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domingo, 20 de setembro de 2015

DIGERINDO A VIAGEM - KIBBUTZ YAD MORDECHAI - ISRAEL



É tanta coisa que acontece enquanto viajamos que não dá pra postar nem digerir tudo durante a viagem. Vai sendo aos poucos.
Agora que já tô em Bodhgaya, retomando minha rotina, vou continuar a mostrar pra você fotos e causus que fui armazenando no rascunho do blog.

Você pode achar uma bobagem, mas ver essa placa na estrada me emociona até hoje!

A simplicidade e a calma do Kibbutz.
Duas coisas que amo neste lugar.

Museu a céu aberto.
Caminhões dos tempos de dureza, dos anos 40, 50 do século passado.
Já disse e adoro repetir. O Kibbutz Yad Mordechai nasceu no mesmo ano que eu. Pode vir daí tamanha identificação.

A caixa d'água que foi tombada numa guerra contra os egípcios

Adoro a forma como a carcaça deste carro é apresentada

Olha o danado aí em ação. Conforto, zero!
Não parece que foi feito pelos membros do Kibbutz?
Quem sabe não foi!

É deserto sim, mas, em se plantando tudo dá. 
Tudo.



O comandante Mordechai, que deu ao Kibbutz seu nome.
Polonês que tinha 18 anos quando morreu no gueto de Varsóvia defendendo seu povo.


O orgulho de descer a colina deixando a caixa d'água pronta....

... e a tristeza de quatro anos depois posar ao lado dela caída no chão.

Maravilha de tapete amarelo.
Você pode imaginar que isso é no meio do deserto?
Pois é.
Repare na aridez do terreno nestas fotos. 
Todo santo dia tem que irrigar, senão tudo morre

Outra escola de crianças


Eu, em frente a casinha de crianças que trabalhei...só boas lembranças!

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Apresento a você o Yad Mordechai e alguns dos meus amigos - parte 2


Primeiro contato com um morador.


De brincadeira, disse que tinha um "passaporte" pra entrar no Kibbutz. Levei um álbum de fotos do tempo que lá morei.  E começou daí a emoção.... ele foi olhando as fotos e falando sobre cada uma das pessoas. A primeira noticia triste. O filho da Ioana "caiu", ( como eles dizem ) no dia que completava 20 anos, no conflito contra o Líbano em 2.006. Imagino o baque que não foi esta perda pra todos. Com todos que me encontrei, sempre era a primeira coisa que diziam. 
- Você ficou sabendo?
 No "passaporte" tem foto dêle no colo da mãe.
Na mesma foto, o pai da Ioana, que tambem já se foi. E a grande amiga, Berta, mãe dela,  sofreu um AVC  e hoje se encontra numa casa específica pra pessoas com dificuldades, dentro do próprio Kibbutz. A Berta foi uma das pessoas que mais me ajudou, deu apoio e  amizade,  quando lá estive.


Eu, me lembrando dos velhos tempos, quando colocávamos os pequeninos neste carrinho, as vêzes 5, 6 de uma vez, e saíamos pra passear com eles pelo Kibbutz. Quando me lembrei do carrinho, a Ioana correu e tirou êle de debaixo de umas tralhas, dizendo:
- Ele ainda existe. Olhe aí.


Ioana vendo as fotos, inclusive a com o filhote no colo. Hesitei em mostrar, mas ela continua linda, forte, otimista, me falou sobre ele com tranquilidade e me mostrou onde ele foi enterrado. Ao lado do avô, no cemitério pertinho do Museu.


Pra variar, o povo comendo. Menos eu, que não consegui engolir nada o dia todo. Falei pra Bela e pra Ioana, que sabia como o dia delas era pxado, e que não queria atrapalhar o trabalho. que elas ficassem à vontade, e eu ia andando com o pessoal e mostrando tudo. 
Ioana disse:
- Você já atrapalhou. Eu ia fazer compras com a Bela e já mudamos pra amanhã...tô por conta de vocês.
Rimos muito.


Queria ter feito muitas fotos, mas não me lembrava. Era tanta novidade, tanto causu, tanta emoção, que se não fôsse a Patricia  fazendo algumas fotos, não teria quase nada pra mostrar pra vocês e guardar de lembrança.
O "autorama", como eu chamo,  é a máquina que lava louça. Continua trabalhando sem parar. A própria pessoa que comeu coloca a louca que usou, enquanto as bandejas passam devagarinho, e,  do outro lado elas são lavadas com água fervendo, e já saem sêcas....trabalhei muito aí, empilhando tudo depois de limpo e o povo pegando tudo de novo...hehehe.



A estátua do Yad Mordechai ao lado da primeira caixa d'água  que foi bombardeada em um conflito. Como caiu, ficou. Lembrar é importante. Não deixar acontecer de novo, mais ainda.


Olhe só o que fizeram pra proteger as crianças. Um teto super reforcando, anti-bomba. Em cima de todas as casas delas. As crianças se dividem em casas pela idade. Lá, elas passam o dia estudando, brincando, comendo, fazendo a sesta, até à tardinha, quando vão pra casa dos pais. No meu tempo, iam pra casa dos pais no final da tarde, jantavam, brincavam, mas voltavam pra dormir na casa delas. Isto mudou.
Esta foi a casa que trabalhei. Continua a mesma. Foi muito bom rever. Muito mesmo!


Patrícia conhecendo a casa por dentro. Tava cheio de crianças. E era hora de recreação. Cada um faz o que quer nesta hora. Tinha criança espalhada pra todo lado, mas o ambiente era calmo e falavam baixinho,  porque alguns ainda dormiam depois do almoço. Muito fofos.


E nós,  com o comandante ao fundo.



Nesta foto dá pra ver melhor a proteção que fizeram pro teto das casas.
No final do dia, quando nos despedimos, a Ioana falou que foi a visita mais "engraçada" que ela teve nos últimos tempos. Queria  dizer "emocionante", mas eu não corrigi. A garganta já tava dando um nó, e ela, muito graçinha, tentando se comunicar em português. Só carinho! Entendi bem o que ela tava sentindo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Apresento a você o Yad Mordechai e alguns dos meus amigos - parte 1


Meu coração começou a acelerar assim que vi a placa indicando o Kibbutz. Mas, a emoção só tava começando.


Quantas vêzes subi esta ladeira voltando de Jerusalém,  TelAviv, ou mesmo do Posto de Gasolina que tem em frente. De vez em quando ia dar uma força por lá.


Primeira surpresa. Que puxadinho é esse? Um quarto anti-bomba. Toda casa agora tem um. Os muros do Kibbutz fazem divisa com Gaza.


Gatinhos moradores fazendo uma caminhada.


E dá-lhe touceira de buganvile.


Fiquei impressionada com o tanto que as árvores cresceram.


Pequeno surpermercado dentro do Kibbutz. Pra comprinhas de última hora. E visitantes também podem comprar.


Novidade. Muitos produtos produzidos por meus amigos. Comprei azeite e geléia de laranja.


Aproveitei a promoção. Como você pode ver, os preços estavam ótimos...rs.


E a agarração e vontade de não mais largar a Ioana e a Bella. Saudades demais!


Hanna...fugiu do trabalho pra me dar um abraço. Depois nos encontramos de novo no restaurante.


Patrícia furando meu ôlho com o Moshe. Trabalhamos juntos na casa das crianças. Não mudou absolutamente nada o danado. A não ser que agora é pai de quatro filhos. Depois vou falar sobre o trabalho que ele faz hoje. Emocionante.


Nil, que conhece muitos museus do mundo, se encantou com a simplicidade do museu do Kibbutz.


Maquete do gueto de Varsóvia. Onde morreu Mordechai, o comandante que deu nome ao Kibbutz.


Museu. Lindo!


Os amigos, compartilhando da minha alegria.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Viver em um Kibbutz - Israel

Kibbutz Yad Mordechai - Quando fui morar no Kibbutz estava vindo de um país extremamente árido. Tava louca de saudades de verde. Escolhendo num álbum de fotos prá qual iria, logo vi uma com árvores, um lago, tamareiras. Linda. Sem nem querer olhar o restante das fotos fui falando: é esse. E não poderia escolher melhor.

Se você se aventurar a ir, ( o que recomendo muito ) pode escolher entre vários que tem em Israel.

O meu fica em Askelon, do ladinho de Gaza. Perto também de Jerusalém. Como o Estado de Israel é pequeno, não precisava esperar final de semana prá conhecer vários lugares. Em qualquer folguinha fugia prá Telaviv também. Como em qualquer viagem, sempre fica muita coisa prá trás que não deu tempo de ver, ou não tivemos curiosidade ou informação na época. Por isso quero muito voltar lá prá fazer muita coisa de novo , e ver o que ficou prá trás.

Minha idéia era trabalhar com crianças e foi o que fiz na maior parte do tempo. Mas num Kibbutz socialista como o meu, a gente faz o que precisa. Tá precisando de ir colher laranja? Somos convocados. Cuidar das vacas também, faltou gente na cozinha? Lá vamos nós. Na creche apertou? Tamo lá. O que nos faz aprender a trabalhar com tudo e não existe discriminação de trabalho. Me lembro do médico tirando leite das vacas, e eu: mas você não é médico? E ele: mas não tão precisando de mim agora. Não tem lógica ficar no consultório esperando paciente.

No Kibbutz existe um Museu super interessante, com objetos doados pelos próprios moradores.
Ele foi fundado em 1948. Haja história. Ainda tive oportunidade de conversar e aprender, sempre aprender, com pessoas que viveram em campos de concentração na segunda guerra. Hoje já nem tantos, mas restam os filhos, netos.

Poderia ficar aqui falando horas sobre Kibbutz, mas vou esperar pela curiosidade de cada um. Querendo saber é só me perguntar.

Minhas crianças lindas, que hoje já estão com 20 aninhos...

E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

 M amãe vai gostar. Faça uma linda surpresa pra ela. Dê um colar de presente e prestigie o artesanato caseiro feito pra ajudar um grande pro...