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domingo, 22 de dezembro de 2019

CORRENDO ATRÁS DE LUZ


Noticia boa: já consegui metade do que preciso.
Ajude você também 

A nossa
Senamura Yoga Ashram Guest House
 tem luz do governo e tem gerador e bateria pra quando falta luz. Quando falta a luz? Dia e noite. Isso em toda a Índia.
A energia vai e vem o dia todo. Nossa geladeira é quase que um enfeite.
Qualquer estabelecimento aqui por menor que seja tem que ter um gerador.
A escola só tem luz quando a energia do governo tá funcionando.
Então, durante o dia quase sempre as salas de aula ficam muito escuras. E à noite, fica difícil pras crianças estudar, brincar, ler ou fazer qualquer coisa, porque sempre falta luz por um longo tempo.
O que estou querendo é dinheiro pra comprar
- 1 bateria e seus apetrechos. Não sei o nome das coisas. Precisa de  gerador, uma placa de energia solar, uma espécie de start, pra quando a luz acabar ligar automaticamente a bateria e outra que nem entendi o nome.
O wi-fi pra escola me comprometi a pagar mensalmente.
Mas pra que os computadores possam funcionar legal, precisamos de energia.

Quanto custa essa brincadeira?
Aproximadamente R$ 3.500,00


Quem de vocês pode me ajudar?

Queria muito poder fazer isso antes de voltar pro Brasil
O dinheiro que economizei das doações feitas nos meses anteriores à minha vinda tá fazendo milagres.
Vou postar tudo junto antes de ir embora.
Tudo que consegui fazer nesta vinda aqui.
Tô muito feliz.

Ajude você também

Ainda este mês vamos fazer nosso almoço de Natal.
Já consegui o total pro  nosso almoço.
Vai ser muito lindo!
Muito obrigada a todos que nos ajudam

Ajude a gente também.
Toda ajuda é muito bem vinda.
Deposite em minha conta do

BRADESCO
ieda dias
ag 3796
c/c 0030060 8
cpf 156643506 44

ou envie pelo 
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sábado, 21 de abril de 2018

ISSO É CERTO? É ASSIM MESMO?



Quase ninguem responde as minhas perguntas, mas continuo questionando assim mesmo nesse meu canto onde escrevo o que penso e quero, e o que acho poderia interessar a algumas pessoas deste planeta.

Em nossa

PREMAMETTASCHOOL

temos relógio de luz, pagamos mensalmente e em dia a conta e temos um gerador que nos socorre quando a energia do governo se vai, o que acontece várias vezes ao dia tanto em Bodhgaya quanto em toda a Índia. Qualquer birosca se quiser sobreviver precisa de um gerador.
Ok, há dois dias atrás chegou um "fiscal" cobrando o uso desta energia de bosta, dizendo que estamos pagando errado. Devemos pagar energia pelo uso profissional (Guest House e Escola), não pagar como particular.
Veja, pra colocar a luz, os dois relógios da Escola e da Guest House vieram pessoas do governo, colocaram e autorizaram o funcionamento. Tanto que todo mês chega a conta religiosamente.
Valor da conta pra ser paga dentro de 24 horas
2 mil dólares
DOIS MIL DÓLARES!!!!
Na Índia tudo custa 1000, 2000, 5000 mil dólares. 
Quanto mais conheço aquele país mais entendo porque os pobres vivem tão mal. Sem água encanada, energia, rede de esgoto.

Quem pode pagar isso?
Quem tem essa reserva de grana esperando pelas gracinhas do governo?

Lembram de quando fomos comprar o direito de usar botijão de gás?  Na época pagamos 10.000 rúpias pelo direito de usar um, ( se conseguir trabalho um morador de Bodhgaya consegue ganhar 100 a 150 rúpias por dia)  não pelo gás. Este é pago à parte. Cerca de 1000 rúpias o botijão.
Enquanto espera a possível saída do visto pra vir ao Brasil o Anup voltou de
Delhi pra Bodhgaya e já deu de cara com esse fiscal.O tal fiscal vai mensalmente  vistoriar. Por que nunca disse nada sobre este valor?

Falei com o Anup agora, e ele tava exausto. Exausto de fazer negociação com advogado, fiscal, o caralho, pra conseguir um prazo pra pagar.
E tem mais!
O terreno onde está construida a Escola e a Guest House tá em nome da mãe do Anup.
Ele tá se matando, pegando dinheiro com agiota, pra mãe não ir presa.
Sim, PRESA.
ELA VAI SER PRESA SE A CONTA NÃO FOR PAGA.

Veja, nós só não desistimos de tudo, nem sei porque. 
É matar um leão todo santo dia!
Todo santo dia!

Eu não sou idiota e sei que aqui também funciona assim. Pagamos por absolutamente tudo.
O que me revolta é a falta de noção desses governantes.
Como pagar 2 mil dólares de um dia pro outro.
Como cobrar isso de uma família pobre que não tem onde cair morta.
Pelo menos aqui temos a possibilidade de escolha. Podemos dividir em várias parcelas as grandes contas como o IPTU.
E mais.
Não recebemos nada, absolutamente nada do Governo pra manter a Escola. Pagamos sim, taxas mensais e anuais. 
Muita taxa.
Haja saude e estomago pra segurar essa onda!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

VEJA O QUE TE ESPERA

Eu sempre digo que a Índia se parece muito com o Brasil dos anos 50/60 do século passado.
Um dos grandes problemas que o país enfrenta é com energia elétrica. Eu me lembro demais de falta de luz em minha infância.
Tanto na capital Delhi como em Bodhgaya, a instabilidade da energia é frequente. O tempo todo a "luz vai embora".
Todo hotel, comércio um pouco melhor, hospitais, tem um gerador de energia.
No primeiro lucro de qualquer negócio o dinheiro é reservado pra compra de um gerador.
No hotel em que moro esse gerador trabalha quase que 24 horas.
E em nossa Pousada precisamos também de um gerador. Como é um local simples, não precisamos de um gerador de grande potência. Basta que tenha força pra iluminar a casa e não deixar os hóspedes no escuro e com banho frio no inverno.
90% dos eletrodomésticos que usamos aqui no Ocidente não são usados do lado de lá.
No máximo teremos uma geladeira e no verão ventilador de teto em todos os comodos.
Agora lá vem a facada.
Você que já nos ajuda nosso eterno agradecimento.
Se você ainda não nos ajudou e tem possibilidade de ajudar com não importa qual quantia, por favor faça isso.
Este ano foi árduo e estamos chegando ao final dele muito felizes, com um de nossos objetivos quase sendo alcançado.
O funcionamento da nossa
#premamettaguesthouse
que vai nos ajudar muito na manutenção de nossa
#premamettaschool

Muito obrigada queridos amigos.
Não me canso de dizer.
Obrigada de coração.



 Nossa cozinha quase pronta. E o que comeremos em sua maioria, será colhido em nosso quintal




 Anup todo  orgulhoso de seu trabalho







 Nossos hóspedes sendo recebidos pelo Anup e sua família

Mamãe do Anup preparando um agrado pros amigos do filho

 Só eu sei do esforço que eles fazem pra poder colocar no prato banana, maçã e bolinhos pra oferecer pra visita.
Quando estou lá, recebo matula toda semana. Saudade demais!


 Papai tá tão magrinho...cansado tadinho. Não para um minuto!

 Comidinha de mamãe...posso sentir o perfume do curry e o gosto daqui.


Adorei o cartão que o Anup fez.
E o mais lindo e verdadeiro que tá escrito aí:
"Você terá um grande sorriso aqui"



A nossa Pousada tá ficando muito bonita.
Falta pouco pra gente começar a ser autossuficiente

Por favor faça uma doação de qualquer

valor para a


Premamettaschool

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sábado, 29 de outubro de 2016

LUZ, LUZ, LUZ, MUITA LUZ PRA TODOS NÓS!

Nem que eu passe o resto dos meus dias de vida ajoelhada e agradecendo a Deus e a todos vocês que nos ajudam, vai ser suficiente pra exprimir tanta compaixão, caridade, esforço, perseverança, esperança, confiança e amor que recebemos e continuamos a receber todos os dias.
E vendo a escola e a pousada serem iluminadas pra festejar o Diwali, só nos dá mais força ainda pra continuarmos firmes nesta jornada da melhor forma possível.
Com luz...muita luz!

Diwali

"O feriado é atualmente comemorado pelos hindus, sikhs e jains em todo o mundo como o festival das luzes, onde as luzes ou lâmpadas significam a vitória do bem sobre o mal dentro de cada ser humano.
Diwali (também transcrito do Deepavali ou Deepawali) é uma festa religiosa hindu, conhecida também como o festival das luzes. Durante o Diwali, celebrado uma vez ao ano, as pessoas estreiam roupas novas, dividem doces e lançam fogos de artifício".









A nossa Pousada tá ficando muito bonita.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

SEM FOTOS...SÓ MUITA LUZ PRA ILUMINAR O CAMINHO DESTE POVO

A mãe do Anup me convidou pra comer com eles ontem à noite. Eu digo comer, porque cear seria uma ofensa à gentileza da família para comigo.
Diwali é festa de luz, renovação, perdão, alegria, presentes, doces, roupa nova.
Quem preparou o jantar foi a Sweet, sobrinha do Anup que deve ter uns 13 anos, nossa aluna na escola.
Arroz, lentilha e um cozido com uns dois legumes que não identifiquei quais eram.
E fim.
Eu levei os doces. Foi meu presente.
Todos comeram muito assim que entreguei. Não existe aqui essa história de sobremesa. Doce depois do sal. Comem quando tem, o que tem. No mesmo momento.
Até aí tudo bem, que bom que num país com um bilhão e duzentos milhões de habitantes eles tem comida no chão. Sim, no chão porque não é comum comer à mesa.
Todos descalços. Dentro de casa não usam sapatos. Mas os pés estavam gelados. Como as crianças vem pro meu colo pude sentir. Já baixou a temperatura tá em uns 25 graus à noite e eles estavam enrolados em panos, ou quem tinha, em agasalho. Já é inverno pra quem vive quase o ano todo com 45 graus na moleira.
O que me chamou mais a atenção foi que todas as crianças estavam de uniforme.
E eu que tenho batalhado tanto dizendo pras todas elas tomarem conta do uniforme, tirar quando chegar em casa, me dei conta que isso não vai funcionar. 
Todos os nossos alunos ontem devem ter vestido o uniforme.
Com certeza "ele era" a roupa nova.
E é certo que não tiraram pra dormir e vão continuar com ele até acabar.
Não importa qual a roupa que eles tenham, eles usam dia e noite até acabar.
E a cada dia eu vou aprendendo mais e mais sobre a cultura deste povo que se parece demais com o meu povo. 
As mulheres servem os homens, a visita que era eu, e só comem depois de todos.
No Brasil de século passado era assim.
Cada um pega seu prato arranja um canto se instala e come.
Crianças comem de duas no mesmo prato. No chão.
E com o resto de água do copo que beberam, enxaguam os dedos em cima do prato. 
Muito difícil imaginar que isso possa mudar um dia.
Por mais que eu me esforce e lute pra não querer mudar hábitos, cultura, estes pequenos detalhes precisam mudar.
Pelo bem da saúde de todos.
As crianças descalças num chão de terra, em vários lugares molhado e frio. 
Não tem uma semana que algum ou mesmo dois não estejam doentes. E com febre. Febre alta.
Nariz escorrendo e peito roncando é normal.
Quando ouvi uma vez alguem dizer que o indiano tem muitos filhos porque sabe que poucos vão vingar, eu achei exagero.
Agora eu vou entendendo...pouco a pouco.
E semana que vem vou pra Varanasi passar uns dias, por dois motivos.
Primeiro, quero conversar bastante com o Dr. Subodh sobre o antes, durante e depois do tratamento da Puja. Quero ter mais informações pra fornecer pra família.
Segundo, porque tô muito cansada. Exausta. Sem exagero, se não sair do meu dia a dia agora, daqui a pouco não vou mais conseguir render.
De Varanasi continuo a escrever, claro.
Afinal só vou mudar de cidade, ver uma pobreza diferente.

ps.: No próximo domingo, quando você se sentar à mesa pra almoçar com sua família, ( nem precisa esperar pelo almoço de Natal ) pense em nós aqui...e na África, e no nordeste brasileiro e ...e...e....



Se você puder nos ajudar vamos ficar muito felizes. 


Aqui estão nossas contas

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domingo, 9 de junho de 2013

E continua o baile!!!

As fotos foram feitas com uma câmera fraquinha, mas o que vale é o esforço de quem as fez pra me enviar e mostrar como vai indo nossa obra, quase chegando nos finalmentes.
Não me canso de agradecer a todos que tem me ajudado. 
Obrigada de coração.
Falta pouco, por favor me ajudem nessa reta final, porque depois ficam mais fácil um pouco. As despesas do dia a dia da escola eu consigo segurar a onda.


 A fiação elétrica sendo colocada










 Fechando a cozinha, é partir pro reboco, pintura e vamos terminando o resto devagarinho...dinheiro acabou e a medida que for recebendo doações vamos terminar tudo.











 E já levantando as paredes da cozinha




Se você quiser nos ajudar, pode até deixar pra segunda feira, só não deixe de colaborar
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E O BAZAR DO BLOG SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

 M amãe vai gostar. Faça uma linda surpresa pra ela. Dê um colar de presente e prestigie o artesanato caseiro feito pra ajudar um grande pro...