O nome da Casa é Bonomi. Já é antiga, sou freguesa desde que inaugurou, e hoje fui com minha hóspede pra ela conhecer. Sou meio songa pra perceber determinadas coisas, mas logo vi que tinha alguma coisa diferente. Primeiro, já veio logo uma moça pra me ajudar com os nomes dos pães. Uma francesa. Passei a bola pra ela. Está com o marido dando um empurrão na casa. Queria ter sabido mais, mas não deu tempo de perguntar. Vou voltar lá depois, sozinha, pra saber que tipo de trabalho ela tá fazendo. Só sei, que o visual, a apresentação dos produtos, a qualidade, e o número de opções de escolha mudou. Mudou e muito. E prá melhor. Se quer matar as saudades de uma boulangerie francesa passe por lá. Comi um "pain au chocolat", feito com chocolate suiço. Tava delicioso!
Pães, sanduiches, saladas, doces, massas. Tudo da melhor qualidade.
Resuminho da história da Bonomi
Ex-integrante do Grupo Corpo, a proprietária, Paula Bonomi, empresta à arte de fazer pães a mesma disciplina e esmero dos tempos de bailarina. Recentemente, em busca da baguete perfeita, viajou à França para pesquisar ingredientes e testou inúmeras receitas até conseguir reproduzir, com semelhança, as vendidas nas boulangeries parisienses. Das butiques de pães da Europa, para onde sempre viajava nas turnês da companhia de dança, veio sua maior inspiração para montar a padaria, há catorze anos, depois de uma rápida consultoria do chef Fabrice Lenud, da pâtisserie Douce France, de São Paulo. Instalada em um casarão de 1902, restaurado e tombado pelo patrimônio histórico, oferece cinquenta tipos de pão artesanal, vendidos por unidade ou no peso.
A casa é linda e os móveis mais lindos ainda. Paredes, iluminação, objetos. Tudo no lugar certo.
Sou apaixonada por cerâmica. Achei os preços das tijelas super bons. Vale a pena adquirir.
Esta mesa é de cair o queixo. E as cadeiras também. Sentar pra tomar um café, ler jornal, escrever, conversar com amigos. Lugar ideal.
As prateleiras são de madeira de demolição. Pra quem gosta como eu, não se cansa de admirar.