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domingo, 28 de outubro de 2018

BANCA DE REVISTAS E CONFIANÇA

Quando meu pai se aposentou nos anos 70, não sei quem deu a ele a ideia de comprar uma banca de revistas. Parado é que ele não iria ficar.
E não ficou mesmo! Trabalhou, se divertiu, riu e teve problemas com ela até quando se foi.

Ela era quase igual a esta e até o mês passado ficou comigo. O móvel foi trocado várias vezes.
A última é bem moderna, bem  legal. Mas o que quero contar é como os tempos mudaram. Muita coisa pra melhor e muita pra pior.
Em relação a confiança, honestidade, respeito acho que demos muitos passos atrás.
Tem dois causus que adoro contar e que às vezes algumas pessoas não acreditam. Acham que invento.
Meu pai trabalhou muitos anos como voluntário no Juizado de Menores. Era muito linda a forma respeitosa com que ele tratava este trabalho. Uma vez por semana colocava o terno e ia pro trabalho.
E com este trabalho ficou amigo de muitas crianças de rua.
Fora a meninada que lavava carros no quarteirão onde ficava a banca.
Muitas destas crianças passavam na banca e queriam ler as revistinhas mas não tinham grana. Meu pai inventou uma leitura a baixo custo. As vezes tinham 4, 5, 6 crianças sentadas ao lado da banca lendo e pagando alguns centavos. O compromisso era ler e devolver a revistinha. Vários podiam ler a mesma revista e ainda por cima cuidavam dela pra que ela pudesse ser vendida pelo preço normal pra quem quisesse levar pra casa.
Muito bom, né?
O outro causu era o seguinte.
Nós morávamos perto da banca. Na rua do lado.
Inúmeras vezes meu pai largava a banca sozinha e ia em casa tomar um café, ir ao banheiro ou fazer sei lá o que.
A parte quase inacreditável disso, pensando nos dias de hoje, é que quando ele voltava tinha em cima dos jornais um amontoado de dinheiro. As pessoas compravam, pagavam e iam embora. Algumas vezes ele era cobrado. 
- Ontem paguei o jornal X mas não tinha troco o sr me deve X cruzeiros. E ele dava o troco.
E ele conhecia todo mundo, todo mundo conhecia meu irmão e eu, todos sabiam que eu estava trabalhando no Iraque, pediam notícias.
Anos 70. Quantos anos tem isso? Meu pai morreu em 1981. 
37 anos.
Dá vontade de fazer uma experiência hoje pra ver o que acontece se a banca ficar sozinha por uma meia hora.
Podemos ter um boa surpresa.
Ou não.
Quem sabe?


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sábado, 6 de setembro de 2014

INVENTANDO MODA

No post abaixo mostrei uma toalha que tô bordando. Enquanto não me lembro de mais nomes dos amigos resolvi cobrir uns quadradinhos que tem no tecido.
Quanto mais "over" mais eu gostio...rsss....





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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

MINHA TERAPIA, MINHA MEDITAÇÂO, MINHA PAZ

Costurar e bordar...

Adoro, enquanto me distraio com linhas e agulhas me esqueço do mundo, viajo, resolvo assuntos, encontro soluções, ouço música...
To finalizando essa toalha de mesa com nomes do povo da familia do meu pai e da minha mãe e amigos dos dois.
É uma pena que não me lembre de mais nomes e não tenha muitas pessoas a quem recorrer.
Já fiz minha memória passear por ruas, cidades, bairros, casas. 
Enfim, vai virar a minha "Sagrada Família, do Gaudi", nunca acabada, sempre faltando alguma parte. Espaço é o que não falta. Como não tem métrica nem modelo nenhum a ser seguido, a medida que forem aparecendo nomes vou tufuiando nos entremeios.
Esta semana me lembrei de duas frases que ouvi quase todo santo dia da minha pouca vida com os dois.
"Pergunta seu pai se já pode por na mesa"
" Ser educado nunca vai sair de moda"

Me lembrei também de " bença pai, bença mãe, dorme com Deus" antes de dormir.
















E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...