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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Favela indiana tal e qual favela brasileira!

Em Gaia fui apresentada a esta senhora super gentil e simpática, líder de comunidade pobre. Ela me levou pra conhecer seu trabalho e seus projetos pro futuro. 
Onde eu vou as pessoas me vêem como uma esperança de ajuda. Prometi a esta senhora que vou ajudar, mas tenho que dar um passo depois do outro. Se me atropelo acabo não ajudando ninguém.


A favela de Gaia não tem diferença de favelas brasileiras. No Brasil, este tipo de moradia existe mais nos centros de cidade, embaixo de pontes e ao longo de rios. Uma mistura de gente, lixo, animais e total falta de dignidade humana.



Aqui os olhares já não são tão esperançosos..


Dá pra sentir na carinha deste garoto o descaso e a falta de atenção das autoridades e das pessoas em geral.




O macaquinho brinca com o garotinho como se fosse um cãozinho de estimação

Peleja de vida!!!

No meio da favela este oásis. Tentei falar com a dona da casa, mas fui "empurrada" pra outras pessoas, outras fotos e outros lugares. Todos querem mostrar um pouco da sua vida. 
Queria conhecer os donos da casa, porque mesmo no meio daquela pobreza eles conseguiram um espaço com dignidade, enfeitaram com flores e a vida ali parece ficar bem melhor.
Vou voltar lá.

Realmente o tal do "fazer sexo", não olha nem lugar, nem hora, nem situação financeira...aqui são várias crianças no chão, uma no colo e outra na pança...Deus dá,  Deus cria....quando não dá pra Ele olhar por todos, alguns muitos não chegam nem ao seu primeiro ano de vida. Já ouvi aqui, que indiano tem muitos filhos, porque é certo que alguns irão morrer cedo. Mas, já ouvi também, que as ONG's tem conseguido grandes progressos quanto a concientização dos casais sobre o controle de natalidade. As mulheres estão começando a pedir ajuda.
Boa notícia.


Esta turminha correu atrás de mim por muito tempo. Quando consegui fazer a foto, elas ficaram felizes e voltaram pra casa.

Se você puder colaborar com o  projeto da
   
http://www.premametta.org/   

deposite sua doação na minha conta do

HSBC
Iêda Dias
Ag.: 1561
Conta.: 0831621
CPF.: 156643506 44


Estamos programando de iniciar os trabalhos no Ambulatório este mês ainda. Precisamos muito  da sua ajuda financeira.
Muito obrigada

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Hoje Favela Chic, ontem, não tão chic assim...









































Conversando com um grande amigo francês, falávamos sobre as favelas brasileiras e ele começou a me contar das favelas parisienses.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, as pessoas do campo começaram a vir pra cidade. E, junto com elas, um mundo de imigrantes portugueses (que hoje é a maior imigração na França), espanhóis, árabes... Uma verdadeira invasão.

Como os nossos imigrantes de vários cantos do Brasil, vieram e foram ficando e se acomodando em torno da cidade já que, conseguir trabalho e moradia, não era tão simples como eles imaginavam.

A maioria dos homens, como eram camponeses fortes, faziam o trabalho mais pesado como carregar e descarregar sacos em lojas, padarias e feiras. Muitos se tornaram motoristas de táxi.

Em Paris, onde se encontra hoje La Défense - o centro financeiro, comercial e dos homens de negócio, o Wall Street francês - já foi uma favela. E não tem muito tempo.

Como se pode ver nas fotos que encontrei, ainda nos anos setenta, elas estavam lá.

Foram construindo prédios e mais prédios e eles foram empurrando as pessoas das favelas - que aqui se chama "bidonville" - pra mais longe, pra trás do Grande Arco.

Esse Arco é uma homenagem ao Arco do Triunfo - em versão moderna - e, olhando de frente pra avenida, ao longe, veremos o Arco antigo e, espichando a vista mais e mais, até chegar no Louvre e, mais ainda - agora já de binóculo - até chegar na Praça da Bastille. Tudo uma reta enorme, que muda de nome umas 3 ou 4 vezes.

O centro financeiro começou a ser construído no final da década de 50. E, como o povo começou a ser empurrado, o partido comunista - que tinha uma grande força na época - colocou a boca no trombone; fizeram tanto barulho, que os construtores da época, muito espertinhos e doidinhos pra embolsar mais e mais francos, ouviram e tiveram a brilhante idéia de construir prédios, como os nossos conjuntos habitacionais, e o povo teve onde ir morar com mais conforto e dignidade.

Em 1966, um levantamento social dá os seguinte resultados: "Paris e seus subúrbios - com 119 favelas - inclui cerca de 4.100 famílias compostas de 47.000 pessoas (42% de norte-africanos, 21% portugueses, 6% espanhóis e 20% franceses). Só na favela de Nanterre ( hoje La Défense) 80% da população era francesa."
Só a partir de 1970, o governo realmente começou a tomar providências e elas desapareceram.
Com o tempo, as coisas foram mudando e, hoje, já não é a mesma maravilha de outrora. A turma de primeiros moradores já passou dessa pra uma melhor e, quem foi se apossando, foi transformando esses prédio em verdadeiras favelas verticais. Em sua grande maioria, são habitados por imigrantes, principalmente árabes.


O que esse Blog tem a ver com isso?
Além de ser um assunto que acho curioso, de repente você vem passear por estas bandas e vai passar por lugares, hoje super elegantes, e saberá que, há algum tempo, poderia estar passeando em qualquer Rocinha ou Complexo do Alemão aí no Brasil.

Isso quer dizer que, lugar algum nasceu lindo e rico. Foi às custas de muito trabalho e muita luta. Como no post que falei sobre inundação em Paris. Meu lado cheio de esperança que, felizmente imagino deve morrer junto comigo, sempre pensa que ainda podemos esperar uma vida bem melhor pro nosso povo.

" Conhecer lugares onde se escreveu a história é uma enorme fonte de prazer."

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...