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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

UM POUCO DA ÍNDIA QUE VEJO AQUI

Amigos japoneses do Anup tem feito doação de comida para algumas famílias que vivem em uma área no entorno da nova escola. Escola esta também construida e mantida por japoneses.
Eu acompanhei esta distribuição no domingo passado.
É um vilarejo bem pequeno. Poucas mas numerosas famílias. Muita criança.
Aproveitei pra fazer algumas fotos, tentar conversar com as crianças.

Como nas menores cidades brasileiras, basta ter uma familia que terá uma igreja.



Apaixonei por esse trio


E quase morri de pena desse tiukinho que deu uma topada com o dedão e chorava enquanto sua mãe amarrava um trapo imundo no pé mais sujo ainda. E que Deus proteja pra que não haja infecção.Quando mostrei a foto pra ele, consegui um lindo sorriso.




Lugar de lavar panelas, pratos, roupa e tomar banho. Tudo junto.  Eles tem muita sorte porque conseguiram fazer cisternas com ajuda da Premametta.

Poucos tem água perto de casa.


Me aperta o coração ver criança com este semblante de adulto.







A dignidade e altivez destas mulheres é impressionante.

Não tem quase nada, vivem da forma mais primitiva possível e mesmo assim sempre (dentro do possível) estão impecáveis. Bem vestidas, bem penteadas. Todo esse cuidado é oferecido aos Deuses.





Tiutiukinhos. 

A vontade é poder ajudar a todo mundo.

Quem me dera!


Todo feliz carregando a sacola de mantimentos que ganhou


Quando vejo um carequinha assim já sei. Algum membro da família morreu. Homem ou mulher.

Todos os homens adultos e crianças (meninos) cortam os cabelos e as unhas e oferecem ao morto.

Entendo com uma espécie de oferenda, desprendimento, sacrifício.


Na cintura um cordão com uma espécie de amuleto que aprisiona os maus espíritos. Na realidade as mães rezam pra que os filhos consigam passar pelo menos dos tres anos. Depois disso fica um pouco mais fácil sobreviver.

Ô vida!



Já me perguntaram porque tudo que a gente faz pecisa ter banner, fotos, como se fosse uma exibição do nosso trabalho.

Nada disso.

Tudo que fazemos, fazemos com dinheiro de doação. As fotos são uma espécie de recibo, pra quem doou saber onde foi parar o seu dinheiro.

Duas coisas que sempre fiz questão de não me esquecer de fazer nunca.

Agradecer sempre e fotografar tudo.





As casas não tem porta nem janela quase nunca. No máximo um pano velho que serve de cortina.

As portas são estreitas e baixas pras vacas não entrarem.

Na cabeça o combustível pra cozinhar.



Os alunos da escola ajudando a fazer as cestas básicas.

Esta família estava toda pronta e linda pra ir a uma festa de algum Deus. Não sei qual. São mais de 330 milhões

Pensa que tô inventando?

Leia aqui

https://super.abril.com.br/historia/hinduismo-330-milhoes-de-divindades/




Ajude as meninas e meninos da 

PREMA METTA SCHOOL

a crescerem com escola, amor, alimento

Se você puder faça uma doação

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Prema Metta School 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

FOGE DA FOME E CAI NO COVID

 "Pobre não tem mesmo vez, não dá sorte ou dá azar"...Gonzaguinha





Nossa escola mais uma vez se fechou sem data pra reabrir por ordem do governo indiano e por culpa do Covid .

Mesmo não tendo morrido nenhuma pessoa em Bodhgaya, mas o país é enorme e muito cheio de gente, então quando fecha, fecha tudo porque não dá pra selecionar regiões.

Os aeroportos estão fechados desde março de 2020 pra turistas.

Aí, acontece um fato perigoso.

Em Bodhgaya por exemplo, não tem trabalho se não tem turista. O que as pessoas (homens em geral) estão fazendo?

Saem pra procurar trabalho em uma cidade maior onde talvez consigam ganhar algum dinheiro. 

Vão pra Delhi, Calcutá, Mumbai.

Afinal a pobreza reina as famílias são numerosas e a fome não quer saber se tem crise ou pandemia.

No que é decretado o lockdown, o que tem acontecido com frequência, estas pessoas voltam e com elas trazem o virus pra regiões onde não tinha acontecido ainda nenhum caso.

 Ô peleja!

Quando vejo estas fotos de alguns indianos com máscara me dá vontade de chorar. 

Imagine uma terra que mal tem água pra beber se esse povo tem condição de higienizar estas máscaras. Tenho certeza, que colocam quando saem de casa e tiram quando chegam e colocam de novo se for sair. Do bolso pro rosto e vice versa.

Assim como o nosso governo, em matéria de ajuda financeira o governo indiano tá tal e qual. 

Povo que se vire.

Conclusão.

Nossas crianças voltaram pra casa, não tem alimento suficiente, não tem o cuidado dos pais, não tem o que fazer.

Ô tristeza!
E pra melhorar a situação há mais de uma semana estão acontecendo eleições na Índia!

Tem condição?

Pensa na aglomeração!  Mas políticos de modo geral tão cagando pro seu povo. A preocupação é sempre com seu bolso.

Pro povo a situação sempre é difícil

Pros pobres muito mais, mas como disse meu querido Gonzaguinha 


"E só falta uma briguinha 

E eu ir para o xadrez 

Pobre não tem mesmo vez

Não dá sorte ou dá azar"

 

Doar é um ato de puro amor.
Mesmo que seja 1 real.
 
 Doe.
 
Nossa
Premametta School
 
precisa muito da sua ajuda.
 
 Deposite em qualquer destas contas e ajude a

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                         IEDA MARIA RIBEIRO DIAS
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                                             AGÊNCIA 1658
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                                         CPF 156643506 44 
 
Pra ficar sabendo tudo que eu posto
 
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quinta-feira, 12 de abril de 2018

PERGUNTA AINDA SEM RESPOSTA

Quem sabe você me ajuda com esta dúvida.

Uma questão que me deixa intrigada e que ainda não encontrei quem me desse uma resposta satisfatória.
Não é possível ter uma única resposta, mas entre todos os amigos com os quais já discuti sobre este assunto, a conversa sempre termina no ar, com aquela interrogação, aquela sensação de " ainda nada resolvido".

Terminei de ler hoje o livro Prisioneiras do Drauzio Varella, e no último capítulo como que por encomenda ele trata do mesmo assunto da minha dúvida.

"Canso de escutar que a pobreza não explica a violência em nossas cidades. Citam como exemplo a Índia, país com centenas de milhões  (nota minha...hoje 1 bilhão e trezentos milhões de habitantes) de miseráveis e níveis relativamente baixos de criminalidade. Estou de acordo, mas vale analisar outros lados desta questão.
Talvez o único aspecto da violência urbana comprovado em estudos conduzidos com metodologia científica seja o dos fatores de risco. São três os principais;
1) Infância neglicenciada.Crianças que não recebem amparo familiar, atenção ou carinho e que são maltratadas ou agredidas. (nm; isso é o que mais existe na Índia por vários motivos. Inclusive necessidade dos pais saírem pra trabalhar. É muito comum e normal ver crianças de 4 anos já se virando na rua pra conseguir o que comer)
2) Falta de orientações firmes, que imponham limites ao adolescente. (nm; faz-se rir. Isso é o que de menos vemos por lá pelos mesmos motivos acima e mais ainda pela própria falta de oportunidade de educação dos próprios pais)
3) Convivência com pares que vivem na marginalidade"
(nm; aí entra um  fator que mais funciona na Índia. Punição. Errou, dançou, bobeou, infringiu a lei. Cadeia. O que falta aqui)


Não consigo chegar a um ponto que me satisfaça a resposta..
Por que em Bodhgaya, cidade de 30.000 habitantes na região mais pobre da Índia, nunca me senti ameaçada. Por que as crianças ficam perambulando pelas ruas com fome e não roubam nada. Nem uma banana. Por que um vendedor de barraca não precisa levar pra casa todo dia sua mercadoria. Simplesmente coloca um plástico por cima e amarra e quando chega no outro dia pra trabalhar tudo continua intacto. Por que na hora que ele sai pra comer ele simplesmente coloca uma cordinha amarrada de um cano ao outro que sustenta a barraca e ninguém rouba nada. (já mostrei isso aqui no blog) Tanto pode ser fruta, como bugigangas pra vender pra turista, como roupas, calçados.
Por que somos assaltados aqui em nossa terra, não reagimos, entregamos tudo que o ladrão pede e ele ainda atira e nos mata sem razão.
Por que temos além de ladrões, pessoas tão cruéis. 
Se estou andando pelas ruas de Bodhgaya com uma sacola de compras ou mesmo meu litro de água na mão, encontro um monte de criança se oferecendo pra carregar pra mim. Tanto pode ser pra ganhar alguma coisa ou mesmo simplesmente porque já me conhecem e querem me acompanhar até o hotel conversando.
Em nossa escola, quando vamos fazer uma almoço por exemplo, tenho que mandar a meninada ir brincar enquanto fica pronto, e selecionar só uns 10 pra ajudar. Todos querem participar, ajudar, colaborar.
Essa cooperação, compaixão, gentileza, carinho de uns para com os outros a cada dia que passa vejo menos no Brasil.
E a dúvida continua. 
Não é por ser pobre. Não é por não ter um tênis da moda. (Lá também existem pessoas calçando tênis caros)
Não é porque não podem comer todas as frutas, não é porque estão andando descalços e à pé.
Por que nossa miséria é tão cruel.
De minha infância até hoje, sinto que o uso de drogas contribuiu muito pra essa merda toda.
Na Índia a maioria dos estados proíbe o álcool. Eles bebem assim mesmo; sim. Proibem drogas. Eles se drogam assim mesmo; sim. Mas com bem mais parcimônia. A punição é severa. E quem é punido tem medo. Pensa duas vezes antes de aprontar uma merda.

Uma coisa é certa. Enquanto não houver para todos, sem discriminação, uma forte punição, não precisamos esperar mudanças.

Quanto a índole e mau caratismo, isso já é outra história.
E educação. Escolas boas, bons e bem remunerados professores também serão a salvação.
Não vou ver isso, minhas sobrinhas também não. Quem sabe os filhos delas. Tomara.
A impunidade, é a resposta mais próxima pra minha pergunta até agora.

nm; os sinais de interrogação e dois pontos do meu teclado sumiram.

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CAMPANHA DOBRE A METTA

 Origem do nome 

Prema Metta

No hinduismo e no budhismo as duas palavras significam
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Temos 70 crianças que estudam conosco, tem café da manhã e almoço, são vestidas e calçadas, recebem material escolar, brinquedos, e muito amor e carinho
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domingo, 2 de julho de 2017

Chove em Bodhgaya-hora do banho anual

E começou o tempo das águas na Índia
Hoje tá chovendo pra valer e todo mundo feliz porque daqui a pouco já vão poder plantar o arroz.
 
Não percebi que ia cair muita água e tava saindo quando vi esta criançada nadando aqui na porta do hotel.
Uma festa!
 
Aí aproveitei que tinha algumas roupas, calcinhas, cuecas e dei pra meninada. Que vão vestir tudo molhado, porque continuaram a brincar com o presente nas mãos e também porque moram na rua.
Guardar onde.
Quando peguei as roupinhas pra dar eram estas as crianças. Em 2 minutos tinham umas 30.
Acredite se quiser.
 
Pelo tempo que estou aqui e pelo pouco que conheço do povo, minha opinião sobre resolução de problemas no país de 1 bilhão e 200 milhões de habitantes, poderia começar educando as pessoas quanto a "fábrica" de fazer criança.
Não acho que isso seja mudar (ou apagar) a cultura de um povo. Eles precisam entender que ter essa filharada não é o melhor caminho.
Veja que no Brasil de meus avós , as famílias tinham 14, 16 e até 20 filhos. E isso mudou.
Aqui também pode mudar.
Na família do Anup a sobrinha que tem 15 anos já é motivo de preocupação.
Já estão a procura de um marido pra ela.
Precisa casar e ter filho.
É esta a lei.
Lei mesmo.
Fico muito irritada quando o assunto é este.
Que pena que sinto por estes adolescentes se casando e já parindo sem ter a menor condição de cuidar nem deles sozinhos. 
E ainda tem a porra do dote.
Familias paupérrimas vendem o que não tem pra dar pra familia do noivo. Um cabrito, galinhas, uma cama.
Ai meu Jesus!
Quando isso vai mudar!
Quando converso sobre este assunto com o Anup, sempre acaba em mal estar porque ele não consegue entender que a geração
 dele pode sim começar a mudar isso.
Ele diz que eu não entendo.
Então encerro mais uma conversa super frustrante.
Ele ainda pensa que "aqui é assim e não tem como mudar".
 
E penso em uma situação semelhante. Nossa situação política atual, onde ainda não percebemos que nós podemos mudar sim esta lambança.
 
Aliás, só nós podemos fazer isso.
 










 
 
E você se puder me ajudar já sabe.
 
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