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domingo, 30 de maio de 2021

RAÇAS E COSTUMES DO MUNDO INTEIRO

Me lembro que, quando tinha uns dez anos, meu irmão e eu fizemos um álbum de figurinhas, que acho que foi o único que completei. Chamava-se Raças e Costumes do Mundo Inteiro.
E ele se perdeu com o tempo...
Tenho certeza de que minhas primeiras viagens foram feitas nas gravuras. Ficava louca com a roupa dos povos, a cultura, as tribos, rios, montanhas. Tudo! Atrás de cada figurinha tinha um resumo do país e, desde então, sou apaixonada pela Ásia, Mongólia (que ainda não conheço) Nepal, Índia, todos esses países me encantam desde essa época.
Quando fui pro Iraque trabalhar, o vôo era da Alitália, com escala em Roma. Sei que já contei alguma coisa sobre essa estadia, mas não contei do aeroporto Leonardo da Vinci. Foi a primeira vez na vida, que vi um aeroporto tão grande e com tanta mistura de raças.
Comprei uns postais pra mandar pros amigos e, enquanto escrevia, o mundo passava na minha frente. Pessoas vestidas com os mais diversos trajes dos mais distantes países : japoneses de quimono, árabes com o pano na cabeça, judeus cheios de cachinhos e chapéus pretos, enfim, uma verdadeira Torre de Babel!
E foi aí que o álbum voltou à minha cabeça. Veio completo; com todas as gravuras, trajes, tudo.
Fiquei louca !
Peguei um postal e escrevi pro meu irmão. "Estou dentro do album." E tava mesmo ! Fazia parte dele naquele momento. Começava a fazer parte daquele povo que trançava pra lá e pra cá. Alguém pode ter me observado e dito: "De onde será essa aí, com essa roupa X?" Quiném eu tava fazendo, porque, só mais tarde, pude identificar determinadas roupas.
E continuei a sonhar com o álbum...
Ano passado, resolvi procurar e achei no primeiro lugar que procurei: no Mercado Livre. Não achei só um, tinham várias pessoas vendendo. Pude escolher inclusive o preço, que variava muito.
Fiquei boba, como tanta gente guarda tanta coisa. Ainda bem !
Comprei, veio direitinho pelo correio, super bem embalado e o senhor que me vendeu foi muito simpático.
Hoje, ele tem lugar de destaque na minha mesa de centro na sala de estar. Mó orgulho do meu álbum ! E acabei de ter uma idéia: vou colar uma foto minha nele, num quadrinho especial só pra mim. 
Eu mereço !
 
Publicada em
06/03/2010 00:01

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sexta-feira, 9 de abril de 2021

As cartas, as dúvidas, a alegria, a raiva ... e eu

No Iraque eu trabalhei em vários setores. Gostei de quase todos, mas trabalhar na secretaria da obra foi muito interessante. Entre outros afazeres, me ocupava da correspondência dos funcionários. Brasil/Iraque/Brasil. Nesta época, a comunicação era feita através de cartas ou telefone. Pra telefonar, era um suplício. Principalmente se tava havendo guerra. Filas homéricas e ligação ruim, pouco tempo pra cada pessoa.
Enfim, as cartas eram campeãs na comunicação.
Iam e vinham semanalmente uma média de 4.500 a 5.000 cartas em cada viagem. Elas chegavam normalmente bem cedo às minhas mãos ( 4 malotes imensos, lotados ) e eu ia pra um computador e separava 1 a 1 pro seu destinatário. Todas vinham com o número de inscrição do funcionário. Pelo menos esta era a instrução dada pela empresa, pra facilitar na entrega. Eles eram localizados por esse número. Onde estavam, onde trabalhavam, se continuavam naquele setor, se estavam emprestados pra outro, se estavam no Km X, Y, Z, ao longo da estrada que estava sendo construida, se tinham viajado de férias, se iam voltar das férias, se estavam hospitalizados. Não importava onde, eu tinha que achar o Mané. Se não tivesse o tal número, aí tinha que olhar numa lista gigante e descobrir. Eita vida!
Fazia aquele trabalho o mais rápido que podia e, me lembro que na parte da tarde, já tava todo mundo que tinha recebido carta, com a sua na mão. Digo todos que tinham recebido cartas, porque aí começava outra peleja : quem não tinha recebido...
Pra onde eles iam? Onde? Atrás de mim claro ! querendo saber onde eu enfiei a carta deles.
Vocês imaginem a angústia de não receber notícia naquele fim de mundo?
E não adiantava dizer que não tinha mais carta: "Não! Já separei todas! Não, não tem nenhuma grudada dentro do malote! Não, não caiu nenhuma atrás do computador! Não, não comi nenhuma na hora do almoço! "
Pensam que tô brincando?
Foi aí que desenvolvi um monte de respostas, como por exemplo :
"Você tem familia ou foi criado pela FEBEM? A turma da FEBEM só recebe carta no Natal e no aniversário. Tem alguém da sua familia que sabe escrever?" Abria minha bolsa, tirava o bolso do jeans pra fora, tudo pra dizer que não tinha carta. Era difícil convencer a negada.
O plano que mais dava certo e fazia o caboclo sumir era : eu fazia aquele gesto que nos EUA quer dizer ok. Mostrava pro moço com um papel em forma de canudo introduzido no aro entre o indicador e o polegar e dizia : "Isso aqui é seu fiofó, se eu colocar a carta você vai saber". Eu disse colocar? Tô ficando fina...rs. Eu disse saber? Finíssima !
Eles riam e iam embora.
Uma das vantagens de se morar e viver com milhares de pessoas em um acampamento, comendo, dormindo, se divertindo e trabalhando - 7 dias por semana - é que nos dá liberdade de poder deitar e rolar nas brincadeiras.
Vocês vão saber de muitas outras mais !
 
 Postagem de 30/10/2009
 

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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Origem da expressão "assédio sexual".

Estamos ainda no deserto iraquiano...
Com a história de receber e de entregar as cartas, acabava tendo muitos conhecidos. Amigos também mas, até hoje, encontro pessoas que vem falar comigo, olho pra carinha, tenho certeza que nunca vi na vida, quando reparo bem, conheci no Iraque. Ou melhor, ela me conheceu no Iraque.
Então era dia de uma turma vir de férias ou ir definitivamente pro Brasil. Era um vai e vem. Toda semana umas 100 pessoas no mínimo, chegando e partindo.
Fui acompanhar os malotes até o ônibus, responsa minha, e tinha um peão embarcando, que eu já conhecia. Sempre me cumprimentava, muito gentil.
Despachei tudo, dando até logo pra um e pra outro, e eis que, quase no minuto do ônibus arrancar, esse moço chega, me dá um abraço, até aí tudo bem. Normal. Povo fica emotivo, etc e tal. E do abraço, agarrou meus peitos com toda vontade, como se tivesse sonhado com aquilo a vida inteira. Soltou, pulou dentro do ônibus e ainda deu adeusinho partindo com a cara mais feliz do mundo.
Fiquei paralisada, olhando o ônibus sumir na poeira do deserto. Ficou até romântico contando assim. Mas, um segundo depois tava irada. Cara mais folgado...como pode?
Fui direto pra sala do meu chefe fazer a denúncia. Aqui cabe um parentes...isso foi nos anos 80. Não sei se já existia essa história de assédio sexual. Pelo menos lá, naqueles confins de deserto, tinha não.
Agora sentem pra ver a reação do meu chefe querido. Querido mesmo. Era um cara muito legal, que se dava muito bem comigo e com todos.
Ô Ieda, deixa de besteira, o moço ja foi embora...não vai voltar...devia de estar doidinho com você esse tempo todo....foi a chance dele....e você mesma não disse que ele foi embora com a cara mais feliz do mundo? Então... Esquece.
Pimenta no peito do outro é refresco.
Claro que a história morreu aí. Só fiquei um pouco mais esperta no quesito despedida.
 
causu publicado em 31/10/2009
 
 
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domingo, 28 de março de 2021

E O DESERTO PEGOU FOGO

Um assunto puxa o outro e puxa um outro e cada hora me lembro de um causu. Agora me lembrei da festa de São João que fizemos no acampamento,  no tempo que trabalhei no Iraque.
A gente tentava comemorar as festas do Brasil por vários motivos.  Primeiro de tudo pra ter o que fazer, como se divertir. Depois pra matar as saudades, boa desculpa pra fazer ou comprar roupa nova, e também pra mostrar pras crianças e adolescentes filhos dos funcionários, o que tava rolando na nossa terra.
Aí chegou o mês de junho. Festa junina quebrando o pau no Brasil e resolvemos fazer a
 nossa. Tudo no máximo possível dentro dos conformes. Com o material que a gente conseguia no deserto, que não era grande coisa.
E prepara daqui, prepara dali, improvisa de um canto, cria do outro e a animação comia solta. Como já dizia o seu Antoine no Pequeno Príncipe, melhor do que a festa é se preparar pra ela. E é mesmo.
Foi aí que alguém se lembrou da fogueira. Tinha que ter fogueira. Onde já se viu festa de São João sem fogueira? Batata doce já não ia ter, pipoca muito menos. Fogueira não poderia faltar!
E outro alguém foi incumbido de armar a danada. Não tinha lenha, mas tinha tábua de todo tamanho e forma.
E ela foi montada no meio do campo onde seria a festa. Linda, muito alta, um fogueirão que iria iluminar o deserto.
Nestas ocasiões o melhor de tudo era ver a cara dos árabes e de todas as outras trocentas nacionalidades de povo que tinha por lá, acompanhar e até ajudar a gente, com aquela cara de "o que será que vai sair dessa vez?" porque tudo era novidade pra eles. Inclusive a nossa loucura. Quem acompanha o blog já sabe de muitos causus.
E chegou o dia da festa. Mais animada impossível! Calorão comendo solto, pleno verão iraquiano com 40º graus mole mole, na moleira.
Povo reunido, dança, quentão e tudo o mais que conseguimos, festança sucesso total,  e chegou o momento de ascender a fogueira. E ela brilhou bonita! As labaredas subiram rapidinho clareando como previsto o deserto.  Só, que no máximo por uns 10 minutos. Como assim? 10 minutos? Mas ela não foi feita super alta, pra durar a festa toda? Foi. Só que a gente esqueceu de um fato muito importante.
A turma do corpo de bombeiros era comandada e administrada pelos iraquianos, e instruída pra dormir com um olho aberto e outro fechado, porque tudo era muito inflamável no acampamento a começar pelas nossas casas, que eram de madeira e queimavam em 5 minutos. Todos nós éramos treinados e alertados o tempo todo sobre este assunto.
No que o fogo gritou,  a sirene do caminhão de bombeiros gritou mais alto ainda e a fogueira levou um banho que liquidou com toda a luz em poucos segundos.
Mas a festa não terminou por isso, nem ficamos tristes. Pelo contrário, isso foi motivo pra muito riso e muita história que foi contada durante muito tempo. E continua, como agora por exemplo.
E os bombeiros nem puderam ser repreendidos. Foram até elogiados pela precisão e rapidez da ação.
E quem quiser que conte outra!

post publicado em 15-11-2011
 

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

EU SÓ VEJO BELEZA!

A minha paixão, curiosidade, interesse, amor por povos deve ter vindo daqui. 

https://oquevivipelomundo.blogspot.com/2010/03/racas-e-costumes-do-mundo-inteiro.html 



Deste álbum veio a minha paixão

Neste link acima tá escrito tudo que penso e continuo pensando sobre povos, raças, pessoas.

É uma paixão!

Cada país que visito me encanta. E procuro trazer comigo tudo de bom, de lindo, de legal que encontrei naquele povo, pra enriquecer a minha vida.

Daí vem minha pergunta:

COMO ALGUÉM PODE SER RACISTA?

COMO? COMO?

Eu precisaria de muitos post pra colocar todas as fotos de todos os povos maravilhosos que eu amo.
















 

O trabalho que fazemos em nossa 

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