Mostrando postagens com marcador polônia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador polônia. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de abril de 2012

Theresienstadt ou Terezin. Quem te conheceu não esquece jamais

Os campos

Nossa turma chegando em Terezin

Theresienstadt, também referido como gueto de Theresienstadt, foi um campo de concentração estabelecido na fortaleza e guarnição da cidade de Terezín (hoje, parte da República Tcheca).


Os 7.000 tchecos não-judeus que viviam em Theresienstadt foram expulsos pelos nazistas na primavera de 1942. Depois disso, o gueto ficou sendo habitado por uma população que chegou ao número de 50 mil judeus. Com essa super população a comida era escassa e neste mesmo ano quase 16 mil pessoas morreram, incluindo, em setembro, Esther Adolphine (uma irmã de Sigmund Freud)

Muitos dos 80.000 judeus tchecos que morreram no holocausto foram mortos em Theresienstadt, onde as condições eram extremamente difíceis.Prisioneiros cegos eram muitas vezes dispensados de serem deportados para que assumissem a tarefa de testar campos minados dentro do campo.

Aproximadamente 144.000 judeus foram mandados para Theresienstadt. Cerca de 40.000 deles originais da Alemanha, 15 mil da Áustria, 5.000 da Holanda e 300 de Luxemburgo. Somados aos cerca de 500 judeus da Dinamarca, também judeus eslovacos e húngaros foram deportados para o gueto. Cerca de 1.600 crianças judias de Białystok, Polônia, foram mandados de Theresienstadt para Auschwitz; nenhuma delas sobreviveu. A maioria dos prisioneiros era de judeus tchecos. Cerca de 33.000 morreram em Theresienstadt, pelas péssimas condições do campo (fome, stress e doença, especialmente a epidemia de tifo no fim da guerra). Cerca de 88.000 foram mandados a Auschwitz e outros campos de extermínio. Quando a guerra terminou, havia apenas 17.247 sobreviventes. Das 15 mil crianças que havia anteriormente, apenas 93 estavam vivas quando o campo foi libertado.

Vários corpos eram colocados de cada vez em uma espécie de maca que entrava dentro do forno. Como era muita gente, a cremação não era feita até o fim. Os ossos recolhidos eram moídos,  jogados nos campos  e usados como adubo.


Quantas pessoas não morreram nestas mesas de mármore, vítimas de experiências feitas pelos loucos dos médicos da SS nazista



Instrumentos usados pelos médicos

Senti tanto enjoo enquanto fotografava estas mesas, quanto estou sentindo agora escrevendo o post. Tanto em Terezin  quanto em Auschwitz, senti cheiro de fumaça, de queimado e de sangue. 


domingo, 8 de janeiro de 2012

2012 melhor ainda do que 2011? Ô sorte!

Há muito tempo venho sonhando com a viagem que vou fazer daqui a pouco. Estou em plena fase de preparação, porque vou ficar na estrada por um longo período, e tem muito detalhe que não pode ficar pra trás.
Estou nas nuvens. Viajo bastante, e exatamente por isso um lugar que  me faz tremer, ficar nervosa, ansiosa, é meio difícil de rolar. Esta viagem tá me fazendo sentir o que não sinto todo o tempo. Contar horas, minutos. Vou matar dois coelhos com uma paulada só. Primeiro conhecer a Polônia, República Tcheca e Hungria,  lugares nunca dantes pisados, e depois, engatando uma segunda, tô indo pra Índia. Sonho antigo. Passar uns tempos por lá. Não como turista, mas vivendo o dia a dia das pessoas, aprendendo com eles, me acalmando com eles, tentando ser mais humilde, mais ponderada, mais humana, e aprender a usar mais meu lado espiritual.
A minha espectativa tá enorme, e tenho certeza que vou ter muito pra contar pra você sobre os próximos meses que vou viver.
Depois de muito escolher, pesquisar, optei por este recanto, este canto, onde já consigo me ver.
Numa das pesquisas, dei com estas fotos. Todos sabem que o Richard Gere é budista e descobri que ele já esteve em Gaya ( lugar pra onde tô indo )  em uma cerimônia linda com a presença do Dalai Lama. O Dalai Lama vai sempre lá. Imagine, se no tempo que vou estar por lá, ele aparece? Que alegria! Que sorte!
Só de pensar, já tenho mêdo de perder o sono de tanta ansiedade. E olhe, que perder o sono comigo, é coisa que jamais aconteceu.




Se você se interessa por este assunto, entre no link do http://www.rootinstitute.com/ pra conhecer o lugar prondieuvô.
Aos pouquinhos vou contando da minha aventura e todos os preparativos. Muita coisa vou passar pra você e vai te ajudar a organizar sua próxima grande viagem.

Gaya fica bem ali, como se você tivesse olhando pro estado do Piauí no nosso mapa do Brasil.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O passo-a-passo de minha próxima viagem


Já me vejo sentadinha em um café desta praça de Varsóvia morrendo de rir dos causus e micos que não vão faltar.

Sempre que digo que vou viajar ouço as seguintes perguntas:
- Mas você não pára mesmo hein?
- Como consegue viajar tanto?
- Não sei onde você arranja grana!
- Escondendo jogo, hein?
Não vou dizer que já me acostumei com isso, porque ainda tenho paciência pra responder às perguntas.
Sempre tô repetindo que "se a gente quer, a gente faz". Precisa planejar, planejar e colocar o plano em ação. Seriamente.
Pra quem não tem grana sobrando como eu, tem que economizar muito. Um truque que uso desde sempre, é trocar em dólar, agora em euros também, meu rico realzinho. Qualquer graninha tô trocando. Porque? Porque se eu fico com o real, sempre acho um lugar pra enfiar. Se tenho outra moeda, vou pensar duas vezes antes de trocar. E vou te dizer com toda sinceridade. Não me lembro de ter voltado um dólar pra real de novo. Posso passar o maior aperto do mundo que não destroco.
Em março tô atravessando mais uma vez o Atlântico, desta vez pra ir a um país pela primeira vez. Polônia.
E tá nos planos passar por Praga. Também nunca fui a República Tcheca.
Meu vôo será BH/PARIS/BH
Este tempo na Polônia deve durar de 12 a 15 dias. Pra isso, já aproveitei uma promoção da TAP e comprei meu bilhete. E já vi que de Paris pra Varsóvia tem vôos de no máximo 80 euros.
Pouco a pouco vou me organizando. Por exemplo. Me lembro de ter lido há muitos anos atrás um livro do Roman Polanski, chamado Roman. O livro me marcou muito, porque ele nasceu na França, mas passou a infância e adolescência em Varsóvia/Cracóvia e viveu a segunda guerra mundial em um gueto polonês.
Tratei de procurar no Mercado Livre o livro usado, e comprei por 10 reais sem frete. Muito chic. Estou adorando reler. Quero fazer o caminho por onde ele viveu. Levarei meu lepitopi e vou contar tudo pra você.
Procurei aqui no Brasil um guia da Polônia e não achei o que queria. Já tem um amigo trazendo agora de Paris o Guia Routard/Polônia. Quero aproveitar muito esta viagem.
Já sei tudo sobre hotéis por aquelas bandas, me informei com pessoas que já foram sobre aluguel de carro, o que devemos fazer. Se não rolar,  o serviço de táxi é muito bom e bem barato. Dependendo do que a gente sentir quando chegar lá, vale a pena não se estressar no transito e ficar lindos de motorista pra cima e pra baixo.
Até agora a Caravana Rolidei conta com cinco membros, sujeita a alteração pra mais. Eu sou a única que já tenho certeza de tudo. Nem pareço brasileira. Como todo bom nativo, o resto do povo acha que ainda tá longe e vai se organizar mais na véspera.
Como prometi na última viagem, a primeira coisa que vou colocar na mala vai ser um chicote.* Quero dar muita lambada nos meus colegas de aventura.
Tinha pensado em ir com um grupo de São Paulo fazer a Marcha da Vida, mas não rolou. Muito caro pro meu bolso. Como sempre viajei sozinha, não tenho problema com isso. Mas pra quem não se sente seguro a excursão é uma boa. Vou fazer tudo que eles farão, mas sozinha, e vai sair bem mais em conta.
A segunda parte da viagem conto no próximo post.
Índia.
Minha Índia querida. Desta vez sozinha e pra ficar pra mais de mês. Ô sorte!

E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

 M amãe vai gostar. Faça uma linda surpresa pra ela. Dê um colar de presente e prestigie o artesanato caseiro feito pra ajudar um grande pro...