das quedas é uma emoção de tirar o fôlego e dá medo tamanha a exuberância, poder e energia da mãe natureza.

Me impressionou a ideia de como foram construidas as pontes. Elas são de tábuas soltas, porque no tempo das águas elas são levadas e lá longe, não me lembro onde, são todas recolhidas e voltam ao lugar de origem quando as águas voltam ao seu volume normal. 

E essa ideia só surgiu depois de serem perdidas várias pontes. Muito legal, né?

Andar em cima do rio, bem perto da água é de uma beleza sem fim.

Quando nossa vida de viajante puder ser retomada eu recomendo muito esse passeio.

E até lá o tempo da seca já vai ter passado e você poderá se emocionar com um dos lugares onde eu senti vibrar o poder do meu Deus. 

Do Deus que eu acredito.

Porque agora as quedas estão quase secas proporcional ao volume de água do tempo das cheias.

E nossa guia contou que (daí vem o título deste post) agora é o tempo de alegria pros geólogos, botânicos, geomorfologistas, ictiologistas, (claro que consultei o Google) meteorologistas e curiosos em geral. Nesse caso, eu. 

Há anos venho observando o volume das águas, porque sonho em visitar o "chão" das quedas. E infelizmente acontece logo agora que não tá dando pra ir à esquina, caso não seja muito necessário.




Imagine o tesão dessa turma de estudiosos, poder observar, fotografar, colher material e discutir sobre todas as mudanças acontecidas desde a última estiagem....



Espero estar viva pra poder realizar meu desejo.

Procê ter uma ideia esta visita cheia de informação eu fiz acho que em 2002.

Quer dizer, se demorar mais uns 20 anos pra acontecer de novo, meus joelhinhos não vão se arriscar nessa aventura. 

Enfim, sonhar... 

Mesmo com a escola fechada conseguimos autorização do governo indiano e vamos voltar a fornecer o almoço pras nossas crianças dentro de poucos dias.

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

AUSCHWITZ E TREBLINKA CONTINUAM BEM AQUI. E ALÍ. E LÁ.

As disputas pelo poder, a seca, a fome, vão empurrando as pessoas de lá pra cá. Elas tentam encontrar um lugar pra sobreviver. Fogem da lama e caem no atoleiro. Fogem de uma guerra e caem no deserto sem recurso algum de sobrevivência.
Sempre que a conversa cai nos campos de concentração da Segunda Guerra, com aquele mundo de judeus, prostitutas, ciganos, homosexuais presos e sendo submetidos a toda espécie de sofrimento e tortura, a indignação maior vem quando pensamos o porque esse povo não se rebelou, não chutou o pau da barraca, já que estavam todos condenados, já que não havia saída, uma grande rebelião daria pelo menos pra muitos,  a liberdade.
E pouco mais de meio século depois, continuamos a ver povos serem massacrados de todas as formas sem terem pra onde ir ou como fazer pra se livrar de seus algozes. Quem está muito por baixo perde as forças.
E  mais uma vez, ou melhor, como sempre, o mundo continua calado. Poucas vozes se levantam pra ajudar essa gente no grito deles. Eles tem que contar com o grito alheio.
Força ali não existe.
 
Não precisamos ir tão longe pra ajudar estas pessoas. Basta ajudar o que está do nosso lado. Sempre pensei assim. Se cada um ajuda seu chegado, o abraço fica largo e o mundo vira um aconchego só. 
Sonho meu? 
Pode ser. 
Mas sonhar e fazer não custa nada. Esta semana ouvi uma frase do Jorge Amado e adorei:
- Eu acredito na amizade e a exerço.
Simples assim!
                                  
Vista aérea do campo de refugiados de Dadaab, Quênia
 
Escola em Dagahaley, no campo de refugiados de Dadaab, Quênia 
 
Crianças no Vale do Jequitinhonha

Estas pessoas olham em volta, a vista gira 360º e não veem nada. Não tem um rio, não tem verde, não tem o que ser feito pra que eles possam trabalhar e continuar a viver. Só com muita ajuda dos povos que tem muito pra dar, eles terão um mínimo de dignidade humana.

O que me tira o prumo em todas estas fotos, é o olhar. O olhar é sempre o mesmo. Uma mistura de indignação, tristeza, desesperança, espera.
 
 Crianças no acampamento Ifo,  campo de refugiados de Dadaab, Quênia .

Não dá vontade de carregar essa broinha pra casa e dar muito carinho, muito beijo, roupa limpa, caminha, cobertor?

Esta não é a idade pra já estar com este cenho franzido deste jeito!
 
 Encarar este olhar por mais do que alguns segundos, é uma tarefa difícil
 
 Menina do Vale. 
Do nosso Vale! 
Bendita altivez!

Atendimento em tenda-ambulatório em Dadaab, Quênia
 
 Todos os olhares são de espera!

Tomara que tenha sobrado alguma gota d'água

Já viu na sua vida uma foto mais solitária que esta?
 
 Postagem mais atual que nunca  
 
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domingo, 21 de agosto de 2011

Tum... tum... tum... tum... tum...batendo o tambor pra chamar chuva!

Todo mês de agosto a história se repete. Secura no ar, falta de chuva, poeira, e tosse, e espirra, e funga. Peleja total.
E o fogo?  
Este é o inimigo que dá mais medo. Medo e pena. Dá muita dó ver uma mata queimando, bichos correndo sem rumo, ninhos de pássaros sendo queimados.
Ai!
Muito triste mesmo!
Vontade de ver uma chuva caindo gostoso, molhando a terra, fazendo subir aquele cheiro de terra molhada da minha infância.
Chuva boa pra limpar as folhas das árvores, trazer de volta o verde, o verde verdinho, sem o cinza da poluição e da fuligem dos motores dos carros. Aquele verde com cara de broto que acabou de nascer.
Até que não posso reclamar muito, porque temos um inverno cheio de verde e de flores. Nada de galhos secos esperando a primavera chegar. Mas ver o mato, a grama, o capim seco espetando o pé da gente, e a terra trincando, isso não é bom não.
Quero sentir a terra molhada, pisar no barro, sentir a lama saindo quiném biscoito entre meus dedos.
Respirar molhado, grudar a roupa no corpo, colar os cabelos no rosto, no pescoço, depois chegar em casa e tomar um banho quentinho, vestir aquela roupa limpinha, pegar meu livro e ler com o nariz respirando um ar fresco, úmido, e o pulmão voltando a se encher feliz da vida.
Esta é a chuva que eu quero.
Não posso escolher, mas se pudesse, não gostaria que viesse uma chuva arrancando tudo, invadindo casa a dentro, trazendo lama, pavor e prejuízo pra todo mundo. Principalmente praqueles que moram em casas menos seguras. Seria bom se chovesse logo. Assim, a chuva chegaria com menos pressa, menos fúria de cair.
Chegaria tranquila  pra prestar o melhor serviço que ela sabe fazer.
Trazer vida nova.
Nada mais agradável e mais bonito, do que um final de tarde depois de uma boa chuva.
Limpa o tempo e lava a minha alma.

Índios dançando chamando chuva. Lindo!


Bem vinda e abençoada seja. Parece ser isso o que dizem estas mãozinhas.

Chuva batendo na vidraça! Muito bom de ouvir.

Até o som dela caindo no guarda-chuva é gostoso!

Descalça e dançando na chuva. Delícia!!!Quem nunca brincou, ou sonhou em brincar debaixo de chuva!


E o melhor da brincadeira. Dar um pulão em uma poça d'água.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...